Gerard Castello-Lopes (1925-2011)
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Gerard Castello-Lopes (1925-2011)
Gerard Castello-Lopes (1925-2011)
Há quase dois anos, tive o prazer de estar presente na inauguração de uma exposição de fotografia de Gérard Castello-Lopes, num festival próximo de Angoulême. O fotógrafo estava, de há muito, incapacitado por doença. Faleceu ontem, aqui em Paris, aos 85 anos.
Conheci Gérard Castello-Lopes num daqueles divertidos almoços de Agosto, em casa do Bartolomeu Cid dos Santos, em que o também já desaparecido anfitrião tinha o condão de juntar um grupo magnífico, de alguns dentre os seus inúmeros amigos. Recordo-lhe a voz forte e as gargalhadas francas, com que desfiava e acompanhava histórias da vida. Conhecia as suas anteriores andanças pelo quadro do meu ministério, quando fora tentado por José Cutileiro a fazer parte da delegação junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo. E, naturalmente, sabia do seu trabalho na área da cultura, em especial ligado ao cinema, uma paixão de família.
Curiosamente, iria ser na fotografia que Gérard Castello-Lopes viria a merecer um maior reconhecimento público. Os seus magníficos trabalhos, onde se podem ver as influências de Cartier-Bresson, desenharam um inultrapassado retrato antropológico de Portugal e colocaram-no na escassa galeria dos nossos grandes fotógrafos. Por isso, creio que a melhor maneira de lembrá-lo hoje é publicar uma das suas belas fotografias.
À Danielle, deixo aqui o nosso abraço solidário.
Postado por Francisco Seixas da Costa
Há quase dois anos, tive o prazer de estar presente na inauguração de uma exposição de fotografia de Gérard Castello-Lopes, num festival próximo de Angoulême. O fotógrafo estava, de há muito, incapacitado por doença. Faleceu ontem, aqui em Paris, aos 85 anos.
Conheci Gérard Castello-Lopes num daqueles divertidos almoços de Agosto, em casa do Bartolomeu Cid dos Santos, em que o também já desaparecido anfitrião tinha o condão de juntar um grupo magnífico, de alguns dentre os seus inúmeros amigos. Recordo-lhe a voz forte e as gargalhadas francas, com que desfiava e acompanhava histórias da vida. Conhecia as suas anteriores andanças pelo quadro do meu ministério, quando fora tentado por José Cutileiro a fazer parte da delegação junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo. E, naturalmente, sabia do seu trabalho na área da cultura, em especial ligado ao cinema, uma paixão de família.
Curiosamente, iria ser na fotografia que Gérard Castello-Lopes viria a merecer um maior reconhecimento público. Os seus magníficos trabalhos, onde se podem ver as influências de Cartier-Bresson, desenharam um inultrapassado retrato antropológico de Portugal e colocaram-no na escassa galeria dos nossos grandes fotógrafos. Por isso, creio que a melhor maneira de lembrá-lo hoje é publicar uma das suas belas fotografias.
À Danielle, deixo aqui o nosso abraço solidário.
Postado por Francisco Seixas da Costa
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