Pacheco Pereira pede revelação de contas e fontes de financiamento
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Pacheco Pereira pede revelação de contas e fontes de financiamento
Pacheco Pereira pede revelação de contas e fontes de financiamento
06.03.2010 - 15:18 Por Luciano Alvarez
José Pacheco Pereira desafiou ontem os candidatos à presidência do PSD a revelarem de forma voluntária as contas das suas campanhas para as eleições directas e quem as financia, estimando que hoje uma disputa eleitoral partidária não custe menos de 100 mil euros.
O deputado social-democrata tem levantado questões sobre a falta de controlo das contas das campanhas internas na comissão parlamentar para o fenómeno da corrupção. Defende que, numa futura revisão das leis do financiamento partidário, este controlo tenha letra de lei e diz fazer este apelo aos candidatos à liderança do partido em nome da transparência, considerando que seria uma "medida pedagógica".
"A dimensão financeira que hoje implica uma campanha directa é muito grande. Implica deslocações por todo o país, cartas, mecanismos de pro- paganda directa, sedes, equipas, o que representa uma quantia muito vultuosa e não há nenhum controlo", afirmou questionado pelo PÚBLICO. E não exclui mesmo que "possa haver um take over [uma tomada de controlo] de um partido através do financiamento a um candidato" a líder, já que "uma campanha pode ser financiada por toda a gente", nomeadamente "empresas".
Pacheco Pereira deu o seu exemplo, lembrando que, quando foi candidato à distrital de Lisboa do PSD, em 1996, fez duas coisas que até aí ninguém tinha feito numa campanha interna de um partido: mandou auditar as contas por um entidade independente e apresentou a lista dos financiamentos. "Era considerado tão estranho que algumas pessoas do partido me questionaram com espanto por ter gasto dinheiro a auditar as contas", revelou.
O deputado lembrou que "já nessa altura a campanha no distrito de Lisboa custou à volta de 2000 contos" (cerca de dez mil euros na moeda actual). "Hoje, uma campanha para umas directas a nível nacional não custará seguramente menos de 100 mil euros. (...) As campanhas são caríssimas, por isso é importante que se conheça a origem do seu financiamento", acrescentou.
"Muita coisa que a gente está querer meter na lei pode ser resolvida pela vontade. Normalmente resolvemos tudo por acrescentos à legislação. Nestas matérias deve haver uma cultura e hoje há condições mais maduras para essa cultura", salientou.
Neste momento são quatro os candidatos à liderança no PSD. Pedro Passos Coelho, cuja campanha já está na rua há vários meses, com o candidato a deslocar-se a vários pontos do país, José Pedro Aguiar-Branco e Paulo Rangel, que se apresentaram recentemente, mas já fizeram várias deslocações e já têm sedes de campanha abertas, e o advogado Castanheira Barros, que se apresentou na quinta-feira, mas também já fez algumas deslocações pelo país.
06.03.2010 - 15:18 Por Luciano Alvarez
José Pacheco Pereira desafiou ontem os candidatos à presidência do PSD a revelarem de forma voluntária as contas das suas campanhas para as eleições directas e quem as financia, estimando que hoje uma disputa eleitoral partidária não custe menos de 100 mil euros.
O deputado social-democrata tem levantado questões sobre a falta de controlo das contas das campanhas internas na comissão parlamentar para o fenómeno da corrupção. Defende que, numa futura revisão das leis do financiamento partidário, este controlo tenha letra de lei e diz fazer este apelo aos candidatos à liderança do partido em nome da transparência, considerando que seria uma "medida pedagógica".
"A dimensão financeira que hoje implica uma campanha directa é muito grande. Implica deslocações por todo o país, cartas, mecanismos de pro- paganda directa, sedes, equipas, o que representa uma quantia muito vultuosa e não há nenhum controlo", afirmou questionado pelo PÚBLICO. E não exclui mesmo que "possa haver um take over [uma tomada de controlo] de um partido através do financiamento a um candidato" a líder, já que "uma campanha pode ser financiada por toda a gente", nomeadamente "empresas".
Pacheco Pereira deu o seu exemplo, lembrando que, quando foi candidato à distrital de Lisboa do PSD, em 1996, fez duas coisas que até aí ninguém tinha feito numa campanha interna de um partido: mandou auditar as contas por um entidade independente e apresentou a lista dos financiamentos. "Era considerado tão estranho que algumas pessoas do partido me questionaram com espanto por ter gasto dinheiro a auditar as contas", revelou.
O deputado lembrou que "já nessa altura a campanha no distrito de Lisboa custou à volta de 2000 contos" (cerca de dez mil euros na moeda actual). "Hoje, uma campanha para umas directas a nível nacional não custará seguramente menos de 100 mil euros. (...) As campanhas são caríssimas, por isso é importante que se conheça a origem do seu financiamento", acrescentou.
"Muita coisa que a gente está querer meter na lei pode ser resolvida pela vontade. Normalmente resolvemos tudo por acrescentos à legislação. Nestas matérias deve haver uma cultura e hoje há condições mais maduras para essa cultura", salientou.
Neste momento são quatro os candidatos à liderança no PSD. Pedro Passos Coelho, cuja campanha já está na rua há vários meses, com o candidato a deslocar-se a vários pontos do país, José Pedro Aguiar-Branco e Paulo Rangel, que se apresentaram recentemente, mas já fizeram várias deslocações e já têm sedes de campanha abertas, e o advogado Castanheira Barros, que se apresentou na quinta-feira, mas também já fez algumas deslocações pelo país.
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: Pacheco Pereira pede revelação de contas e fontes de financiamento
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos