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Aristides Sousa Mendes

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Mensagem por Viriato Sex Abr 30, 2010 11:31 am

Aristides Sousa Mendes

Aristides Sousa Mendes Sousa+Mendes+Vistos

O exemplo de Aristides Sousa Mendes, o diplomata português que salvou milhares de refugiados ao tempo em que era Cônsul em Bordéus (a imagem é das intalações consulares portugueses), foi ontem evocado numa muito concorrida sessão que organizámos na Embaixada em Paris, com uma exposição documental e bibliográfica e a apresentação de três novos livros sobre o diplomata.

Um neto de Aristides Sousa Mendes, Geraldo Mendes, o escritor Eric Lebreton e Manuel Dias - figura que, desde há anos, desenvolve um relevante trabalho de memória em torno do antigo Cônsul português em Bordéus - intervieram perante um público atento e interessado.

Pela minha parte, aproveitei para falar um pouco sobre o meu "colega" Aristides Sousa Mendes, do modo como as Necessidades o viam no passado, bem como da forma como hoje é visto naquela casa. E também referi a imensa solidão que deverá ter sentido um homem no seio de um regime que abertamente até então apoiava (coisa de que muito poucos falam) e contra cujas ordens sentiu, a certa altura, o dever de se rebelar por um muito estimável sobressalto ético.

Falei igualmente de um tema que outros procuram esquecer, crendo-se absolvidos por atitudes de tempos mais recentes: da oposição ao Estado Novo, que nunca teve uma palavra de apoio para com o diplomata ostracizado pela proteção dada aos refugiados que fugiam da barbárie nazi. Para concluir que Artistides Sousa Mendes não é uma personalidade ideológica, "propriedade" da esquerda ou da direita, mas apenas um homem simples que, revoltado e emocionado pela tragédia, colocou a dignidade à frente do dever formal de obediência a uma ordem injusta.

Aproveitei a ocasião para saudar duas personalidades, por quem tenho admiração e amizade, e que, tal como Manuel Dias, têm vindo a desenvolver, no estrangeiro, um louvável, generoso e dedicado trabalho de realce da figura de Aristides Sousa Mendes: João Crisóstomo, nos Estados Unidos, e José Martins, no Brasil. É muito graças a pessoas como eles que a memória de Sousa Mendes se mantém viva e exemplar para as novas gerações. Em especial para os nossos diplomatas.

Postado por Francisco Seixas da Costa
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Mensagem por Vitor mango Dom maio 02, 2010 2:06 pm

por causa do seu amor ao humanismo salvou milhares de judeus
salozar nao lhe pordoou e expulsou-o
ficou na misera
..depois ...os judeus começaram a cobrar em dionheiro forte e aos bancos os mortos do holocausto
isto define bem duas mentalidades
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Mensagem por ricardonunes Seg maio 03, 2010 3:23 am

Vitor mango escreveu:por causa do seu amor ao humanismo salvou milhares de judeus
salozar nao lhe pordoou e expulsou-o
ficou na misera
..depois ...os judeus começaram a cobrar em dionheiro forte e aos bancos os mortos do holocausto
isto define bem duas mentalidades

Embaixador desmistifica a "lenda" Sousa Mendes

Em carta a Maria Barroso, presidente da "Fundação A. S. Mendes"


TERCEIRO classificado por votação dos telespectadores no concurso promovido pela RTP «Os Grandes Portugueses», a figura de Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus no período da II Grande Guerra, continua envolta em muitos mistérios e alguma polémica.

Para uns, Sousa Mendes é recordado como «um homem bom e justo» que, em Junho de 1940, contrariando as ordem do Governo de Lisboa, emitiu vistos e passaportes e, nalguns casos, chegou mesmo a atribuir falsamente a identidade portuguesa a milhares de foragidos, sobretudo judeus, que pretendiam, a todo o custo, alcançar lugares tidos por seguros. Como Portugal, que Salazar conseguiu manter neutral no conflito. Para outros, o cônsul está longe de justificar o papel de «herói» que muitos lhe atribuem e, aqui e ali, tentam repor a verdade àquilo a que chamam a «falsificação da História» e, através de factos, muitos deles documentados, desmistificam a «lenda» Sousa Mendes.

Assim como Sousa Mendes, a brasileira Aracy Guimarães Rosa também utilizou de passaportes falsificados para possibilitar a imigração clandestina de inúmeros judeus a partir do consulado brasileiro em Hamburgo. Quantos casos semelhantes a estes não ocorreram por todo o mundo? Estes judeus entraram nas estatísticas dos desaparecidos durante o holocausto? - NR.


Salazar procurou proteger Sousa Mendes do rigor da lei

Desapareceram misteriosamente dos arquivos do MNE várias peças dos processos que incriminavam Sousa Mendes

Bastará uma pesquisa atenta no arquivo do MNE ao processo do antigo cônsul — apesar de muitas peças do seu “dossier” terem misteriosamente desaparecido, sem que até hoje ninguém tenha procurado investigar quem foi o autor (ou autores) do “desvio” — para que algumas «verdades» deixem de o ser.

A. S. Mendes acumulou numerosos processos disciplinares desde o longínquo ano de 1917, na I República, até 1940

Ao contrário do seu irmão gêmeo César, que também fez carreira na diplomacia tendo alcançado o posto de Ministro Plenipotenciário de 2.ª classe, Aristides arrastou-se entre postos consulares de pequeno relevo, foi acumulando processos e mais processos disciplinares desde o longínquo ano de 1917, na I República, até 1940, tendo acabado por passar à disponibilidade a aguardar aposentação, mas continuando a auferir a totalidade do vencimento correspondente à sua categoria (1.595$30). O que desde logo «mata» a tese dos que teimam em acusar Salazar de ter «perseguido» o cônsul e de o ter «obrigado» a «morrer na miséria». Pelo contrário, o então Presidente do Conselho mostrou-se benevolente com Aristides em muitas alturas, nomeadamente quando, contrariando o parecer do Conselho Disciplinar do MNE que, na sequência de mais um processo disciplinar, propôs a pena de descida de categoria do cônsul, apenas determinou a sua inactividade por um ano, com vencimento de categoria reduzido a metade, mas recebendo a totalidade do salário correspondente ao exercício.


Sousa Mendes cobrava "pedágio" para emissão de passaportes

S. Mendes, como foi denunciado pelos serviços da Embaixada Britânica, cobrava dinheiro pela emissão de vistos e passaportes

Outra verdade que tem sido ocultada pelos defensores de Aristides Sousa Mendes: o cônsul condicionava a emissão de vistos e passaportes ao pagamento de verbas e à obrigatoriedade de contribuição para um estranho «fundo de caridade» por si próprio instituído e gerido, situação que viria a ser denunciada junto do MNE quer pelos serviços da embaixada britânica quer por muitos dos que beneficiaram das «facilidades» de Mendes.

Também esclarecedora para a verdade sobre Sousa Mendes é a carta que o Embaixador Carlos Fernandes(*) dirigiu, em Maio de 2004, a Maria Barroso Soares, presidente da entretanto criada «Fundação Aristides de Sousa Mendes», quando esta pretendeu promover uma homenagem nacional, custeada com dinheiros públicos, ao antigo cônsul. O DIABO teve acesso à referida missiva, bem como a algumas «notas soltas» que o embaixador lhe juntou, que aqui publicamos na íntegra.

Lisboa, 5/5/04

Senhora Dra. Maria Barroso Soares,

Um antigo embaixador de Israel em Portugal, que foi «instrumental»» na mitificação de Aristides Sousa Mendes, publicou há dois dias no Diário de Notícias, a propósito do aniversário daquele antigo cônsul, um artigo de elogio a Sousa Mendes, reincidindo em duas mentiras que foram fundamentais para aquela mitificação:

a) que foi expulso da carreira diplomática;

b) que morreu na miséria (depreendendo-se que por ter sido expulso da carreira diplomática e sem vencimento). Ora, tanto quanto eu pude averiguar, primeiro, Sousa Mendes nunca foi da carreira diplomática, pertencendo sempre à carreira consular, que era diferente, e, em princípio, mais rendosa; depois, nunca dela foi expulso: como conclusão de um 5.º processo disciplinar, foi colocado na inactividade por um ano, com metade do vencimento de categorias e, depois desse tempo, aguardando aposentação com o vencimento da sua categoria (1.595$30 por mês) até morrer, sem nunca ter sido aposentado, situação mais favorável do que a aposentação. Portanto, se morreu na miséria, ou pelo menos com grandes dificuldades financeiras, isso deve-se a outros factores que não à não recepção do seu vencimento normal em Lisboa. Demais, A. Sousa Mendes viveu sempre com grandes dificuldades financeiras.

É óbvio que, quem tenha 14 filhos da mulher, uma amante e uma filha da amante não sairá nunca de grandes dificuldades financeiras, salvo se tiver outros rendimentos significativos, além do vencimento de cônsul. Vi pelo artigo acima referido que a Sr.ª Drª. M. Barroso é presidente da Fundação A. S. Mendes, e só por isso lhe escrevo esta carta e lhe remeto os elementos de informação anexos.

Eu escrevi sobre Sousa Mendes, de forma simpática, num livro publicado há dois anos (Recordando o caso Delgado e outros casos, Universitária Editora, Lisboa, 2002) de págs. 27 a 30, porque o conheci e tive ocasião de ajudar dois dos seus filhos, um em Lisboa e outro depois em Nova Iorque quando lá era cônsul.

Nada me move contra A. Sousa Mendes, antes o contrário, mas não posso pactuar com a mentira descarada e generalizada.

Salazar é atacável por várias razões, mas não por ter «perseguido» A. Sousa Mendes, que, aliás, teve problemas disciplinares em todos os regimes de 1917 a 1940.

Quando fui director dos Serviços Jurídicos e de Tratados do MNE tive de estudar o último processo disciplinar de A. Sousa Mendes, de cuja pasta retiraram já muitas peças.

Por outro lado, o meu amigo Prof. Doutor Joaquim Pinto, sem eu saber, fez um estudo bastante completo sobre A. Sousa Mendes, e com notável imparcialidade.

Eu não pretendo vir a público atacar ou defender A. Sousa Mendes, e, por isso, nem penso rectificar o artigo do embaixador de Israel, mas em abono da verdade, e para seu conhecimento, entendo ser meu dever remeter-lhe cópia do estudo e notas em anexo, de que poderá fazer o uso que entender.

Com respeitosos cumprimentos,

Carlos Fernandes


(*) Embaixador Carlos Augusto Fernandes, licenciado em Direito, com distinção, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Entrou no MNE em Abril de 1948 como adido de Legação. Foi cônsul de Portugal em Nova Iorque e Encarregado de Negócios no Paquistão, Montevidéu (Uruguai) e Venezuela. Foi Conselheiro da Legação Portuguesa na NATO (Paris), Director Econômico do MNE, Director dos Serviços Jurídicos e Tratados do MNE e Embaixador de Portugal no México, Holanda e Turquia.
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Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 03, 2010 3:48 am

Confesso, que já tinha ouvido uns zunzuns sobre os pés de barro de Aristides Mendes, mas nunca procurei investigar a sua veracidade.

Mas ainda bem que há sempre quem o faça, não só pela verdade histórica, mas também para que ninguém seja acusado do feio da situação inocentemente, mesmo que esse alguém seja... Salazar! Questão de atitude!

Idea Idea Idea Idea


Última edição por João Ruiz em Seg maio 10, 2010 12:01 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Vitor mango Seg maio 03, 2010 5:04 am

agora é ka me baralhararam
Õlha olha com 14 filhos e uma amante e cobrança de esmola para o seguyimento
olha olha
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Mensagem por ricardonunes Seg maio 03, 2010 5:17 am

Para acabar de vez com o mito Aristides Sousa Mendes

Aristides Sousa Mendes Hermano_saraiva

Na segunda parte da entrevista de José Hermano Saraiva ao Sol, por ocasião do seu 90º aniversário, o historiador mais uma vez ajuda a causa da verdade relativamente ao mito Aristides Sousa Mendes. Num processo sórdido que até envolveu a subtracção de documentos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, documentos esses que mais facilmente ajudariam a demolir o mito, não é fácil ajudar a desfazer uma história que ainda por cima contribui para denegrir mais uma vez Oliveira Salazar.

Lemos, assim, na página 40 do suplemento “Tabú”:
- Nas suas Memórias provocou um grande escândalo ao dizer que Aristides Sousa Mendes não foi o herói que fizeram dele, e até levantou dúvidas sobre as intenções daquilo que se considera o seu grande papel na salvação de vidas. Em que é que se baseou para fazer esse outro retrato de Aristides Sousa Mendes?
-Quando advogado, eu almoçava todos os dias num restaurante numa rua da Baixa, onde se comia muito bem, e travei relações com um homem que tinha sido subinspector da PIDE e que fora demitido. Tornara-se solicitador – um solicitador não encartado – e ajudava muitos advogados. Esse homem contou-me que tinha sido demitido por causa do processo do Aristides. Ele e outro inspector fizeram um cambalacho com uns passaportes falsos que venderam muito caro. Mais tarde, o Eng. Leite Pinto antigo ministro da Educação, contou-me que, quando era administrador dos caminhos-de-ferro da Beira, Salazar lhe pediu para fazer uma operação-mistério, de grande porte, que era transportar da fronteira de Irun para Vilar Formoso milhares de republicanos espanhóis e judeus que lá estavam acumulados e que o Franco, se os apanhasse, matava. E que, se lá ficassem, eram mortos pelos apoiantes do Hitler. Então, os comboios do volfrâmio, que iam para lá selados, eram despejados em Irun e recarregados com os refugiados, que eram despejados em Vilar Formoso. Daí eram levados para várias terras – uma delas, as Caldas da Rainha, onde toda a gente sabe que estiveram um mês. Ao fim de um mês tinham de ir à sua vida. De facto, qual era a possibilidade de um cônsul, um simples cônsul, mobilizar meios para transportar 40 mil pessoas através de um país hostil? Como é que isso seria possível? Só era possível para uma organização estatal, como é evidente. Mais: não há nenhum documento do Aristides que diga isso, não há nenhum. E ele nem sequer foi demitido, porque era monárquico, era irmão do César de Sousa Mendes, que tinha sido ministro juntamente com o Dr. Salazar, ministro dos Estrangeiros. Tinha uma carreira obscura, já com vários processos disciplinares. Naquela altura estava em Bordéus, que era um consulado sem grande importância, tinha uma família numerosa e dificuldades económicas. Fizeram umas centenas de passaportes, que venderam, até que a PIDE deu por isso. Acontece que um dos beneficiários dos passaportes, um judeu, soube que tinham sido salvas 40 mil pessoas e concluiu que o haviam sido pela mesma porta dele, pelo cônsul de Bordéus, e veio dizê-lo. E isso foi aceite imediatamente, sem a mínima investigação…


Tomei a liberdade de por a negrito a parte do texto mais interessante... até pelo implausível... o Professor Salazar a receber republicanos e anarquistas espanhóis em Portugal? De tão estranho até pode ser mesmo verdade. Porque, de facto, a operação de salvamento de 40.000 judeus atribuída a Aristides de Souza Mendes jamais poderia ter sido levada a cabo sem apoio do Estado Português... Nestes tempos de esquecimento e mistificação histórica em Portugal como em Espanha, este testemunho do Dr. José Hermano Saraiva é precioso para Salazar ter um julgamento histórico mais justo.

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Mensagem por Vitor mango Seg maio 03, 2010 5:21 am

Za za Gabor essa sim era Judia e protegida nao so pelo Salazar mas por uma lat patente do exercito de Hitler
Esteve refugiada em Portugal e suponho mais tarde na Curia
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Mensagem por Joao Ruiz Seg maio 03, 2010 5:46 am

E é preciso também notar que Salazar era um político hábil, que nesta questão da Guerra, jogou sempre com um pau de dois bicos. Isso, a par com a nossa situação geográfica e o facto de Hitler se ter voltado contra a Rússia -que ditou o princípio do fim da sua "Deutschland über alles", remédio que já Napoleão outrora provara- foram as razões de não estarmos hoje sob a pata alemã. Bom, não sei se não estaremos, na modalidade euro...

Seja como for, a verdade histórica, se vinda ao de cima, não pactua dom distorções.


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Mensagem por Vitor mango Seg maio 10, 2010 11:51 am

li varios bukes about salazar
ele so tinha uma obsecçao

conservar as colonias
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