Noite Branca - Vítima de disparo altera depoimento sobre Bruno "Pidá"
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Noite Branca - Vítima de disparo altera depoimento sobre Bruno "Pidá"
Vítima de disparo altera depoimento sobre Bruno "Pidá"
por Lusa
Hoje
A vítima de uma tentativa de homicídio no âmbito da Noite Branca, que na altura dos factos atribuiu os disparos de que foi alvo a Bruno P. "Pidá", diz agora que a pessoa que o atingiu tinha outras características.
O depoimento foi prestado hoje por Fernando Pereira, no Palácio da Justiça do Porto, no âmbito do julgamento centrado no homicídio consumado do segurança Ilídio Correia, mas que engloba vários homicídios na forma tentada, incluindo o daquela testemunha.
O carro de Fernando Pereira foi barrado na tarde de 03 de Maio de 2007, na zona da Alfândega do Porto e a testemunha foi atingida a tiro numa perna.
Na queixa policial que apresentou pouco depois, Fernando Pereira atribuiu os disparos a Bruno P. "Pidá", mas hoje, perante um colectivo de juízes presidido por Manuela Paupério, disse outra coisa.
"Era mais alto", afirmou, comparando o agressor a Pidá. Acrescentou que na sua queixa tinha referido o nome daquele arguido "pelas características que lhe deram" várias pessoas a quem contou o incidente, incluindo um sobrinho.
A alteração de depoimento levou um dos juízes do colectivo a perguntar a Fernando Pereira se fora ameaçado para apresentar esta versão, o que a testemunha negou.
Fernando Pereira reiterou a nova versão pouco depois, quando a própria juíza-presidente lhe perguntou se tinha a consciência de que depunha sob juramento e que incorria em crime caso mentisse.
Ainda na sessão da manhã, vários agentes da PSP confirmaram que, logo após os factos, Fernando Pereira indicou Bruno P. "Pidá" como autor dos disparos.
A audiência, que prossegue à tarde, começou com um depoimento de Maria Fernanda Sousa, mãe de Ilídio Correia, o segurança abatido a tiro na madrugada de 29 de Novembro de 2007, o caso central deste processo.
Maria Fernanda Sousa, que se constituiu assistente no processo, contou, chorosa, que o filho recebera três ameaças de morte através de mensagens de telemóvel.
Já depois da morte de Ilídio Correia, os irmãos terão recebido mensagens similares, uma delas com este teor: "Vais morrer com um tiro na cabeça como morreu o boi do teu irmão".
Neste processo estão em julgamento nove arguidos, cinco dos quais (Bruno P. "Pidá", Mauro S., Fernando M. "Beckam", Ângelo F. "Tine" e Fábio B. "Suca") terão tido implicação directa no homicídio do segurança de origem cabo-verdiana Ilídio Correia, de 33 anos.
Embora seja da responsabilidade de um colectivo das Varas Criminais do Porto, o julgamento realizar-se no Palácio da Justiça sob fortes medidas de segurança.
Por outro lado, as testemunhas-chave no caso passam a beneficiar de protecção especial, na sequência de um requerimento do Ministério Público.
Ilídio Correia foi terceira vítima da vaga de homicídios de 2007, ligada à noite do Porto, sendo abatido a tiro na madrugada de 29 de Novembro daquele ano.
A audiência está marcada para as 10:00 na sala de conferências do Palácio da Justiça do Porto.
DN
por Lusa
Hoje
A vítima de uma tentativa de homicídio no âmbito da Noite Branca, que na altura dos factos atribuiu os disparos de que foi alvo a Bruno P. "Pidá", diz agora que a pessoa que o atingiu tinha outras características.
O depoimento foi prestado hoje por Fernando Pereira, no Palácio da Justiça do Porto, no âmbito do julgamento centrado no homicídio consumado do segurança Ilídio Correia, mas que engloba vários homicídios na forma tentada, incluindo o daquela testemunha.
O carro de Fernando Pereira foi barrado na tarde de 03 de Maio de 2007, na zona da Alfândega do Porto e a testemunha foi atingida a tiro numa perna.
Na queixa policial que apresentou pouco depois, Fernando Pereira atribuiu os disparos a Bruno P. "Pidá", mas hoje, perante um colectivo de juízes presidido por Manuela Paupério, disse outra coisa.
"Era mais alto", afirmou, comparando o agressor a Pidá. Acrescentou que na sua queixa tinha referido o nome daquele arguido "pelas características que lhe deram" várias pessoas a quem contou o incidente, incluindo um sobrinho.
A alteração de depoimento levou um dos juízes do colectivo a perguntar a Fernando Pereira se fora ameaçado para apresentar esta versão, o que a testemunha negou.
Fernando Pereira reiterou a nova versão pouco depois, quando a própria juíza-presidente lhe perguntou se tinha a consciência de que depunha sob juramento e que incorria em crime caso mentisse.
Ainda na sessão da manhã, vários agentes da PSP confirmaram que, logo após os factos, Fernando Pereira indicou Bruno P. "Pidá" como autor dos disparos.
A audiência, que prossegue à tarde, começou com um depoimento de Maria Fernanda Sousa, mãe de Ilídio Correia, o segurança abatido a tiro na madrugada de 29 de Novembro de 2007, o caso central deste processo.
Maria Fernanda Sousa, que se constituiu assistente no processo, contou, chorosa, que o filho recebera três ameaças de morte através de mensagens de telemóvel.
Já depois da morte de Ilídio Correia, os irmãos terão recebido mensagens similares, uma delas com este teor: "Vais morrer com um tiro na cabeça como morreu o boi do teu irmão".
Neste processo estão em julgamento nove arguidos, cinco dos quais (Bruno P. "Pidá", Mauro S., Fernando M. "Beckam", Ângelo F. "Tine" e Fábio B. "Suca") terão tido implicação directa no homicídio do segurança de origem cabo-verdiana Ilídio Correia, de 33 anos.
Embora seja da responsabilidade de um colectivo das Varas Criminais do Porto, o julgamento realizar-se no Palácio da Justiça sob fortes medidas de segurança.
Por outro lado, as testemunhas-chave no caso passam a beneficiar de protecção especial, na sequência de um requerimento do Ministério Público.
Ilídio Correia foi terceira vítima da vaga de homicídios de 2007, ligada à noite do Porto, sendo abatido a tiro na madrugada de 29 de Novembro daquele ano.
A audiência está marcada para as 10:00 na sala de conferências do Palácio da Justiça do Porto.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Tópicos semelhantes
» Bruno 'Pidá' condenado a 23 anos de prisão
» ESTREIA-Em "Brüno", Baron Cohen tira piadas do preconceito
» PSD condena "atitude arrogante" de Constâncio e exige depoimento sobre Banif
» Berlusconi considera que é vítima de "pelotões de fuzilamento"
» Face Oculta: PCP exige "cabal esclarecimento" do primeiro-ministro sobre alegadas pressões sobre os media
» ESTREIA-Em "Brüno", Baron Cohen tira piadas do preconceito
» PSD condena "atitude arrogante" de Constâncio e exige depoimento sobre Banif
» Berlusconi considera que é vítima de "pelotões de fuzilamento"
» Face Oculta: PCP exige "cabal esclarecimento" do primeiro-ministro sobre alegadas pressões sobre os media
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos