Ministério ligou a famílias de turistas vivos dizendo que estavam mortos
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Ministério ligou a famílias de turistas vivos dizendo que estavam mortos
Ministério ligou a famílias de turistas vivos dizendo que estavam mortos
01h14m
Fátima Mariano, Alexandra Serôdio e Lucília Tiago
Alguns familiares de turistas portugueses, que ontem, quarta-feira, participavam na acidentada excursão a Marrocos, foram informados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de que tinham morrido quando, afinal, estão vivos. Fonte do MNE admite "confusão".De acordo com o que o JN apurou, as autoridades marroquinas enviaram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) uma lista provisória com a identificação das vítimas mortais do acidente, da qual constava o nome e o número do bilhete de identidade ou do cartão do cidadão.
A partir dessa lista, começaram a ser feitos os contactos com as famílias. Contudo, ainda segundo as informações recolhidas pelo JN junto de fontes governamentais, pelo menos em dois dos casos a informação estava errada.
Fonte da Secretaria de Estado dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas admitiu, ao JN, que a confusão "pode ter acontecido". "Infelizmente, não é a primeira vez que acontece. Tivemos acesso à lista muito tarde e a pressão era grande. Pode ter havido confusão com alguns dos nomes", reconheceu. À hora de fecho da edição, ainda havia cadáveres por identificar, acrescentou a mesma fonte, não tendo ainda sido fixada a data das trasladações dos corpos.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, deslocou-se a Marrocos ao final da tarde de ontem, para se inteirar pessoalmente do assunto. No acidente de ontem, no norte de Marrocos, morreram nove turistas portugueses, oito mulheres e um homem.
Registaram-se ainda 17 feridos ligeiros e 19 graves, entre os quais uma menina de 10 anos, que teve de esperar duas horas para ser desencarcerada, e uma mulher que foi helitransportada para o hospital de Rabat, capital de Marrocos. Os feridos ligeiros foram tratados no Hospital Universitário de Ceuta e no posto médico avançado montado junto ao navio e os restantes em unidades marroquinas.Autocarro caiu em ravinaAs vítimas seguiam num dos cinco autocarros que viajavam em caravana em direcção a Tétouan, no norte de Marrocos, onde iriam fazer compras. Tratava-se de uma excursão contratada a bordo do navio de cruzeiro "Funchal", propriedade da Classic International Cruises, por cerca de metade dos 416 passageiros.O acidente aconteceu pelas 7.20 horas locais (menos uma hora em Portugal continental), perto da localidade marroquina de Castillejos, a cerca de três quilómetros da fronteira com Ceuta, território espanhol. Segundo o testemunho de vários turistas, o autocarro que seguia na frente entrou em despiste, galgou o separador central da via rápida - que tem duas faixas em cada sentido - e acabou por cair numa ravina com cerca de três metros de profundidade.O veículo era conduzido pelo espanhol Juan Antonio Medina, proprietário da Autocares Abyla Tour, S.L., fundada há 25 anos em Ceuta e com a qual a Classic International Cruises trabalha há vários anos.Na origem do acidente poderá ter estado uma mistura de óleo e água no pavimento, uma vez que começara a chover pouco tempo antes. Contudo, fonte policial contactada pela France Press referiu que "o excesso de velocidade pode também ter contribuído" para o acidente.
No navio de cruzeiro "Funchal", o ambiente era, ao início da noite de ontem, de insatisfação e calma. "Não há pânico generalizado. Os passageiros foram informados do que se passou e do atraso na partida", disse, ao JN, Telmo Miranda, director do paquete.O responsável referiu que o navio só foi informado do sucedido cerca de uma hora após o acidente e que a primeira ambulância chegou ao local pelas 9.25 horas locais, ou seja, quase duas horas depois do sinistro. O "Funchal" zarpou cerca das 20 horas locais de Ceuta, com 16 dos feridos a bordo. Tem hora prevista de chegada a Lisboa às 19 horas de hoje, quinta-feira.
01h14m
Fátima Mariano, Alexandra Serôdio e Lucília Tiago
Alguns familiares de turistas portugueses, que ontem, quarta-feira, participavam na acidentada excursão a Marrocos, foram informados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de que tinham morrido quando, afinal, estão vivos. Fonte do MNE admite "confusão".De acordo com o que o JN apurou, as autoridades marroquinas enviaram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) uma lista provisória com a identificação das vítimas mortais do acidente, da qual constava o nome e o número do bilhete de identidade ou do cartão do cidadão.
foto AP |
Nove portugueses morreram no despiste do autocarro de turismo |
A partir dessa lista, começaram a ser feitos os contactos com as famílias. Contudo, ainda segundo as informações recolhidas pelo JN junto de fontes governamentais, pelo menos em dois dos casos a informação estava errada.
Fonte da Secretaria de Estado dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas admitiu, ao JN, que a confusão "pode ter acontecido". "Infelizmente, não é a primeira vez que acontece. Tivemos acesso à lista muito tarde e a pressão era grande. Pode ter havido confusão com alguns dos nomes", reconheceu. À hora de fecho da edição, ainda havia cadáveres por identificar, acrescentou a mesma fonte, não tendo ainda sido fixada a data das trasladações dos corpos.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, deslocou-se a Marrocos ao final da tarde de ontem, para se inteirar pessoalmente do assunto. No acidente de ontem, no norte de Marrocos, morreram nove turistas portugueses, oito mulheres e um homem.
foto EFE |
Menina ficou presa no autocarro cerca de duas horas |
Registaram-se ainda 17 feridos ligeiros e 19 graves, entre os quais uma menina de 10 anos, que teve de esperar duas horas para ser desencarcerada, e uma mulher que foi helitransportada para o hospital de Rabat, capital de Marrocos. Os feridos ligeiros foram tratados no Hospital Universitário de Ceuta e no posto médico avançado montado junto ao navio e os restantes em unidades marroquinas.Autocarro caiu em ravinaAs vítimas seguiam num dos cinco autocarros que viajavam em caravana em direcção a Tétouan, no norte de Marrocos, onde iriam fazer compras. Tratava-se de uma excursão contratada a bordo do navio de cruzeiro "Funchal", propriedade da Classic International Cruises, por cerca de metade dos 416 passageiros.O acidente aconteceu pelas 7.20 horas locais (menos uma hora em Portugal continental), perto da localidade marroquina de Castillejos, a cerca de três quilómetros da fronteira com Ceuta, território espanhol. Segundo o testemunho de vários turistas, o autocarro que seguia na frente entrou em despiste, galgou o separador central da via rápida - que tem duas faixas em cada sentido - e acabou por cair numa ravina com cerca de três metros de profundidade.O veículo era conduzido pelo espanhol Juan Antonio Medina, proprietário da Autocares Abyla Tour, S.L., fundada há 25 anos em Ceuta e com a qual a Classic International Cruises trabalha há vários anos.Na origem do acidente poderá ter estado uma mistura de óleo e água no pavimento, uma vez que começara a chover pouco tempo antes. Contudo, fonte policial contactada pela France Press referiu que "o excesso de velocidade pode também ter contribuído" para o acidente.
foto GLOBAL IMAGENS |
Navio "Funchal" largou do porto de Ceuta e chega hoje a Lisboa |
No navio de cruzeiro "Funchal", o ambiente era, ao início da noite de ontem, de insatisfação e calma. "Não há pânico generalizado. Os passageiros foram informados do que se passou e do atraso na partida", disse, ao JN, Telmo Miranda, director do paquete.O responsável referiu que o navio só foi informado do sucedido cerca de uma hora após o acidente e que a primeira ambulância chegou ao local pelas 9.25 horas locais, ou seja, quase duas horas depois do sinistro. O "Funchal" zarpou cerca das 20 horas locais de Ceuta, com 16 dos feridos a bordo. Tem hora prevista de chegada a Lisboa às 19 horas de hoje, quinta-feira.
Vitor mango- Pontos : 117438
Re: Ministério ligou a famílias de turistas vivos dizendo que estavam mortos
Na origem do acidente poderá ter estado uma mistura de óleo e água no pavimento, uma vez que começara a chover pouco tempo antes. Contudo, fonte policial contactada pela France Press referiu que "o excesso de velocidade pode também ter contribuído" para o acidente.
Vitor mango- Pontos : 117438
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