Noite em strip-crise Casas de diversão nocturna
3 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Noite em strip-crise Casas de diversão nocturna
Noite em strip-crise
Casas de diversão nocturna já ganharam milhares de euros, mas crise afastou clientela
00h29m
MANUEL VITORINO
A crise arrefeceu as noites quentes dos clubes de dancing portuenses. Muitos deles estão desertos e nem os shows de strip-tease entusiasmam os clientes.
Há dias, o "Pérola Negra" foi salvo "in extremis" de ir a leilão. Em vez disso, a Net e as sex shops suscitam cada vez mais as atenções de milhões.
O porteiro do "Penthouse", à Rua da Alegria, cumpre todas as noites o ritual de sempre. O brasileiro Gil chega antes das 11 da noite e até às 4 da madrugada, conta os ponteiros do relógio. "Já tivemos grandes noites. Vinha gente de longe para ver os shows de strip-tease. O parque estava sempre cheio de carros. Era uma loucura. Agora, os clientes contam-se pelos dedos", diz, enquanto segura os recibos de entradas (20 euros) prontos para aviar. Já passa da 1 da manhã e, a meio da semana, o frio aperta. "As pessoas deixaram de sair à noite. A frequência desceu 70 por cento", contabiliza, sem antes deixar uma ponta de esperança no regresso das "grandes noites de folia e sedução".
Meia dúzia de metros à frente do "Penthouse", fica o "Night Club Granada", dantes frequentado por muitos empreiteiros, empresários de cartão Gold. Em véspera de fins-de-semana viam-se muitos Mercedes, carros topo de gama à porta e nos passeios. As meninas não paravam de atrair gargantas sedentas de bebidas e o balcão rolava num frenesim. "Em tempo de crise tudo mudou. Os hábitos são outros", garantiu, ao JN, um "habitué" da casa. "A proibição de fumar veio piorar ainda mais o negócio", conta, a contragosto, o gerente do "Granada" avarento em palavras.
No Paganini, à Rua da Constituição, a dona da casa, uma brasileira do Recife, sorri quando o JN diz ao que vem: "A crise é real, mas não vamos baixar os braços. Iremos fazer tudo para dar a volta à situação", garante. Junto ao balcão, estão algumas mulheres, umas embaladas pela música, outras de telemóvel na mão. A sala está deserta e o ambiente é pouco colorido.
Os clientes contam-se, igualmente, pelas mãos no "Clube 96", poucos metros à frente do Paganini. Mas, aqui, a conversa muda de figura. "A crise está nos bancos", atira o patrão, de sotaque francês, poucas falas e cara de poucos amigos. "Não quer falar", atalhou o segurança. Porém, o JN apurou que, na noite de terça para quarta-feira, "estavam 15 meninas numa sala vazia de clientes". Situação diferente foi encontrada no "Pérola Antiga", junto ao cruzamento de Antero Quental. Juca Magalhães é o porteiro de serviço. "Já ando na noite há 25 anos", garante. A conversa faz uma pausa para entrar uma sósia de uma "coelhinha da Playboy", enquanto outra sai com um amigo, sem antes pedir o saco dos pertences. A porta está sempre a fechar e a abrir. "É a vida", sorri.
"Estamos legais. Temos todas as licenças em dia. Até a lista dos preços está afixada", responde. O gerente chega e avisa para "acabar com a conversa". Antes, porém, tempo para uma vista de olhos ao preço das bebidas: uma aguardente custa 7, 50 euros; um gin 6,50 euros e a cerveja vai para a mesa a 7 euros. A garrafa de uísque varia entre os 65 e os 125 euros.
Junto à Ribeira, a Taberna do Infante funciona a meio-gás. Lá dentro, brasileiras, polacas, mulheres de Leste, portuguesas. "A casa desceu muito na facturação, cerca de 50%", refere António Torres, gerente da casa.
A maioria dos dancing e night clubs está em queda livre e até as "meninas da noite" se queixam. "É chapa ganha, chapa batida", apontou uma "striper" brasileira.
Casas de diversão nocturna já ganharam milhares de euros, mas crise afastou clientela
00h29m
MANUEL VITORINO
A crise arrefeceu as noites quentes dos clubes de dancing portuenses. Muitos deles estão desertos e nem os shows de strip-tease entusiasmam os clientes.
Há dias, o "Pérola Negra" foi salvo "in extremis" de ir a leilão. Em vez disso, a Net e as sex shops suscitam cada vez mais as atenções de milhões.
O porteiro do "Penthouse", à Rua da Alegria, cumpre todas as noites o ritual de sempre. O brasileiro Gil chega antes das 11 da noite e até às 4 da madrugada, conta os ponteiros do relógio. "Já tivemos grandes noites. Vinha gente de longe para ver os shows de strip-tease. O parque estava sempre cheio de carros. Era uma loucura. Agora, os clientes contam-se pelos dedos", diz, enquanto segura os recibos de entradas (20 euros) prontos para aviar. Já passa da 1 da manhã e, a meio da semana, o frio aperta. "As pessoas deixaram de sair à noite. A frequência desceu 70 por cento", contabiliza, sem antes deixar uma ponta de esperança no regresso das "grandes noites de folia e sedução".
Meia dúzia de metros à frente do "Penthouse", fica o "Night Club Granada", dantes frequentado por muitos empreiteiros, empresários de cartão Gold. Em véspera de fins-de-semana viam-se muitos Mercedes, carros topo de gama à porta e nos passeios. As meninas não paravam de atrair gargantas sedentas de bebidas e o balcão rolava num frenesim. "Em tempo de crise tudo mudou. Os hábitos são outros", garantiu, ao JN, um "habitué" da casa. "A proibição de fumar veio piorar ainda mais o negócio", conta, a contragosto, o gerente do "Granada" avarento em palavras.
No Paganini, à Rua da Constituição, a dona da casa, uma brasileira do Recife, sorri quando o JN diz ao que vem: "A crise é real, mas não vamos baixar os braços. Iremos fazer tudo para dar a volta à situação", garante. Junto ao balcão, estão algumas mulheres, umas embaladas pela música, outras de telemóvel na mão. A sala está deserta e o ambiente é pouco colorido.
Os clientes contam-se, igualmente, pelas mãos no "Clube 96", poucos metros à frente do Paganini. Mas, aqui, a conversa muda de figura. "A crise está nos bancos", atira o patrão, de sotaque francês, poucas falas e cara de poucos amigos. "Não quer falar", atalhou o segurança. Porém, o JN apurou que, na noite de terça para quarta-feira, "estavam 15 meninas numa sala vazia de clientes". Situação diferente foi encontrada no "Pérola Antiga", junto ao cruzamento de Antero Quental. Juca Magalhães é o porteiro de serviço. "Já ando na noite há 25 anos", garante. A conversa faz uma pausa para entrar uma sósia de uma "coelhinha da Playboy", enquanto outra sai com um amigo, sem antes pedir o saco dos pertences. A porta está sempre a fechar e a abrir. "É a vida", sorri.
"Estamos legais. Temos todas as licenças em dia. Até a lista dos preços está afixada", responde. O gerente chega e avisa para "acabar com a conversa". Antes, porém, tempo para uma vista de olhos ao preço das bebidas: uma aguardente custa 7, 50 euros; um gin 6,50 euros e a cerveja vai para a mesa a 7 euros. A garrafa de uísque varia entre os 65 e os 125 euros.
Junto à Ribeira, a Taberna do Infante funciona a meio-gás. Lá dentro, brasileiras, polacas, mulheres de Leste, portuguesas. "A casa desceu muito na facturação, cerca de 50%", refere António Torres, gerente da casa.
A maioria dos dancing e night clubs está em queda livre e até as "meninas da noite" se queixam. "É chapa ganha, chapa batida", apontou uma "striper" brasileira.
Vitor mango- Pontos : 117360
Re: Noite em strip-crise Casas de diversão nocturna
Porém, o JN apurou que, na noite de terça para quarta-feira, "estavam 15 meninas numa sala vazia de clientes". Situação diferente foi encontrada no "Pérola Antiga", junto ao cruzamento de Antero Quental. Juca Magalhães é o porteiro de serviço. "Já ando na noite há 25 anos", garante. A conversa faz uma pausa para entrar uma sósia de uma "coelhinha da Playboy", enquanto outra sai com um amigo, sem antes pedir o saco dos pertences. A porta está sempre a fechar e a abrir. "É a vida", sorri.
Vitor mango- Pontos : 117360
Re: Noite em strip-crise Casas de diversão nocturna
Ate agora ,nao noto DIMINUICAO em nenhum dos meus CLUBES, enbora eles nao sejam para PE-RAPADOS!!! Nem nos meus RESTAURANTES!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Noite em strip-crise Casas de diversão nocturna
Vitor mango escreveu:Porém, o JN apurou que, na noite de terça para quarta-feira, "estavam 15 meninas numa sala vazia de clientes". Situação diferente foi encontrada no "Pérola Antiga", junto ao cruzamento de Antero Quental. Juca Magalhães é o porteiro de serviço. "Já ando na noite há 25 anos", garante. A conversa faz uma pausa para entrar uma sósia de uma "coelhinha da Playboy", enquanto outra sai com um amigo, sem antes pedir o saco dos pertences. A porta está sempre a fechar e a abrir. "É a vida", sorri.
A resposta do senhor RON a esse seu comentário é o assumir total do que aqui se tem dito sobre a sua ocupação.
O dedo na ferida- Pontos : 0
Re: Noite em strip-crise Casas de diversão nocturna
Clubes de STRIP de LUXO, com cozinha INTERNACIONAL. TUDO LEGAL e nada de PROSTIBULO!!! Entendue!! E RESTAURANTES que favturaram 16 000 000 de dollar,s o Ano passado!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Noite em strip-crise Casas de diversão nocturna
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117360
Tópicos semelhantes
» Gaza Strip – Israel dropped bombs............
» Polícia atribui explosão casa nocturna á fogos de artifício
» Morais Sarmento ri-se do "gesto de diversão" de Granadeiro (act)
» new york strip steak
» Projecto 'Sopa da Noite' já arrancou no Porto O projecto ‘Sopa da Noite’,
» Polícia atribui explosão casa nocturna á fogos de artifício
» Morais Sarmento ri-se do "gesto de diversão" de Granadeiro (act)
» new york strip steak
» Projecto 'Sopa da Noite' já arrancou no Porto O projecto ‘Sopa da Noite’,
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos