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Mensagem por Joao Ruiz Qua Jun 16, 2010 5:09 am

Médicos da Armada preferem sair

por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje

Forças Armadas Ng1305990

Reunião terminou com maioria a recusar ir para os hospitais do Exército e da FAP

Uma "parte significativa" dos 85 médicos do Hospital de Marinha, que se reuniram segunda-feira para analisar a reforma da Saúde Militar, "preferem sair" da instituição a prestar serviço nos hospitais do Exército ou da Força Aérea, disseram ontem fontes do ramo ouvidas pelo DN.

Nessa reunião, presidida pelo director do Serviço de Saúde da Armada, contra-almirante Teles Martins, uma "larga maioria" dos clínicos presentes também disse que "não aceita" ver a sua carreira "gerida por outra entidade" - leia--se o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), que agora tutela o hospital único das Forças Armadas (HFA), adiantaram as fontes.

O HFA foi legalmente criado em 2009 e tem dois pólos, um no Porto e outro em Lisboa. Este engloba os quatro hospitais tutelados pelos três ramos na capital: Marinha (Campo Santa Clara), Exército (Belém e Estrela) e FAP (Lumiar). A reforma avança este ano com a criação de 18 serviços de utilização comum, dos quais só dois na Armada, segundo foi recentemente aprovado pelo ministro da Defesa.

Augusto Santos Silva, porém, mandou dias depois estudar a criação de mais sete serviços comuns, a instalar só na Estrela ou no Lumiar, deixando implícito o fecho do hospital de Belém e do da Armada a curto prazo - como o CEMGFA, general Valença Pinto, defendeu há junto do ministro - e não a médio prazo, como diz a resolução do Conselho de Ministros sobre essa matéria.

A Armada escusou-se a comentar o encontro dos clínicos, limitando-se a repetir a afirmação já feita ao DN: "A reforma é útil mas, sendo uma matéria muito sensível, precisa de estudos credíveis", disse o porta-voz, João Barbosa.

A Armada defende a instalação do HFA junto a um hospital civil, para que os médicos não precisem de trabalhar noutros locais para manter as suas qualificações e, ainda, facilite a cooperação com o Serviço Nacional de Saúde.

A acontecer, a saída de um número significativo de médicos da Armada (passando à reserva ou por abate aos quadros) irá agravar os problemas do hospital do ramo, pois a Estrela e o Lumiar não parecem ter capacidade para absorver o universo de utentes da Marinha a curto ou médio prazos.

Quem já tomou posição "em defesa do hospital da Marinha" foi o almirante Martins Guerreiro, propondo um "amplo debate" no Clube Militar Naval para ajudar "quanto às acções a desenvolver".

In DN

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Forças Armadas Empty Os soldados da noite

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jul 10, 2010 10:48 am

Os soldados da noite

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Forças Armadas Ng1316542

Popularmente conhecidos como os 'rangers' de Lamego, os militares do Centro de Treino de Operações Especiais (CTOE) - unidade criada em 1960 - são preparados para missões de alto risco e grande complexidade, actuando sempre a coberto da noite: a melhor das camuflagens, como costumam dizer. Num curso de seis meses, mais um ano a ano e meio de exercícios contínuos, os efectivos do CTOE têm, primeiro, de se conhecer a si próprios e testarem os seus limites, antes de vencerem os desafios das missões que lhes são entregues. O DN esteve com os oficiais, sargentos e praças que devem permanecer anónimos e ser capazes de chegarem invisíveis à beira do inimigo.

"Segunda-feira era o pior dia da semana. O terror era grande na formatura da manhã quando os instrutores chamavam os nomes dos que tinham sido eliminados. Alguns começavam a chorar quando era dito o nome deles. Era o pior momento para nós. Depois disto, o que aparecesse pela frente era preferível." Rui, 45 anos, hoje sargento-ajudante, recorda as primeiras semanas do curso de Operações Especiais feito em 1986 como praça. Tudo o que então lhes aparecia pela frente era intenso esforço físico, escasso descanso, muita fome, muito frio - constantes num curso em que "tudo o que se vive e se passa aqui dentro nos marca muito".

O mesmo curso que Rogério, de 23 anos, iniciou este ano depois de "um amigo que está no exército normal" lhe ter falado dos "rangers de Lamego" ou Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), designação actual da unidade criada em Abril de 1960 como Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE).

Rogério informou-se e decidiu "aproveitar a oportunidade antes que ela fugisse". Depois de 12 semanas de recruta normal, o curso principiou de manhã bem cedo com uma prova de ginástica de aptidão militar. "Foi uma sensação de angústia, desorientação. Houve camaradas que desistiram logo", conta este finalista de engenharia informática, para quem "passar o dia todo atrás de uma secretária" era "muito complicado".

"Dorme-se sempre com a mochila, e pode não acontecer nada... ou acontecer", afirma Rui C., de 27 anos, hoje tenente e instrutor no aquartelamento de Penude, uma das três instalações por onde está sediado em Lamego e seus arredores o CTOE, que assumiu esta designação em Julho de 2006.

Em Penude ministra-se o essencial da formação; no aquartelamento da Cruz Alta encontra-se o destacamento operacional, enquanto o comando está sediado no antigo Convento de Santa Cruz, no centro da cidade.

Testar os limites


O inesperado e a pressão são constantes. De dia e de noite. "Fui forçado a aprender a comer muito depressa", recorda Rogério, uma refeição inteira em menos de cinco minutos. Noutros momentos do curso, Rogério não recebe mais do que uma bolacha ou uma peça de fruta para o dia inteiro. Mas os exercícios nunca param.

Assim como não há regras sobre a alimentação "nunca há certeza sobre o tempo de descanso". A finalidade é testar os "limites físicos e psíquicos, a que nunca tínhamos sido levados antes - e ultrapassá- -los", salienta um outro instruendo, Daniel, de 25 anos, natural de Lamego, que frequenta o curso de Operações Especiais para oficiais e sargentos do Quadro Permanente. Curso este ainda mais exigente: "Aqui testa-se a capacidade de comando, obtêm-se ferramentas de liderança; por isso tem de ser mais complexo e exigente", ainda que "exista uma melhor preparação devido à nossa experiência militar", diz Daniel, recentemente saído da Academia Militar.

"Há muitos jovens que chegam aqui a pensar que as Operações especiais são uma espécie de desporto radical. Isto é radical, mas não é nenhum desporto", sublinha Rui, que tomou a decisão de fazer o curso aos 20 anos. Um curso que seu pai, militar de carreira, fizera nos anos 60 na sua primeira fórmula. "Muitos vêm só para ver como é. Mas quem vem com uma ideia definida vai até ao fim", defende Carlos, de 48 anos, sargento-chefe.

Este é o segredo para cumprir o curso com sucesso. "Não se consegue ser de Operações especiais se não se quiser ser do princípio até ao fim", sustenta o coronel Sepúlveda Velloso, de 49 anos. Para o comandante do CTOE desde 2008, é "característica das Operações especiais e de todas as forças de elite testar os limites do indivíduo, para saber com o que se pode contar das suas potencialidades individuais". Como o poder de decisão que se testa ao lançar-se à água do alto de uma ponte numa noite escura.

Mas não é apenas isto. "É tipicamente nosso fazer ver ao indivíduo quais as suas potencialidades, ele deve conhecer-se a si próprio para ganhar a autoconfiança que lhe permita, quando vai para uma missão, identificar situações idênticas que já viveu e não se desviar da tarefa a cumprir." Por isso se testa também a capacidade de o militar sobreviver apenas com os recursos da natureza, edificar abrigos e esconderijos, nadar, correr, marchar e voltar a nadar, a correr e marchar - seis, doze ou 24 horas consecutivas.

O militar de Operações especiais "não pode deixar que as paixões ou as emoções afectem o seu desempenho", conclui o coronel Velloso na síntese sobre um curso em que as taxas de sucesso e fracasso falam por si. Números para os últimos dois anos mostram que a média de insucesso ou desistência não ultrapassa os 5% para os oficiais e sargentos do Quadro Permanente; em contrapartida, no curso de praças e de oficiais e sargentos milicianos situa-se entre os 50% e os 60%. "O instrutor Rui C. defende que esta disparidade resulta da "ausência de qualquer experiência a nível militar".

Longa preparação

Todos vivem nas mesmas condições, confrontados regularmente com elevadas exigências. "Se o instruendo passar por todas as fases em que é testado, quando chega ao campo de batalha tudo se torna mais fácil", sublinha o sargento- -chefe Carlos, que recorda uma máxima dos seus tempos de instrução: "Quanto mais o suor no campo de treino, menos o sangue no campo de batalha."

Uma máxima que ganha toda a actualidade nos teatros de operações onde os efectivos de Operações especiais são empregues: do Afeganistão à Bósnia e ao Kosovo, de Timor-Leste à Guiné-Bissau. Por isso, além dos seis meses do curso, segue-se um ano a ano e meio de intensos exercícios em cenários idênticos aos de situações de conflito real até o militar estar preparado para o terreno (ver texto nas págs. seguintes).

Carlos afirma que esta longa preparação é absolutamente indispensável por duas razões. A primeira é que "os teatros de operação são cada vez mais sofisticados e complexos" e, claro, "o inimigo nunca deve ser subestimado". A segunda relaciona-se com as pessoas: "A juventude é mais frágil hoje do que no tempo da minha instrução", desde há "uns 15 anos que o facto começou a tornar-se evidente". Algo que preocupa Carlos, oriundo de uma família com passado militar. Um factor que não considera determinante. "Há muitos militares do CTOE que não têm quaisquer familiares nas forças armadas, ou que não tiveram no passado."

O próprio universo de recrutamento tem hoje "outras características", explica o comandante do CTOE, "há grandes diferenças entre o presente e o passado. A rusticidade, a motivação, a disciplina, que eram características quase cutâneas no passado, hoje estão um pouco perdidas". A origem social e geográfica dos recrutas é também diferente. Ainda nos anos 80, a maioria dos instruendos, em especial no curso de praças, era proveniente das regiões acima do Mondego - "o que não quer dizer que não tenha havido sempre pessoas de todo o Portugal continental e das Ilhas", clarifica o coronel. Um retrato fixado pelo sargento- -ajudante Rui: "Os homens que aqui apareciam já trabalhavam, fosse nas obras ou na agricultura. Se calhar não tinham os vícios de agora, eram mais robustos, mais modestos."

A unidade de Lamego também atrai pessoas a sul do Mondego. Caso do seu actual comandante. Natural de Lisboa, frequentava a Academia Militar em 1982 quando, "por acaso", soube da existência de uma unidade com aquilo que classifica como "uma componente operacional interessante, com técnicas e tácticas pouco convencionais". O então cadete acredita que esta era a unidade "que se adequava melhor" à sua personalidade. Após o curso de Operações Irregulares, também ministrado no então CIOE e obrigatório para oficiais e sargentos do Quadro Permanente, começa a frequentar o curso de Operações Especiais em Janeiro de 1986.

Esta é a época em que o curso de Lamego era obrigatoriamente completado com o dos Comandos, e vice-versa. Privilegiavam-se, então, as técnicas de sobrevivência, patrulhas de longo raio de acção, montanhismo, tácticas irregulares. É o tempo da Guerra Fria. Hoje, nota o comandante do CTOE, "predomina o combate a curta distância, devido à natureza das ameaças actuais"; o curso é, por outro lado, "também muito mais técnico".

Mas, insiste de imediato, "sem o valor do homem não se consegue operar a máquina". A componente tecnológica é "hoje muito importante no ambiente operacional, no armamento, para a recolha de informação, para a observação", diz o coronel Velloso, que volta a insistir na ideia de que "atrás de uma máquina está sempre um homem".


"Incentivos musicais"


O tempo de curso do coronel Velloso foi "extremamente intenso", com riscos, inevitáveis durante a instrução. Uma vez, "na travessia de um curso de água, ia lá ficando". O responsável do CTOE cita esta situação para sublinhar que "há sempre muitas oportunidades em que se pode morrer". E não tem de ser numa situação de combate. Apesar da especial atenção consagrada à segurança. Hoje há sempre pessoal de enfermagem a acompanhar os exercícios mais perigosos.

O nível de risco e a dureza da preparação em Lamego não foram suficientes para fazerem adormecer o sentido de humor dos camaradas de curso do coronel Velloso, e dele próprio. "Éramos nove perto do final. Quando punham as músicas de acção psicológica, vínhamos para o corredor com mochila, G3 e tudo, e começávamos a dançar" - "o meu tempo na instrução foi o mais divertido que passei na tropa", recorda com um sorriso.

Os bailes improvisados naquela época estão longe de ser o objectivo dos "incentivos musicais", como os classifica o instruendo Rogério. A finalidade é criar arritmias e pressão psicológica. Ouve-se apenas um "trecho de uma composição, durante três horas, se for preciso", diz o antigo informático, num tom de quem se habituou a gerir a situação. "Mas pode ser só 20 minutos, a duração varia de noite para noite; pode nem haver." Nunca há certezas sobre nada - como é da natureza da guerra -, nem sobre o tempo de descanso.

Um descanso passado em camas sem lençóis ou cobertores, onde se dorme fardado, com mochila às costas e arma ao lado. Só se tiram as botas. Isto porque os instruendos têm apenas três minutos para estarem na parada ao grito de "forma".

Um descanso que se aprende a aproveitar em qualquer circunstância. "Até numa caminhada. Segurava a mochila do da frente e pedia ao de trás para me orientar quando mudássemos de direcção. Pelo menos, o cérebro desligava", lembra o comandante do CTOE.


A parelha


Para Operações Especiais só se vai por escolha e motivação pessoal. Como sucedeu com Rogério, Daniel e Rui C., entre os mais recentes. Este, "desde os 15 anos que queria ser de Operações Especiais". Natural de Lamego, lembra-se de ver passar os efectivos do CTOE na cidade e de se imaginar "oficial de infantaria". Por causa do limite de idade, achou "mais indicado ir para a Academia Militar". Aqui, descobre que "os melhores instrutores são todos de Operações Especiais". Toma-os como modelo. Mas evita informar-se sobre o curso. "Queria que fosse uma surpresa", diz enquanto caminha na parada de terra batida de Penude. Só tomou uma precaução: "Engordei 15 quilos para aguentar o esforço."

Um esforço em que o "mais difícil" foram as provas individuais, a maioria colocada na primeira parte do curso. "O pior é quando se está sozinho", nota Rui C.; percepção partilhada por Rogério: "Sozinho, ninguém acaba o curso." Por isso, as Operações Especiais assentam na parelha. "A parelha é um instrumento de sobrevivência e segurança", considera Daniel. Algo que Rogério explica nestes termos: "Ele vai sofrer por minha causa e eu vou sofrer por ele. Se fizer asneira, ele paga por isso, e vice-versa". "A nossa parelha é mais do que um irmão", diz Rui C. "Com a parelha, conta-se sempre", resume o sargento-chefe Carlos.

O que não impede momentos de fraqueza no passado e no presente. "Na minha época, o que nos deixava em baixo era a ausência da família, dos amigos", recorda o tenente. A propósito dos novos recrutas, diz que estes só parecem "ter saudades dos telemóveis", que obviamente lhes são retirados.

"Tirando raras excepções, houve uma época em que quase todos os dias pensei em desistir", confessa Rogério. No sentido oposto, Daniel assegura nunca ter pensado nisso, reconhecendo, contudo, o carácter "único" da unidade: "Costumo definir objectivos na vida, e estar nas Operações Especiais é o topo da minha carreira nesta fase."

Rui C. reconhece que o curso é um "desafio especial", que enfrentou bem devido ao "espírito muito forte" vivido na sua época como instruendo. Se não se viver esse espírito, insiste o tenente, será difícil concluir um curso que se começa no Inverno e se termina no "inferno", referência às semanas finais em que tudo está em jogo.

Nestas se concentram as "provas míticas dos rangers", aquelas em que o indivíduo e parelha vivem como se estivessem no terreno. E podem acabar presos, com tudo o que implica ser prisioneiro de guerra. Mas, passadas estas provas, pouco falta para receber a bóina verde.

(Por motivos de segurança, à excepção do comandante, os entrevistados são referidos pelo primeiro nome e não se publicam as suas fotografias.)

In DN

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Forças Armadas Empty Comandante Alpoim Calvão já tem "única medalha" que faltava

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 11, 2010 9:44 am

Comandante Alpoim Calvão já tem "única medalha" que faltava

por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje

Forças Armadas Ng1316964

Cerimónia do Dia do Fuzileiro permitiu à Marinha "acertar contas" com o operacional que comandou a 'operação Mar Verde' na guerra da Guiné

O comandante Alpoim Calvão, o operacional que comandou a "operação Mar Verde" durante a guerra colonial na Guiné, recebeu ontem "a única medalha que não tinha" das mãos do comandante do Corpo de Fuzileiros.

"Acertámos contas com a justiça", cuja celeridade "levou 41 anos" a ser feita com a imposição da Medalha de Comportamento Exemplar, declarou o contra-almirante Luís Picciochi, nas cerimónias do "Dia do Fuzileiro" que ontem decorreram na Escola de Fuzileiros (Vale de Zebro, Barreiro).

Alpoim Calvão, que na sua brilhante folha de serviços ostenta também algo quase único - uma ordem de serviço que simultaneamente o condecora, pune e transfere para a frente de combate no final da década de 1960 - na carreira de um soldado, lembrou ontem ao DN as razões de nunca ter recebido aquela condecoração.

"A razão próxima foi por ter sido incorrecto com o ministro da Marinha, Manuel Pereira Crespo, a longínqua por ter recusado tirar a punição a um oficial", recordou Alpoim Calvão, 73 anos, por entre as interrupções motivadas por cumprimentos e abraços de antigos subordinados. As situações estão directamente relacionadas, por a incorrecção perante o ministro ter ocorrido durante a recusa ao pedido que o governante lhe fazia para retirar a pena aplicada ao referido oficial.

A punição, aplicada perante "2000 homens formados" na parada da Escola de Fuzileiros, justificou-se porque o oficial em causa escrevera "uma coisa habilidosamente insultuosa" para Alpoim Calvão, adiantou o capitão-de- -mar-e-guerra já distinguido com a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito - a mais alta condecoração portuguesa - e duas cruzes de guerra, entre outras.

A cerimónia de ontem contou com a tradicional participação de algumas centenas de antigos fuzileiros e familiares, numa cerimónia assumida oficialmente pela Marinha desde 2009 e que até então era organizada apenas pela Associação de Fuzileiros.

Numa parada onde estavam expostos alguns dos meios materiais que equipam o Corpo de Fuzileiros, bem como companhias de militares do batalhão de infantaria da Armada, a Escola dos 'fuzas' atribuiu também o nome de Alpoim Calvão à ponte-cais ali existente, adiantou ao DN o contra-almirante Luís Picciochi.

A cerimónia ficou assinalada ainda pelo desfile de 30 guiões de antigas unidades dos fuzileiros, tropas especiais cujas origens remontam ao final do século XVI e descendem da mais antiga força militar permanente portuguesa - o Terço da Armada, fundado em 1621.

Actualmente, os fuzileiros têm militares seus destacados no Afeganistão.

In DN

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Forças Armadas Empty 162 500 euros em revistas e seminários

Mensagem por Joao Ruiz Seg Ago 23, 2010 5:31 am

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162 500 euros em revistas e seminários

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Forças Armadas Ng1333520

O Governo aprova subsídios para projectos "relevantes" para militares, mas garante que não põe em causa rigor orçamental

O ministro da Defesa desbloqueou no final de Julho 162 500 euros de subsídios e apoios públicos para doze projectos editoriais e de investigação julgados com "relevância" para "a esfera militar e a área temática da defesa nacional".

A maior fatia dos apoios, no valor de 37 mil euros, foi aloucada ao Observatório AFRICOM, do Instituto Português de Relações Internacionais. Outros 25 500 euros são entregues ao Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra para um projecto de estudo de "Novas perspectivas da Guerra Colonial: alianças secretas e mapas imaginados".

O despacho assinado pelo ministro Augusto Santos Silva foi publicado em Diário da República a 30 de Julho. No documento lê-se que as opções do Governo presidem a exigentes critérios de rigor orçamental, particularmente definidos no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

O Ministério da Defesa justifica a despesa com a "necessidade de investir no conhecimento sobre segurança e defesa e de manter alguns apoios a projectos editoriais ou instituições com vasta tradição ou relevância na esfera militar e na área temática da defesa nacional".

A selecção de projectos foi decidida por uma comissão onde se inclui o chefe do gabinete do ministro, o director-geral da política de Defesa Nacional e o director do Instituto de Defesa Nacional.

A Sociedade Histórica para a Independência de Portugal recebe 20 mil euros para organizar iniciativas com significado nacional.

O subsídio mais pequeno, no valor de 2500 euros, é atribuído ao Pára-Clube Nacional Os Boinas Verdes para divulgar "actividades estatutárias". Outros 3500 euros são entregues à Revista de Artilharia para publicar quatro edições e uma

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Forças Armadas Empty 'Pandur' compradas uma a uma

Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 26, 2010 5:38 am

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'Pandur' compradas uma a uma

por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje

Forças Armadas Ng1334673

Contrato com a Steyr estipulou aquisições "lote a lote" das 260 viaturas blindadas, garantem diferentes fontes

O contrato de compra das Pandur não pode ser rompido com base no atraso das entregas, pois o seu cumprimento "é feito lote a lote" e cada um corresponde a uma das 260 viaturas blindadas, disseram ao DN diferentes fontes conhecedoras do documento.

Este é um dos vários "aspectos extraordinários" do contrato das Pandur de oito rodas - assinado pelo então ministro da Defesa Paulo Portas com a empresa austríaca Steyr - que o tornam desfavorável aos interesses de Portugal, sublinharam as fontes. Uma delas adiantou que aquela cláusula dos lotes não vincula o fabricante a entregar as 260 Pandur, pois "cada lote é uma viatura".

No limite, se Portugal recebesse apenas uma dezena delas, não "podia fazer nada" quanto às restantes dado o teor da cláusula, precisou essa fonte.

Outra das fontes apresentou mais um exemplo para fundamentar "a certeza" de que o contrato das Pandur - em que Portugal investe 364 milhões de euros, recebendo ainda projectos de contrapartidas superiores a 500 milhões de euros - "beneficia a outra parte": Portugal "paga multas muito superiores", em caso de incumprimento das suas obrigações (leia-se pagamentos), do que os montantes estipulados para as indemnizações a que a Steyr ficou vinculada (atraso na entrega de cada viatura).

A seis dias de terminar o último prazo dado pelo Governo para a Steyr - através da sua proprietária, a multinacional norte-americana General Dynamics - ultrapassar os longos e sucessivos atrasos e incumprimentos do contrato (entrega das Pandur e contrapartidas), o Ministério da Defesa escusa-se a dizer que alternativas tem caso as situações se mantenham.

No início do mês, o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, declarou que "o Estado português, na defesa dos interesses do País, usará todas as prerrogativas, quer contratuais quer legais, para chegar a um objectivo, que é a defesa dos interesses nacionais". Esta semana, o ministro da tutela, Augusto Santos Silva, reafirmou ao jornal i que "a situação actual não é sustentável", acrescentando estar "certo que haverá possibilidade de encontrar soluções razoáveis".

Tendo em conta as circunstâncias, uma fonte militar admitiu que "talvez só pelo contrato das contrapartidas" é que o Executivo poderá encostar a Steyr às cordas. Por isso é que um responsável ligado ao projecto considera que Santos Silva "quer renegociar mais prazos" - até porque, se o fornecedor "cumprisse o contrato, Portugal [agora] não tinha dinheiro" para cumprir as suas obrigações, acrescentou.

Um responsável político admitiu também ao DN que o Governo pode seguir uma via semelhante à do Executivo checo - denunciou o contrato com a Steyr e depois aceitou comprar apenas metade das viaturas inicialmente contratualizadas - libertando-se assimdos custos das Pandur por entregar.

Porém, a solução não é considerada viável por fontes militares. "O Exército ficava manco", pois a quase totalidade das Pandur já recebidas (a título definitivo e as que têm defeitos) correspondem só à versão de transporte de pessoal. "Se tivessem feito diferentes tipos de viaturas ao mesmo tempo... agora assim fica-se só com uma parte" dos modelos contratualizados.

A título de exemplo, só agora é que a versão ambulância começou a ser construída, enquanto a de engenharia ainda está a ser desenhada, assinalou uma fonte.

In DN

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Forças Armadas Empty Primeiro simulador tático dos blindados Pandur no RI13 em Vila Real

Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 31, 2010 5:26 am

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Porta canhão 30 milímetros

Forças Armadas PandurII7

Primeiro simulador tático dos blindados Pandur no RI13 em Vila Real

O Regimento de Infantaria 13 (RI13), em Vila Real, está a instalar o primeiro simulador táctico de viaturas blindadas de rodas Pandur II do país, onde vão ser treinadas as equipas que vão ocupar os porta canhão 30 milímetros.

O RI13 foi a primeira unidade do exército a receber em 2008 as viaturas blindadas Pandur II (8x8), destinadas a substituir as velhas chaimite das Forças Armadas.

Para além dos cursos de Pandur que são ministrados regularmente em Vila Real, este regimento vai contar com um simulador táctico concebido pela EMPORDEF - Empresa Portuguesa de Defesa SGPS, SA.

O tenente Daniel Carvalho Gomes foi um dos primeiros elementos do Exército a tirar o curso de Pandur em Portugal e é agora o responsável pelo centro de formação onde, no RI13, são ministrados esses cursos.

É junto ao parque de estacionamento dos blindados que está localizado o centro onde podem ser formadas em simultâneo quatro equipas, compostas por condutor, apontador e chefe de viatura.

Aqui, sentados em frente aos computadores, “artilhados” com pequenos volantes, joystick’s e até pedais, militares da Brigada de Intervenção poderão treinar procedimentos desde o controlo de tiro, à movimentação da viatura porta canhão 30 mm até ao nível táctico.

“Permite-nos um manancial de treino muito grande”, afirmou à Agência Lusa Carvalho Gomes.

Aos instrutores cabe também a tarefa de criar cenários onde entrarão em acção as Pandur. Aqui, neste mundo virtual, as equipas poderão actuar de forma individual ou em simultâneo.

Mas este simulador pode ainda ser ligado a outros que poderão vir a existir no seio do Exército Português ou a nível internacional.

“Podemos colocar as guarnições dentro de um exercício em que temos centenas de homens no campo de batalha, viaturas, aeronaves, obstáculos ou condições atmosféricas adversas”, explicou o tenente.

Acrescentou que serão criadas ainda avarias ou incidentes na própria viatura para que as equipas as resolvam.

Carvalho Gomes salientou a “enorme” poupança de recursos que este simulador possibilita.

“Não gastando no material, poupando nos recursos quer a nível de lubrificantes, combustíveis, munições ou desgaste da própria viatura. Vai permitir que se faça este treino à priori para depois pegar nas viaturas e fazer um treino real”, salientou.

Em Vila Real serão formados instrutores e militares que já possuem os cursos de canhão 30 mm dados pela Escola Prática de Cavalaria.

Neste momento, segundo o responsável, está a ser actualizado o software do simulador, o qual, depois de avaliado estará pronto a ser utilizado.

O prazo dado pelo ministério da Defesa para que a Steyr cumpra os objectivos do contrato dos blindados Pandur termina hoje, mas a tutela, apesar de ter admitido até a denúncia do contrato, mantém-se em silêncio.

A 20 de Agosto, o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, expressou à agência Lusa a insatisfação da tutela em relação à execução do contrato, referindo que já deveriam ter sido entregues 166 viaturas blindadas de rodas (VBR) mas que só ainda existem 21 “em condições de operação”.

A compra das Pandur envolve um montante de 364 milhões de euros, com 516 milhões de contrapartidas para Portugal.

Lusa, 2010-08-31

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Forças Armadas Empty "Negociatas mal explicadas" nas contrapartidas

Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 12, 2010 5:16 am

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"Negociatas mal explicadas" nas contrapartidas

por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje

Forças Armadas Ng1340971

General afirma que a modernização militar deve dissociar-se desses projectos

Os novos armamentos e equipamentos para as Forças Armadas são uma "necessidade nacional", que "não podem estar sujeitos a negociatas de contrapartidas mal explicadas e que afectam a credibilidade nacional", afirmou o general Espírito Santo.

O ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e agora director da Revista Militar intervinha num seminário sobre a NATO e o seu novo conceito estratégico - a aprovar na Cimeira de Lisboa, no próximo mês de Novembro - que se realizou, sexta- -feira, no Instituto de Defesa Nacional, em parceria com o Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI).

Assinalando o contributo que a presença das Forças Armadas no exterior têm dado para "o prestígio" de Portugal e para a melhoria das suas capacidades militares, o general Espírito Santo advogou a sua continuação. "Mas para isso algumas mudanças são necessárias", referiu, nomeadamente nas relações civis-militares, que estão a entrar na sua "terceira fase".

"Algo terá de ser melhorado para o prestígio da instituição militar e sua maior ligação à Nação (...). Alguma inovação tem de ser encontrada" para se obterem "os recursos humanos necessários ao funcionamento e operacionalidade das Forças Armadas", sublinhou o general Espírito Santo, acrescentando: "Temos de encontrar forma de dispor atempadamente de capacidades militares que vamos perdendo por falta de regeneração de armamentos e equipamentos, que são necessidade nacional e por isso não podem estar sujeitos a negociatas de contrapartidas mal explicadas e que afectam a credibilidade nacional."

In DN

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Nov 03, 2010 12:35 pm

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Estado-Maior-General tem "75% de coronéis" a mais

por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje

Forças Armadas Ng1364569

Estudo sobre novos quadros orgânicos para implementar estruturas conjuntas aumenta quadro de oficiais e sargentos

A reforma do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) exige mais 83 oficiais superiores e menos 10 oficiais capitães e subalternos do que o quadro de pessoal legalmente aprovado.

A informação, segundo fontes ouvidas pelo DN, consta de um estudo em que se diz que, face ao quadro legal, o EMGFA tem mais "75%" de coronéis do que o aprovado (20) - pelo que há 15 oficiais a mais nesse posto.

Também há menos "62%" de oficiais capitães e subalternos, "cinco vezes" mais sargentos-mores - e um "desajustamento entre as qualificações necessárias ao desempenho da função e as que efectivamente são possuídas pelos militares [ali] colocados".

O estudo feito pelo EMGFA, em Setembro passado, propõe novos quadros orgânicos de pessoal para implementar as estruturas conjuntas criadas pela reforma de 2009, apesar de os ramos terem de manter estruturas próprias para continuar a executar as suas "missões particulares" - como as operações quotidianas de fiscalização ou busca e salvamento.

O documento, assegurou uma das fontes, reconhece que "os efectivos preconizados só poderão ser satisfeitos se os ramos fornecerem ao EMGFA o pessoal militar de acordo com o posto, a capacidade e a competência para as funções a desempenhar".

Os ramos estiveram frontalmente contra um modelo de reforma - chumbado em Conselho de Chefes e só defendido pelo chefe do EMGFA (CEMGFA), general Valença Pinto - que consideram desajustado à dimensão das Forças Armadas e ao tipo de missões desempenhadas, além de manter a duplicação com as direcções-gerais do Ministério da Defesa. Como tal, dificilmente libertarão os seus melhores quadros.

Essa reforma criou, no EMGFA, um Estado-Maior Conjunto, um Comando Operacional Conjunto, um Quartel-General de Operações Especiais, um Centro de Informações e Segurança Milita- res, uma Unidade de Apoio do EMGFA, um Órgão de Administração e Finanças e uma Unidade de Apoio aos militares colocados na NATO em território português.

Também foram colocados na dependência directa do CEMGFA, embora os seus quadros de pessoal sejam aprovados à parte (e não constem do estudo), o Hospital das Forças Armadas e o Instituto de Estudos Superiores Militares.

Globalmente, considerando os efectivos militares e civis dos quadros vigente e proposto, há uma redução de dois lugares (662 para 660). Decompondo os números, os civis passam de 239 a 185.

Quanto aos militares, comparando por postos, mantém-se um general de quatro estrelas e três de três estrelas, reduz-se de oito para sete o número de generais de duas estrelas (lugares a ser preenchidos por militares de qualquer ramo, ao contrário do que sucede agora).

Nos oficiais superiores, aumentam os coronéis (Exército, Força Aérea)/capitães-de-mar-e-guerra (Marinha) de 20 para 30; os tenentes-coronéis/capitães-de-fragata e majores/capitães-tenentes sobem de 85 para 158; os oficiais capitães/primeiros-tenentes e subalternos (dos três ramos) reduzem-se de 37 a 27; os sargentos- -mores passam de nove a 15; outros sargentos, de 118 para 139; as praças descem de 154 para 106.

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Forças Armadas Empty 1200 militares em exercício internacional

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jun 23, 2011 10:14 am

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Até 29 de Julho


Forças Armadas Militares

1200 militares em exercício internacional

Cerca de 1200 militares portugueses, espanhóis, franceses e italianos, que integram o Battlegroup da Eurofor, participam até ao dia 29 num exercício que decorre entre Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Chaves.

O exercício «Dragão Padrela/11» representa a última etapa na preparação dos militares do batalhão nacional que integra a European Operational Rapid Force (Eurofor), constituída em 1995 por Portugal, França, Itália e Espanha.

A Eurofor é uma organização militar europeia constituída por estes quatro países.

O aprontamento desta força começou a 1 de Julho de 2010 e fica concluído agora em Junho a fase de treino multinacional.

No segundo semestre de 2011, o Battlegroup estará à disposição da União Europeia para ser empregue em operações de resposta a crises.

No final de Março, após mais um exercício de preparação, o comandante do batalhão, tenente-coronel de infantaria José Sá, salientou que a força fica «depois pronta e em espera para ser chamado a actuar em qualquer parte do mundo».

O Battlegroup estará pronto para desenvolver missões como separação de forças, assistência humanitária, operações de estabilização e de reconstrução, que possam ocorrer em teatros de operações em crise\\", explicou então José Sá.

A participação nacional integra um Batalhão de Infantaria (BI), uma ambulância terrestre com condutor e equipa sanitária e um National Support Element (NSE) do Exército.

A Força Aérea disponibiliza um destacamento de helicópteros com capacidade MEDEVAC, uma equipa de controlo aéreo táctico e uma aeronave C-130 (na modalidade de enabler).

O «Dragão Padrela/11» decorre desde segunda-feira no Regimento de Infantaria Nº 13 e Fraga da Almotolia, em Vila Real, no Regimento de Infantaria Nº19, em Chaves, e na serra da Padrela em Vila Pouca de Aguiar.

Participam neste exercício 1200 militares, dos quais 15 provêm de Espanha, 98 de França e 11 de Itália.

O objectivo é o treino das capacidades nacionais que formam a base do Battle Group, em conjunto com as forças e elementos disponibilizados pelos restantes Estados membros da Eurofor, permitindo a consolidação da interoperabilidade e o reforço da ligação entre os diferentes contingentes.

JN, 2011-06-23

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Forças Armadas Empty Sargentos acusam Governo de "eliminar direitos fundamentais"

Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 06, 2011 10:39 am

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Sargentos acusam Governo de "eliminar direitos fundamentais"

por Lusa
Hoje

A Associação Nacional de Sargentos (ANS) acusou hoje o Governo de "confundir protesto com desordem pública" e de pretender "eliminar direitos fundamentais", reduzindo a democracia "à sua expressão mais simples".

Em comunicado, a ANS avisa que "não se deixa confundir e muito menos intimidar" e que os militares "saberão respeitar o juramento feito" de defender os direitos fundamentais. "Os sacrifícios a que o Governo vem sujeitando e prepara-se para continuar a sujeitar os portugueses têm limites. Paulo Portas e Passos Coelho sabem-no bem. Sabem que os atingidos pela sua política de desastre nacional reagirão, por isso procuram confundir protesto com desordem pública e eliminar direitos fundamentais", escrevem.

Os militares contestam, especificamente, a "recente homologação" de um parecer da PGR "sobre a proibição dos militares participarem em manifestações de carácter reivindicativo, mesmo que organizadas e convocadas legalmente e não ostentando símbolos militares". "Há tempos atrás, Manuela Ferreira Leite (então líder do PSD) propunha como forma de resolver a crise suspender a democracia por seis meses. Passos Coelho e Paulo Portas não se ficam pela suspensão temporária. Querem, sem o anunciar, paulatinamente reduzi-la à sua expressão mais simples", acusam.

Na semana passada foi conhecido um parecer do conselho consultivo da PGR, que considera que os militares no activo não podem manifestar-se em protestos que "tenham por finalidade efectuar reivindicações em matéria de estatuto socioprofissional, como forma de pressionar os órgãos do poder legislativo e/ou executivo e de exigir que estes as negoceiem e aceitem". Já esta semana, durante a sessão de encerramento das Festas do Povo em Campo Maior, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, alertou que não se confunda o direito à manifestação e à greve com "aqueles que pensam que podem incendiar as ruas" e trazer "o tumulto" para o país.

A ANS lembra que a defesa dos "direitos fundamentais, constitucionalmente protegidos" constitui "um imperativo nacional e patriótico". "Por isso nós militares o jurámos perante a bandeira nacional, mesmo com o sacrifício das nossas vidas. Conscientes, unidos e determinados, os militares portugueses saberão respeitar o juramento feito", advertem.

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Mensagem por Vagueante Ter Set 06, 2011 12:00 pm

Penso e já o disse várias vezes que, os militares não devem ter associações sindicais e muito menos sindicatos.
As forças armadas devem constituir-se como o braço armado do país na defesa dos interesses nacionais e devem estar fora de qualquer organismo reivindicativo ou contestatário. Só assim as forças armadas poderão desempenhar cabalmente as funções para que foram criadas.
Não quero com isto dizer que, os poderes instituídos não devam criar condições que honrem a instituíção.
As forças armadas são, por definição, a reserva moral da nação. Logo, devem ser dignificadas.
Não concordo também, com forças armadas constituídas por voluntários pois isso pressupõe um certo tipo de "mercenarismo". As forças armadas devem emanar de todo o povo português.
Perguntar-me-hão se concordo com o actual modêlo de forças armadas. Direi que, em face da situação actual quer nacional quer internacional, não concordo. No entanto, enquanto este modêlo se mantiver, ele deve ser respeitado e dignificado por todos os intervenientes políticos ou não.
Em face da situação actual, direi que, as manifestações de descontentamento militar, não têm direito de existir tanto mais que, sendo voluntários os seus elementos, já sabem, quando entram, as condições a que estão sujeitos.
O voluntariado pode ser suspenso em qualquer altura pelo próprio voluntário.

Vagueante

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Forças Armadas Empty Marinha quer tirar radares a Assunção Cristas

Mensagem por Joao Ruiz Ter Out 04, 2011 4:44 pm

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Marinha quer tirar radares a Assunção Cristas

Hoje

Forças Armadas Ng1661703

Ramo militar propõe-se assumir o sistema de controlo do tráfego marítimo, na tutela de um organismo civil a extinguir e cujas competências vão transitar para o Ministério do Mar.

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Forças Armadas Empty Aguiar-Branco: Militares lá fora são "motivo de orgulho"

Mensagem por Joao Ruiz Dom Dez 25, 2011 4:40 pm

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Aguiar-Branco: Militares lá fora são "motivo de orgulho"

por Lusa
Hoje

Forças Armadas Ng1755034

O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, destacou hoje o papel dos militares em missão no Líbano, Afeganistão e Kosovo, com quem passou o Natal, qualificando-os de "embaixadores de Portugal" e "motivo de orgulho e autoestima" para os portugueses.

"São verdadeiros embaixadores do nome de Portugal e motivo de orgulho e de autoestima para todos os portugueses pelo trabalho que desenvolvem. Por onde tenho passado, as autoridades locais reconhecem isso mesmo", disse Aguiar-Branco à Lusa.

O ministro passou a véspera de Natal com as tropas portuguesas no Líbano, o dia de Natal com os militares que servem no Afeganistão e na segunda-feira desloca-se ao Kosovo, onde termina este périplo natalício.

"Para alguns militares já não era a primeira vez que passavam o natal longe de casa, mas o facto de ser no próprio dia natal, nem uma semana antes nem uma semana depois, que recebem a visita do ministro da Defesa foi sentido com particular emoção", disse à Lusa o ministro, numa declaração por telefone.

Ao todo são cerca de 600 os militares que se encontram nos diversos teatros de operações, sendo o Líbano uma missão essencialmente de caráter humanitário e a missão do Afeganistão de combate ao tráfico de droga e ao terrorismo.

In DN

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Forças Armadas Empty Exército muda chefe e Governo aprova admissões de 2011

Mensagem por Joao Ruiz Qui Jan 12, 2012 8:41 am

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Exército muda chefe e Governo aprova admissões de 2011

por Manuel Carlos Freire
Hoje

Forças Armadas Ng1774893

O Governo autorizou no final do ano passado, "a título excecional", as incorporações de quase 1100 praças feitas pelo Exército nos meses de abril, maio e junho de 2011, soube o DN.

A data da decisão governamental é posterior à saída do general Pinto Ramalho do cargo de chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) e quando as Finanças tinham identificado, até setembro de 2011, um buraco de 143,2 milhões de euros para despesas com pessoal nos três ramos das Forças Armadas.

Recorde-se que o ex-CEME explicou a concretização das incorporações (sem luz verde do Governo) com o facto de elas estarem dentro dos limites de efectivos aprovados para o ramo em 2011 - mesmo estando-se já em plena crise financeira e sendo conhecida a incapacidade do Estado assumir as suas obrigações sem um pedido de ajuda externa, como veio a suceder.

No actual contexto de congelamento de promoções e redução de efectivos até 2013, a qual foi assumida no acordo com a troika, o Governo provavelmente só autorizará novas promoções depois de aprovados novos e mais reduzidos quadros orgânicos para as Forças Armadas.

Segundo assumiu uma das fontes ouvidas pelo DN, a autorização das Finanças também só foi dada após o Ministério da Defesa "ter desistido de realizar a terceira fase" de incorporações.

No caso das referidas incorporações de praças em abril, maio e junho de 2011, elas implicavam encargos financeiros de 5,2 milhões de euros - e o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, pronunciou-se em agosto: sem o parecer prévio favorável das Finanças, "não estão reunidas as condições legalmente necessárias" para concretizar as incorporações da chamada terceira fase (no final do ano passado).

Quanto ao conjunto dos referidos 143,2 milhões de euros em falta até Setembro de 2011 para despesas com pessoal nas Forças Armadas, estavam abrangidas três rubricas: remunerações certas e permanentes (78,3 milhões de euros), pensões de reserva (29,8 milhões) e segurança social (35,1 milhões).

Por ramos, a Marinha tinha, no fim do terceiro trimestre de 2011, um buraco de 63,7 milhões de euros, o Exército de 55,8 milhões e a Força Aérea de 22,6 milhões.

In DN

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Forças Armadas Empty Defesa vai pagar férias a militares

Mensagem por Joao Ruiz Dom Jan 15, 2012 10:07 am

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Defesa vai pagar férias a militares

Hoje

Ministério da Defesa considera legal o pagamento do subsídio de férias a reservistas das Forças Armadas. Direito a prestação do ano passado venceu a 1 de janeiro de 2012. Sindicatos da Função Pública constestam..

O "Correio da Manhã" escreve que os militares das Forças Armadas que passaram à reserva fora da efectividade de serviço até 31 de Dezembro de 2011 vão receber neste mês, segundo garantiu ao jornal o gabinete do ministro da Defesa, o subsídio de férias relativo a 2011, cujo direito venceu a 1 de Janeiro de 2012. Como esta decisão é contrária ao corte dos subsídios de férias e Natal estabelecidos na Lei do Orçamento do Estado para 2012, dirigentes dos sindicatos da Função Pública consideram a medida ilegal.

O Ministério da Defesa justifica a atribuição dos subsídios respeitantes a férias vencidas a mais de 500 militares que passaram à reserva fora da efectividade de serviço, até final de 2011, com "as disposições legais aplicáveis e em vigor àquela data". E diz que o corte do subsídio de férias em 2012, parcial a partir de salários de 600 euros e total para ordenados acima de 1100 euros, não é "aplicável" àquelas situações.

In DN

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Forças Armadas Empty Militares mobilizados para o Kosovo treinam em Trás-os-Montes

Mensagem por Joao Ruiz Qua Jul 31, 2013 11:38 am

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Exercício «Pristina 132»

Militares mobilizados para o Kosovo treinam em Trás-os-Montes

Presidente da República fecha o exercício anual da Brigada de Intervenção, que envolveu 1.800 militares. A cerimónia inclui uma demonstração táctica da força militar, a entrega do Estandarte Nacional ao segundo batalhão de infantaria e um desfile.

Durante 10 dias, 1.800 militares participaram no exercício “Pristina 132” em terras transmontanas. Trata-se de um exercício final de aprontamento do 2º Batalhão de Infantaria, que, em Setembro, vai ser projectada para o teatro de operações do Kosovo.

“O exercício enquadra-se no quadro da conflitualidade actual, num cenário idêntico ao que se vive no Kosovo, com operações complexas”, refere o Major General Aguiar Santos, salientando que “o paradigma da Brigada de Intervenção é actuar no meio da população”, cenário que se vive no Kosovo, em que “as tropas andam no meio da população e interagem com a população”.

O grupo vai render outros portugueses que têm estado na região dos Balcãs a fazer operações de vigilância, em conjunto com militares húngaros.

A base de operações foi instalada em Murça, mas os militares treinaram também em Vila Real e Vila Pouca de Aguiar, onde encontraram cenários idênticos ao que vão poder encontrar no teatro de operações kosovar.

“É a partir destas bases, instaladas nas cidades e vilas reais, que as forças operam e desencadeiam operações de controlo de itinerários, segurança ou montagem de pontos de controlo”, explica o comandante da Brigada de Intervenção.

O “Pristina 132” integra o exercício “Dragão 13”, que decorreu durante um ano e chega esta quarta-feira ao fim. Nos exercícios estiveram também envolvidas cerca de 300 viaturas, entre as quais 66 Pandur.

Neste último dia, o Presidente da República assiste a uma demonstração táctica da força militar, preside à cerimónia de entrega do Estandarte Nacional ao segundo batalhão de infantaria e observa o desfile das forças em parada.

Olímpia Mairos in Renascença, 2013-07-31

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