Islândia: referendo ao reembolso do Icesave chumbado por 93 por cento
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Islândia: referendo ao reembolso do Icesave chumbado por 93 por cento
Os islandeses rejeitaram em referendo com uns expressivos 93 por cento o impopular acordo sobre o pagamento das dívidas do banco Icesave ao Reino Unido e Holanda.
Com mais de 130 mil boletins contados (90 por cento do total), o “não” ao acordo aprovado pelo Parlamento islandês em finais de Dezembro seguia com uma contagem de 93,3 pontos percentuais.
Apenas 1,7 por cento respondiam “sim” e todos os demais correspondiam a votos em branco ou nulos, de acordo com os resultados oficiais. Os resultados totais e definitivos só deverão ser conhecidos ao final da tarde de hoje.
A participação rondava os 54,5 por cento uma hora antes do fecho das urnas (às 10h00 da noite de ontem, hora portuguesa), com os observadores a preverem que não deveria ultrapassar os 60 por cento dos 230 mil eleitores chamados a pronunciarem-se nesta consulta popular – a primeira a realizar-se na Islândia.
Apesar de o Governo ter feito todos os esforços para desvalorizar a importância do referendo – alegando que o acordo sob escrutínio estava já “obsoleto” e que melhores condições seriam negociadas com Londres e Haia – o esmagador “não” acentua a pressão sobre o Executivo.
Consensualmente, os analistas consideram que este chumbo pode tornar a recuperação económica da Islândia mais difícil, atrasar a atribuição de ajuda financeira por parte do Fundo Monetário Internacional e até pôr em causa as aspirações de Reiquejavique de adesão à União europeia.
Numa primeira reacção, hoje, a Comissão Europeia disse, em termos cautelosos, “tomar nota” dos resultados do referendo “sobre uma questão que é aos islandeses que cabe pronunciarem-se”. Mas foi desde logo sublinhado que a integração da Islândia no bloco dos 27 constitui “um processo separado”: “A comissão já deu luz verde [ao arranque das negociações] e agora isso está ns mãos dos Estados-membros”, afirmou o porta-voz do órgão executivo da UE.
PublicoCom mais de 130 mil boletins contados (90 por cento do total), o “não” ao acordo aprovado pelo Parlamento islandês em finais de Dezembro seguia com uma contagem de 93,3 pontos percentuais.
Apenas 1,7 por cento respondiam “sim” e todos os demais correspondiam a votos em branco ou nulos, de acordo com os resultados oficiais. Os resultados totais e definitivos só deverão ser conhecidos ao final da tarde de hoje.
A participação rondava os 54,5 por cento uma hora antes do fecho das urnas (às 10h00 da noite de ontem, hora portuguesa), com os observadores a preverem que não deveria ultrapassar os 60 por cento dos 230 mil eleitores chamados a pronunciarem-se nesta consulta popular – a primeira a realizar-se na Islândia.
Apesar de o Governo ter feito todos os esforços para desvalorizar a importância do referendo – alegando que o acordo sob escrutínio estava já “obsoleto” e que melhores condições seriam negociadas com Londres e Haia – o esmagador “não” acentua a pressão sobre o Executivo.
Consensualmente, os analistas consideram que este chumbo pode tornar a recuperação económica da Islândia mais difícil, atrasar a atribuição de ajuda financeira por parte do Fundo Monetário Internacional e até pôr em causa as aspirações de Reiquejavique de adesão à União europeia.
Numa primeira reacção, hoje, a Comissão Europeia disse, em termos cautelosos, “tomar nota” dos resultados do referendo “sobre uma questão que é aos islandeses que cabe pronunciarem-se”. Mas foi desde logo sublinhado que a integração da Islândia no bloco dos 27 constitui “um processo separado”: “A comissão já deu luz verde [ao arranque das negociações] e agora isso está ns mãos dos Estados-membros”, afirmou o porta-voz do órgão executivo da UE.
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