Será suficiente?
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erá suficiente?
29/04/10 00:04 | Económico
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Primeiro os pontos positivos. José Sócrates e Pedro Passos Coelho fizeram ontem o inevitável, mas que ainda há uns meses parecia impossível. Puseram de lado as divergências políticas e, em nome do País, deram um sinal de que estariam juntos para defender a economia portuguesa.
A mensagem passou em Portugal, mas neste caso em concreto, mais importante, passou no exterior, dando resposta a uma das dúvidas levantadas na véspera pela Standard&Poor's.
A pergunta que agora se coloca é a de saber se o que ontem foi anunciado será suficiente? E à primeira vista a resposta é não.
O Governo não anunciou medidas adicionais, antes se limitou a voltar a anunciar o que já tinha prometido. Não é assim de estranhar que os economistas ouvidos hoje pelo Diário Económico peçam mais ao Executivo. Pedem mais contenção na despesa.
Os próximos dias serão decisivos para a economia nacional e é notório que enquanto não se vislumbrar uma decisão definitiva para a Grécia, os mercados não nos darão descanso. Fica a esperança de que a ausência de medidas de ontem seja uma questão táctica e que o Governo esteja a guardar para outro momento as respostas que os mercados possam vir a exigir.
Comentários
V P, | 29/04/10 09:52
Pois é, corta-se no desemprego, o RSI para determinadas pessoas (aquelas que nunca fizeram nada , não ser o que não devem) é intocável e não me venham com maior controlo porque isso é pura treta. Os que realmente precisam são fiscalizados e ao menor descuido são lixados, os portugueses de primeira estão impunes. Depois para maior aberração anuncia-se, no mesmo dia, o inicio da construção de mais uma auto-estrada, fica o problema resolvido. Estamos a chegar fundo do poço. Nem com tanto ouro que cá deixaram se escapam. É fartar vilanagem.
pedro, | 29/04/10 10:15
Mas foram gastar 1,5 mil milhões de euros numa auto estrada nova... é preciso manter a máquina partidária abastecida. Gente nojenta.
José Silva, | 29/04/10 14:27
Manifestamente insuficiente.
Isto não é nada. Há outros locais por onde cortar muito mais e mais justamente. É necessário a dívida chegar a 300% do PIB e ter um rating de junk para cortarem a sério? Como já foi sugerido dariam bem o exemplo se cortassem primeiro nas próprias mordomias dos deputados. Depois para cortar a sério tinham de reduzir em pelo menos 10% os maiores salários da função pública (na Irlanda baixaram 20%!!!) e aumentar 1 ou 2% os salários mais baixos. Para meter "ordem na casa" tinham que acabar com os institutos da treta e com as empresas municipais que só servem para os municípios e Estado endividarem-se mais e empregar parasitas. Depois destes cortes podiam baixar o IVA para 16% e os custos do trabalho/emprego reduzindo as contribuições e o IRS. O sector privado poderia então empregar mais, consumir mais e poupar mais que é o que o país precisa. Não precisamos de mais parasitas do sector público!! Não é segredo nenhum.
Gilberto Feraz, Londres, Reino Unido | 29/04/10 14:58
Nota, este comentário deveria te sido pubicado esta manhã, mas não foi. Por Isso, repete-se, pelo que espero NÃO SEJA NOVAMENTE EXCLUÍDO!
É óbvio que após a recente eleição do líder da principal oposição, encontros desta natureza não seriam possíveis. Aliás, como muito bem se aponta, o facto de se ter realizado já é notícia, e altamente positiva! Mas na situação de crise, como a actual, seria de esperar tal decisão por parte de qualquer responsável dirigente oposicionista. O que é de lamentar – sintoma do endémico problema que prevalece em países latinos – com tantos e insistentes avisos, não terem sido tomadas medidas preventivas, aquele chamado Plano B, para enfrentar a realidade. A questão, como se refere, é saber se as medidas agora tomadas neste encontro foram suficientes!
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A mensagem passou em Portugal, mas neste caso em concreto, mais importante, passou no exterior, dando resposta a uma das dúvidas levantadas na véspera pela Standard&Poor's.
A pergunta que agora se coloca é a de saber se o que ontem foi anunciado será suficiente? E à primeira vista a resposta é não.
O Governo não anunciou medidas adicionais, antes se limitou a voltar a anunciar o que já tinha prometido. Não é assim de estranhar que os economistas ouvidos hoje pelo Diário Económico peçam mais ao Executivo. Pedem mais contenção na despesa.
Os próximos dias serão decisivos para a economia nacional e é notório que enquanto não se vislumbrar uma decisão definitiva para a Grécia, os mercados não nos darão descanso. Fica a esperança de que a ausência de medidas de ontem seja uma questão táctica e que o Governo esteja a guardar para outro momento as respostas que os mercados possam vir a exigir.
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V P, | 29/04/10 09:52
Pois é, corta-se no desemprego, o RSI para determinadas pessoas (aquelas que nunca fizeram nada , não ser o que não devem) é intocável e não me venham com maior controlo porque isso é pura treta. Os que realmente precisam são fiscalizados e ao menor descuido são lixados, os portugueses de primeira estão impunes. Depois para maior aberração anuncia-se, no mesmo dia, o inicio da construção de mais uma auto-estrada, fica o problema resolvido. Estamos a chegar fundo do poço. Nem com tanto ouro que cá deixaram se escapam. É fartar vilanagem.
pedro, | 29/04/10 10:15
Mas foram gastar 1,5 mil milhões de euros numa auto estrada nova... é preciso manter a máquina partidária abastecida. Gente nojenta.
José Silva, | 29/04/10 14:27
Manifestamente insuficiente.
Isto não é nada. Há outros locais por onde cortar muito mais e mais justamente. É necessário a dívida chegar a 300% do PIB e ter um rating de junk para cortarem a sério? Como já foi sugerido dariam bem o exemplo se cortassem primeiro nas próprias mordomias dos deputados. Depois para cortar a sério tinham de reduzir em pelo menos 10% os maiores salários da função pública (na Irlanda baixaram 20%!!!) e aumentar 1 ou 2% os salários mais baixos. Para meter "ordem na casa" tinham que acabar com os institutos da treta e com as empresas municipais que só servem para os municípios e Estado endividarem-se mais e empregar parasitas. Depois destes cortes podiam baixar o IVA para 16% e os custos do trabalho/emprego reduzindo as contribuições e o IRS. O sector privado poderia então empregar mais, consumir mais e poupar mais que é o que o país precisa. Não precisamos de mais parasitas do sector público!! Não é segredo nenhum.
Gilberto Feraz, Londres, Reino Unido | 29/04/10 14:58
Nota, este comentário deveria te sido pubicado esta manhã, mas não foi. Por Isso, repete-se, pelo que espero NÃO SEJA NOVAMENTE EXCLUÍDO!
É óbvio que após a recente eleição do líder da principal oposição, encontros desta natureza não seriam possíveis. Aliás, como muito bem se aponta, o facto de se ter realizado já é notícia, e altamente positiva! Mas na situação de crise, como a actual, seria de esperar tal decisão por parte de qualquer responsável dirigente oposicionista. O que é de lamentar – sintoma do endémico problema que prevalece em países latinos – com tantos e insistentes avisos, não terem sido tomadas medidas preventivas, aquele chamado Plano B, para enfrentar a realidade. A questão, como se refere, é saber se as medidas agora tomadas neste encontro foram suficientes!
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