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O édito de expulsão de judeus e mouros

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O édito de expulsão de judeus e mouros Empty O édito de expulsão de judeus e mouros

Mensagem por Vitor mango Dom Ago 15, 2010 1:24 am

O édito de expulsão de judeus e mouros

Por pressão dos Reis Católicos, com cuja filha pretendia casar, D. Manuel I publicou, no final do ano de 1496, um decreto que obrigava à expulsão de todos os «hereges», não cristãos (judeus e mouros), num prazo de dez meses, sob pena de lhes serem confiscados os bens e serem condenados à morte.
No entanto, como não pretendia que, de facto, deixassem o reino, permitiu àqueles que quisessem converter-se ao cristianismo permanecer em Portugal. A esses recém-conversos deu-se depois o nome de cristãos-novos. O rei mandou mesmo fazer conversões forçadas, e, desse modo, poucos saíram de Portugal.
A comunidade moura era pouco numerosa e quase toda sujeita à escravatura, mas a comunidade judaica tinha um grande peso económico e cultural no país. Eram um escol de mercadores, banqueiros, médicos, economistas, ourives, entre outras actividades.
A conversão forçada permitiu a D. Manuel I aceder ao pedido dos Reis Católicos, podendo afirmar que já não havia judeus em Portugal. Contudo, a confiscação de bens só seria permitida a partir de 1568. Mas essa integração compulsiva depressa teve resistências: da parte dos judeus, porque muitos mantiveram secretamente a sua antiga crença; da parte dos cristãos, porque os antigos judeus, agora cristãos-novos, concorriam em pé de igualdade com eles e facilmente ocupavam posições cimeiras na sociedade. Geraram-se tensões e ódios que culminaram na introdução do Tribunal da Inquisição.
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Mensagem por Vitor mango Dom Ago 15, 2010 1:26 am

A conversão forçada permitiu a D. Manuel I aceder ao pedido dos Reis Católicos, podendo afirmar que já não havia judeus em Portugal.

Sabias virtudes o chamado xico espertismo para ingles ver
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Mensagem por Vitor mango Dom Ago 15, 2010 1:28 am

da parte dos judeus, porque muitos mantiveram secretamente a sua antiga crença; da parte dos cristãos, porque os antigos judeus, agora cristãos-novos, concorriam em pé de igualdade com eles e facilmente ocupavam posições cimeiras na sociedade. Geraram-se tensões e ódios que culminaram na introdução do Tribunal da Inquisição.

apenas se ganhou tempo para ...ja que quando se mete religiao na politica em Portugal nao resukta
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Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 15, 2010 4:01 am

Vitor mango escreveu:
A conversão forçada permitiu a D. Manuel I aceder ao pedido dos Reis Católicos, podendo afirmar que já não havia judeus em Portugal.

Sabias virtudes o chamado xico espertismo para ingles ver

Eu diria antes - para aragonês ver!!!!!


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Mensagem por Vagueante Qui Set 02, 2010 5:12 pm

O Mango é um defensor/admirador extrénuo do Rei D. Manuel I, levando-o a perdoar-lhe todas as tropelias que ele fez relativamente aos judeus.
Passando por cima disso, e julgando que os Castelhanos eram parvos obrigou os judeus a converterem-se ao catolicismo para apresentar Portugal livre de judeus.
Por trás dessa atitude estava não só a ideia de casar com a filha dos Reis Católicos como, e aí está amaior pulhice, ficar com os bens dos judeus.

Como vemos, isto não foi só para inglês ver como diz o Mango nem para aragonês ver como diz João Ruiz.
Foi sim, juntando tudo, a cobiça pelos bens dos judeus que, até essa altura tinham sido os banqueiros da monarquia portuguesa e seus colaborantes na descoberta e conquistas de novas terras.

Mas este chico espertismo de que aqui se fala, é muito mais antigo.
Após Filipe IV de França ter mandado queimar todos os templários de França, e sendo dada ordem para perseguir todos os templários que de uma forma ou outra conseguiram escapar, nomeadamente porque estavam instalados noutros países entre os quais Portugal, D. Dinis, tendo como finalidade continuar a contar com os serviços dos templários sem esquecer a sua riqueza, mudou o nome à Ordem dos Templários para Ordem de Cristo, conseguindo assim dizer ao papa Clemente V e a Filipe IV que não existiam templários em Portugal.

D. Dinis, sim, foi verdadeiramente inteligente e soube aproveitar a mais valia dos templários, contrariamente a D. Manuel que não soube aproveitar a mais valia dos judeus que, a partir daí, começaram a fazer-lhe a vida cara.

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O édito de expulsão de judeus e mouros Empty Re: O édito de expulsão de judeus e mouros

Mensagem por Vitor mango Dom Dez 01, 2013 8:37 am

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