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Programa de microcrédito apoiou 43 projectos

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Mar 04, 2010 7:06 am

Juros baixos têm ajudado

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Programa de microcrédito apoiou 43 projectos

Há cada vez mais transmontanos a recorrer ao microcrédito, empréstimos com juros muito mais baixos, para criar ou fortalecer negócios. Só o ano passado, a Associação Nacional de Direito ao Crédito apoiou 37 projectos. Nos anteriores nove anos de existência desta linha de juros bonificados, destinada a pessoas com dificuldades em recorrer a empréstimos normais, apenas tinham sido apoiados 6 projectos.

Porque cafés há muitos, Paula Chaves, designer de formação, não queria “abrir mais um”. A ideia era “introduzir algo de novo, produtos diferentes”. Mas se ideias não faltavam na sua cabeça, na conta bancária os euros não abundavam. Vladimira Martinho, de 32 anos, tinha o mesmo problema: uma ideia na cabeça, mas falta de dinheiro para a concretizar. Em vez de se instalar num local fixo, a jovem artesã via vantagens em ir ao encontro dos clientes. De Norte a Sul do país. Mas, para isso, fazia-lhe falta uma carrinha furgão. Dinheiro, portanto.

Paula Chaves e Vladimira Martinho, ambas de Chaves, são apenas duas das 43 pessoas que, em 2009, nos distritos de Bragança e de Vila Real, recorreram ao microcrédito, uma linha com juros bonificados destinada a pessoas que não têm condições de recorrer a um crédito normal, ou por que estão desempregadas, estão em vias de ficar ou, estando a trabalhar, têm uma remuneração baixa. O programa é gerido pela Associação Nacional de Direito ao Crédito, uma instituição sem fins lucrativos, que sobrevive com apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional. “Foi um empurrão importante”, reconhece agora Paula, proprietária do Café Grão Vago, situado na Ponte Romana. O mesmo diz Vladimira. “Deu muito jeito, se não tinha que esperar para juntar o dinheiro para a carrinha, porque os juros dos créditos normais são complicados”, explica a jovem artesã. Apesar de já estar no terreno há cerca de dez anos, em Trás-os-Montes o programa não tinha praticamente expressão. Até 2009, só seis projectos tinham beneficiado do microcrédito. “Não apostar em Trás-os-Montes, sendo uma das regiões mais pobres, era até injusto. Foi, por isso, que começamos a trabalhar melhor a Região. Já atribuímos crédito a muitas mais pessoas em 2009 que nos anos anteriores todos”, revela Pedro Silva, o agente do programa na região.

Além de apoiar quem pretenda arriscar na criação de um novo negócio, também pode recorrer ao microcrédito quem já tenha o negócio constituído e o queira fortalecer. “Todos os negócios são elegíveis, como todo o investimento é elegível”, explica o técnico, revelando que o tecto máximo do crédito a conceder é de 12.500 euros por pessoa afecta ao negócio. O prazo de amortização é de quatro anos. De fora deste programa fica quem tiver “incidentes bancários”, como por exemplo, prestações em atraso. Na hora de aprovar as candidaturas ao empréstimo, a comissão de análise das candidaturas dá prioridade a negócios inovadores e dinâmicos. Pedro Silva recorda também que, após a concessão do crédito, a Associação não abandona os empresários. “Há um acompanhamento próximo do negócio, seja a nível da contabilidade, da gestão, da imagem...”, explica o agente, lembrando também que todos os investidores são informados em termos de outros programas de apoio a que podem aceder.

No recurso ao microcrédito

Vila Real à frente de Bragança

Desde que o programa de microcrédito foi criado em Portugal, no distrito de Vila Real já foram apoiados 32 projectos, num total de cerca de 182 mil euros de crédito concedido, contabilizando apenas novos negócios. Os investimentos em causa foram responsáveis pela criação de 44 empregos. No distrito de Bragança, foram bastante menos os que recorreram ao programa, apenas onze, no total. O valor concedido (em novos projectos) foi de pouco mais de 74 mil euros, sendo que foram criados 14 postos de trabalho.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-03-04

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