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Mensagem por Joao Ruiz Ter Mar 30, 2010 9:24 am

Música

Pica Tumilho

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A primeira banda de rock agrícola

Gabam-se de ser a primeira banda rock agrícola e são caso único a cantar em mirandês subsídios agrícolas e tractores com acordes do mais puro rock da pesada.

«Surrealistas» é dos epítetos com que já foram brindados o que mais agrada aos Pica Tumilho, cinco jovens mirandeses que há doze anos criaram uma banda em homenagem à agricultura.

Numa altura em que \"a lavoura estás de rastos\" e \"os fundos da CEE foram bem (mal) gastos\", dois engenheiros, um enfermeiro, um estudante e um professor querem mostrar que os rurais têm futuro e dar uma \"alma nova à abandonada agricultura\".

Dos cinco, apenas um permanece na terra, Sendim, no concelho de Miranda do Douro, mas garantem que, ao contrário de outros que saíram da região para trabalhar e estudar, \"não somos daqueles que abandonam a agricultura\".

Em pouco mais de um década já granjearam um clube de fãs- \"Os Picanços\"- embora ainda algo reduzido ao Nordeste Rural, e conseguiram transpor as fronteiras da região com concertos na Mealhada , Viseu, Leiria, Braga, Lamego e por aí fora.

Têm em bandas como os AC/DC as referências sonoras e nas samarras, bonés, jaquetas espalhadouras, motores de rega e outros instrumentos agrícolas a indumentária, uma mistura exótica que é imagem de marca do Pica Tumilho

Emílio é o criativo da banda que traduz em cómicas letras \"o quotidiano e a essência do povo\" exaltados na guitarra de Pedro, nas teclas de Bruno, na bateria de César e no baixo de Nicolau, com ainda a melodia da tradicional gaita de foles.

A mistura resulta num \"hard rock etnográfico\" registado já em dois CD com temas de crítica social aos projectos agrícolas e peripécias da lavoura.

As históricas que cantam têm como figura central um casal apaixonado, Florinda e Alfredo, símbolos do \"amor agrícola à luz da candeia\".

A história dos Pica Tumilho começou com um desafio lançado pela tia de um dos elementos para escreverem uma letra em mirandês para um festival regional, em que \"arrecadaram todos os prémios\".

Já cantavam a língua mirandesa antes mesmo de ser elevada à categoria de segunda oficial de Portugal e foram buscar o nome às raízes de uma prática ancestral agrícola de aproveitar plantas para fazer fertilizante.

\"Não queremos ser só cómicos\" garantem, assumindo-se como \"músicos de intervenção\" que encontraram numa fórmula antiga a melhor maneira de abordar coisas sérias: \"à gargalhada\".

Independentemente do repertório, a atenção do pública está garantida, seja pela surpresa de ver irromper entre a plateia um tractor, gigantes cabeças de burro insufláveis a erguerem-se no palco ou motores de rega a dispararem fogo de artificio.

\"Ás vezes, podemos parar de cantar que nem notam\", dizem eles, que ao contrário dos caprichos dos artistas famosos, pedem apenas para cada espectáculo o respectivo tractor e fardos de palha.

\"Respiramos agricultura\", insistem e é por isso que fazem do palco um quintal para interpretarem e representarem letras como \"A Agricultura é a Minha Loucura\" convictos de que \"A Lavoura é Futuro\".

Depois de uma sachola autografada, querem agora passar a brindar o público com uma generosa pipa de vinho, para a qual procuram ainda um patrocínio de uma cooperativa qualquer.



Lusa, 2010-03-15

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Mar 30, 2010 9:39 am

Teatro da Garagem e TMB

De Lisboa a Bragança para levar 40 jovens ao palco

A terrível memória do massacre de Columbine, que ocorreu em 20 de Abril de 1999, nos Estados Unidos da América, quando dois jovens assassinaram vários colegas numa escola, é o mote para o projecto «Lost Angels-A project to kill mankind», novo espectáculo que resulta de uma co-produção entre o Teatro Municipal de Bragança (TMB) e o Teatro da Garagem, de Lisboa.

Quem sabe se os assassinos de Columbine não eram meros \"lost angels\" (anjos perdidos) que chegaram à situação limite do massacre, cuja revolta furiosa os levava a querer matar a Humanidade: \"to kill mankind\", como um deles escreveu no seu diário. A peça destaca o nome L.A., não se referindo à cidade, mas a \"Lost Angels\", que pode ser entendida como a frágil condição dos adolescentes que querem mudar o Mundo, mas que muitas vezes se perdem nessa demanda.

Não admira, por isso, que a peça, que sobe à cena hoje, Dia Mundial do Teatro, e amanhã, na sala de espectáculos brigantina, tenha envolvido a equipa do Teatro da Garagem, 40 alunos da Escola EB 2/3 Miguel Torga e meia dúzia de jovens praticantes de parkour. Trata-se de um projecto de grande escala, por envolver mais gente do que é habitual. Ao todo, estarão em cena mais de 50 pessoas.

Também é a concretização de um sonho da companhia. \"Pensado há muito tempo\", garantiu Ana Palma, a actriz responsável pela orientação dos jovens, que, durante a preparação de todo o espectáculo, andou munida de apito. \"Tem mesmo de ser, por muito trabalho de conservatório e de voz que se tenha, é preciso um apito porque estes jovens têm muita energia\", explicou.

E como o próprio Homero escreveu, na \"Ilíada\", o poema épico onde vão buscar excertos, inconstante é por natureza o pensamento dos jovens. Gerir tanta emoção em palco \"foi trabalhoso\", admitiu Carlos J. Pessoa, director artístico do Teatro da Garagem, que ressalvou, no entanto, \"que se tratou de algo fascinante\", porque as crianças têm energia, vivacidade e criatividade permanentes e quase sufocantes. \"Isso é bom, porque nos estimula e encoraja, mas também nos inquieta\", afirmou.

É de um confronto entre o texto e os vários jogos que as crianças vão desenvolvendo que resulta o espectáculo, muito vivo e com muito ritmo. \"Estão sempre a acontecer situações diferentes. Será estimulante para quem vier assistir\", declarou Carlos J. Pessoa.

A peça é o resultado de uma residência artística do Teatro da Garagem em Bragança, a segunda, pois, no ano passado, já haviam produzido em conjunto com o TMB \"A odisseia cabisbaixa\". Durante cerca de duas semanas, além da montagem do espectáculo, realizaram uma oficina de teatro e um ensaio comentado.

A co-criação deste ano dá, assim, continuidade a uma parceria que foi estabelecida entre o Teatro da Garagem e o TMB, que começou por ser só uma apresentação de espectáculos para abrir o \"Festival 27\". \"Depois, sentimos que era preciso dar algo mais às pessoas e começámos a fazer workshops e oficinas para tentar envolver a população, para incentivar a ida ao teatro e estabelecer uma relação próxima e directa com a comunidade\", explicou Maria João Vicente, directora de produção.

Actores e encenadores constataram que o público foi gostando e mostrando vontade de participar. \"Já não basta virmos cá apresentar espectáculos, as pessoas querem algo mais. Já não imagino a nossa vinda a Bragança sem uma vivência do teatro, da cultura e uma maneira de estar diferente\", disse a responsável da companhia.

Este tipo de produção fora de Lisboa não é muito habitual, mas o Teatro da Garagem entende-a como uma missão e uma obrigação. \"Porque recebemos dinheiros públicos, devemos procurar chegar perto da comunidade e das pessoas. O teatro também tem a ver com isso\", referiu Maria João Vicente.

Em Bragança, têm feito sucesso. No ano passado, durante uma semana, as pessoas ficaram a falar na peça.

Glória Lopes in JN, 2010-03-30

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Abr 07, 2010 11:00 am

«Rock agrícola»

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Ls Pica Tümilho abrírun ua nuoba jinela na Cultura Mirandesa

Ls Pica Tumilho son ua banda mirandesa que bieno a renobar l modo de fazer música i de ousar ls sonidos de la lhéngua, ajuntando sonido, triato i poesie nun solo cunceito de spetaclo.

Son eilhes Emilio Martins (boç), Pedro Marcos (Guitarra), Nicolau Morete (Baixo), César Paulo (Baterie) i Bruno Peres (Teclas). De mirandés, tráien cun eilhes la giente de l Praino i ls sous porblemas, las sues deficuldades, ls sous suonhos i tamien la sue lhéngua. Afeitos que siempre stubimos a oubir cantar an mirandés solo modas tradecionales, ls Pica Tumilho ajúntan lhéngua mirandesa i música rock i esta, que ye ua música ourbana, eilhes lhieban-la pa l campo i la giente que nel i del bibe. Solo esso, se mais nada houbisse, yá era l abrir dua nuoba jinela na cultura mirandesa. Mas hai muito mais, la eideia dun spetaclo global, adonde bárias artes se zambuolben anriba l trabiado, l que torna ls cuncertos de ls Pica Tumilho cumo algo einesquecible para quien a eilhes assiste.
Até agora salírun dous CDs de ls Pica Tumilho i yá purpáran l treceiro, querendo tamien abinturar-se pul bídeo i cinema. Para quien quejir saber mais cousas i acumpanhar la banda baia a www.picatumilho.com na parte de la ficha técnica.

Fuolha Mirandesa - Cumo bos apareciu l’eideia de fazer un grupo de rock an mirandés?
Pica Tümilho - Éramos uns rapazotes nuobos i siempre gustemos de grandes bandas, principalmente las anglesas. An Pertual la cousa iba mala musicalmente, uas bandas nuobas a eimitar outras bandas pertuesas que, a nuosso ber, nunca fúrun mui oureginales. Cunclusion: aqueilho deixaba-mos meio streloucados i çarumbatos, para nun amentar na pimbalhada que siempre andubo por ende. Sendin tenie de sacar algo tan grande cumo las sues gientes. Miremos uns pa ls outros ne l café i dixo un de nós: Somos boubos por rock n’roll, por esso chigou la altura de fazer algo oureginal musicalmente i triatalmente. Naciu assi PICA TUMILHO, ua banda surrialista, caçuadora i pensada para dar cabo de ls oubidos al bibo.
Apuis, todos teniemos ls mesmos gustos musicales, zde Pink Floyd a Led Zepplin, passando por Marilion i outras, porque nun fazer música rock an Mirandés?

Porque le chamais «rock agrícola»?
Nas horas bagas, quien nun gusta de dar quatro sucos cula mula ou cul trator?! PICA TUMILHO tenie de amentar ne l ambiente alredror la banda, tal i qual como qualquiera banda de rock progressibo. Algo que fusse mais fuorte que la música que nós ambentamos i sendo la laboura la sangre de la nuossa Tierra, eilha tenie de ser l assento de las letras i de las atuaçones al bibo.
Quien bai al nuosso concerto debe lebar siempre trator, mas sien atrelado para nun acupar muito spácio. Quien nun tubir trator que liebe l sacho ou la guincha.

Puode-se dezir que l buosso grupo fui l purmeiro a cortar cula tradiçon musical mirandesa, mas mantenendo la lhéngua?
Respeitamos muito las bandas tradecionales mirandesas. Todas eilhas ténen feito un trabalho baliente. Mas habie que ajuntar la léngua mirandesa al rock, a ber se fazien buona pareilha. Ye ua léngua cun ritmo i até alhi l calão de l mirandés siempre era çpreziado. Nós gustamos dessas palabras. Ténen casta, son fuortes i sírben bien para dezir a aqueilhes que stan ne l polheiro que Trás ls montes eijiste i nun puode ser squecido. Somos ls Pais de l Rock Mirandés. La léngua mirandesa ye fuorte, ye an termos melódicos aparecida al anglés, ten buona dicçon para ser cantada.

L buosso cunceito de música stá tamien ligado a ua cierta eimaige cénica, triatral. Porquei?
Nun cuncerto que fazimos l anho passado an Bal de Cambra, huobo un rapaç perdutor musical que mos dixo al fin: “Bós sódes cumo l champó: 3 an 1! Teneis música, triatro i ua léngua defrente. Normalmente l que you conheço an Pertua quaijeque todas las bandas pertuesas solo tráien música.” Quedemos cuntentos cul agabon. Las pessonas ban a un cuncerto i nun se puoden spantar solo cula música, ten que haber mais algo para fazer de l trabiado ua fiesta i nós, sendo ua banda de l anterior de l paíç, tenemos que apostar nesso. Mesmo que l orçamento seia mais puxado, un camion cargado cun trastes agrícolas ten que ir atrás de nós, porque ye ende que PICA TUMILHO se çtingue de las outras bandas.

Porque achais que la buossa música fui tan bien recebida, subretodo pula mocidade?
I puls garoticos i bielhos tamien! La mocidade gusta de ritmo. La mocidade quier algo nuobo porque yá anda farta de repetiçones, pimbas, músicas feitas por cumputador i dun Pertual tamien an crise musical. Quando aparece algo fuora de l quemun, algo streloucado la malta ten que bolber ls uolhos para esso i pensar: afinal Pertual nun ye solo Xutos i Cuntapies! Miranda tamien ye Pertual i alhi la música faç parte de las pessonas cumo l air que respíran. Ye l rock a falar ua léngua que sona bien.

Cumo apersentais la eibeluçon de l purmeiro CD para l segundo?
Ganhemos mais calho tanto an stúdio cumo an cuncerto. Cula antrada de l teclista Bruno Peres ne l grupo, meianho apuis de l purmeiro disco, las cumposiçones tornórun-se mais trabalhadas i al bibo las melodies ganhórun mais ua boç de apoio i uns adornos mais guapos. Esto dou-mos ua fuorça até alhi nunca bista. Tamien merquemos mais material: ampleficadores, guitarras i baterie que trouxo un sonido mais assente i mais clarico a la banda. Anque you, l bocalista, nun guste d’ansaiar, ls ansaios son agora mais partecipatibos i rentables ou seia yá sabemos l camino que queremos seguir.

La buossa música ten personaiges, cumo Florinda i Alfredo Pica, ye ua música que cunta stórias de giente. Porquei fustes por ende?
Anspirados ne l Tommy de ls The Who, The wall de Pink Floyd, etc. teniemos que criar algo que funcionasse a modo un carton de besita de ls PICA TUMILHO. Estas personaiges ténen ua stória cumo qualquiera pessona i ye de las falas deilhas que mos serbimos para sermos surrialistas i caçuadores de la sociadade. Qualquiera banda de rock ten que tener ua bena de pándiga. Puode parecer ua boubada, mas la risa i las lérias que nós retratamos nas nuossas letras son pensadas al melímetro para tenéren dous sentidos. Nada ye feito a la suorte. Todo debe de star ne l sitio.

Quien ye essa giente de quien fálan las buossas músicas?
Giente buona i spuntánia que sabe ber las cousas, mas que se aquemoda cul pouco que le dan. Giente que bei la sue tierra a quedar sien naide. Giente que bei todo de buono a ir pa las cidades, para aquel Pertual litoral i solo le tócan uas forfalhicas, muita beç chenas de mofo. Florinda representa esse pobo aquemodado, que queda pasmado i sengo a mirar pa l litoral zambuolto. Alfredo repersenta l bózio de l’anterioridade adonde bibimos. Aqueilho que se fizo an Lisboa i nun se fizo na sue Tierra. Al fin, todo nun passa dua outopie ou dun ataque de risa.
Cumo bedes la música mirandesa nesta altura i la sue eibeluçon?
Por agora, la melhor música de Pertual fai-se an Miranda de l Douro. Mas cumo Miranda ye ua cidade de l’anterior, l pertués ourbano nun faç caso. Porque pa ls que se cúidan antendidos nesto, las melhores bandas Pertuesas son de las grandes cidades.
Ténen buonos perdutores i ampresários, al alrobés de las bandas mirandesas adonde nós mos ancluimos. Hoije la música yá nun cunta, nien ls músicos.
Cúntan las anfluenças de l ampresário i l negócio an que l mundo de la música se metiu. An Miranda hai buonos cumpositores, hai músicos de grande culidade, mas nun hai denheiro nien stúdios de telbisones.
Assi i todo, la música mirandesa ten eibeluído, tal cumo la léngua. Nun tenemos mar, mas tenemos ganas de fazer música ne l meio de las binhas arrincadas i ne l meio de leiras çpaixarinadas a serbir d’anspiraçon. Fardos de palha tamien nun fáltan! Quien ls quejir, que benga!

Que stais a fazer nesta altura?
Hai ua tratorada d’eideias i el sabe bien que esse trator nun ye pequeinho. Cun traçon ou nó, temos sido nós solicos que l tenemos puosto a rodar por ende. PICA TUMILHO faç todo cul sou sudor, cuntando siempre cul apoio moral i culs ferragachos de la Giente de la sue Tierra. Qualquiera die sal ua moda nuoba nuossa que fala nestas cousas: “Laboura birtual, feturo rural!”.
Andamos cun antençones de fazer un bídio de la música: Quien anda a roubar las huortas?! Tamien yá eijísten eideias de fazer un filme amador cula stória de Florinda i de Alfredo Pica i, claro, la purparaçon de l treceiro disco. Por anquanto hai muito cuncerto a aguardar por nós. I desta beç se l trator nun pegar cula gilada, bamos a ir de carroça!

Achais que l cantar an mirandés, na sue bariadade sendinesa, ye algo que yá faç parte de la eimaige de marca de l grupo?
Esso ye mais que berdade! PICA TUMILHO sien la lhéngua mirandesa (bariante sendinesa) ye cumo un jardin sien flores! Cantemos ua moda an pertués porque le achemos piada a la letra i tamien por ua question de spriéncia. Esso puode acuntecer outra beç, mas por acaso. Tamien todo mundo sabe que somos mui apegados a las nuossas raízes, somos bairristas, fanáticos pula nuossa Tierra i por estas i por outras nun mos podemos zapartar de l nuosso ambiente, de la nuossa casta. La léngua faç parte de nós, ye mui fuorte i mui musical. Eilha ye complexa i traiçoneira i al mesmo tiempo simples cumo la sue giente. PICA TUMILHO agarra esse lado simples de la léngua, joga culas palabras, faç deilhas gato-çapato, sien nunca perder essa semplicidade.

Ls strumientos que ousais ne ls buossos cuncertos, ban zde tratores a motores de regra, sachos, bigornas. Qual ye la buossa eideia, de que la música ten que ser sacada de la bida de las pessonas ne l die a die?
Á, I inda se squeciu de ls burros! PICA TUMILHO al bibo ten que libar pa l trabiado todo aqueilho que faç parte de las letras de las modas. Siempre gustemos de cousas nuobas, einobadoras i yá bamos fartos dun Paíç de músicos feitos a la presson, de letras desaboridas, sien cherume. L remantismo daqueilhes que se cúidan streilhas tornou-se redículo. Rimas forçadas, muito azeite pul meio (azeiteirada) i muita manha anriba l trabiado. Nós somos ua reaçon a esso todo. Por esso mos cháman ls mentalidade de trator! Ls pimba super-dotados, ls azeiteiros, ls uobos strelhados etc. Ambentamos stórias i bibéncias chenas de algo anterbentibo drento dun surrialismo rural i gozamos cun eilhas cumo se fússen riales. Apuis, passamos todo ne l trabiado cumo nun çfile de moda. Porquei daá-le un anielho a la nóbia an béç dun motor de rega? Porquei un carron, an béç dun tratoron? L cuncerto de PICA TUMILHO acaba por ser ua pieça de triatro cun prencípio, meio i fin. Pena muita beç que ls defensores musicales ourbanos nun se déian de cuonta desso!

Cumo ye que la giente de fuora de la tierra de Miranda bei l buosso grupo?
Anque yá mos conhéçan pula anternet, quédan pantasmiados! Mal ampeçamos a sacar de l camenhon l cenário i ls cacharros, ajúntan-se mais de cien pessonas alredror. Bótan uas risadas balientes i dízen antredientes: - Mas de adonde aparecírun agora estes? Son mesmo oureginales! Normalmente todas las bandas píden a las ourganizaçones ou comissones de fiestas toalhas brancas i muitas marcas de chiske. Nós nó... nós pedimos 4 fardos de palha, un trator bielho i auga fresca , mais nada...
A la nuite toda la giente salta, i se fur ua queima de las fitas, cumo stan calientes, inda sáltan mais. Aqueilho ye ua fiesta. Antréssan-se pula léngua i cunsante bamos tocando bamos splicando an pertués l que cantamos. Quando aparécen las surpresas quaijeque se méijan a rir. Apuis arrebenta l fuogo de artifício de la alquitara i de ls uolhos de l burro, ai home ye ua felcidade total. Al fin ban a tener cun nós a cumbidar-mos a buber algo. Mas cumo tenemos quilómetros a fazer i trabalho a soutordie, nun mos podemos ampandelhar muito. Mas pormetemos siempre bolber un die cun mais tiempo.

Teneis dado muito cuncerto fuora de la tierra de Miranda?
Si. Tenemos sido mui bien acolhidos adonde tenemos ido. Esso dá-mos fuorças i motibaçon pa cuntinar cun este porjeto. Yá corrimos todo l paíç i astanho, pul que parece, bai a ser eigual. Bonda dezir que yá mos pedírun par’ende cerca de 20 ourçamentos . Por esso, rapazes, aparecei siempre a bé-mos, que tengo la certezica que nun quedareis zeiludidos.

Anterbista feita
por Amadeu Ferreira

Anterbista feita por Amadeu Ferreira, 2010-04-07

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Jun 01, 2010 9:14 am

Evento arranca hoje

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Bienal de Arte vai homenagear Nadir Afonso e João Vieira

A Bienal de Arte deste ano vai homenagear dois artistas fla-vienses que são referências nacionais e internacionais da arte contemporânea: Nadir Afonso e João Vieira, falecido recentemente. No entanto, além de exposições destes dois artistas, está ainda prevista uma mostra que reunirá quadros de artistas portugueses e espanhóis de renome. Entre eles, Cesariny, Júlio Pomar, Miró e Picasso.

A Bienal de Arte de Chaves 2010 arranca na próxima terça- -feira com uma exposição de um artista natural de Vidago recentemente falecido, João Vieira. A mostra, com trabalhos de grande dimensão, é uma homenagem ao pintor e cenógrafo, que alcançou notoriedade nacional e interna- cional em termos de arte contemporânea, mas que se mantém praticamente desconhecido na sua terra natal. Adivinhando algumas críticas relativamente à desatenção dada ao artista, na conferência de imprensa em que apresentou o programa da Bienal, na passada terça-feira, o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, rejeitou a ideia de que se tenham lembrado apenas do pintor após a sua morte. “Em Dezembro de 2009, já tínhamos pronto um projecto que prevê a criação do Centro de Artes João Vieira, na casa onde ele nasceu. Temos andado a trabalhar com a família nesse sentido”, justificou João Batista. A exposição de João Vieira, pai do conhecido vocalista dos Ena Pá 2000, que, em 2005, se apresentou como candidato à Presidência da República, estará patente ao público até dia 4 de Julho. Quatro dias depois será inaugurada uma exposição em homenagem ao reconhecido pintor flaviense Nadir Afonso, representado no Centro Georges Pompidou, em Paris, e dois museus brasileiros. A mostra, que incluirá pinturas inéditas do mestre (guache) estará patente na Biblioteca Municipal até ao dia 30 de Setembro, altura em que encerrará a Bie-nal de Arte 2010. A escolha dos dois artistas para a edição deste ano não surge ao acaso. Marca o início da posição que Chaves quer ter em termos culturais, precisamente através destes dois nomes: tornar-se um “expoente máximo da arte contemporânea a Norte do Douro”. João Batista lembrou, a propósito, que a Fundação Nadir Afonso, uma obra de raiz projectada por Siza Viera, e que será o centro deste posicionamento, deverá ir a concurso ainda este ano. Quanto ao Centro de Artes João Vieira, o autarca referiu que já foi apresentada uma candidatura para o financiamento da obra.

No entanto, além destas duas exposições, do programa da Bienal faz ainda parte uma mostra que trará ao Centro Cultural de Chaves (CCC) obras dos mais conhecidos pintores portugueses e espanhóis do século XX, alguns dos quais contemporâneos de Nadir e de João Vieira. Denominada “Sinais da Arte Ibérica no Século XX”, a mostra, que abrirá em simultâneo com a exposição de Nadir Afonso, no dia da cidade, incluirá, entre outros, quadros de Jaime Isidoro, Júlio Pomar, José de Guimarães, Mário Cesariny, Jorge Castillo, Miró, Barceló e Picasso.

No dia 23 de Junho, no âmbito da Bienal está ainda prevista a realização de uma conferência sobre indústrias criativas. E de 6 a 10 de Setembro, decorrerá um atelier de pintura no CCC.


Verbas de jogo pagam Bienal

De acordo com o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, o orçamento da Bienal, 70 mil euros, será pago com verbas do Turismo de Portugal, no âmbito das receitas que o organismo recebe pelas receitas de jogo dos casinos.

A organização do evento continua a cargo da associação municipal Chaves Viva e da Árvore, uma cooperativa portuense de actividades artísticas. “Estamos satisfeitos com os serviços prestados, e há situações, como a exposição “Sinais de Arte Ibérica”, que só conseguiríamos fazer através de uma organização com a experiência e os contactos da Árvore”, explicou o autarca.

Em 2006, altura em que a Bienal de Arte foi retomada, o evento foi organizado pela Associação de Artistas do Alto Tâmega e do Vale de Monterrei, a Tamagani, então presidida pelo pintor flaviense Eurico Borges.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-06-01

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 04, 2010 10:50 am

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Nadir homenageado aos 90 anos

por MARINA MARQUES
Hoje

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O pintor, que hoje completa 90 anos, é o convidado de honra do XXIV Salão de Outono do Casino Estoril.

Uma semana depois de, pela terceira vez, ter sido operado à coluna, Nadir Afonso já estava debruçado sobre uma das várias telas que tem começadas. Desenrolada no chão da sala de trabalho, no segundo andar da sua casa, em Cascais, o pintor descobrira algo que precisava de ser retocado. "Eu demoro muito tempo para criar uma obra", diz. "Isto é um namoro para encontrar a forma pura, porque há leis matemáticas", revela.

Aos 90 anos, Nadir Afonso, um dos mais importantes pintores contemporâneos portugueses, continua a trabalhar com o mesmo prazer e entusiasmo de sempre, tentando encontrar a forma pura, absoluta, matemática. E três dias antes do seu aniversário, e da homenagem que a Galeria de Arte do Casino Estoril lhe rende, afirma convicto: "Aos 90 anos posso dizer que encontrei um sentido para a arte, ou seja, encontrei as leis que regem a obra de arte."

Para além de apresentar doze obras na exposição enquanto os 50 artistas convidados estão representados apenas com dois trabalhos, Nadir terá ainda direito a bolo de aniversário. Para o pintor, esta homenagem representa o encontro com velhos amigos, "alguns desde as Belas-Artes" no Porto, onde se formou em Arquitectura, no início dos anos 1940.

Mas não se alonga sobre o assunto. É que estas miudezas do dia-a-dia escapam-lhe. A ele, o que lhe interessa é a arte, a criação artística e a teoria estética que investigou desde cedo na sua carreira e que defende, contra tudo e contra todos. "Toda a minha vida procurei as leis que regem a obra de arte. Dizem que o artista é intuitivo e faz o que faz sem perceber, que o faz por intuição. Eu cometi a gaffe de tentar fazer e compreender o que faço. E, porque tenho uma estética, tentei depois explicar porque faço", diz, aludindo às várias obras que escreveu, desde La Sensibilité Plastique, em 1958, a O Tempo não Existe, editado já este ano. E toda essa busca teve consequências. "Cheguei a conclusões que diferem totalmente das conclusões vigentes. Não só em Portugal mas à superfície do planeta", afirma. "A meu ver, a obra de arte é regida por leis matemáticas. Há uma qualidade no espírito do homem que é puramente intuitiva. E trabalhando as formas, inconscientemente, o verdadeiro artista emprega leis matemáticas das quais não se apercebe", refere. Mas chegar a este ponto exige muito trabalho, muita perseverança. Por isso é o crítico mais feroz da sua obra: "O que foi apresentado no Museu do Chiado não vale nada", confidencia, referindo-se à exposição que este Verão foi apresentada, com obras realizadas entre 1930 e 1960. "No início ainda não tinha compreendido que havia as leis matemáticas", justifica.

In DN


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Mensagem por Joao Ruiz Dom Dez 12, 2010 4:24 am

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Mestre fez 90 anos no passado dia 4


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Fundação Nadir Afonso lançada a concurso no dia do aniversário do pintor

A Câmara Municipal de Chaves assinalou o 90º aniversário do pintor Nadir Afonso, no passado dia 4, com o lançamento do concurso para a construção da fundação com nome do mestre. Globalmente, a obra, projectada por uma referência nacional da arquitectura, Siza Vieira, vai custar cerca de 9 milhões de euros e tem um prazo de execução de ano e meio.

A festa de aniversário do pintor teve lugar em Lisboa, na Galeria de Arte do Casino Estoril, com a inauguração de uma exposição de homenagem ao aniversariante.

“Tive a sensação que foi uma das melhores prendas que lhe pudemos dar”, disse, em conferência de imprensa, o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, que participou na festa e entregou ao pintor uma cópia da acta com a aprovação do lançamento do concurso.

A Fundação Nadir Afonso vai ser financiada pelo Programa Operacional de Valorização do Território e se os prazos forem cumpridos deverá ficar concluída em 2012.

O edifício vai ser erguido nas hortas das Logras, na margem direita do rio Tâmega, pousando sobre uma plataforma de lâminas, por causa do risco de cheia. Quanto ao interior do espaço, no dia da apresentação do projecto, Siza Vieira explicou que as salas expositivas do edifício, uma delas reservadas ao espólio do pintor flaviense, serão paralelas ao rio. Além disso, a Fundação terá um pequeno auditório e uma biblioteca, uma loja e uma cafeteria. “Criamos condições para a obra de Nadir viver e se impor”, resumiria, na altura, Siza Vieira.


ST, 2010-12-10
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Artes Regionais Empty Rui Sanches em exposição no Centro de Arte Graça Morais

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 30, 2011 9:52 am

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3 décadas de desenhos e esculturas

Artes Regionais Obra_ruisanches

Rui Sanches em exposição no Centro de Arte Graça Morais

O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais de Bragança mostra, a partir de sábado, quase três décadas de desenhos e esculturas de Rui Sanches, que traçam o percurso do artista português que se destacou na década de 1980.

«Obras Escolhidas» é o tema da exposição que reúne um conjunto de trabalhos de escultura e de desenho produzidos entre 1984 e 2010 pelo autor «de uma das obras escultóricas mais significativas do contexto artístico nacional dos anos de 1980».

A descrição é feita por Jorge da Costa, comissário da exposição e diretor do Centro de Arte Contemporânea que, periodicamente, associa exposições de nomes das artes nacionais aos da «madrinha» deste espaço, Graça Morais

Lusa, 2011-01-28

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Artes Regionais Empty Douro Film Harvest homenageia o Brasil

Mensagem por Joao Ruiz Sex maio 27, 2011 6:40 am

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Terceira edição do festival

Douro Film Harvest homenageia o Brasil

A terceira edição do festival Douro Film Harvest (DFH), entre 5 e 11 de Setembro, terá o Brasil como país convidado e prestará tributo a dois realizadores: o brasileiro Carlos Diegues e ao austríaco Stefan Ruzowitzky.

As tradições vinícola e cinematográfica brasileiras vão estar representadas por nomes como Alice Braga, José Wilker e Paulinho da Viola, para além de serem apresentados também cinco filmes ligados a Carmen Miranda, nascida na região do Douro.

Outra das presenças certas no certame, e em estreia no cinema em Portugal, será «Senna», o documentário sobre o piloto de Fórmula 1 que triunfou em Sundance e que é realizado por Asif Kapadia.

Carlos Diegues terá também direito a uma retrospetiva com a apresentação de cinco dos seus filmes.

A terceira edição do Douro Film Harvest vai ter como palco principal Alijó, concelho onde a principal atividade económica é a vitivinicultura, como refere a notícia da agência Lusa.

Outro destaque desta edição vai para a atribuição do prémio «CastaDouro Manoel de Oliveira» a curtas ou longas-metragens que toquem o Douro de maneira especial, sejam filmadas na região ou tenham o vinho do Porto e Douro como inspiração ou referência.

, 2011-05-26
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Artes Regionais Empty A Municipal com 7 alunos e a Junta da Sé com 110 alunos

Mensagem por Joao Ruiz Ter Out 23, 2012 4:50 am

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Duas escolas de dança

Artes Regionais Escola_danca2012

A Municipal com 7 alunos e a Junta da Sé com 110 alunos

Já está a funcionar a Escola Municipal de Dança de Bragança.O equipamento, que resulta do aproveitamento da antiga escola primária do Loreto, foi inaugurado em Junho e representa um investimento de 250 mil euros.

Actualmente tem sete alunos inscritos, mas o equipamento tem capacidade para acolher 30. Ainda assim, para o presidente da câmara de Bragança já é um bom número.“Dispor de sete alunos já é bom, neste momento”, considera, lembrando que “a escola de música começou com um número muito reduzido de alunos e este ano já tem quase 200”.

Jorge Nunes acrescenta que “a nossa expectativa não é que a escola tenha um número muito elevado de alunos, mas naturalmente vai crescer. O que é expectável é que num prazo de cinco anos ocorra aquilo que ocorreu com o conservatório de música e a escola de dança consolidar-se”.

O autarca salienta que em breve a Escola de Dança vai organizar actividades junto das escolas primeiro ciclo do concelho, para divulgar as actividades do equipamento e assim atrair mais alunos.“Aproveitaremos a disponibilidade docente para fazer algum trabalho com as escolas, através de visitas e actividades ao fim-de-semana, para familiar os pais e as crianças sobre esta nova valência de educação”, explica.

Em 2008, a câmara de Bragança assinou um acordo de cooperação com a junta de freguesia da Sé, que previa a entrega da antiga escola primária do Loreto à junta que já tinha uma escola de dança a funcionar.O acordo acabou por não se concretizar.

O presidente da junta não compreende a duplicação de meios.“Não entendo essa situação porque Bragança sempre teve uma boa oferta, mas foi assim que câmara quis e na nossa óptica foi uma opção menos boa”, considera Paulo Xavier.

“Tudo indicava que a nossa escola fosse para aquelas instalações”, refere, salientando que “numa cidade como a nossa sobrepor uma escola com outra não é benéfico porque não há assim tantas crianças disponíveis para a dança como no Porto ou em Lisboa.

Faria mais sentido que houvesse apenas uma”.O projecto mantém-se activo e segundo Paulo Xavier ultrapassa a centena de alunos.

“Temos praticamente os mesmos inscritos que são 110 crianças e nada se alterou na nossa filosofia”, garante. “A nossa escola tem 14 anos e temos crianças dos 3 aos 17, sendo uma escola que oferece grandes oportunidades”, conclui

Brigantia, 2012-10-23
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Artes Regionais Empty Universidades estudam arquitectura rural transfronteiriça

Mensagem por Joao Ruiz Qui Abr 11, 2013 5:11 pm

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Projecto de investigação

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Universidades estudam arquitectura rural transfronteiriça

Trabalho envolve a Universidade Lusíada do Porto, a Universidade Técnica de Lisboa e a Escola Técnica Superior de Valladolid.

Uma equipa de peritos da área da arquitectura está a desenvolver um estudo pioneiro da morfologia e organização das construções rurais genuínas da região transfronteiriça do Douro Internacional.

\\"Este trabalho assenta no conhecimento da arquitectura rural dos dois lados da fronteira e, ao mesmo tempo, tenta perceber se a agricultura praticada na região gerou formas arquitectónicas diferentes em termos de escala e uso de materiais relativos à qualidade de vida que cada comunidade procurava\\", refere à Renascença Manuel Diogo, coordenador do projecto.

O trabalho envolve a Faculdade de Arquitectura da Universidade Lusíada do Porto, Universidade Técnica de Lisboa e a Escola Técnica Superior de Valladolid. Do lado português abrange o território compreendido pelos concelhos de Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro; do lado espanhol envolve toda a zona raiana da Província de Zamora, sobretudo a que enquadra o Parque Natural das Arribas do Douro.

O projecto foi aprovado e financiado em 75 mil euros pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e recebeu a classificação \\"excelente\\" pelo painel de avaliadores, constituído por peritos internacionais provenientes de universidades americanas e gregas.

\\"Desde há muito tempo que é decisivo para Portugal desenvolver um trabalho que se direcione para um terreno que tem sido permanentemente ostracizado, como é caso do interior, e fazer com que os jovens regressem à terra \\", defende Manuel Diogo, que foi também secretário de Estado da Administração Interna no Governo de António Guterres.

Instrumento de defesa do mundo rural
O projecto de investigação vai desenvolver-se ao longo de três anos e vai caracterizar a arquitectura, os espaços privados e públicos da região transfronteiriça e a importância dos vazios na organização dos próprios núcleos rurais. Pela informação que pode proporcionar às comunidades de fronteira e à própria comunidade científica, esta iniciativa é vista como um instrumento de defesa do mundo rural.

Inês Tomás vive em Lamoso, uma aldeia do concelho de Mogadouro, habitada por poucas pessoas. Apesar de manter o aspecto de ruralidade, a aldeia tem vindo a degradar-se nos últimos anos.

\\"Não temos dinheiro para levantar as casas e os que estão cá têm que emigrar, para se sustentar, porque aqui ninguém se sustenta\\", lamenta Inês Tomás. \\"Não vem construir para aqui ninguém, porque isto fica num cantinho onde não há apoio nenhum.\\"

O despovoamento acontece também do lado espanhol e é apontado como o factor principal da degradação do património, sobretudo em povoados de menor dimensão. \\"Em cada casa há um jovem e um só não faz nada. Está tudo caído\\", diz Rosário Lagunes, habitante de Fornilhos de Formoselhe.

Olímpia Mairos in RR, 2013-04-09

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Artes Regionais Empty Arte com pastilha mascada

Mensagem por Joao Ruiz Seg Abr 15, 2013 11:27 am

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Centro de Arte Contemporânea

Artes Regionais Pastilha

Cinco mil pastilhas elásticas mascadas fazem arte em Bragança

Cerca de 100 estudantes de Bragança transformaram-se em co-autores de uma obra artística com a arte de mascar e a colar pastilhas elásticas num tapete.
A peça será uma das atracções da nova exposição a inaugurar, no sábado, no Centro de Arte Contemporânea (CAC) Graça Morais, e que vai mostrar, até 23 de Junho, 45 obras de 33 artistas da colecção da Portugal Telecom.

O autor do inusitado tapete forrado com cinco mil pastilhas elásticas é o artista plástico João Pedro Vale que oferece o tapete vermelho com mais de dois metros e deixa aos “mastigadores” a conclusão da peça.

Bragança é a primeira a entregar o desafio a uma centena de crianças e jovens das escolas, desde o ensino básico ao superior, que participam no making off desta peça, que começou hoje e se prolonga por dois dias.

Uma turma do 8.º ano da Escola Miguel Torga estreou o processo e coube ao jovem Jorge Afonso ser o primeiro a colar uma pastilha no tapete.

A experiência pareceu-lhe “um bocado esquisita à primeira vista”, mas, “no fim tudo, faz sentido”, acredita.

Não sabia que “havia uma obra assim” e agora está convencido de que “até pode inspirar outras”, apesar de ter ficado com a “sensação estranha de estar a atirar uma pastilha para o tapete”.

“É diferente, não se faz todos os dias e ainda para um museu famoso”, garantem Maria João e Miguel Oliveira, outros dois “artistas” que acreditam que esta peça “vai cativar as pessoas” à exposição e ao CAC.

Asseguram ainda que “não foi nada difícil ser artista desta obra: é só mastigar e pôr”.

Desconhecem o autor que lhes proporcionou a experiência, mas querem partilhar louros e adiantam que vão chamar-lhe “nossa”, à peça que ajudaram a construir.

“Nós é que estamos a fazer o trabalho”, brincou Maria João, entre risos.

O professor que os acompanhou, José Domingues, realçou a importância destas actividades fora do contexto da sala de aula e a colaboração entre a escola e o CAC nesta e outras iniciativas.

Esta participação dos jovens, considerou, “vai contribuir para que os familiares” visitem também a exposição e o espaço cultural”, além de proporcionar a oportunidade de “colaboraram com um artista plástico na execução de uma obra de arte”.

Esta peça já foi mostrada noutras exposições, mas é primeira vez que é concluída com a colaboração de crianças e jovens, como explicou Mónica Constantim, da Portugal Telecom.

“Decidimos que seria interessante serem escolas porque a pastilha elástica é uma coisa que os miúdos gostam muito e porque é precisa muitas pastilhas elástica mascada e assim damos oportunidade aos jovens de participarem no making off de uma peça de arte durante dois dias”, afirmou.

O cheiro a morango das pastilhas elásticas invade a sala onde está exposto o tapete e o aroma é mais uma vertente desta exposição que “para além do lado visual, tem muitas obras de movimento, de som, vive muito do aspecto sensorial”, como explicou Jorge da Costa, director do CAC e comissário da exposição.

Jorge da Costa foi o responsável pela escolha das obras da colecção de arte contemporânea da Portugal Telecom que vão ser mostradas, algumas pela primeira vez, em Bragança.

Lusa, 2013-04-12

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Artes Regionais Empty Exposição de pintura para tapeçaria abre em Bragança

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 21, 2013 8:11 am

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No Museu Abade de Baçal

Artes Regionais Museuabade

Exposição de pintura para tapeçaria abre em Bragança

Le Corbusier, Almada Negreiros ou Joana Vasconcelos são alguns dos autores das pinturas produzidas para tapeçaria de Portalegre expostas em Bragança.

«Vai ser Arte: 70 Anos de Arte Contemporânea» - a mostra que reúne 50 pinturas efetuadas para tapeçaria de Portalegre por artistas de várias correntes estéticas desde meados do século passado até à atualidade - é inaugurada esta quinta-feira no Museu Abade de Baçal, em Bragança.

Almada Negreiros, Maria Keil, Nadir Afonso, Manuel Cargaleiro, Le Corbusier, Mathieu Matégot, Malangatana, Camarinha, Eduardo Nery, Graça Morais e Joana de Vasconcelos são alguns dos autores dos trabalhos expostos.

A exposição, produzida pelo Museu da Presidência da República, esteve anteriormente patente nos Jardins do Palácio de Belém, em Lisboa, no âmbito do Belém Art Fest.

Permanecerá agora no museu de Bragança até 27 de outubro.

Lusa, 2013-09-16

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Artes Regionais Empty Obras de artistas portugueses embelezam barragens transmontanas

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 21, 2013 8:20 am

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Roteiro de Arte Pública e Arquitetura

Artes Regionais Central-foz-tua

Obras de artistas portugueses embelezam barragens transmontanas

Nomes como Joana Vasconcelos, Pedro Cabrita Reis, Álvaro Siza Vieira, Souto Moura ou Fernanda Fragateiro assinam um roteiro de arte pública e arquitectura que está a ser implementado pela EDP.

A EDP está a implementar um Roteiro de Arte Pública e Arquitetura, com obras de arte de arquitectos, escultores, pintores e artistas plásticos, nas barragens de Trás-os-Montes.

O objectivo, diz Sérgio Figueiredo, administrador da EDP, é dotar a região com “um roteiro que é único no mundo” para atrair turistas.

O roteiro vai permitir ver as centrais hidroeléctricas desenhadas por Souto de Moura e Siza Vieira, em Foz Tua e Sabor, respectivamente, mas também obras de Cabrita Reis, Pedro Calapez, Joana Vasconcelos, Fernanda Fragateiro, entre outros.

“É um novo património para a Humanidade, construído por artistas portugueses, numa região que já está classificada pela UNESCO”, refere Sérgio Figueiredo.

Sem querer revelar onde ficará a obra da artista plástica Joana Vasconcelos, o administrador da EDP adianta, no entanto, que será junto à eclusa de uma das barragens do Douro. “Um local onde passam milhares de turistas e que possa provocar surpresa”, diz.

“Quem já fez uma eclusa, sabe do que falo. Vem daquele buraco, um bocado anti-claustrofóbico, e chega ao cimo, e vai confrontar-se com uma peça de arte que está mesmo a pedir a fotografia”, explica Sérgio Figueiredo, para concluir que é “isso que faz também a reputação de um país”.

O investimento no roteiro ronda os dois milhões de euros e vai abranger uma dezena de empreendimentos hidroeléctricos.

Olímpia Mairos in Renascença, 2013-09-18

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