O édito de expulsão de judeus e mouros
3 participantes
Página 1 de 1
O édito de expulsão de judeus e mouros
O édito de expulsão de judeus e mouros
Por pressão dos Reis Católicos, com cuja filha pretendia casar, D. Manuel I publicou, no final do ano de 1496, um decreto que obrigava à expulsão de todos os «hereges», não cristãos (judeus e mouros), num prazo de dez meses, sob pena de lhes serem confiscados os bens e serem condenados à morte.
No entanto, como não pretendia que, de facto, deixassem o reino, permitiu àqueles que quisessem converter-se ao cristianismo permanecer em Portugal. A esses recém-conversos deu-se depois o nome de cristãos-novos. O rei mandou mesmo fazer conversões forçadas, e, desse modo, poucos saíram de Portugal.
A comunidade moura era pouco numerosa e quase toda sujeita à escravatura, mas a comunidade judaica tinha um grande peso económico e cultural no país. Eram um escol de mercadores, banqueiros, médicos, economistas, ourives, entre outras actividades.
A conversão forçada permitiu a D. Manuel I aceder ao pedido dos Reis Católicos, podendo afirmar que já não havia judeus em Portugal. Contudo, a confiscação de bens só seria permitida a partir de 1568. Mas essa integração compulsiva depressa teve resistências: da parte dos judeus, porque muitos mantiveram secretamente a sua antiga crença; da parte dos cristãos, porque os antigos judeus, agora cristãos-novos, concorriam em pé de igualdade com eles e facilmente ocupavam posições cimeiras na sociedade. Geraram-se tensões e ódios que culminaram na introdução do Tribunal da Inquisição.
Por pressão dos Reis Católicos, com cuja filha pretendia casar, D. Manuel I publicou, no final do ano de 1496, um decreto que obrigava à expulsão de todos os «hereges», não cristãos (judeus e mouros), num prazo de dez meses, sob pena de lhes serem confiscados os bens e serem condenados à morte.
No entanto, como não pretendia que, de facto, deixassem o reino, permitiu àqueles que quisessem converter-se ao cristianismo permanecer em Portugal. A esses recém-conversos deu-se depois o nome de cristãos-novos. O rei mandou mesmo fazer conversões forçadas, e, desse modo, poucos saíram de Portugal.
A comunidade moura era pouco numerosa e quase toda sujeita à escravatura, mas a comunidade judaica tinha um grande peso económico e cultural no país. Eram um escol de mercadores, banqueiros, médicos, economistas, ourives, entre outras actividades.
A conversão forçada permitiu a D. Manuel I aceder ao pedido dos Reis Católicos, podendo afirmar que já não havia judeus em Portugal. Contudo, a confiscação de bens só seria permitida a partir de 1568. Mas essa integração compulsiva depressa teve resistências: da parte dos judeus, porque muitos mantiveram secretamente a sua antiga crença; da parte dos cristãos, porque os antigos judeus, agora cristãos-novos, concorriam em pé de igualdade com eles e facilmente ocupavam posições cimeiras na sociedade. Geraram-se tensões e ódios que culminaram na introdução do Tribunal da Inquisição.
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: O édito de expulsão de judeus e mouros
A conversão forçada permitiu a D. Manuel I aceder ao pedido dos Reis Católicos, podendo afirmar que já não havia judeus em Portugal.
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: O édito de expulsão de judeus e mouros
da parte dos judeus, porque muitos mantiveram secretamente a sua antiga crença; da parte dos cristãos, porque os antigos judeus, agora cristãos-novos, concorriam em pé de igualdade com eles e facilmente ocupavam posições cimeiras na sociedade. Geraram-se tensões e ódios que culminaram na introdução do Tribunal da Inquisição.
apenas se ganhou tempo para ...ja que quando se mete religiao na politica em Portugal nao resukta
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: O édito de expulsão de judeus e mouros
Vitor mango escreveu:A conversão forçada permitiu a D. Manuel I aceder ao pedido dos Reis Católicos, podendo afirmar que já não havia judeus em Portugal.
Eu diria antes - para aragonês ver!!!!!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O édito de expulsão de judeus e mouros
O Mango é um defensor/admirador extrénuo do Rei D. Manuel I, levando-o a perdoar-lhe todas as tropelias que ele fez relativamente aos judeus.
Passando por cima disso, e julgando que os Castelhanos eram parvos obrigou os judeus a converterem-se ao catolicismo para apresentar Portugal livre de judeus.
Por trás dessa atitude estava não só a ideia de casar com a filha dos Reis Católicos como, e aí está amaior pulhice, ficar com os bens dos judeus.
Como vemos, isto não foi só para inglês ver como diz o Mango nem para aragonês ver como diz João Ruiz.
Foi sim, juntando tudo, a cobiça pelos bens dos judeus que, até essa altura tinham sido os banqueiros da monarquia portuguesa e seus colaborantes na descoberta e conquistas de novas terras.
Mas este chico espertismo de que aqui se fala, é muito mais antigo.
Após Filipe IV de França ter mandado queimar todos os templários de França, e sendo dada ordem para perseguir todos os templários que de uma forma ou outra conseguiram escapar, nomeadamente porque estavam instalados noutros países entre os quais Portugal, D. Dinis, tendo como finalidade continuar a contar com os serviços dos templários sem esquecer a sua riqueza, mudou o nome à Ordem dos Templários para Ordem de Cristo, conseguindo assim dizer ao papa Clemente V e a Filipe IV que não existiam templários em Portugal.
D. Dinis, sim, foi verdadeiramente inteligente e soube aproveitar a mais valia dos templários, contrariamente a D. Manuel que não soube aproveitar a mais valia dos judeus que, a partir daí, começaram a fazer-lhe a vida cara.
Passando por cima disso, e julgando que os Castelhanos eram parvos obrigou os judeus a converterem-se ao catolicismo para apresentar Portugal livre de judeus.
Por trás dessa atitude estava não só a ideia de casar com a filha dos Reis Católicos como, e aí está amaior pulhice, ficar com os bens dos judeus.
Como vemos, isto não foi só para inglês ver como diz o Mango nem para aragonês ver como diz João Ruiz.
Foi sim, juntando tudo, a cobiça pelos bens dos judeus que, até essa altura tinham sido os banqueiros da monarquia portuguesa e seus colaborantes na descoberta e conquistas de novas terras.
Mas este chico espertismo de que aqui se fala, é muito mais antigo.
Após Filipe IV de França ter mandado queimar todos os templários de França, e sendo dada ordem para perseguir todos os templários que de uma forma ou outra conseguiram escapar, nomeadamente porque estavam instalados noutros países entre os quais Portugal, D. Dinis, tendo como finalidade continuar a contar com os serviços dos templários sem esquecer a sua riqueza, mudou o nome à Ordem dos Templários para Ordem de Cristo, conseguindo assim dizer ao papa Clemente V e a Filipe IV que não existiam templários em Portugal.
D. Dinis, sim, foi verdadeiramente inteligente e soube aproveitar a mais valia dos templários, contrariamente a D. Manuel que não soube aproveitar a mais valia dos judeus que, a partir daí, começaram a fazer-lhe a vida cara.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: O édito de expulsão de judeus e mouros
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos