sabem o que é zona ?

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Erro seu, Mango!

Zona é também uma doença e bem chata, por sinal!

Herpes zóster ou zona

Uma nova vacina poderá diminuir a carga total desta doença em cerca de 60%. O lançamento está previsto para 2009

Em que consiste?

Latente nos gânglios, o vírus pode emergir e produzir esta doença infecciosa chamada zona, caracterizada pelo aparecimento de manchas e bolhas em forma de anel tanto na pele como nas mucosas (olhos e genitais, por exemplo). O vírus que o produz é o mesmo que provoca varicela e, após um indivíduo recuperar desta doença, fica latente no organismo, podendo não voltar a produzir sintomas ou reactivando-se quando as defesas do organismo diminuem.

Neste caso, porém, manifesta-se de forma diferente da varicela. Para além da erupção cutânea que se pode prolongar por semanas, também provoca dor, por vezes, muito intensa, podendo deixar tecido cicatricial como sequela. A boa notícia: um ataque de herpes zóster pode, em muito casos, imunizar o afectado por toda a vida face a futuros ataques.

Quem afecta?

Apesar do herpes zóster poder aparecer em qualquer momento, a sua incidência aumenta substancialmente com a idade. Dois terços dos casos ocorrem em maiores de 50 anos.

Calcula-se que, por ano, ocorram cerca de 1,5 milhões de casos na União Europeia. É bastante frequente o vírus reactivar-se em situações de muito stress, angústia, ansiedade ou em quadros pontuais de imunodeficiência.

A vacina que está em preparação

O seu nome é Zostavax (dos laboratórios Sanofi Pasteur MSD).
É uma vacina que diminui a gravidade e a dor em casos de zona (uma recidiva do vírus latente da varicela que causa erupções cutâneas muito dolorosas). Não confundir com as vacinas já existentes contra o vírus varicela-zóster – a Varivax e a Varilrix –, destinadas a evitar varicela.

A data de início da sua comercialização ainda não foi anunciado. Provavelmente, em 2009.
Esta vacina está recomendada para maiores de 60 anos e não deve ser administrada em crianças.

Os ensaios feitos até agora demonstraram que a carga total de dor e a gravidade diminuem em cerca de 60%, embora a sua eficácia varie muito, diminuindo com a idade.
A duração da memória imunológica induzida, de momento, não é conhecida, mas existe evidência de, pelo menos, quatro anos. Não está ainda definida a necessidade de doses de reforço.

Texto: Fernanda Soares
Revisão científica: Dr. Manuel Carmo Gomes (membro da Comissão Técnica de Vacinação e professor associado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)

In saúde.sapo.pt