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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 13, 2010 1:51 am

Palestina Agora

NAOMI CHAZAN - Jerusalem Post - 03/08/2007

- traduzido pelo PAZ AGORA|BR -

A intensa atividade diplomática, após a tomada de Gaza pelo Hamas, pode render absolutamente nada a não ser que se focalize precisamente na questão da soberania palestina.

Agora é a hora de reexaminar a hipótese de trabalho que guiou as negociações desde Oslo - a de que a criação do Estado é o objetivo final da resolução do conflito, em vez de ser um veículo para sua conquista.

A recente enxurrada de iniciativas (incluindo o levantamento do boicote da Autoridade Palestina, a indicação de Tony Blair como emissário do Quarteto e a importante declaração política de Bush na semana passada) concentrou-se primordialmente em conter a influência do Hamas, fortificando o novo governo da Autoridade Palestina e evitando uma calamidade humanitária ainda maior.

Alguma atenção está atualmente sendo dada para definir um quadro para a renovação de conversações (a Iniciativa da Liga Árabe) e acordar um mecanismo para sua retomada (convocação de uma conferência internacional ou regional). Mas nenhuma ênfase relevante foi colocada sobre o objetivo talvez mais urgente: a criação de um Estado Palestino independente ao lado de Israel.

Por tempo demais, a Autoridade Palestina (AP) tem sido tratada como se fosse um país, quando de fato não tem nenhuma característica de Estado soberano e não tem os instrumentos de um Estado. Até o mês passado, sucessivos governos da AP, munidos de uma certa legitimidade interna por urnas eleitorais, foram encarregados de responsabilidades múltiplas, mas não receberam qualquer autoridade oficial. Esta anomalia - talvez sem precedentes históricos - foi ainda mais complicada agora que a divisão entre Gaza e Cisjorânia levou a uma situação de domínio fatiado. O governo renegado do Hamas controla Gaza, o governo dominado pela Fatah controla a AP... e o governo israelense, direta ou indiretamente, controla o futuro político de ambos os territórios.

Todos os envolvidos no conflito têm um interesse velado em se safar deste jogo impossível. Israel não conseguiu, para seu pesar, criar a ilusão da responsabilidade da AP sem fortalecer as condições ou permitir o desenvolvimento de ferramentas para sua atualização. A política de separar israelenses de palestinos mas sem transferência formal de poder, avançou significativamente com Ariel Sharon e foi efetivamente aplicada por Ehud Olmert. Mas não pode mais garantir um mínimo de segurança ou estabilidade.

Como a experiência de desligamento de Gaza demonstrou, uma retirada territorial desacompanhada de acordos políticos leva a um vácuo de poder que inflama a anarquia e estimula o extremismo. Israel não pode voltar atrás sua atitude em Gaza, mas precisa se assegurar de não repetir novamente o mesmo êrro.

A vasta maioria dos israelenses, que percebe o pesado passivo embutido no contínuo domínio sobre os territórios capturados em 1967, mas teme passar poder para os palestinos, está numa encruzilhada de decisões críticas.

Enquanto nenhuma outra entidade soberana existir do outro lado da Linha Verde, Israel será responsável pelo que acontece lá. mesmo quando não produzir esses eventos. Se desejar aliviar-se deste albatróz e recuperar sua legitimidade internacional, precisa estar preparado para abrir mão do controle e renunciar a qualquer reivindicação de soberania sobre aqueles territórios.

A AP e sua liderança - especialmente Mahmoud Abbas e Salaam Fayed - também precisam mostrar progresso em direção à criação do Estado, não apenas para vencer a dualidade que vem prevalecento desde a secessão do Hamas, como também para afirmar sua primazia política na Cisjordânia. Isto não pode ser alcançado a não ser que seja retificada a assimetria que os enreda numa situação de chefiar um governo sem Estado, poderes e instrumentos.

Se a AP se desintegrar por ser incapaz de atender as expectativas, sob essas condições claramente inviáveis, a já precária situação de hoje será um caos total. Mas o governo da AP não poderá prevalecer se possuir apenas responsabilidades mas poucos poderes. A questão de soberania, portanto, não é apenas central para um acordo durável entre palestinos e israelenses. É de fato um passo vital para chegar a ele.

Qualquer tentativa de postergar negociações, medidas de segurança interinas ou passar por cima da questão da soberania, é prescrição certa para uma maior deterioração, com amplas conseqüências regionais. O tempo, além de fortalecer o extremismo, não favorece nenhum dos lados do conflito.

É igualmente enganosa a vistosa - mas totalmente equivocada - propensão em certos cantos de classificar a AP como já um Estado fracassado. A fraqueza institucional da infra-estrutura administrativa da AP, sistematicamente minada, tanto por Israel quanto pela má-administração da e lutas internas dos palestinos, não é uma prova de incapacidade do Estado. Como poderia a frágil AP ser caracterizada como um Estado em ruínas, se jamais foi de fato um Estado?

O quebra-cabeças apresentado por esta anomalia fundamental continuará a afetar qualquer esforço para trazer um fim ao conflito, a não ser que seja enfrentado abertamente.

A soberania palestina deveria ser a próxima, não a última fase na reconciliação israelense-palestina. Sem ela, nenhum sentido de segurança humana para ambas as comunidades poderá ser fortalecido e consolidado.

Negociações sobre fronteiras permanentes entre Palestina e Israel, e sobre os ítens críticos da agenda para um status final, poderão não resolver todos os problemas de autoridade, legitimidade, responsabilidade e controle que permeiam atualmente o conflito.

O que se está tornando muito claro é que sem uma Palestina independente ao lado de Israel, nenhuma destas questões pode ser efetivamente discutida, muito menos resolvida.


(*) NAOMI CHAZAN é professora de Ciências Políticas na Universidade Hebraica de Jerusalém e presidente da Escola de Sociedade e Política do Academic College de Tel Aviv-Yafo. Foi uma das líderes do partido Meretz, vice-presidente do Parlamento (Knesset) israelense e signatária da Iniciativa de Genebra.
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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 13, 2010 1:55 am

Enquanto nenhuma outra entidade soberana existir do outro lado da Linha Verde, Israel será responsável pelo que acontece lá. mesmo quando não produzir esses eventos. Se desejar aliviar-se deste albatróz e recuperar sua legitimidade internacional, precisa estar preparado para abrir mão do controle e renunciar a qualquer reivindicação de soberania sobre aqueles territórios.
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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 13, 2010 1:55 am


O que se está tornando muito claro é que sem uma Palestina independente ao lado de Israel, nenhuma destas questões pode ser efetivamente discutida, muito menos resolvida.
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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 13, 2010 2:00 am

manos estava a meter copy disto e a ver um filme na minha mente

Olmert era governante e ladrão sob a justiça de Israel


O ridículo de Portugal é nao discutir problemas serios e estruturantes
passa a vida a coçar os tomates do Socrates com merdices ..dizendo que ele era maricas...depois que o diploma de engenheiro tinha uma virgula a mais , depois que o Tio do Primo da Tia tinha assinado o freport e que depois queria controlar a boca da Manela a quem o Marinho de dedo apontado lhe gritava em Pleno TVI - Sua P^TA cale essa boca e saiba ser jornalista e deixe de se cobrir com as costas do marido



Por isso eu raramente me da TUZA ( ou Tusa = igual ao Litro ) andar a lamber os Tus a musica ou á partitura
ja diziam os Romanos
Portugal não governa nem deixa governar
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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 13, 2010 2:04 am

a quem o Marinho de dedo apontado lhe gritava em Pleno TVI - Sua P^TA cale essa boca e saiba ser jornalista
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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 13, 2010 2:08 am

http://www.putadaloucura.com/2009/05/23/manuela-moura-guedes-vs-marinho-pinto.php
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Mensagem por Vitor mango Sáb Mar 02, 2013 1:17 am

amen

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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