Novíssimas do Sião: a siamesa da Évora quinhentista
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Novíssimas do Sião: a siamesa da Évora quinhentista
Novíssimas do Sião: a siamesa da Évora quinhentista
Graças
a uma conversa absolutamente fortuita com um amigo investigador,
estamos a milímetros de destruir um lugar-comum que se trombeteava pelas
holandas desde há séculos. Em 1608, um galeão holandês comandado por
Corneluis Matelief trouxe à Europa uma embaixada siamesa enviada pelo
rei Ekathotsarot. Recebidos por Maurício de Nassau, os diplomatas
permaneceram na Haia rodeados por viva curiosidade. Muito se tem escrito
sobre esses "primeiros siameses na Europa de Seiscentos" e há dois
anos, em Banguecoque, foram esses fastos lembrados em exposições e
conferências por altura das celebrações milionárias dos quatro séculos
de relações entre a Tailândia e a Holanda.
a uma conversa absolutamente fortuita com um amigo investigador,
estamos a milímetros de destruir um lugar-comum que se trombeteava pelas
holandas desde há séculos. Em 1608, um galeão holandês comandado por
Corneluis Matelief trouxe à Europa uma embaixada siamesa enviada pelo
rei Ekathotsarot. Recebidos por Maurício de Nassau, os diplomatas
permaneceram na Haia rodeados por viva curiosidade. Muito se tem escrito
sobre esses "primeiros siameses na Europa de Seiscentos" e há dois
anos, em Banguecoque, foram esses fastos lembrados em exposições e
conferências por altura das celebrações milionárias dos quatro séculos
de relações entre a Tailândia e a Holanda.
Um
pequeno senão. Os holandeses receberam siameses, sim senhor, mas quase
trinta anos depois de uma rapariga thai ter saído dos porões de uma das
naus da carreira da Índia para aqui passar o resto das sua vida como
escrava "Índia de nação sioa" ao serviço de uma casa nobre. Foi
baptizada, recebeu nome cristão e viveu em Évora. Mais uma pequena pedra
para o sempre incompleto como fascinante edifício da história das
relações entre os dois países.
pequeno senão. Os holandeses receberam siameses, sim senhor, mas quase
trinta anos depois de uma rapariga thai ter saído dos porões de uma das
naus da carreira da Índia para aqui passar o resto das sua vida como
escrava "Índia de nação sioa" ao serviço de uma casa nobre. Foi
baptizada, recebeu nome cristão e viveu em Évora. Mais uma pequena pedra
para o sempre incompleto como fascinante edifício da história das
relações entre os dois países.
Publicada por
Combustões
em
15.12.10
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Etiquetas:
Siameses em Portugal
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