Estreia de Obama, Kaddafi e Ahmadinejad prometem agitar ONU
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Estreia de Obama, Kaddafi e Ahmadinejad prometem agitar ONU
Estreia de Obama, Kaddafi e Ahmadinejad prometem agitar ONU
Plantão | Publicada em 06/09/2009 às 10h55m
Reuters/Brasil Online
Por Patrick Worsnip
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A estreia do presidente norte-americano, Barack Obama, nas Nações Unidas e a participação do líder da Líbia e do presidente iraniano prometem agitar a Assembleia Geral da ONU deste mês, um encontro global anual marcado mais por palavras do que por ações.
Ao contrário do seu predecessor, George W.Bush, Obama fez voto de trabalhar de maneira mais conjunta com a Organização das Nações Unidas e planeja passar todos ou parte dos três dias da Assembleia em Nova York, fazendo dois discursos e presidindo um encontro do Conselho de Segurança.
Há uma grande especulação de que ele poderia anunciar uma nova iniciativa de paz para o Oriente Médio e ser o anfitrião de um encontro entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, ambos esperados em Nova York.
As partes continuam a discutir as pré-condições para tal encontro, especialmente se Israel irá parar com a construção dos assentamentos judaicos.
Mas um diplomata ocidental senior afirmou haver esperanças para "alguns claros passos adiante no processo de paz no Oriente Médio" durante a Assembleia.
Obama também irá discursar em uma conferência sobre a mudança climática, sinalizando a preocupação da sua administração em relação ao assunto, e se tornará o primeiro presidente dos EUA a presidir um encontro do Conselho de Segurança. O tema deste encontro será a não-proliferação nuclear.
Mas as negociações de paz no Oriente Médio deverão competir com as ásperas retóricas do líder da Líbia, Muammar Kaddafi, e do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad - e com o clamor dos manifestantes que sustentam que os dois não deveriam, de maneira alguma, estar em Nova York.
Kaddafi e Ahmadinejad conseguiram encaixar seus discursos em um dia chave, a abertura da Assembleia - quarta-feira, 23 de setembro - quando Obama e os presidente da França, da Rússia e da China e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha também discursarão.
O presidente russo, Dmitry Medvedev, e o presidente chinês, Hu Jintao, também irão falar na Assembleia pela primeira-vez.
Ahmadinejad e Kaddafi são controversos em qualquer época, mas especialmente agora: o iraniano devido à contestada eleição que o levou ao poder novamente em junho, e o líbio pelo novo rumo na saga do caso da bomba em Lockerbie.
O líbio Abdel Basset al-Megrahi, que estava preso na Escócia por sua participação na explosão de um avião em 1988 sobre a cidade de Lockerbie que matou 270 pessoas, muitos norte-americano, foi mandado de volta para casa no mês passado devido a um câncer terminal.
Plantão | Publicada em 06/09/2009 às 10h55m
Reuters/Brasil Online
Por Patrick Worsnip
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A estreia do presidente norte-americano, Barack Obama, nas Nações Unidas e a participação do líder da Líbia e do presidente iraniano prometem agitar a Assembleia Geral da ONU deste mês, um encontro global anual marcado mais por palavras do que por ações.
Ao contrário do seu predecessor, George W.Bush, Obama fez voto de trabalhar de maneira mais conjunta com a Organização das Nações Unidas e planeja passar todos ou parte dos três dias da Assembleia em Nova York, fazendo dois discursos e presidindo um encontro do Conselho de Segurança.
Há uma grande especulação de que ele poderia anunciar uma nova iniciativa de paz para o Oriente Médio e ser o anfitrião de um encontro entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, ambos esperados em Nova York.
As partes continuam a discutir as pré-condições para tal encontro, especialmente se Israel irá parar com a construção dos assentamentos judaicos.
Mas um diplomata ocidental senior afirmou haver esperanças para "alguns claros passos adiante no processo de paz no Oriente Médio" durante a Assembleia.
Obama também irá discursar em uma conferência sobre a mudança climática, sinalizando a preocupação da sua administração em relação ao assunto, e se tornará o primeiro presidente dos EUA a presidir um encontro do Conselho de Segurança. O tema deste encontro será a não-proliferação nuclear.
Mas as negociações de paz no Oriente Médio deverão competir com as ásperas retóricas do líder da Líbia, Muammar Kaddafi, e do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad - e com o clamor dos manifestantes que sustentam que os dois não deveriam, de maneira alguma, estar em Nova York.
Kaddafi e Ahmadinejad conseguiram encaixar seus discursos em um dia chave, a abertura da Assembleia - quarta-feira, 23 de setembro - quando Obama e os presidente da França, da Rússia e da China e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha também discursarão.
O presidente russo, Dmitry Medvedev, e o presidente chinês, Hu Jintao, também irão falar na Assembleia pela primeira-vez.
Ahmadinejad e Kaddafi são controversos em qualquer época, mas especialmente agora: o iraniano devido à contestada eleição que o levou ao poder novamente em junho, e o líbio pelo novo rumo na saga do caso da bomba em Lockerbie.
O líbio Abdel Basset al-Megrahi, que estava preso na Escócia por sua participação na explosão de um avião em 1988 sobre a cidade de Lockerbie que matou 270 pessoas, muitos norte-americano, foi mandado de volta para casa no mês passado devido a um câncer terminal.
Vitor mango- Pontos : 117438
Re: Estreia de Obama, Kaddafi e Ahmadinejad prometem agitar ONU
Assunto de grande importância, a seguir de perto.
Os lideres destacados neste artigo são, sem dúvida e por diversas razões, muito importantes no xadrez da política mundial.
Os lideres destacados neste artigo são, sem dúvida e por diversas razões, muito importantes no xadrez da política mundial.
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ahmadinejad quer diálogo «justo», mas não discute «direitos inalienáveis» no nuclear
Ahmadinejad quer diálogo «justo», mas não discute «direitos inalienáveis» no nuclear
Hoje às 09:19
O presidente iraniano quer um diálogo «justo e lógico» com o grupo 5+1, mas rejeitou discutir os «direitos inalienáveis» em matéria nuclear.
Mahmud Ahmadinejad mostrou-se ainda disponível para um diálogo com Barack Obama perante os media internacionais.
O presidente iraniano disse, esta segunda-feira, estar pronto para um diálogo «justo é lógico» com as grandes potências do grupo 5+1 «que pode permite mudar as coisas» nos assuntos mundiais.
Contudo, Mahmud Ahmadinejad considerou que a «questão nuclear está fechada» e que o Irão não quer discutir «direitos inalienáveis» em matéria nuclear.
«Dissemos duas coisas: criar oportunidades para usar com fins pacíficos a energia nuclear e prevenir o desenvolvimento das armas nucleares de destruição maciça», acrescentou.
Ahmadinejad disse ainda estar disponível para «discutir e dialogar perante os meios de comunicação social internacionais» com o presidente norte-americano Barack Obama, porque «este é o melhor meio para resolver os problemas».
TSF
Hoje às 09:19
O presidente iraniano quer um diálogo «justo e lógico» com o grupo 5+1, mas rejeitou discutir os «direitos inalienáveis» em matéria nuclear.
Mahmud Ahmadinejad mostrou-se ainda disponível para um diálogo com Barack Obama perante os media internacionais.
O presidente iraniano disse, esta segunda-feira, estar pronto para um diálogo «justo é lógico» com as grandes potências do grupo 5+1 «que pode permite mudar as coisas» nos assuntos mundiais.
Contudo, Mahmud Ahmadinejad considerou que a «questão nuclear está fechada» e que o Irão não quer discutir «direitos inalienáveis» em matéria nuclear.
«Dissemos duas coisas: criar oportunidades para usar com fins pacíficos a energia nuclear e prevenir o desenvolvimento das armas nucleares de destruição maciça», acrescentou.
Ahmadinejad disse ainda estar disponível para «discutir e dialogar perante os meios de comunicação social internacionais» com o presidente norte-americano Barack Obama, porque «este é o melhor meio para resolver os problemas».
TSF
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Presidente do Irão desafia Obama para debate público[/size]
Presidente do Irão desafia Obama para debate público
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Ahmadinejad quer aproveitar a próxima deslocação a Nova Iorque, onde participa na assembleia geral da ONU, para se encontrar com inquilino da Casa Branca. E diz-se disposto a dialogar com o Ocidente sobre programa nuclear.
Manter "um diálogo justo e de respeito mútuo" com o grupo 5+1 sobre a utilização pacífica do seu dossiê nuclear foi a proposta avançada, ontem, pelo Presidente iraniano. Mahmud Ahmadinejad sublinhou, porém, que está fora de questão qualquer debate sobre o direito "inalienável" do país à energia nuclear. Declarações num encontro com jornalistas que teve ainda o propósito de confirmar a ida de Ahmadinejad, no final do mês, à assembleia geral da ONU e o seu desafio para um debate público com o Presidente norte-americano, Barack Obama, à margem da reunião das Nações Unidas.
A declaração de Ahmadinejad coincide com a abertura, em Viena, da assembleia de governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e quando se aproxima o termo do prazo avançado pelos EUA para o Irão deixar de enriquecer urânio.
"Do nosso ponto de vista, a questão nuclear está encerrada. Continuamos o nosso trabalho no quadro da legislação global e em estreita cooperação com a AIEA", afirmou o Presidente iraniano.
Ahmadinejad, que sublinhou a a recusa de pôr em cima da mesa "os direitos inalienáveis" do seu país em matéria nuclear, adiantou: "Dissemos duas coisas: (é preciso) criar oportunidades para utilizar a energia nuclear para fins pacíficos e (segundo) prevenir o desenvolvimento das armas nucleares de destruição maciça." São estes temas que o Presidente iraniano se afirma disposto a debater com o grupo 5+1, ou seja, os Cinco Grandes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, França, Reino Unido e China) mais a Alemanha.
Enquanto isto, o director-geral da AIEA rejeitava, perante a assembleia de governadores, as acusações de que terá dissimulado documentos que permitem provar a componente militar do programa nuclear iraniano. Mohamed ElBaradei afirmou-se "consternado" com as acusações - feitas por Israel e pela França - que classificou como "politicamente motivadas e sem fundamento".
E enquanto prossegue o diferendo entre Teerão e a comunidade internacional sobre a questão nuclear, que pode gerar novas sanções contra a antiga Pérsia, Hugo Chávez anunciou ter realizado acordos com Ahmadinejad para a venda de gasolina ao Irão, a partir de Outubro. Serão 20 mil barris por dia, num montante de 800 milhões de dólares. O montante em causa destina-se a ser "depositado num fundo criado no Irão e que servirá para financiar a compra de equipamento e tecnologia", disse o Presidente venezuelano, no final da sua visita a Teerão onde foi recebido por várias entidades, inclusive pelo guia supremo, o ayatollah Khamenei.
Apesar de ser o segundo exportador da OPEP, o Irão não possui actualmente capacidade suficiente para refinar tudo o que produz , daí depender das importações para se abastecer em cerca de 40% das suas necessidades em combustível.
Caso sejam decretadas novas sanções a Teerão, a importação de carburante poderá estar em causa.
DN
por LUMENA RAPOSO
Hoje
Ahmadinejad quer aproveitar a próxima deslocação a Nova Iorque, onde participa na assembleia geral da ONU, para se encontrar com inquilino da Casa Branca. E diz-se disposto a dialogar com o Ocidente sobre programa nuclear.
Manter "um diálogo justo e de respeito mútuo" com o grupo 5+1 sobre a utilização pacífica do seu dossiê nuclear foi a proposta avançada, ontem, pelo Presidente iraniano. Mahmud Ahmadinejad sublinhou, porém, que está fora de questão qualquer debate sobre o direito "inalienável" do país à energia nuclear. Declarações num encontro com jornalistas que teve ainda o propósito de confirmar a ida de Ahmadinejad, no final do mês, à assembleia geral da ONU e o seu desafio para um debate público com o Presidente norte-americano, Barack Obama, à margem da reunião das Nações Unidas.
A declaração de Ahmadinejad coincide com a abertura, em Viena, da assembleia de governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e quando se aproxima o termo do prazo avançado pelos EUA para o Irão deixar de enriquecer urânio.
"Do nosso ponto de vista, a questão nuclear está encerrada. Continuamos o nosso trabalho no quadro da legislação global e em estreita cooperação com a AIEA", afirmou o Presidente iraniano.
Ahmadinejad, que sublinhou a a recusa de pôr em cima da mesa "os direitos inalienáveis" do seu país em matéria nuclear, adiantou: "Dissemos duas coisas: (é preciso) criar oportunidades para utilizar a energia nuclear para fins pacíficos e (segundo) prevenir o desenvolvimento das armas nucleares de destruição maciça." São estes temas que o Presidente iraniano se afirma disposto a debater com o grupo 5+1, ou seja, os Cinco Grandes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, França, Reino Unido e China) mais a Alemanha.
Enquanto isto, o director-geral da AIEA rejeitava, perante a assembleia de governadores, as acusações de que terá dissimulado documentos que permitem provar a componente militar do programa nuclear iraniano. Mohamed ElBaradei afirmou-se "consternado" com as acusações - feitas por Israel e pela França - que classificou como "politicamente motivadas e sem fundamento".
E enquanto prossegue o diferendo entre Teerão e a comunidade internacional sobre a questão nuclear, que pode gerar novas sanções contra a antiga Pérsia, Hugo Chávez anunciou ter realizado acordos com Ahmadinejad para a venda de gasolina ao Irão, a partir de Outubro. Serão 20 mil barris por dia, num montante de 800 milhões de dólares. O montante em causa destina-se a ser "depositado num fundo criado no Irão e que servirá para financiar a compra de equipamento e tecnologia", disse o Presidente venezuelano, no final da sua visita a Teerão onde foi recebido por várias entidades, inclusive pelo guia supremo, o ayatollah Khamenei.
Apesar de ser o segundo exportador da OPEP, o Irão não possui actualmente capacidade suficiente para refinar tudo o que produz , daí depender das importações para se abastecer em cerca de 40% das suas necessidades em combustível.
Caso sejam decretadas novas sanções a Teerão, a importação de carburante poderá estar em causa.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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