Negligência?
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Negligência?
Família de Faro pede autópsia da filha
por MIGUEL FERREIRA, Faro
Hoje
Pais de mulher que morreu depois do parto estão insatisfeitos com relatório médico do hospital.
Um episódio raro pode ter causado a morte de Filipa Martins, a jovem mãe que morreu no Hospital de Faro dois dias depois de ter dado à luz o primeiro filho. No entanto, na ausência de certezas, o hospital limita-se a dizer que aguarda os resultados da autópsia efectuada à jovem e por isso mesmo deu à família de Filipa um relatório médico para permitir o enterro do corpo. Só que António Inácio, o pai da jovem, exige uma segunda autópsia.
"Nós não aceitámos e resolvemos solicitar, junto do Ministério Público, uma segunda autópsia", contou o homem, abstendo-se de revelar o conteúdo do relatório médico que lhe foi entregue, "por se encontrar em segredo de justiça". António Ribeiro, o sogro de Filipa, garante que vai até onde for preciso para apurar a verdade e lembra como a nora "foi exemplarmente acompanhada durante a gravidez".
Possíveis explicações para o que aconteceu fazem-se ouvir da parte dos profissionais de saúde que lidaram com a jovem. "Há circunstâncias descritas na literatura que se encaixam no caso da Filipa", disse ao DN uma fonte do Bloco de Partos, e arrisca "uma embolia do líquido amniótico".
No bloco de partos e serviço de obstetrícia, o corpo de enfermeiros afasta qualquer hipótese de negligência. "Os procedimentos com a parturiente foram os correctos, estava tudo bem, o menino nasceu sem problemas e nunca faltou assistência à mãe no período pós-parto." A mesma fonte relata que a jovem solicitava constantemente apoio, "para a ajudarmos a dar de mamar ao bebé".
Na quarta de madrugada, às 05.00, por decisão médica, Filipa, grávida de 41 semanas, foi sujeita a uma cesariana com epidural. Nasceu um menino saudável com 3 kg e a mãe, aparentemente bem, seguiu para o recobro. Segundo apurou o DN, em vez de aí permanecer as duas horas que são habituais, acabou por ficar mais tempo, já que não existiam camas disponíveis em Obstetrícia.
No dia seguinte, já num quarto, Filipa terá começado a queixar-se de dores abdominais e lombares pelo que lhe terão sido de imediato feitas várias análises. Uma ecografia acabou por revelar liquido na cavidade abdominal o que justificou uma nova intervenção cirúrgica. Só que, mais tarde, a jovem viria a sentir-se novamente mal pelo que foi transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos do Serviço de Urgência, e depois, já em falência respiratória, foi ventilada e levada para os Cuidados Intensivos Polivalentes. Faleceu na madrugada de sexta-feira.
In DN
por MIGUEL FERREIRA, Faro
Hoje
Pais de mulher que morreu depois do parto estão insatisfeitos com relatório médico do hospital.
Um episódio raro pode ter causado a morte de Filipa Martins, a jovem mãe que morreu no Hospital de Faro dois dias depois de ter dado à luz o primeiro filho. No entanto, na ausência de certezas, o hospital limita-se a dizer que aguarda os resultados da autópsia efectuada à jovem e por isso mesmo deu à família de Filipa um relatório médico para permitir o enterro do corpo. Só que António Inácio, o pai da jovem, exige uma segunda autópsia.
"Nós não aceitámos e resolvemos solicitar, junto do Ministério Público, uma segunda autópsia", contou o homem, abstendo-se de revelar o conteúdo do relatório médico que lhe foi entregue, "por se encontrar em segredo de justiça". António Ribeiro, o sogro de Filipa, garante que vai até onde for preciso para apurar a verdade e lembra como a nora "foi exemplarmente acompanhada durante a gravidez".
Possíveis explicações para o que aconteceu fazem-se ouvir da parte dos profissionais de saúde que lidaram com a jovem. "Há circunstâncias descritas na literatura que se encaixam no caso da Filipa", disse ao DN uma fonte do Bloco de Partos, e arrisca "uma embolia do líquido amniótico".
No bloco de partos e serviço de obstetrícia, o corpo de enfermeiros afasta qualquer hipótese de negligência. "Os procedimentos com a parturiente foram os correctos, estava tudo bem, o menino nasceu sem problemas e nunca faltou assistência à mãe no período pós-parto." A mesma fonte relata que a jovem solicitava constantemente apoio, "para a ajudarmos a dar de mamar ao bebé".
Na quarta de madrugada, às 05.00, por decisão médica, Filipa, grávida de 41 semanas, foi sujeita a uma cesariana com epidural. Nasceu um menino saudável com 3 kg e a mãe, aparentemente bem, seguiu para o recobro. Segundo apurou o DN, em vez de aí permanecer as duas horas que são habituais, acabou por ficar mais tempo, já que não existiam camas disponíveis em Obstetrícia.
No dia seguinte, já num quarto, Filipa terá começado a queixar-se de dores abdominais e lombares pelo que lhe terão sido de imediato feitas várias análises. Uma ecografia acabou por revelar liquido na cavidade abdominal o que justificou uma nova intervenção cirúrgica. Só que, mais tarde, a jovem viria a sentir-se novamente mal pelo que foi transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos do Serviço de Urgência, e depois, já em falência respiratória, foi ventilada e levada para os Cuidados Intensivos Polivalentes. Faleceu na madrugada de sexta-feira.
In DN
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