Reino Unido
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Reino Unido
Relembrando a primeira mensagem :
Britânicos estreiam debates na TV
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Cameron, Brown e Clegg protagonizam hoje primeiro debate eleitoral televisivo do país. Com 76 regras
Os britânicos assistem hoje pela primeira vez àquilo a que americanos, franceses ou portugueses estão há muito habituados a ver: um debate televisivo entre os principais candidatos à liderança do Governo do país. David Cameron, Gordon Brown e Nick Clegg vão enfrentar-se num debate promovido pelo canal ITV, o primeiro de três encontros até às eleições legislativas de 6 de Maio. Os candidatos conservador, trabalhista e liberal--democrata, respectivamente, aceitaram o desafio, depois de acertadas 76 regras de conduta para a realização dos debates.
No passado, este entendimento falhou sempre. Foi Harold Wilson, trabalhista, quem primeiro desafiou o primeiro-ministro conservador Alec Douglas-Home para um debate televisivo, em 1964. Este recusou por considerar que não devia ser o melhor actor a liderar os destinos do país. Mais tarde, já primeiro-ministro, Wilson recusou ele próprio um debate com Ted Heath. Jim Callaghan foi o primeiro chefe do Governo britânico a aceitar a ideia, mas a sua interlocutora, Margaret Thatcher, não se mostrou disponível. Tanto a Dama-de-Ferro como o seu sucessor, John Major, recusaram discutir na televisão com Neil Kinnock.
Em 1997, antes de perder as eleições para a Terceira Via trabalhista de Tony Blair, Major aceitou debater. No entanto, os partidos e as estações de televisão não conseguiram chegar a um acordo sobre o formato. Desde essa época, tanto Blair como o seu sucessor, Gordon Brown, argumentaram que a sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro, que se realiza às quartas-feiras, no Parlamento de Westminster, era debate mais do que suficiente. Mas assim que chegou à liderança dos conservadores, em 2005, Cameron começou a desafiar os seus opositores trabalhistas para debates televisivos. Depois de Clegg aderir à ideia, Brown não teve outro remédio a não ser aceitar.
O debate de hoje na ITV é dedicado à política interna. O segundo, no dia 22, na Sky News, é sobre política externa e o terceiro, marcado para dia 29, na BBC, versa sobre economia. As 76 regras de conduta acordadas estabelecem que os candidatos não têm conhecimento prévio das questões, que elas virão do público e que este, presente no estúdio, não pode reagir nem aplaudir. Os candidatos têm um minuto para responder a cada uma e outro minuto para rebater. A ordem pela qual falam é tirada à sorte e o jornalista tem um papel de mero moderador.
Conservadores e trabalhistas chegam a estes debates com uma diferença cada vez menor nas sondagens, o que confere aos liberais--democratas uma importância acrescida. Caso nenhum dos dois maiores partidos consiga maioria absoluta de deputados em Westminster, os britânicos estarão perante o primeiro hung parliament (parlamento pendente) em muitos anos. Aí, a terceira formação mais votada poderá ser aliciada para participar numa coligação.
Os jornalistas britânicos e europeus procurarão sempre nesses debates um vencedor e uma frase emblemática, como por exemplo o "Olhe que não, olhe que não" que Álvaro Cunhal dirigiu a Mário Soares no debate que a 6 de Novembro de 1975 travaram nos ecrãs da RTP.
In DN
Britânicos estreiam debates na TV
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Cameron, Brown e Clegg protagonizam hoje primeiro debate eleitoral televisivo do país. Com 76 regras
Os britânicos assistem hoje pela primeira vez àquilo a que americanos, franceses ou portugueses estão há muito habituados a ver: um debate televisivo entre os principais candidatos à liderança do Governo do país. David Cameron, Gordon Brown e Nick Clegg vão enfrentar-se num debate promovido pelo canal ITV, o primeiro de três encontros até às eleições legislativas de 6 de Maio. Os candidatos conservador, trabalhista e liberal--democrata, respectivamente, aceitaram o desafio, depois de acertadas 76 regras de conduta para a realização dos debates.
No passado, este entendimento falhou sempre. Foi Harold Wilson, trabalhista, quem primeiro desafiou o primeiro-ministro conservador Alec Douglas-Home para um debate televisivo, em 1964. Este recusou por considerar que não devia ser o melhor actor a liderar os destinos do país. Mais tarde, já primeiro-ministro, Wilson recusou ele próprio um debate com Ted Heath. Jim Callaghan foi o primeiro chefe do Governo britânico a aceitar a ideia, mas a sua interlocutora, Margaret Thatcher, não se mostrou disponível. Tanto a Dama-de-Ferro como o seu sucessor, John Major, recusaram discutir na televisão com Neil Kinnock.
Em 1997, antes de perder as eleições para a Terceira Via trabalhista de Tony Blair, Major aceitou debater. No entanto, os partidos e as estações de televisão não conseguiram chegar a um acordo sobre o formato. Desde essa época, tanto Blair como o seu sucessor, Gordon Brown, argumentaram que a sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro, que se realiza às quartas-feiras, no Parlamento de Westminster, era debate mais do que suficiente. Mas assim que chegou à liderança dos conservadores, em 2005, Cameron começou a desafiar os seus opositores trabalhistas para debates televisivos. Depois de Clegg aderir à ideia, Brown não teve outro remédio a não ser aceitar.
O debate de hoje na ITV é dedicado à política interna. O segundo, no dia 22, na Sky News, é sobre política externa e o terceiro, marcado para dia 29, na BBC, versa sobre economia. As 76 regras de conduta acordadas estabelecem que os candidatos não têm conhecimento prévio das questões, que elas virão do público e que este, presente no estúdio, não pode reagir nem aplaudir. Os candidatos têm um minuto para responder a cada uma e outro minuto para rebater. A ordem pela qual falam é tirada à sorte e o jornalista tem um papel de mero moderador.
Conservadores e trabalhistas chegam a estes debates com uma diferença cada vez menor nas sondagens, o que confere aos liberais--democratas uma importância acrescida. Caso nenhum dos dois maiores partidos consiga maioria absoluta de deputados em Westminster, os britânicos estarão perante o primeiro hung parliament (parlamento pendente) em muitos anos. Aí, a terceira formação mais votada poderá ser aliciada para participar numa coligação.
Os jornalistas britânicos e europeus procurarão sempre nesses debates um vencedor e uma frase emblemática, como por exemplo o "Olhe que não, olhe que não" que Álvaro Cunhal dirigiu a Mário Soares no debate que a 6 de Novembro de 1975 travaram nos ecrãs da RTP.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cameron descarta boicote aos Jogos Olímpicos de Stochi
Cameron descarta boicote aos Jogos Olímpicos de Stochi
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
David Cameron, primeiro ministro britânico Fotografia Andrew Winning - Reuters
O primeiro ministro britânico, o conservador David Cameron, descartou hoje a possibilidade de boicotar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, marcados para Stochi, como protesto pela nova lei contra propaganda homossexual do governo russo.
"Comparto a tua profunda preocupação com o abuso contra os gays na Rússia, mas creio que podemos fazer melhor participando, em vez de boicotar", escreveu, na sua página do Twitter, Cameron, em resposta a uma petição do ator britânico Stephen Fry.
Fry, que se juntou a outras vozes contra a realização do evento em Stochi, instou o Comité Olímpico Internacional (COI) e Londres a impedirem a Rússia de organizar os jogos, devido à sua política contra os homossexuais.
Numa carta aberta enviada à imprensa, o ator britânico afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, está a tratar os homossexuais "como Hitel fez com os judeus".
In DN
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Lançado alerta para aumento dos casamentos forçados
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Lançado alerta para aumento dos casamentos forçados
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
O Governo britânico alertou hoje professores, médicos e funcionários aeroportuários para o aumento dos casamentos forçados durante as férias escolares, recordando que no ano passado se registaram 1.500 casos.
No verão há um aumento de casos de jovens, sobretudo raparigas, mas também rapazes, que são levados para o estrangeiro "de férias", sem saberem que as famílias estão a levá-los para os forçarem a casar-se, informou o Ministério do Interior britânico.
A unidade britânica que lida com o fenómeno dos casamentos forçados detetou 1.500 casos no ano passado, um terço dos quais envolvendo crianças com menos de 17 anos. Em quase metade dos casos, as vítimas foram levadas para o Paquistão.
"O aumento dos relatos de casamentos forçados durante as férias escolares é chocante", disse o ministro de Estado para a prevenção do crime, Jeremy Browne.
O ministro apelou aos jovens que se encontrem em risco para que peçam ajuda: "Vocês não têm de sofrer em silêncio. Há ajuda disponível e [o casamento forçado] pode ser parado".
"Os adolescentes que estão à espera dos resultados dos seus exames do secundário deveriam embarcar num futuro brilhante e não serem condenados a casar com alguém que nunca viram e com quem não querem casar", disse.
A Unidade para o Casamento Forçado tem estado a distribuir panfletos com informação para potenciais vítimas, dizendo-lhes que falem com a polícia ou com o pessoal da companhia aérea se acreditarem estar a ser levados para casar contra a sua vontade.
Mas o partido trabalhista, da oposição, avisou que o alerta teria sido mais eficaz se fosse emitido antes de as escolas fecharem para férias.
Segundo a Unidade para o Casamento Forçado, as vítimas registadas no ano passado foram levadas para 60 países, quase metade para o Paquistão, 11% para o Bangladesh, oito por cento para a Índia e 2,1% para o Afeganistão.
Em 18% dos casos, as vítimas eram rapazes.
O Governo anunciou no ano passado a intenção de introduzir uma lei para Inglaterra e o País de Gales que permita condenar a penas de prisão pais que forcem os seus filhos a casar.
In DN
Lançado alerta para aumento dos casamentos forçados
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
O Governo britânico alertou hoje professores, médicos e funcionários aeroportuários para o aumento dos casamentos forçados durante as férias escolares, recordando que no ano passado se registaram 1.500 casos.
No verão há um aumento de casos de jovens, sobretudo raparigas, mas também rapazes, que são levados para o estrangeiro "de férias", sem saberem que as famílias estão a levá-los para os forçarem a casar-se, informou o Ministério do Interior britânico.
A unidade britânica que lida com o fenómeno dos casamentos forçados detetou 1.500 casos no ano passado, um terço dos quais envolvendo crianças com menos de 17 anos. Em quase metade dos casos, as vítimas foram levadas para o Paquistão.
"O aumento dos relatos de casamentos forçados durante as férias escolares é chocante", disse o ministro de Estado para a prevenção do crime, Jeremy Browne.
O ministro apelou aos jovens que se encontrem em risco para que peçam ajuda: "Vocês não têm de sofrer em silêncio. Há ajuda disponível e [o casamento forçado] pode ser parado".
"Os adolescentes que estão à espera dos resultados dos seus exames do secundário deveriam embarcar num futuro brilhante e não serem condenados a casar com alguém que nunca viram e com quem não querem casar", disse.
A Unidade para o Casamento Forçado tem estado a distribuir panfletos com informação para potenciais vítimas, dizendo-lhes que falem com a polícia ou com o pessoal da companhia aérea se acreditarem estar a ser levados para casar contra a sua vontade.
Mas o partido trabalhista, da oposição, avisou que o alerta teria sido mais eficaz se fosse emitido antes de as escolas fecharem para férias.
Segundo a Unidade para o Casamento Forçado, as vítimas registadas no ano passado foram levadas para 60 países, quase metade para o Paquistão, 11% para o Bangladesh, oito por cento para a Índia e 2,1% para o Afeganistão.
Em 18% dos casos, as vítimas eram rapazes.
O Governo anunciou no ano passado a intenção de introduzir uma lei para Inglaterra e o País de Gales que permita condenar a penas de prisão pais que forcem os seus filhos a casar.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Pescadores espanhóis navegaram em protesto
.
Pescadores espanhóis navegaram em protesto
por Lusa
Hoje
Pescadores espanhóis navegaram em protesto
Fotografia © REUTERS/Jon Nazca
Cerca de meia centena de pesqueiros espanhóis da zona do Campo de Gibraltar participaram hoje num protesto ao largo do "Rochedo" contra as autoridades do território ultramarino britânico.
As embarcações de pesca, que navegaram em sinal de protesto contra as medidas da administração do "Rochedo" que dificultam a faina, foram acompanhadas permanentemente pelas patrulhas da Guardia Civil.
Alguns pesqueiros de Algeciras juntaram-se ao protesto e depois tentaram navegar até próximo da zona onde o governo de Gibraltar colocou os blocos de cimento que impedem os pescadores de pescar, mas os navios patrulha espanhóis impediram as embarcações de pesca de se aproximarem.
O protesto dos pescadores espanhóis decorreu sobre a atenta vigilância das embarcações da Marinha de Gibraltar mas a manifestação decorreu sem incidentes apesar de alguns insultos que foram ouvidos pelas autoridades gibraltinas.
O lançamento de 70 blocos de cimento que aumenta os aterros de Gibraltar e que dificultam a faina aos pescadores da zona está na origem da reação de Madrid que aumentou o tempo de verificações de automóveis na fronteira provocando longas filas que se prolongam durante várias horas.
O atual conflito diplomático entre Espanha e o Reino Unido é considerado pela imprensa dos dois países como o mais grave desde 1969, o ano em que o ditador Francisco Franco decidiu fechar a fronteira que se manteve encerrada durante 12 anos.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro David Cameron pediu a intervenção da Comissão Europeia tendo pedido a Durão Barroso o envio de uma equipa de inspeção para a fronteira para resolver as demoras nas verificações da polícia espanhola que segundo Londres vão em contra as normas europeias.
In DN
Pescadores espanhóis navegaram em protesto
por Lusa
Hoje
Pescadores espanhóis navegaram em protesto
Fotografia © REUTERS/Jon Nazca
Cerca de meia centena de pesqueiros espanhóis da zona do Campo de Gibraltar participaram hoje num protesto ao largo do "Rochedo" contra as autoridades do território ultramarino britânico.
As embarcações de pesca, que navegaram em sinal de protesto contra as medidas da administração do "Rochedo" que dificultam a faina, foram acompanhadas permanentemente pelas patrulhas da Guardia Civil.
Alguns pesqueiros de Algeciras juntaram-se ao protesto e depois tentaram navegar até próximo da zona onde o governo de Gibraltar colocou os blocos de cimento que impedem os pescadores de pescar, mas os navios patrulha espanhóis impediram as embarcações de pesca de se aproximarem.
O protesto dos pescadores espanhóis decorreu sobre a atenta vigilância das embarcações da Marinha de Gibraltar mas a manifestação decorreu sem incidentes apesar de alguns insultos que foram ouvidos pelas autoridades gibraltinas.
O lançamento de 70 blocos de cimento que aumenta os aterros de Gibraltar e que dificultam a faina aos pescadores da zona está na origem da reação de Madrid que aumentou o tempo de verificações de automóveis na fronteira provocando longas filas que se prolongam durante várias horas.
O atual conflito diplomático entre Espanha e o Reino Unido é considerado pela imprensa dos dois países como o mais grave desde 1969, o ano em que o ditador Francisco Franco decidiu fechar a fronteira que se manteve encerrada durante 12 anos.
Na sexta-feira, o primeiro-ministro David Cameron pediu a intervenção da Comissão Europeia tendo pedido a Durão Barroso o envio de uma equipa de inspeção para a fronteira para resolver as demoras nas verificações da polícia espanhola que segundo Londres vão em contra as normas europeias.
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