«A Fárria» de Bento da Cruz
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«A Fárria» de Bento da Cruz
«A Fárria» de Bento da Cruz
[«O Barroso não me deve nada. Eu é que devo tudo ao Barroso»
O escritor Bento da Cruz tem um novo romance. Chama-se «A Fárria» e descreve o «ambiente» das Minas da Borralha, «a única indústria do Barroso». A obra foi apresentada no passado sábado, em Montalegre, numa cerimónia de homenagem da autarquia ao autor. «O Barroso não me deve nada. Eu a que devo tudo ao Barroso», respondeu Bento da Cruz.
Para o vereador da Cultura da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, à “longa e prestigiada carreira literária” de Bento da Cruz “faltava” algo: “uma incursão a um dos períodos mais vibrantes e esplendorosos da vida económica e social de Barroso: a exploração de volfrâmio nas Minas da Borralha”. Já não falta. “Eis que chega a recompensa e vemos finalmente o escritor virado para a Borralha”. Orlando Alves, num texto publicado no último número do jornal o Correio do Planalto, fundado e dirigido por Bento da Cruz, fala sobre “A Fárria”, último romance do escritor.
A obra foi apresentada, no passado sábado, no auditório do Pavilhão Multiusos, após uma cerimónia durante a qual a Câmara Municipal de Montalegre rendeu uma homenagem ao escritor, que este ano completa os 50 anos de carreira literária. “Congratulamo-nos com a sua obra pelo repositório que ela encerra, verdadeiro e valioso espólio de um Ecomuseu de Barroso que estamos a construir. Congratulamo-nos com a grandeza do homem, do político e do escritor que há muito conquistou a sua afirmação local, regional e nacional”, disse, durante o discurso, o presidente da Câmara, o socialista Fernando Rodrigues, para acrescentar: “Sentimo-nos honrados com a sua obra porque toda ela é o nosso retrato fiel e contribui para o reforço da auto-estima local e do nosso orgulho colectivo.
Bento da Cruz tem por isso o nosso reconhecimento”. Emocionado, Bento da Cruz afirmou que é ele quem está grato ao Barroso: “O Barroso não me deve nada. Eu é que devo tudo ao Barroso”.
Quanto à obra, em declarações à Rádio Montalegre, Bento da Cruz disse que o livro “A Fárria” é “uma história romanesca à volta de amores e, ao mesmo tempo, dá uma ideia do que eram as Minas da Borralha, a única indústria do Barroso, que trabalhou quase cem anos”. “Mostrar como se vivia, se trabalhava e se morria na Borralha. É isso que eu pretendo. Não procuro fazer história”, precisou o autor. Questionado sobre o facto de o Barroso continuar a ser sua fonte de inspiração, Bento da Cruz lembrou que este foi sempre o seu “tema” e a sua “matéria--prima”. “Cada um fala do que sabe. Eu só conheço uma coisa neste mundo, que é o Barroso. Não sou viajado. Nunca vivi noutro lado, a não ser no Porto, mas nunca me desliguei do Barroso”, explicou o escritor.
António Chaves, que apresentou a obra, considerou se está perante “uma das obras de Bento da Cruz com mais condições de perdurar na memória dos barrosões”.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2009-12-15
[«O Barroso não me deve nada. Eu é que devo tudo ao Barroso»
O escritor Bento da Cruz tem um novo romance. Chama-se «A Fárria» e descreve o «ambiente» das Minas da Borralha, «a única indústria do Barroso». A obra foi apresentada no passado sábado, em Montalegre, numa cerimónia de homenagem da autarquia ao autor. «O Barroso não me deve nada. Eu a que devo tudo ao Barroso», respondeu Bento da Cruz.
Para o vereador da Cultura da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, à “longa e prestigiada carreira literária” de Bento da Cruz “faltava” algo: “uma incursão a um dos períodos mais vibrantes e esplendorosos da vida económica e social de Barroso: a exploração de volfrâmio nas Minas da Borralha”. Já não falta. “Eis que chega a recompensa e vemos finalmente o escritor virado para a Borralha”. Orlando Alves, num texto publicado no último número do jornal o Correio do Planalto, fundado e dirigido por Bento da Cruz, fala sobre “A Fárria”, último romance do escritor.
A obra foi apresentada, no passado sábado, no auditório do Pavilhão Multiusos, após uma cerimónia durante a qual a Câmara Municipal de Montalegre rendeu uma homenagem ao escritor, que este ano completa os 50 anos de carreira literária. “Congratulamo-nos com a sua obra pelo repositório que ela encerra, verdadeiro e valioso espólio de um Ecomuseu de Barroso que estamos a construir. Congratulamo-nos com a grandeza do homem, do político e do escritor que há muito conquistou a sua afirmação local, regional e nacional”, disse, durante o discurso, o presidente da Câmara, o socialista Fernando Rodrigues, para acrescentar: “Sentimo-nos honrados com a sua obra porque toda ela é o nosso retrato fiel e contribui para o reforço da auto-estima local e do nosso orgulho colectivo.
Bento da Cruz tem por isso o nosso reconhecimento”. Emocionado, Bento da Cruz afirmou que é ele quem está grato ao Barroso: “O Barroso não me deve nada. Eu é que devo tudo ao Barroso”.
Quanto à obra, em declarações à Rádio Montalegre, Bento da Cruz disse que o livro “A Fárria” é “uma história romanesca à volta de amores e, ao mesmo tempo, dá uma ideia do que eram as Minas da Borralha, a única indústria do Barroso, que trabalhou quase cem anos”. “Mostrar como se vivia, se trabalhava e se morria na Borralha. É isso que eu pretendo. Não procuro fazer história”, precisou o autor. Questionado sobre o facto de o Barroso continuar a ser sua fonte de inspiração, Bento da Cruz lembrou que este foi sempre o seu “tema” e a sua “matéria--prima”. “Cada um fala do que sabe. Eu só conheço uma coisa neste mundo, que é o Barroso. Não sou viajado. Nunca vivi noutro lado, a não ser no Porto, mas nunca me desliguei do Barroso”, explicou o escritor.
António Chaves, que apresentou a obra, considerou se está perante “uma das obras de Bento da Cruz com mais condições de perdurar na memória dos barrosões”.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2009-12-15
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