Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
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Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
Stefan Zweig, escritor austríaco de renome mundial, caíra no esquecimento.
Há em muitas das estantes das famílias dos anos quarenta livros seus: Amok, a história do louco da Malásia, Vinte e Quatro Horas na Vida de uma Mulher, O Jogador, bem como as várias biografias que escreveu: Fouché, o chefe da polícia francesa, Maria Antonieta, Fernão de Magalhães, tantos outros.
A sua trágica morte, por suicídio conjunto com a mulher, no Brasil, país a que se acolhera, refugiado do nazismo, impressionou indelevelmente as consciências.
Zweig está a regressar, porque a boa Literatura é intemporal e porque na sua narrativa está presente não o mundo de ontem mas o homem de sempre.
Carta de uma desconhecida é um dos seus escritos de juventude, mas já se pressente nele a mestria de um grande escritor.
O leitor contemporâneo, ao ter ante si estas linhas, terá que vencer a relutância natural que nos dias de hoje se gerou quanto às histórias sentimentais. Trata-se de uma carta escrita por uma mulher, tendo por companhia o corpo do filho morto, ao homem a quem se dedicou em «veneração apaixonada».
A carga dramática e o paroxismo na dor só a percebe quem tenha sabido conviver com a vulgaridade medíocre de todas as ridículas cartas de amor.
«(…) por isso fiquei tão feliz quando soube que tinha uma criança tua, por isso não te disse nada: afinal agora já não podias escapar-me», escreve a personagem, na página 44. Uma mulher entende isto no seu íntimo, um homem compreende-o no seu intelecto se souber sentir o que é uma mulher.»
A tradução, aqui e além questionável, é da autoria de Fernando Ribeiro, professor de Literatura alemã da Universidade Nova de Lisboa.
*texto de omeg*
Editor: Esfera dos Livros (2008 )
24 horas na vida de uma mulher
Da mesma editora (2008) a obra de referência de Stefan Zweig, igualmente disponível no Espaço de Memória-Pátio de Letras.
Stefan Zweig, escritor austríaco de renome mundial, caíra no esquecimento.
Há em muitas das estantes das famílias dos anos quarenta livros seus: Amok, a história do louco da Malásia, Vinte e Quatro Horas na Vida de uma Mulher, O Jogador, bem como as várias biografias que escreveu: Fouché, o chefe da polícia francesa, Maria Antonieta, Fernão de Magalhães, tantos outros.
A sua trágica morte, por suicídio conjunto com a mulher, no Brasil, país a que se acolhera, refugiado do nazismo, impressionou indelevelmente as consciências.
Zweig está a regressar, porque a boa Literatura é intemporal e porque na sua narrativa está presente não o mundo de ontem mas o homem de sempre.
Carta de uma desconhecida é um dos seus escritos de juventude, mas já se pressente nele a mestria de um grande escritor.
O leitor contemporâneo, ao ter ante si estas linhas, terá que vencer a relutância natural que nos dias de hoje se gerou quanto às histórias sentimentais. Trata-se de uma carta escrita por uma mulher, tendo por companhia o corpo do filho morto, ao homem a quem se dedicou em «veneração apaixonada».
A carga dramática e o paroxismo na dor só a percebe quem tenha sabido conviver com a vulgaridade medíocre de todas as ridículas cartas de amor.
«(…) por isso fiquei tão feliz quando soube que tinha uma criança tua, por isso não te disse nada: afinal agora já não podias escapar-me», escreve a personagem, na página 44. Uma mulher entende isto no seu íntimo, um homem compreende-o no seu intelecto se souber sentir o que é uma mulher.»
A tradução, aqui e além questionável, é da autoria de Fernando Ribeiro, professor de Literatura alemã da Universidade Nova de Lisboa.
*texto de omeg*
Editor: Esfera dos Livros (2008 )
24 horas na vida de uma mulher
Da mesma editora (2008) a obra de referência de Stefan Zweig, igualmente disponível no Espaço de Memória-Pátio de Letras.
Vitor mango- Pontos : 117360
Re: Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
Digamos que o Stefan foi em contos um dos varios autores que me mexei nos miolos
24 horas de vida de uma mulher ..é um relato impressionante de uma carta dirigida a um amante desconhecido qu8e ele nem sabia que estava por ali
Depois o Jogo
Mas hya outro que me escapa de dois vizinhos que nao se podiam ver
havia molho todo o santo dia para consolo das duas almas que faziam do amor odio uma convivencia
uma especie de luta inter Ronaldo e varios vagueandos
Tudso termina quando um dos dois morre ...e o Viuvo (o) ja sem poder descarregar a adelina sentiu-se vazio e só ...o que aconteceu ja nem me lembro
mas lembro-me de um rabino que teve o mesmo problema com dois vizinhos que nao se gramavam
e ele arranjou soluçao
mandou colocar no corredor um bode malcheiroso
E a partir daí os dois juntaram-se para limpar o bode daquelas bandas
No vagueando tambem ha um ou dois bodes que dao uma certa luta ...confesso
A DF nao é propriamente um bode mas boda que se diverte tranvestindo-se das mais retoricas figuras
Como sei só pelo cheiro o odor de bode confesso que me divirto about
24 horas de vida de uma mulher ..é um relato impressionante de uma carta dirigida a um amante desconhecido qu8e ele nem sabia que estava por ali
Depois o Jogo
Mas hya outro que me escapa de dois vizinhos que nao se podiam ver
havia molho todo o santo dia para consolo das duas almas que faziam do amor odio uma convivencia
uma especie de luta inter Ronaldo e varios vagueandos
Tudso termina quando um dos dois morre ...e o Viuvo (o) ja sem poder descarregar a adelina sentiu-se vazio e só ...o que aconteceu ja nem me lembro
mas lembro-me de um rabino que teve o mesmo problema com dois vizinhos que nao se gramavam
e ele arranjou soluçao
mandou colocar no corredor um bode malcheiroso
E a partir daí os dois juntaram-se para limpar o bode daquelas bandas
No vagueando tambem ha um ou dois bodes que dao uma certa luta ...confesso
A DF nao é propriamente um bode mas boda que se diverte tranvestindo-se das mais retoricas figuras
Como sei só pelo cheiro o odor de bode confesso que me divirto about
Vitor mango- Pontos : 117360
Re: Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
mas lembro-me de um rabino que teve o mesmo problema com dois vizinhos que nao se gramavam
e ele arranjou soluçao
mandou colocar no corredor um bode malcheiroso
E a partir daí os dois juntaram-se para limpar o bode daquelas bandas
Vitor mango- Pontos : 117360
Re: Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117360
Re: Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117360
Re: Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
Stefan Zweig
Há mais de 50 anos, quando não tinha dinheiro para comprar livros, havia as bibliotecas itinerantes da Gulbenkian que estacionavam regularmente em vários locais do país e aí, aproveitava para alugar alguns livros cuja devolução se fazia na semana seguinte ou na próxima estadia da biblioteca.
Encontrando-me em Tavira, a prestar serviço militar, aluguei o livro FERNÃO DE MAGALHÃES do autor, que me deu uma imagem muito interessante da história da primeira circunvalação da terra.
Nessa história se contava das dificuldades de tal empresa e daqueles que foram pendurados nos mastros dos navios para debelar as revoltas dos marinheiros que queriam regressar devido às dificuldades encontradas antes de atingirem o Pacífico.
Quem esteve ameaçado de também ser pendurado num mastro, foi aquele que é considerado em Espanha como o grande herói que deu a primeira volta ao mundo ou seja Sebastião Del Cano.
Como é conhecido de todos, uma das doenças que atacavam os marinheiros que se aventuravam no mar nessa época, era o ESCORBUTO.
Foi o escorbuto a causa de muitas revoltas em navios espanhóis que faziam parte dessa expedição.
Pois bem. Recentemente, integrado num grupo cultural de que sou sócio,fiz uma visita à fragata D. Fernando II e Glória aonde funciona actualmente um museu de marinha e fui acompanhado pelo último comandante desse navio que nos contou que nos navios espanhóis a doença grassava atacando muitos marinheiros que por essa razão se revoltavam ou faziam revoltar a restante tripulação. Tal não acontecia nos navios portugueses não se sabendo qual a razão porque os portugueses não tinham escorbuto. Sabe-se agora, que tal se devia ao facto de os portugueses caçarem ratazanas que comiam como petisco e que as ratazanas são imunes ao escorbuto e que portanto, funcionavam como uma espécie de vacina.
Há mais de 50 anos, quando não tinha dinheiro para comprar livros, havia as bibliotecas itinerantes da Gulbenkian que estacionavam regularmente em vários locais do país e aí, aproveitava para alugar alguns livros cuja devolução se fazia na semana seguinte ou na próxima estadia da biblioteca.
Encontrando-me em Tavira, a prestar serviço militar, aluguei o livro FERNÃO DE MAGALHÃES do autor, que me deu uma imagem muito interessante da história da primeira circunvalação da terra.
Nessa história se contava das dificuldades de tal empresa e daqueles que foram pendurados nos mastros dos navios para debelar as revoltas dos marinheiros que queriam regressar devido às dificuldades encontradas antes de atingirem o Pacífico.
Quem esteve ameaçado de também ser pendurado num mastro, foi aquele que é considerado em Espanha como o grande herói que deu a primeira volta ao mundo ou seja Sebastião Del Cano.
Como é conhecido de todos, uma das doenças que atacavam os marinheiros que se aventuravam no mar nessa época, era o ESCORBUTO.
Foi o escorbuto a causa de muitas revoltas em navios espanhóis que faziam parte dessa expedição.
Pois bem. Recentemente, integrado num grupo cultural de que sou sócio,fiz uma visita à fragata D. Fernando II e Glória aonde funciona actualmente um museu de marinha e fui acompanhado pelo último comandante desse navio que nos contou que nos navios espanhóis a doença grassava atacando muitos marinheiros que por essa razão se revoltavam ou faziam revoltar a restante tripulação. Tal não acontecia nos navios portugueses não se sabendo qual a razão porque os portugueses não tinham escorbuto. Sabe-se agora, que tal se devia ao facto de os portugueses caçarem ratazanas que comiam como petisco e que as ratazanas são imunes ao escorbuto e que portanto, funcionavam como uma espécie de vacina.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Stefan Zweig - Carta de uma Desconhecida
Laranjas amigo Vagueante ...e fomos nós a descobrir a cura do mal depois dos holandeses comerem cebolas ...se as ratas ou ratos terem a tal Vitamina desconheço
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117360
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