Chaves

Relembrando a primeira mensagem :

Nas fundações de prédio

Arqueólogos descobriram tesouro e fugiram com algumas peças

Uma equipa de arqueólogos de uma universidade de Astorga, Espanha, depois de, há semanas, ter descoberto um importante troço de uma calçada romana nas fundações do prédio que está a ser construído na Rua 1º de Dezembro, em Chaves, na passada quarta-feira deparou com uma enorme quantidade de objectos de ouro que se supõem serem também da época do Império Romano.

Contudo, um dos arqueólogos e dois estudantes-estagiários do “Departamento de Pré-historia, Historia Antigua y Arqueologia” da Universid Don Pelayo, de Astorga, recolheram algumas peças e abandonaram o local, desconhecendo-se o seu paradeiro.

O saque não foi maior porque, casualmente, a arquitecta municipal Dora Videira, cujo gabinete se situa quase de fronte, na mesma rua, tinha ido à varanda para fumar. Ao aperceber-se da fuga dos arqueólogos deu imediatamente o alarme.

Quando os técnicos camarários chegaram ao local ainda havia ali três fíbulas de ouro com pedras, 11 alfinetes de prata, quatro deles com bolas, duas pregadeiras de ouro em formato de cobra, uma de iluminura, e uma pulseira de ouro em forma de serpente, que o arqueólogo municipal Sérgio Carneiro não teve dúvidas em identificar como pertença da Imperatriz Lollia Paulina, terceira esposa do imperador Calígula (12-41DC).

A presença dos arqueólogos espanhóis em sondagens realizadas em Portugal resulta de um protocolo celebrado em Outubro passado entre a Divisão de Ar-queologia Preventiva e de Acompanhamento, do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, e a Subdirección General de Cooperación Cultural Internacional del Ministerio de la Cultura de Espanha.

A investigação do furto ficou a cargo da Polícia Judiciária.

O presidente da autarquia, João Batista, no entanto, dizendo-se bem informado quanto ao decorrer das diligências policiais, declarou-se “esperançado na recuperação integral do nosso valioso património, uma vez que os autores do furto estão perfeitamente identificados”.

Semanário Transmontano, 2010-04-02

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Autoridades recuperam veículos

Casal rouba jipes por encomenda

Roubavam, por encomenda, carros que tinham por destino Espanha e países africanos. Um homem e uma mulher, de 36 e 33 anos respectivamente, foram anteontem detidos pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Chaves, que recuperou dois jipes da mesma marca e do mesmo modelo, ambos furtados em Trás-os-Montes.

Depois de um Mitsubishi Strakar ter sido roubado na sexta--feira, em Vila Pouca de Aguiar, os investigadores da GNR efectuaram vigilâncias à residência do casal suspeito, em Curalha, Chaves, onde acabaram por encontrar o todo-o-terreno e ainda um outro veículo idêntico, que havia sido furtado em Peso da Régua, em Novembro último.

Durante a busca domiciliária, o NIC da GNR de Chaves também apreendeu instrumentos que permitiam falsificar chaves de viaturas, através dos canhões dos carros previamente furtados. Aliás, em todos os jipes acontecia o mesmo: os canhões eram arrancados dos veículos e serviam depois para a elaboração de novas chaves.

O detido de 36 anos, conhecido por ‘Morcego’, tinha já sido apanhado em 2008, com um todo-o--terreno furtado, e cumpria, nesta altura, uma pena suspensa de três anos de cadeia.

O facto de o suspeito ter sido várias vezes detido na posse de veículos semelhantes leva as autoridades a acreditar que o mesmo poderá fazer parte de uma rede internacional que encomenda determinados tipos de carros para alimentar o mercado paralelo.

Homem e mulher são hoje presentes ao Tribunal de Chaves.


A. Panda in CM, 2011-01-10

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Mostra Saberes e Sabores


Batista apela ao retorno à agricultura

O presidente da Câmara de Chaves, João Batista, pretende que, mais do que nunca, a edição deste ano da mostra Sabores e Saberes sirva para valorizar a agricultura. «Historicamente, nos momentos de crise, a agricultura foi sempre a almofada. E pode continuar a ser», defendeu o autarca no dia da apresentação do evento.

Para João Batista, a feira dos produtos locais de Chaves, a mostra Sabores e Saberes, que terá lugar entre os dias 4 e 6 do próximo mês de Fevereiro é a altura certa para lembrar às pessoas que mais do que nunca se deve valorizar a agricultura. “Historicamente, nos momentos de crise a agricultura foi sempre a almofada. E pode continuar a ser”, referiu o autarca na passada segunda-feira, durante a apresentação do programa da sexta edição do evento, apelando ao retorno à agricultura. “E não estou apenas a falar do fumeiro, mas também da couve, da batata e de outros produtos agrícolas”, frisou, criticando as políticas de desincentivo à produção. “Não se compreende que numa Veiga como a de Chaves haja o incentivo ao abandono e não à produção”, afirmou.

De resto, o autarca recordou que o lançamento desta mostra foi precisamente no sentido de “valorizar” os produtos locais e fixar as pessoas. Entende que o tem conseguido. “Na primeira edição, tínhamos uma cozinha tradicional de produção de fumeiro, agora temos uma dúzia delas”, frisou Batista, enumerando as diferenças entre a mostra Sabores e Saberes e as restantes feiras. “Nós não estamos a competir com os nossos vizinhos, estamos a mostrar os nossos produtos locais, que são mais que o fumeiro”, disse, referindo-se ao pastel de Chaves, um dos produtos com maior saída na mostra. Por outro lado, Batista, ladeado pelos vereadores Castanheira Penas, António Cabeleira e Paulo Alves, realçou que houve uma redução de cerca de 50 por cento no investimento feito pela autarquia no evento e que vai rondar os 14 mil euros. O total do custo é de 57 mil euros.

Parte dos cortes tem a ver com a diminuição da factura relativa à divulgação. Ao contrário do ano passado, não será feita divulgação em meio televisivo. A autarquia vai direccionar a divulgação do evento para meios de alcance mais restrito, no sentido de atingir o público mais provável do evento: o mercado do Minho. “Por uma questão de proximidade, Braga, Guimarães e Barcelos são o público mais apetecível”, justificou o autarca, revelando que vai ser feita uma apresentação à imprensa da mostra em Braga.

“Ser exigente na qualidade do evento é a maior publicidade que se pode fazer”, justificou ainda António Cabeleira.

Animação com prata da casa

Ao contrário do que já aconteceu em edições anteriores, este ano, a mostra Sabores e Saberes não terá associado nenhum espectáculo com artistas de fora. A animação do evento estará integralmente a cargo de grupos locais.

No dia de abertura, terá lugar o 3º encontro Danças e Cantares do Concelho de Chaves e, à noite, o Grupo Tradicional de Ventuzelos. No dia seguinte, actuarão os ranchos de Selhariz, Vilas Boas e o rancho Folclórico do Grupo Desportivo e Cultural Ases da Madalena. À noite, será a vez de actuar o Grupo Amizade da Associação Cultural Flaviense. No domingo, actuarão, os ranchos de Santo Estêvão, o de Cela e ainda a tuna Laetitia.

Nas 5 tasquinhas que estarão presentes no certame, será obrigatório um prato: os milhos.

Margarida Luzio, ST, 2011-01-21

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Vila Verde da Raia

Filho matou o pai por causa da herança

Um homem de 42 anos assassinou o pai com 72 anos com uma foice, em Vila Verde da Raia, Chaves, e feriu ainda gravemente a companheira do progenitor.

Segundo vizinhos da vítima, que não se quiseram identificar, pai e filho não se falavam há alguns anos e as discussões entre ambos eram uma constante.

O homicida vivia na cidade de Chaves e o pai e a companheira numa aldeia do concelho, em Vila Verde da Raia, mas \"o filho andava sempre aqui pela aldeia a atormentar o pai por causa da herança\", explicaram os vizinhos.

Este sábado, tal como aconteceu inúmeras vezes, o filho terá ido a casa do pai, terão começado a discutir e o pai socorreu-se de uma pistola e disparou dois tiros para o ar, segundo avançou fonte policial à Agência Lusa.

Vendo o pai com uma arma, o filho terá agarrado numa foice que estava no quintal, local onde aconteceu o homicídio, e deferiu alguns golpes no pai, acabando por matá-lo, acrescentou.

Numa tentativa de por fim à discussão, a companheira da vítima tentou agarrar na pistola, mas o homicida apercebeu-se e atingiu-a na cabeça com a foice.

A mulher, de 46 anos, sofreu uma ferida grave tendo sido transportada de imediato para o Hospital de Chaves. Contudo, o seu estado clínico agravou-se e vai ser transferida para o serviço de neurocirurgia do Hospital de Santo António, no Porto, relatou à Lusa fonte hospitalar.

O homicida foi detido no local pela GNR de Chaves não tendo oferecido qualquer resistência.

O caso está agora entregue à Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real.

JN, 2011-02-14
In DTM

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Dois crimes de homicídio

Prisão preventiva para homem que matou o pai com uma foice

O Tribunal de Chaves decretou hoje prisão preventiva ao filho que no sábado assassinou o pai com uma foice e feriu a companheira do progenitor, em Vila Verde da Raia, Chaves, avançou à Lusa fonte da PSP.

O presumível homicida de 42 anos está acusado de dois crimes de homicídio, um consumado e outro na forma tentada, avançou em comunicado a Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real, responsável pelo caso.

Terminado o interrogatório judicial, o detido foi encaminhado pelas autoridades para o Estabelecimento Prisional de Chaves onde vai permanecer até ao julgamento.

Lusa, 2011-02-15

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«Comercialização de purificadores»

Autarquia garante qualidade da água

A Câmara de Chaves garantiu hoje aos seus cidadãos que a água da rede pública «não necessita de qualquer tratamento adicional», depois de várias empresas terem iniciado no concelho um processo de comercialização de purificadores.

Nestas reuniões que fazem com os cidadãos, de acordo com o presidente da câmara, João Batista, as empresas «apelam à saúde das pessoas» e realizam testes e experiências para «incutir nos consumidores a ideia de que a água que estão a consumir é de má qualidade».

A Agência Lusa contactou uma empresa que tem comercializado purificadores de água, em Chaves, com sede em Vila de Nova de Famalicão, mas ninguém se mostrou disponível para prestar declarações.

Lusa, 2011-02-18

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Tampas e caixas de saneamento


Roubos de tampas de saneamento dá milhares de euros de prejuízo

Já ascende aos 20 mil euros o prejuízo da Câmara Municipal de Chaves decorrente do roubo de tampas e grades de saneamento em espaços públicos, nos últimos tempos. Temendo novos furtos, a autarquia já pediu reforço de policiamento nocturno.

Os funcionários da autarquia não tiveram mãos a medir para recolocar as tampas roubadas
A Câmara Municipal de Chaves está a ser confrontada com uma vaga de roubos de tampas e caixas de saneamento em ferro, que se traduz em vários milhares de euros de prejuízo.

Só na segunda e na terça-feira passada, na canelha da Estação e numa via junto às Finanças, terão sido roubadas mais de 14 tampas e caixas de saneamento.

Ao meio da manhã da passada terça-feira, dois trabalhadores da autarquia já tinham recolocado a maioria das tampas desaparecidas durante a noite na canelha da Estação, uma via muito utilizada como atalho por crianças que estudam no Agrupamento de Escolas Nadir Afonso. “Alguns buracos têm três metros de profundidade. É um perigo, se cai aqui alguém!”, lembrava um trabalhador. Por já não existirem tampas iguais às roubadas, nalguns casos, os trabalhadores eram obrigados a substituir também a manilha, aumentando o custo e o trabalho da operação.

No entanto, o roubo que causou maior prejuízo aconteceu na semana passada, no parque onde se realiza a feira semanal. Além de todas as tampas, terão sido ainda danificados dois quadros eléctricos para roubar o cobre existente no interior. Pelas contas do vereador da autarquia responsável pela rede de saneamento, Paulo Alves, o prejuízo rondou os 19.500 euros.

Segundo a autarquia, que já pediu à PSP para reforçar o poli-ciamento nocturno, em zonas mais “escondidas”, o valor médio de cada tampa de saneamento de estrada ronda os 60 euros.

Esta não é a primeira vaga de roubo de tampas de saneamento no Alto Tâmega, material que será vendido para ferro velho. Em Boticas, em 2008, foram roubadas as 45 tampas de ferro do Parque Industrial, situado a escassos quilómetros da vila. Na altura, a Câmara falava em 2.200 euros de prejuízo. O caso foi comunicado ao Ministério Público. Além do prejuízo, a autarquia temia pela segurança dos cidadãos.

Margarida Luzio, ST, 2011-02-25

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«Serei o candidato natural»

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António Cabeleira admite ser candidato à Câmara

Os órgãos da Comissão Política Concelhia do PSD de Chaves demitiram-se para provocar eleições. Em conferência de imprensa, na passada segunda-feira, o líder concelhio demissionário, António Cabeleira, que volta a recandidatar-se ao cargo, explicou que o objectivo é «legitimar» a equipa que irá preparar as eleições autárquicas de 2013.

Em declarações ao Semanário TRANSMONTANO, Cabeleira admitiu, pela primeira vez, que, caso a sua lista vença as eleições concelhias marcadas para o dia 7 de Maio, será o candidato à Câmara nas próximas autárquicas. “Se a minha lista for a vencedora, serei, à partida, o candidato natural”, afirmou António Cabeleira, revelando que essa hipótese só não avançará se os estudos de mercado que irão ser feitos revelarem outro nome com maior probabilidade de vencer.

“Entendo, aliás, que as outras listas que eventualmente se proponham a votos deviam também dizer qual é a sua estratégia, se serão eles os candidatos. Os militantes têm o direito de saber”, frisou Cabeleira, que garante não voltar a integrar as listas de deputados à Assembleia da República nas eleições legislativas que se avizinham, na sequência da demissão do Governo e da dissolução do parlamento.

Se o mandato da concelhia fosse levado até ao fim, as eleições da concelhia social-democrata só deveria realizar-se em Janeiro de 2012, mas, para António Cabeleira, com menos de um ano para preparar as eleições, a equipa eleita ficaria com pouca margem de manobra. Ao provocar eleições, a ideia é que a nova Comissão Política possa começar, desde logo, a preparar o acto eleitoral, até porque, referiu Cabeleira, será mais trabalhoso, na medida em que a maioria dos autarcas não se poderão candidatar a novo mandato, por imposição legal, motivo pelo qual, aliás, o actual presidente da Câmara, João Batista, também não pode recandidatar-se ao cargo.

Nas últimas eleições concelhias, em Janeiro do ano passado, António Cabeleira disputou a liderança com a advogada Marília Abelha. Há 12 anos que não havia duas listas a disputar o acto eleitoral.

“Braço direito” de João Batista nos dois primeiros mandatos, António Cabeleira, arquitecto paisagista de formação, foi eleito, em 2009, deputado à Assembleia da República, pelo círculo de Vila Real. No entanto, nunca abandonou a autarquia, onde, mantém o pelouro do planeamento e ordenamento do território.

Margarida Luzio, Semanario Transmontano, 2011-04-07
In DTM

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Valorização do comércio local


Centro Comercial a Céu Aberto abre hoje

O centro da cidade de Chaves passará a funcionar como um Centro Comer-cial a Céu Aberto (CCCA), no âmbito de um projecto (Rede Gestus) que envolve quatro associações comercias e que pretende «combater a desvalorização do comércio local nas cidades», criando uma série de atractivos que levem novamente as pessoas a comprar no pequeno comércio.

A entrada em vigor do projecto vai ser assinalada com uma largada de balões, a partir das 15h00. Mas não só. Os clientes do comércio local terão, neste dia, entre as 17h00 e as 20h00, um desconto de 20 por cento em todas as lojas aderentes ao programa. Além disso, por cada 10 euros de compras, os clientes receberão ainda talões para participar num sorteio de mais de 1.300 euros em compras no comércio local, sob a forma de “cheques-prenda”.

Numa segunda fase, no âmbito do CCCA está prevista a criação de uma plataforma online, uma loja virtual, onde os comerciantes poderão mostrar e vender os seus produtos, para além do tradicional horário de funcionamento do comércio. Ao utilizarem esta ferramenta, os clientes poderão também beneficiar de “facilidades em termos de pagamento e entrega”.

A Rede Gestus resulta de uma parceria entre as Associações Comerciais de Bragança, Chaves e Viseu e têm como principais destinatários empresários associados a estas entidades, com negócio localizado nas ruas mais importantes do comércio local.

Margarida Luzio, ST, 2011-04-18
In DTM

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No âmbito da cooperação civil-militar


Militares pintaram jardim-de-infância e construíram parque de estacionamento durante exercício

A passagem pelo quartel de Chaves da unidade de engenharia que no próximo mês de Junho partirá em missão para o Líbano deixou obra feita. Enquanto treinaram tarefas que terão que executar naquele país, os tropas desmataram e terraplanaram um terreno onde agora a Comissão Fabriqueira do Couto de Ervededo vai construir um parque de estacionamento e pintaram a fachada e o muro do jardim-de-infância do Cino-Chaves.

Para 140 militares da Unidade de Engenharia 3, que desde o passado dia 11 se encontram no Regimento de Infantaria 19, Chaves transformou-se na região do Líbano, para onde partirão no próximo mês de Junho, no âmbito de uma missão de paz das Nações Unidas, na qual Portugal também participa. Até ao próximo domingo, altura em que termina o exercício final da força, os militares simulam, o mais fielmente possível, as actividades e tarefas que terão de executar no teatro de operações no Líbano. Mas nem todas as actividades são realizadas dentro do quartel. No âmbito da cooperação civil-militar, alguns dos exercí-cios são executados a favor da comunidade. No âmbito de uma parceria com a Câmara Municipal de Chaves, os militares terraplanaram e desmataram um terreno contíguo à igreja de Couto de Ervededo, onde a Comissão Fabriqueira vai agora construir um parque de estacionamento. Além da maquinaria pesada do exército, a empreitada envolveu um sargento e sete praças que, desta forma, treinaram uma das actividades que terão no Líbano: desmatação, escavação, aterro, nivelamento e compactação de terras. Para a Comissão Fabriqueira, a obra é tão necessária como “pão para a boca”. “Quando havia casamentos, ficava tudo bloqueado. Um dia, tive de cancelar uma missa noutra paróquia porque fiquei ali engarrafado”, conta o pároco Albino Lage Dias, que, por causa do exíguo acesso à igreja, já perdeu a conta às vezes que, “quando há um bocadinho de gelo, fui com o carro à parede”.

Mas esta não foi a única obra feita pelos militares em exercício. Em Chaves, no jardim-de-infância do Cino-Chaves pintaram a degradada fachada e o muro que cerca o estabelecimento de ensino. As tintas foram pagas pela Câmara. “Veio mesmo a calhar, já não sei quantas vezes tínhamos falado nisto!”, comentou uma professora durante a visita à obra, promovida pelos militares e na qual também participou a comunicação social.

Margarida Luzio, ST, 2011-04-28

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Comerciante festejou cem anos


Adelino Sarmento estabeleceu-se em 1936 no Tabolado

Já não trabalha, mas ainda vai quase diariamente à loja. Adelino Sarmento, um dos comer-ciantes mais antigos da cidade de Chaves, comemorou cem anos na quinta-feira da semana passada.

Na festa, o Grupo de Danças e Cantares Regionais de Santo Estêvão, a aldeia onde nasceu, fez-lhe uma surpresa. Cantou-lhe os parabéns e dedicou-lhe a marcha da cidade. “Feliz”, o aniversariante emocionou-se, mas ainda teve força para fazer de “maestro” e dirigir o grupo.

“Quero agradece-lhe pela oportunidade que me deu de trabalhar com o senhor, em 1936, eu com 11 anos e o senhor com 25. Isto foi há 75 anos, quando saiu da Casa Adriano Teixeira para se estabelecer com a Casa Adelino Sarmento, na Rua do Tabolado. Foi muito bom trabalhar consigo. A minha formação começou aí”. Filipe Gouveia Bastos, hoje no Brasil, foi o primeiro empregado de Adelino Sarmento, e a mensagem de parabéns ao antigo patrão foi enviada por fax.

Mas Filipe Bastos não foi o único empregado a lembrar-se ex--patrão, que chegou a ter 5 comércios e 17 empregados. António Jacob, de 70 anos, inspector tributário reformado, esteve de corpo presente na festa de aniversário dos cem anos de Adelino Sarmento, com quem começou a trabalhar, como marçano, quando tinha apenas 13 anos. Na altura, estudava e trabalhava e na loja do senhor Sarmento vendia de tudo, “do mais barato ao mais caro”. “ Ele foi sempre um homem muito bom, muito trabalhador. É um exemplo de honestidade e integridade”, recorda António, que nunca se lembra de o ex-patrão lhe “ter ralhado ou chamado à atenção”.

Representada na festa, organizada pela família do centenário, esteve também a Associação Comercial do Alto Tâmega (Acisat), que já homenageou Adelino Sarmento duas vezes, uma pelos 50 anos de associado e outra pela sua passagem pela direcção do Grémio do Comércio.

Os primeiros parabéns foram cantados antes do bolo e por vozes da terra natal do comerciante. De surpresa, alguns elementos do Grupo de Danças e Cantares Regionais de Santo Estêvão entraram na sala do restaurante a cantar e a tocar a marcha da aldeia, com um verso adaptado ao aniversa-riante. Depois, cantara-lhe os parabéns. “Ele emocionou-se muito quando nos viu entrar, mas, quando cantámos a marcha de Chaves, dirigiu-nos como se fosse maestro. Estava muito feliz”, recorda Maria Antónia Esteves, também presidente da Junta da Freguesia.

Mais tarde, participou ainda na festa da tuna da Universidade Sénior do Rotary Clube de Chaves.


Curiosidades:

Apuro do primeiro dia de comerciante: 1.223 escudos

Renda da loja: 150 escudos

Ordenando do primeiro empregado: 150 escudos

Custos dos prospectos para anunciar a abertura: 30 escudos

Primeiros impostos: 49 escudos

Preço dos regadores: 4 escudos

Preços das vassouras: 4,5 escudos


Margarida Luzio, ST, 2011-05-05
In DTM

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Rever a sustentabilidade


Semanário Transmontano suspenso

Ontem, dia 5 de Maio, o Semanário Transmontano completou 16 anos. Os que, ao longo de 828 edições, fizeram e dirigiram o jornal deram sempre o melhor de si. Mas a actividade de um jornal não depende apenas do empenhamento dos que o editam.

É, sobretudo, condicionada pelo meio onde se insere – regiões ricas e dinâmicas oferecem condições para o desenvolvimento de grandes jornais, regiões pobres e atrasadas, como a nossa, apenas permitem pequenos e frágeis jornais, como o são todos os que nela se publicam.

Nos últimos anos, na sequência dos constrangimentos económicos que afectam o país, os nossos tradicionais anunciantes diminuíram, em muito, as suas habituais inserções publicitárias. Alguns dos nossos melhores clientes, inclusive, desapareceram do mercado.

Esta realidade, que nos é imposta pelo exterior, acabou por anular todos os nossos esforços em manter o jornal, tal como foi concebido.

Pelo que somos forçados a rever a sua sustentabilidade, ainda que isso implique alterações na sua composição administrativa e, posteriormente, adopte outro conceito editorial e de distribuição.

, 2011-05-09
In DN

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Urgência em Obras


Serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Chaves vai ser objecto de reestruturação

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E informa que, a partir do dia 1 de Junho, o Serviço de Urgência da Unidade Hospitalar de Chaves vai ser objecto de reestruturação tendo em vista a melhoria das condições de segurança para os utentes, e de trabalho para os profissionais.

Para o efeito, e por forma a garantir o funcionamento pleno do Serviço, é necessário fazer a transferência do mesmo para outra área do Hospital.

Assim sendo, solicita-se a melhor compreensão e colaboração de todos utentes/profissionais.
Para qualquer esclarecimento poderão contactar o serviço das Relações Públicas, bem como estarem atentos à sinalética afixada no exterior do Hospital.

Reiteramos desta forma o nosso compromisso para com os utentes/profissionais, no sentido de continuar a melhorar os nossos serviços de saúde.

Vila Real, 24 de Maio de 2011
O Conselho de Administração do CHTMAD E.P.E

, 2011-05-25
In DTM

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Vários furtos

GNR de Chaves identificou sete romenos por suspeita de furtos

O Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Chaves deteve esta quinta-feira um homem e identificou mais seis indivíduos de nacionalidade romena, em Guimarães, indiciados da prática de furtos em empresas, avançou fonte policial à Agência Lusa.

No âmbito de uma investigação relacionada com roubos em duas empresas de Valpaços, em Setembro de 2010, o NIC com a colaboração da Esquadra de Investigação Criminal (EIF) da PSP de Guimarães, realizou uma busca domiciliária que resultou na detenção de um homem e identificação de mais seis, todos de nacionalidade romena.

No decorrer da busca, as autoridades apreenderam uma pistola com dois carregadores, 16 munições, um terminal de pagamento por multibanco, 15 telemóveis, dois computadores portáteis, um computador de secretária, dois discos externos, várias caixas de ferramentas e diversas máquinas.

«A proveniência do terminal de pagamento por multibanco e a sua finalidade ainda não foi apurada», realçou fonte da GNR.

Segundo a mesma fonte, os objectos recuperados são todos roubados e, alguns deles, são provenientes de furtos ocorridos em empresas de Vila Pouca de Aguiar a 30 de Setembro de 2010 e a 8 de Junho de 2011.

O detido, de 21 anos, suspeito da prática de furtos em empresas, foi constituído arguido, interrogado pelos militares do NIC e libertado mediante Termo de Identidade e Residência (TIR), medida de coacção mais leve.

Os outros seis cidadãos romenos foram também identificados por suspeitas da prática do mesmo crime.

Lusa, 2011-06-24

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Com recurso a uma botija de gás

Assaltantes rebentam multibanco à bomba, mas não conseguem levar o dinheiro

Duas pessoas tentaram hoje assaltar uma caixa multibanco na Madalena, Chaves, rebentaram o equipamento com recurso a uma botija de gás, mas acabaram por não conseguir levar o dinheiro do interior do cofre, revelou à Lusa fonte policial.

O método utilizado pelos ladrões é conhecido pelas autoridades: os assaltantes usam uma botija de gás, que depois é ligada a uma bateria de um carro para dar origem à faísca, suficiente para gerar uma explosão.

Depois da explosão, os larápios têm dez segundos para retirar o dinheiro do interior do cofre do equipamento.

Uma das testemunhas do assalto, Ana Pascoal, residente em frente ao multibanco, afirmou à Lusa ter sido ela a dar o alerta à PSP.

“Por volta das 03:00 horas da manhã, o meu marido veio à varanda fumar e viu uns fios ligados ao multibanco e ouviu um ruído, pelo que foi acordar-me e disse-me para ligar à PSP porque aquilo devia ser um assalto”, explicou Ana Pascoal.

Depois, disse, surgiram “duas pessoas com passa montanhas, roupas camufladas e uma pistola”.

“Por isso, voltei a ligar às autoridades e disse-lhes para virem prevenidos porque os ladrões estavam armados”.

A testemunha acrescentou que passados 15 minutos deu-se a explosão, momento em que chegou a PSP e “foi atrás” dos assaltantes.

Apesar dos ladrões não terem conseguido levar o dinheiro do cofre, a explosão causou avultados prejuízos nas viaturas estacionadas em frente ao multibanco.

Armindo Espírito Santo tinha o carro estacionado perto do local da explosão e explicou à Lusa que o veículo vai ter de ser “todo pintado” por causa dos estilhaços dos vidros.

Acrescentando que estava a dormir quando ouviu a explosão e, quando veio ver o que se passava, ouviu quatro tiros e viu os agentes da PSP a correrem atrás de uma mulher.

Segundo fonte da PSP, foram já detidas duas pessoas, com idades compreendidas entre os 30 e 40 anos, uma delas em flagrante delito.

O outro suspeito, frisou a fonte, foi detido “à posteriori”, no decorrer da perseguição policial.

A investigação está agora entregue à Polícia Judiciária (PJ) do Porto.


Lusa, 2011-09-21

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Nos dias 14 e 15 de Outubro


Digressão «Louca» arranca em Chaves

Os Trabalhadores do Comércio estão de volta à estrada e, nos dias 14 e 15 de Outubro, o Hotel Casino Chaves será palco do arranque da tournée “Louca”.

A mítica banda portuense dos anos 80 reúne a formação original para apresentar, em formato acústico, o novo álbum a ser lançado no final do mês de Outubro e brindar o público flaviense com temas de sucesso como «Chamem a Polícia», «A Chabala do Meu Curaçom» ou «Taquietinho ou Lebas no Fucinho».

Com a característica irreverência à qual os Trabalhadores do Comércio habituaram o público, os concertos incluirão ainda um momento teatral durante o qual a cantora convidada Daniela Costa, incorpora a personagem de uma doente mental, vestida a rigor com uma camisa-de-forças, enquanto interpreta o tema “Louca” acompanhada instrumentalmente pela banda.

Um espectáculo a não perder para os “Melhores Momentos” do rock português na companhia da Solverde.


, 2011-10-13
In DTM

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No Congresso do Pólo da UTAD


Chaves reconhecida como a rainha das cidades termais

No âmbito das celebrações do Centenário do Turismo em Portugal, teve início no dia 13 de Outubro, no auditório do Pólo de Chaves da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), o Congresso Internacional “Destinos de Saúde e bem-estar sustentáveis”, uma iniciativa, que decorreu até ontem, sábado, e reuniu especialistas das universidades de vários países: Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda, Roménia, Islândia, Grécia, Finlândia, Irão, Austrália, Sérvia e Suécia.

Em representação da Universidade anfitriã, usou da palavra o Presidente da Escola de Ciências Humanas e Sociais, Chis Gerry, que realçou os contributos nacionais e internacionais da UTAD na docência e na investigação em diferentes dimensões do Turismo, com relevo para as áreas da saúde e bem-estar.

Outras intervenções enalteceram também as estratégias desta universidade, no aproveitamento do elevado potencial do Turismo termal em Chaves, considerada a rainha das cidades termais. O vice-presidente da Câmara Municipal de Chaves, António Cabeleira, lembrou a propósito que já os romanos tiravam partido desse potencial, assegurando ser a cidade «um destino turístico de referência há mais de dois mil anos».

Por sua vez, o presidente da Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal, Jorge Mangorrinha, reconheceu ser este congresso um ponto alto das comemorações do centenário, mercê da qualidade dos seus especialistas e respectivas intervenções, mas também pelo papel que é hoje reconhecido a cidades termais como Chaves, num tempo em que vem sendo cada vez mais valorizado em todo o mundo o turismo de saúde e bem-estar.


Espigueiro, 2011-10-17
In DTM

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«Responsabilidade social»

Grupo Anteros atribui Prémios de Mérito em duas escolas da cidade

Empresa flaviense atribui Prémios de Mérito na Escola Secundária Doutor Júlio Martins e Escola Secundária Fernão de Magalhães. Os prémios distinguem os melhores alunos do secundário e serão concedidos pelo Grupo Anteros.

Esta iniciativa junta-se a muitas outras que o Grupo Anteros tem desenvolvido, nomeadamente no universo da Educação e Juventude. Para a administração, trata-se de um “investimento no futuro e uma forma de motivar e estimular as gerações futuras que tanto podem contribuir para o desenvolvimento regional”.
O Grupo Anteros apresenta uma forte vertente de responsabilidade social. Claramente conhecida como um dos maiores empregadores da região, o Grupo tem inclusivamente procurado dar resposta à crise social e económica através da contratação de pessoal.
A empresa acredita também em ““valorizar as potencialidades existentes” razão pela qual, através dos vários programas de estágios, dá aos jovens locais a hipótese de trabalhar numa empresa de grande solidez e credibilidade. Têm sido muitos os casos de sucesso, inclusivamente pessoas que começaram o seu percurso profissional na Anteros e são hoje profissionais reconhecidos e acreditados.
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Sobre o Grupo Anteros
Com mais de 30 anos de existência, o Grupo Anteros conta com reconhecidos trabalhos de construção e forte implementação um pouco por toda a região norte de Portugal e Galiza.
Assume uma posição liderante em termos de credibilidade, solidez, resposta e assunção de compromissos. Promove soluções com excelente relação no binómio custos/benefícios, tendo contribuído para obras de grande impacto estratégico e de elevada notoriedade.
A par do trabalho ao nível de construção e obras públicas, apresenta também uma forte componente imobiliária. Apresenta um crescimento sustentado e áreas de negócios diversificadas, o que se traduz numa grande estabilidade e solidez financeira.
Mais informações sobre o Grupo Anteros em www.anteros.pt.

Citações de apoio
“Sempre entendemos que na região temos um potencial humano muito forte que é preciso valorizar. É preciso criar condições para que os jovens se possam cultivar e ter melhores condições de futuro.”
“Estamos num tempo em que é importante investir e o Grupo Anteros, enquanto referência, quer contribuir para o progresso da região.”


, 2011-10-20
In DTM

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Orçamento 2012

Aumento do IVA vai tornar Chaves menos atrativa para espanhóis

O aumento do IVA em determinados produtos vai tornar Chaves «menos atrativa» para os espanhóis e penalizar «fortemente» o setor da restauração e da hotelaria na região, considerou hoje o presidente da Associação Empresarial do Alto Tâmega (ACISAT).

Chaves é, segundo Miranda Rua, uma cidade de \"grande\" atratividade gastronómica, sobretudo para os vizinhos espanhóis, por causa da sua qualidade, tradição e preço \"muito convidativo\".

No entanto, frisou, com o aumento da taxa do IVA, o setor da restauração e hotelaria sairá \"fortemente\" prejudicado e agravado pondo, mesmo em causa, a sua sustentabilidade, porque os visitantes \"irão fazer contas\".


, 2011-10-21
In DTM

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Enquanto albergue não estiver concluído


Bombeiros de Vidago vão acolher peregrinos do caminho de Santiago

Os bombeiros de Vidago, no concelho de Chaves, vão dar apoio e alojamento aos peregrinos do caminho português do interior de Santiago, enquanto o albergue, projetado para a antiga escola primária de Oura, não estiver terminado.

O município de Chaves estabeleceu um protocolo de colaboração com os bombeiros de Vidago para garantir pernoita aos romeiros do caminho português do interior de Santiago, dado que as obras de requalificação do albergue de Oura, na antiga escola primária, ainda não começaram.

O presidente dos bombeiros de Vidago, Francisco Oliveira, referiu hoje à Lusa que o alojamento será \"temporário\".

Contudo, disse, antes de se estabelecer o protocolo com a autarquia, a associação já acolhia peregrinos que passavam pela vila de Vidago, desde que devidamente identificados.

Os romeiros irão pagar o valor de cinco euros aos bombeiros pelo alojamento, valor que representa, para Francisco Oliveira, uma \"pequena contribuição\" para as despesas da luz e água.

As obras de requalificação da estalagem demorarão, segundo o responsável pela dinamização do caminho de Santiago em Chaves, Jorge Leite, entre seis a oito meses.

No entanto, frisou, o município vai contactar residenciais e hotéis para aderirem ao projeto e praticarem preços \"mais acessíveis\" para que os peregrinos disponham de outras formas de alojamento.

No concelho de Chaves, a recuperação do caminho português do interior de Santiago está concluída, tem uma extensão de 38.940 metros e começa na freguesia de Oura, passa pela vila de Vidago e pelas aldeias de Valverde, Pereira de Selão, Redial, São Pedro de Agostém, Vila Nova até aos paços do concelho.

No centro da cidade, os caminheiros terão de seguir em direção à fronteira com Espanha, atravessando o interior das localidades de Outeiro Seco, Vila Meã, Vilarinho e Vilarelho da Raia.

Jorge Leite acrescentou que a limpeza e marcação do caminho foi feita por mão-de-obra própria e custos do município de Chaves.

Representantes de oito municípios, entre Viseu e Chaves, assinaram um protocolo de cooperação a 07 de abril, em Vila Pouca de Aguiar, para marcar, limpar e dinamizar o caminho interior de Santiago, que abrange mais de 160 quilómetros do território português.

Viseu, Castro Daire, Lamego, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Chaves assumiram pôr em marcha, através de meios próprios, ações de limpeza e sinalização do caminho inserido nas suas respetivas áreas geográficas.

As entidades regionais de turismo e os bispados também integram esta parceria inter-regional.

A inauguração do caminho português do interior de Santiago está prevista ainda para este ano.


Lusa, 2011-10-28

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29 de outubro a 01 de novembro

Feira dos Santos decorre de sábado a terça-feira e conta com 550 expositores

Apesar do contexto de crise atual, a Associação Empresarial do Alto Tâmega (ACISAT), responsável pela organização da Feira dos Santos 2011, acredita que o volume de negócios e visitantes não irá diminuir.

A Feira dos Santos, uma feira secular, que decorre em Chaves, de 29 de outubro a 01 de novembro, conta este ano com 550 expositores de artesanato, roupa, calçado, alfaias e produtos agrícolas e bijutaria.

O presidente da ACISAT, Miranda Rua, acredita que apesar do menor poder de compra dos portugueses, a feira não irá sentir os efeitos da crise porque as pessoas encontram no certame produtos a preços acessíveis.

Além disso, frisou, a Feira dos Santos é um certame com muita tradição e atratividade, porque é um \"ponto de encontro\" de pessoas que não se veem há muito tempo.

Por seu lado, o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, considera que nas atuais circunstâncias poderá existir uma maior proximidade entre vendedor e comprador e um maior acerto e flexibilidade nos preços.

Por esta razão, acrescentou, a expetativa é que a Feira dos Santos possa ser uma \"boa\" época de negócios para quem compra e para quem vende.

Quanto aos visitantes, João Batista espera \"cerca de 100.000 pessoas\", número do ano passado, porque vir ao certame não implica apenas comprar, mas cumprir uma tradição e conviver.

A par das tendas espalhadas pelas várias artérias da cidade, acontecerá a Feira do Gado, o mercado do gado, a 9.ª edição do Concurso Nacional de Pecuária e o Festival Gastronómico do Polvo.

Este ano, e pelo quarto ano consecutivo, a Associação para a Promoção do Centro Urbano de Chaves (ProCentro) volta a realizar a iniciativa \"O Comércio sai à Rua\" permitindo aos comerciantes locais vender os seus stocks na rua, de forma a contribuir para o escoamento dos produtos e dinamizando o certame.

O setor da restauração, um dos que mais \"sente\" a feira, será, este ano, envolvido na iniciativa \"Chaves: a melhor gastronomia transmontana\", através da realização de concursos e feiras associadas à gastronomia local.

Esta ideia, segundo Miranda Rua, será uma iniciativa a enraizar e desenvolver melhor nas próximas edições da Feira dos Santos.

À semelhança de anos anteriores, existirá animação de rua com bombos, concertinas, música tradicional e um concerto pela Banda Sinfónica da GNR.


Lusa, 2011-10-30

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Continuidade decide-se dia 11


Futuro universitário de Chaves avaliado

A continuidade do polo de Chaves da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a ser estudada e, a 11 Novembro, o Conselho Geral irá votar o seu futuro.

O reitor da UTAD, Carlos Sequeira, revelou esta sexta-feira à Lusa que o polo de Chaves «nunca teve» dimensão e expansão «muito grandes». Assim, frisou, ou se consolida ou se encerra o polo, porque não se quer assistir a «uma morte lenta», nem manter este «lume brando».

O reitor considera que a instituição tem de ser \"realista\" e analisar quais as perspectivas futuras do polo, porque os pretextos para o encerrar existem há já muito tempo. O responsável afirmou ainda que quando foram criados os polos existia uma política expansionista, mas a situação alterou-se e as exigências tornaram-se maiores.

Carlos Sequeira revelou que ainda nenhuma decisão foi tomada, pelo que a continuidade do polo de Chaves será apreciada e votada no dia 11 de Novembro.

O presidente da Câmara de Chaves, João Batista, afirmou esta sexta-feira à Lusa que a UTAD não tem \"razão nenhuma\" para encerrar o polo de Chaves porque, em termos económicos, um aluno em Chaves \"fica mais barato\" do que um estudante em Vila Real.

CM, 2011-11-07

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Escolas primárias transformadas em lavandarias sociais

por lusa
Hoje

A câmara de Chaves está a transformar as escolas primárias desactivadas nos últimos anos devido à reorganização do sistema público de ensino em lavandarias sociais, centros de convívio e sedes de associações.

O presidente da autarquia, João Batista, afirmou à Lusa que a ideia não é nova porque desde o ano passado que o município tem vindo a ceder às juntas de freguesia, para fins de ocupação colectiva, os antigos edifícios escolares que foram encerrados, nos últimos anos, pelo ministério da Educação.

Assim, a antiga escola EB1 de Vilela do Tâmega, em Chaves, vai ser um "dois em um" porque vai transformar-se num centro de convívio e numa lavandaria social destinada à população idosa e mais carenciada.

O projecto, segundo o edil, visa ajudar e apoiar a população rural e mais envelhecida e é o resultado de um investimento conjunto entra a junta de freguesia de Vilela do Tâmega e da câmara.

Os equipamentos, como máquinas de lavar e secar e ferro de engomar, serão financiados pela autarquia e as despesas decorrentes da gestão e funcionamento do espaço ficarão a cargo da junta.

A ideia, disse o autarca, é disponibilizar às pessoas idosas, mais necessitadas e com défice de autonomia no seu dia-a-dia um serviço "totalmente" gratuito que permita aumentar a sua qualidade de vida.

" semelhança de Vilela do Tâmega, a junta de freguesia de Redondelo vai revitalizar e adaptar a antiga escola primária de Casas Novas num centro de convívio, aproveitando o espaço e dinamizando-o em prol da população.

Segundo João Batista, o objectivo é promover a convivência entre pessoas mais idosas, facultando-lhes um espaço agradável para estar, conversar e pôr em prática diferentes actividades.

A compra do equipamento para tornar a "velha" escola primária em centro de convívio ficará a cargo da autarquia, mas os encargos financeiros com a manutenção do espaço serão da competência da junta de freguesia.

Em maio de 2009, o município de Chaves celebrou um protocolo de investimento com a junta de freguesia de Samaiões para transformar a escola, desactivada desde 2003, numa lavandaria social direccionada para a população mais carenciada.

A lavandaria deveria começar em Julho deste ano, mas o presidente da junta de Samaiões, Carlos Lopes, frisou hoje à Lusa que ainda não puseram o projecto em marcha porque as verbas para fazer as obras necessárias são "poucas" e "está difícil" encontrar funcionária disponível para trabalhar na lavandaria.

Em Dezembro de 2010, o jardim-de-infância de Santa Cruz deu lugar à delegação da Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real evitando que os jovens dos vários concelhos do Alto Tâmega se deslocassem, regularmente, a Vila Real.

Inn DN

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Chaves deve mais de 10 milhões


20 autarquias devem mais de 4 milhões à Águas de Portugal

Dívida total é de 338 milhões, mas só há dois processos em tribunal, um deles o do Fundão.

O Universo da AdP é constituído por mais 38 empresas, 5847 funcionários . As câmaras acusam Águas de usar fundos da UE mas não abater nas tarifas.

Entre os maiores devedores à AdP há cinco autarquias acima dos 10 milhões de euros: Loures, Albufeira, Évora, Chaves e Lisboa.

Segue-se o Fundão, com uma dívida de 8 milhões de euros, e cujo presidente, o social-democrata Manuel Frexes, foi agora nomeado para o Conselho de Administração do grupo.

Depois de reconhecidas, as dívidas \"são para pagar\", garante o presidente da Associação Nacional de Municípios, Fernando Ruas.

Os municípios têm até dia 15 de fevereiro para apresentar um plano de pagamentos, mas no grupo há dúvidas de que grande parte das dívidas sejam liquidadas.

O presidente cessante da AdP, Pedro Serra, afirma que se o Governo \"perdoasse\" as dívidas o grupo entraria em \"falência e incumprimento\". Até porque tem um passivo de 3 mil milhões de euros.

DN, 2012-01-18

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Plano municipal de Proteção Civil

Ações específicas para atuar em nevões e incêndios florestais

O plano municipal de Emergência e Proteção Civil de Chaves contém planos específicos para que os agentes e entidades locais atuem nas principais situações de risco do concelho, como nevões, cheias e incêndios florestais.

O co-coordenador da equipa técnica responsável pela elaboração do plano, Tiago Dias, frisou à Lusa que o objetivo fundamental é antecipar cenários, potenciais acidentes e definir procedimentos para \"mitigar\" os efeitos.

A atualização do documento, que acontece de dois em dois anos, pretendeu melhorar a avaliação dos riscos no concelho, definir novas metodologias, aperfeiçoar as estratégias de intervenção e atualizar a listagem dos meios disponíveis.

Desta forma, o plano contém as zonas de concentração da população, locais para acolher elevados números de mortos aquando de catástrofes, cartografia de apoio operacional, listagem de meios e recursos disponíveis e modelos de relatórios e comunicados a enviar à população.

O novo plano, afirmou Tiago Dias, tem alterações \"muito significativas\": estrutura diferente e mais concreta, definição das missões mais especificada, levantamento dos riscos, meios e recursos humanos e elaboração de uma cartografia.

Além disso, o plano fez o levantamento das entidades e organismos locais, como instituições de solidariedade social que poderão ser \"úteis\" em casos de emergências de risco elevado.

Os potenciais riscos no concelho de Chaves são, na opinião do responsável, os nevões, incêndios florestais e urbanos e as cheias.

Por isso, explicou, o plano contém programas \"específicos\" para atuar nestas situações mais críticas e recorrentes no concelho.

Quanto aos meios e recursos humanos disponíveis, Tiago Dias salientou que \"nunca\" são suficientes para dar uma resposta \"cabal\" às situações, mas a máxima é utilizá-los de forma otimizada, maximizando a sua ação e, só esgotados estes meios, se deverá acionar meios externos ao concelho e distrito.

\"É fundamental existir articulação entre os diferentes intervenientes\", frisou.

Nos próximos dois anos, lembrou o dirigente, irá ser realizado um exercício para simular a ativação do plano em situações de incêndios urbanos, existirá uma maior partilha de experiências com os concelhos vizinhos para testar a sua eficácia e uma maior atualização dos planos específicos para riscos e áreas concretas.

O presidente da câmara de Chaves, João Batista, salientou que a existência de um plano de proteção civil é \"fundamental\" para salvaguardar os cidadãos de situações menos agradáveis.

Por isso, disse, mesmo que não colocado em ação, é necessário ter uma \"estratégia\" definida e coordenada com as várias entidades e instituições locais para atuar nessas situações de emergência.

Por causa das previsões de queda de neve, o responsável municipal pela proteção civil, Sílvio Silva, afiançou à Lusa que o concelho está \"preparado\" para atuar com \"rapidez\" com dois limpa-neve, um trator com pá e espalhador de sal, duas motoniveladoras e duas retroescavadoras.

O plano foi aprovado pela Comissão Nacional de Proteção Civil a 14 de dezembro de 2011.

lusa, 2012-01-20

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Sinalizar e ajudar a população


Comissão de Proteção de Idosos arranca no final de fevereiro

O município de Chaves vai pôr em funcionamento, no final de fevereiro, a Comissão de Proteção de Idosos, de forma a sinalizar e ajudar a população mais envelhecida do concelho em situação de risco.

A Comissão de Proteção de Idosos, integrada no Conselho Local de Ação Social (CLAS), foi aprovada, em dezembro, em Assembleia Municipal e publicada em Diário da República, em janeiro.

O vice-presidente da Câmara de Chaves, António Cabeleira, explicou hoje à Lusa que a comissão será constituída por uma equipa técnica (psicólogo e técnico superior) que, em articulação com instituições locais, nomeadamente IPSS, segurança social e forças de segurança pública, irá sinalizar os idosos em risco, estudar as situações e definir estratégias para resolver os problemas.

O objetivo, disse o autarca, é maximizar a partilha de recursos e dar resposta às pessoas mais idosas do concelho que vivem sozinhas, desprotegidas e requerem necessidades especiais.

\\"Queremos apoiar, proteger, cuidar e estar mais próximos dos idosos\\", frisou.

No concelho de Chaves, as pessoas com mais de 65 anos assumem 24,58 por cento da população.

António Cabeleira salientou ainda que a comissão quer colmatar a ausência dos filhos ou dos familiares mais diretos.

Esta organização, segundo o dirigente, vai contribuir para a valorização pessoal e social do idoso, promover a sua participação ativa na vida social e melhorar a sua qualidade de vida e bem-estar.

Mediante as situações, a equipa técnica poderá, com o aval das instituições envolvidas, encaminhar os idosos para um lar de terceira idade ou facultar-lhes apoio domiciliário.

Além disso, os técnicos irão ajudar os idosos em risco em \\"pequenas\\" tarefas diárias, como a substituição de uma lâmpada, reparação de uma torneira, entre outros.

Esta intervenção municipal vai, segundo António Cabeleira, evitar situações de abandono ou negligência.

O vice-presidente adiantou ainda que para além da criação da comissão, o município tem vindo a transformar as escolas primárias desativadas em centros de convívio para a população mais envelhecida ter alguma atividade, ocupação e convivência com terceiros.


Lusa, 2012-02-07

Chaves: Concelho vai ter “Casa de Abrigo” para receber mulheres vítimas de violência doméstica


Chaves, 28 mar (Lusa)

O município de Chaves vai construir, numa antiga escola primária, uma "Casa de Abrigo" para receber mulheres vítimas de violência doméstica e apoiar grávidas e jovens mães em situação de risco.

A iniciativa é uma das 17 ações do Plano de Desenvolvimento Social para os próximos dois anos (2012 - 2013) do Conselho Local de Ação Social (CLAS) de Chaves.

O responsável pelo pelouro do Desenvolvimento Social e Cultural e vice-presidente da Câmara de Chaves, António Cabeleira, adiantou hoje à Lusa que o objetivo é transformar uma escola primária desativada num "porto de abrigo" para acolher e apoiar mulheres e filhos vítimas de violência doméstica e jovens mães ou grávidas em situação de risco.

O acolhimento, segundo o dirigente, será temporário e uma forma de "retirar" as mulheres do "contexto de violência" em que vivem, protegendo a sua integridade física e psicológica.

A "Casa de Abrigo" terá capacidade para acolher "cerca de 20 a 30" mulheres de diferentes pontos do país.

As mulheres serão acompanhadas por técnicos de diferentes áreas, com vista à sua reinserção familiar, social e profissional.

António Cabeleira explicou que enquanto as obras de remodelação da escola primária em "Casa de Abrigo" não estiverem concluídas, o município vai disponibilizar um acolhimento temporário às mulheres num centro formativo, cujas condições serão avaliadas pela Segurança Social, numa localidade do concelho.

Além da "Casa de Abrigo" e para promover a inclusão social de grupos considerados socialmente vulneráveis, o concelho de Chaves tem ainda projetadas, pela Segurança Social, quatro cantinas sociais que servirão um total de 320 refeições quentes diárias aos mais desfavorecidos.

O serviço será "discreto", sendo as refeições fornecidas nas próprias habitações, privilegiando assim as IPSS´s que já possuam o serviço de apoio domiciliário, para evitar que as pessoas sejam rotuladas e estigmatizadas.

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«Não haverá ajuda extraordinária»

Câmara de Chaves preocupada com trabalhadores da Misericórdia

A Câmara Municipal de Chaves acompanha, com preocupação, a situação dos funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Chaves que, há seis meses, têm os salários em atraso. Alguns dos trabalhadores do estabelecimento, em declarações à Renascença, afirmam enfrentar graves dificuldade devido à falta de remuneração.

“Nós acompanhamos com muita preocupação a situação. Estão em causa, não só os utentes, mas também a qualidade de vida das pessoas que trabalham na instituição”, lamenta o autarca, João Baptista.

Com o apoio financeiro vindo do fundo de socorro, de 300 mil euros, o presidente da Câmara, espera que a Santa Casa possa ganhar “um reequilíbrio financeiro que há vários anos não tem”. No entanto, João Baptista garante que, não haverá qualquer ajuda extraordinária por parte da autarquia face aos atrasos dos vencimentos.

Os cerca de 215 trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Chaves estão hoje e amanhã em greve para reivindicar seis meses de salário em atraso.

Renascença, 2012-04-11

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Pagamento gradual dos salários



Trabalhadores da Misericórdia de Chaves em greve até receberem salários

Estado vai disponibilizar 300 mil euros. Provedor garante que vai pagar salários aos 215 funcionários de forma gradual.

Os 215 trabalhadores da Misericórdia de Chaves continuam em greve pelo segundo dia consecutivo e prometem voltar à rua se, no prazo de 15 dias, não receberam dois dos seis salários em atraso.

“[Os trabalhadores] deram um prazo de 15 dias para que sejam efectuados esses pagamentos. Caso não aconteçam, o sindicato tem já um plano para marcar nova greve”, explica à Renascença Jorge Pinto, coordenador Norte do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Dado que ontem o Governo e a Santa Casa anunciaram publicamente que “tinha sido decidido disponibilizar uma verba”, Jorge Pinto acredita que, “em tempo razoável essa verba vai chegar para satisfazer os compromissos que estão assumidos com os trabalhadores e o sindicato”.

O Estado vai disponibilizar 300 mil euros, do Fundo Social de Socorro da Segurança Social, verba que permitirá à Misericórdia de Chaves regularizar algumas dívidas a fornecedores e começar a pagar alguns dos vencimentos aos 215 trabalhadores.

Devido ao protesto dos funcionários, apenas estão assegurados os serviços mínimos nas várias valências da Santa Casa que servem mais de 500 utentes.

Provedor garante pagamento gradual dos salários em atraso
O provedor da Misericórdia, João Paulo Abreu, compreende a indignação dos funcionários e garante que a verba que vai ser disponibilizada pelo Governo servirá para ajudar a “regularizar as dívidas” e “criar condições para, de forma gradual, pagar os salários”.

João Paulo Abreu argumenta ainda que quando tomou posse, há pouco mais de seis meses, herdou um passivo na ordem dos 8,2 milhões de euros e já existiam dois meses de salários em atraso e dois subsídios.


Renascença, 2012-04-11

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Cosmetologia

Estudo para a criação de produtos cosméticos com as águas termais

Reconhecendo a importância do termalismo, essencial ao desenvolvimento económico local, o Município de Chaves deu o primeiro passo no âmbito de um estudo de cosmetologia que tem como finalidade avaliar o potencial das águas termais, bem como potenciar o desenvolvimento de produtos para aplicação cosmética ou outras que se revelem interessantes.

O presente estudo, enquadrado nas ações previstas para o Centro de Desenvolvimento Turístico Termal e de Investigação da Água, deve estar concluído, previsivelmente no prazo máximo de oito meses.

Com o progresso do estudo na área da cosmetologia será possível obter formulações para o desenvolvimento de produtos à base de água das Termas de Chaves, bem como a realização de ensaios que permitam o controlo de qualidade e provar a eficácia e segurança dos ingredientes nos produtos cosméticos.

O projeto POCTEP – Euroregião Termal e da Água, ao abrigo do programa de cooperação transfronteiriça Espanha-Portugal 2007-2013, insere-se no âmbito do Centro de Desenvolvimento Turístico Termal e de Investigação da Água.

, 2012-10-10
In DTM

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Beneficiação do polidesportivo


Polidesportivo renovado na Escola de Artes e Ofícios

O polidesportivo da Escola de Artes e Ofícios Prof. Nuno Rodrigues conta desde a passada sexta-feira com relvado sintético e vedação. Obras de melhoramento executadas com o patrocínio da Repsol Gás e do Município de Chaves.

Trata-se de um investimento de 25 mil euros que inclui relvado sintético, vedação com rede, remodelação dos balneários.

A obra de beneficiação do polidesportivo integra-se “na estratégia de requalificação dos equipamentos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Chaves” referiu o provedor João Paulo Abreu e que vem beneficiar 33 crianças e jovens, acolhidos na instituição, que “passam a dispor de um espaço adequado para a prática de diversas modalidades desportivas, não só o futebol” assinalou, agradecendo “em nome da instituição e das crianças. Hoje em dia mais do que nunca temos de valorizar este tipo de apoio”.

O polidesportivo estará também ao dispor da população local, podendo o mesmo ser utilizado mediante o pagamento de uma receita que reverterá a favor da instituição.

Futuro contributo para a cobertura

O apoio do Município de Chaves destacou-se na iluminação do polidesportivo.

Aquando da inauguração do relvado sintético, o vice presidente do Município de Chaves anunciou um futuro contributo da Câmara Municipal através do “apoio da cobertura do polidesportivo com um pequeno esforço financeiro” e salientou “o esforço grande que está a ser feito pela Mesa Administrativa da Misericórdia de Chaves para que continue e ser uma referência, porque é uma instituição extremamente útil para a comunidade”, concluiu António Cabeleira.

A bênção do polidesportivo esteve a cargo do arcipreste do Alto Tâmega, sacerdote Hélder Sá.

Para a Repsol, apoiar este projeto significa aliar a responsabilidade social à atividade empresarial, “vemos as pessoas não só como clientes mas como parceiros sociais”, referiu Jacinto Ramos. O responsável trouxe ainda uma oferta para as crianças designadamente, polares, chapéus, t-shirts e porta-chaves.

O Lar de Infância e Juventude e o Centro de Acolhimento Temporário constituem as duas respostas sociais da Santa Casa da Misericórdia de Chaves, a par do projeto SERE +, a funcionar naquele equipamento.


, 2012-10-19
In DTM