Trás-os-Montes segundo J.Rentes de Carvalho
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Trás-os-Montes segundo J.Rentes de Carvalho
Ernestina»
Trás-os-Montes
Trás-os-Montes segundo J.Rentes de Carvalho
«Ernestina», de J.Rentes de Carvalho, editado pela Quetzal, é um convite para conhecer Trás-os-Montes. O livro foi um fenómeno editorial na Holanda.
«Ernestina» é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficcionadas. É um fresco de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, um romance que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenómeno editorial na Holanda.
Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J.Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi uma de tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem»
, 2009-10-24
DTM
********************
J. Rentes de Carvalho (1930), de ascendência transmontana, nasceu em
Vila Nova de Gaia, tendo vivido aí até 1945.
Frequentou no Porto o liceu Alexandre Herculano, e mais tarde os liceus de Viana do Castelo e Vila Real. Fez o serviço militar em Lisboa, onde simultaneamente frequentou os cursos de Românicas e Direito.
Obrigado por razões políticas a abandonar Portugal, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, New York e Paris, tendo nessas cidades trabalhado para os jornais O Correio Paulistano, O Estado de São Paulo, O Globo e a revista O Cruzeiro
.
Em 1956 passou a viver em Amsterdam, na Holanda, para onde foi como
assessor do adido comercial da embaixada do Brasil. Licenciou-se na
Universidade de Amsterdam com uma tese sobre O povo na obra de Raul Brandão. Nessa universidade foi docente de Literatura Portuguesa desde 1964 até 1988. Desde então dedica-se principalmente à continuação da sua obra literária.
A sua bibliografia inclui um vasto número de colaborações em revistas, publicações culturais e jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, dentre os quais se citam, além dos atrás mencionados: Diário Popular, Expresso, Jornal de Letras (Lisboa); O Primeiro de Janeiro e Letras& Letras (Porto); o diário de Bruxelas Le Soir e Ons Erfdeel (Bélgica); de Volkskrant (de 1989 a 2001); NRC-Handelsblad (de 1991 a 2000); Algemeen Dagblad; os semanários Vrij Nederland e Elsevier; as revistas literárias Maatstaf, Literair Paspoort, Nieuw Foundland, De Gids, Atlas, etc.
É colaborador permanente da revista Periférica (http://www.periferica.org/).
Contos, ensaios e outros textos seus fazem parte de diversas antologias literárias e escolares portuguesas e holandesas, destacando-se entre elas: Seara Hoje, Porto Editora, 1975; A Hora-2, Porto Editora, 1977; Meesters der Portugese Vertelkunst, editora Meulenhoff, Amsterdam, 1970; 26 Nieuwe verhalen, editora De Arbeiderspers, Amsterdam, 1984; 28 Nieuwe Verhalen, De Arbeiderspers, 1987; Hotel in Holland, editora Balans, Amsterdam, 1987; Goed gebundeld, Meulenhoff, 1988; Ikherinner mij, De Arbeiderspers, 1988; Rusteloze reizen, editora Contact, Amsterdam, 1990; Verre verlangens, Contact, 1991; Vreemde ogen, editora Prometheus, Amsterdam,1993; Reis om de wereld in 80 verhalen, Prometheus, 1995; Reis om de wereld in 1000 bladzijden,Contact, 1996, etc.
Para a editora De Arbeiderspers, de Amsterdam , dirigiu e escreveu os posfácios da edição em língua holandesa das principais obras de Eça de Queiroz.
A sua biobibliografia acha-se incorporada desde a 9a edição na Grote Winkler Prins Encyclopedie,a mais antiga (1870) das enciclopédias holandesas.
Pela sua contribuição para a cultura portuguesa foi agraciado em Dezembro de 1991 pelo Presidente Mário Soares com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia concedeu-lhe em 1992 a medalha de ouro da cidade.
Trás-os-Montes
Trás-os-Montes segundo J.Rentes de Carvalho
«Ernestina», de J.Rentes de Carvalho, editado pela Quetzal, é um convite para conhecer Trás-os-Montes. O livro foi um fenómeno editorial na Holanda.
«Ernestina» é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficcionadas. É um fresco de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, um romance que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenómeno editorial na Holanda.
Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J.Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi uma de tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem»
, 2009-10-24
DTM
********************
J. Rentes de Carvalho (1930), de ascendência transmontana, nasceu em
Vila Nova de Gaia, tendo vivido aí até 1945.
Frequentou no Porto o liceu Alexandre Herculano, e mais tarde os liceus de Viana do Castelo e Vila Real. Fez o serviço militar em Lisboa, onde simultaneamente frequentou os cursos de Românicas e Direito.
Obrigado por razões políticas a abandonar Portugal, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, New York e Paris, tendo nessas cidades trabalhado para os jornais O Correio Paulistano, O Estado de São Paulo, O Globo e a revista O Cruzeiro
.
Em 1956 passou a viver em Amsterdam, na Holanda, para onde foi como
assessor do adido comercial da embaixada do Brasil. Licenciou-se na
Universidade de Amsterdam com uma tese sobre O povo na obra de Raul Brandão. Nessa universidade foi docente de Literatura Portuguesa desde 1964 até 1988. Desde então dedica-se principalmente à continuação da sua obra literária.
A sua bibliografia inclui um vasto número de colaborações em revistas, publicações culturais e jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, dentre os quais se citam, além dos atrás mencionados: Diário Popular, Expresso, Jornal de Letras (Lisboa); O Primeiro de Janeiro e Letras& Letras (Porto); o diário de Bruxelas Le Soir e Ons Erfdeel (Bélgica); de Volkskrant (de 1989 a 2001); NRC-Handelsblad (de 1991 a 2000); Algemeen Dagblad; os semanários Vrij Nederland e Elsevier; as revistas literárias Maatstaf, Literair Paspoort, Nieuw Foundland, De Gids, Atlas, etc.
É colaborador permanente da revista Periférica (http://www.periferica.org/).
Contos, ensaios e outros textos seus fazem parte de diversas antologias literárias e escolares portuguesas e holandesas, destacando-se entre elas: Seara Hoje, Porto Editora, 1975; A Hora-2, Porto Editora, 1977; Meesters der Portugese Vertelkunst, editora Meulenhoff, Amsterdam, 1970; 26 Nieuwe verhalen, editora De Arbeiderspers, Amsterdam, 1984; 28 Nieuwe Verhalen, De Arbeiderspers, 1987; Hotel in Holland, editora Balans, Amsterdam, 1987; Goed gebundeld, Meulenhoff, 1988; Ikherinner mij, De Arbeiderspers, 1988; Rusteloze reizen, editora Contact, Amsterdam, 1990; Verre verlangens, Contact, 1991; Vreemde ogen, editora Prometheus, Amsterdam,1993; Reis om de wereld in 80 verhalen, Prometheus, 1995; Reis om de wereld in 1000 bladzijden,Contact, 1996, etc.
Para a editora De Arbeiderspers, de Amsterdam , dirigiu e escreveu os posfácios da edição em língua holandesa das principais obras de Eça de Queiroz.
A sua biobibliografia acha-se incorporada desde a 9a edição na Grote Winkler Prins Encyclopedie,a mais antiga (1870) das enciclopédias holandesas.
Pela sua contribuição para a cultura portuguesa foi agraciado em Dezembro de 1991 pelo Presidente Mário Soares com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia concedeu-lhe em 1992 a medalha de ouro da cidade.
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos