Entenda o vazamento radioativo em Fukushima e os riscos para a saúde
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Entenda o vazamento radioativo em Fukushima e os riscos para a saúde
Entenda o vazamento radioativo em Fukushima e os riscos para a saúde
Técnicos checam nível de radioatividade em moradores perto de usina
Após uma terceira explosão em um
de seus reatores nucleares, a usina de Fukushima Daiichi, 250 km a
noroeste de Tóquio, no Japão, começou a deixar escapar radiação em
níveis que se aproximam do preocupante, alertaram nesta terça-feira as
autoridades japonesas.
Leia a seguir sobre a seriedade do incidente nuclear e o risco destes vazamentos para a saúde no Japão e nos países vizinhos.
Qual é a escala do vazamento de material radioativo?
O governo japonês afirmou que os níveis de
radiação após as explosões na usina de Fukushima podem afetar a saúde
humana. Foram detectados níveis de radiação mais altos ao sul da
instalação. Moradores que vivem em um raio de 30 km da usina foram
aconselhados a deixar suas residências ou permanecer em casa a portas
fechadas para evitar exposição. Em Tóquio, os níveis estariam acima do
normal, mas sem apresentar riscos à saúde. Na segunda-feira, as
autoridades em Fukushima haviam informado que 190 pessoas foram expostas
a radiação e um navio militar americano, o porta-aviões USS Ronald
Reagan, havia detectado baixos níveis de radiação a uma distância de 160
km da usina de Fukushima.
O vazamento pode se espalhar para os países vizinhos?
A Agência Internacional de Energia Atômica
(AIEA) descreveu o vazamento como um evento de nível quatro em uma
escala internacional, o que significa um incidente "com consequências
locais". Na Rússia, por exemplo, não foram detectados níveis anormais de
radiação e por ora o problema não representa um problema para outras
partes do mundo.
Que tipo de material radioativo escapou?
As informações são de que houve vazamento de
isótopos de césio e iodo nas redondezas da usina. Especialistas dizem
que seria natural haver também um escape de isótopos de nitrogênio e
argônio. Mas não há evidências de que tenham escapado plutônio ou
urânio.
Técnicos se protegem contra radiação em área perto da usina
Qual é o risco destas substâncias radioativas para a saúde?
Em um primeiro momento, a exposição a níveis
moderados de radiação pode resultar em náusea, vômito, diarreia, dor de
cabeça e febre. Em altos níveis, essa exposição pode incluir também
danos possivelmente fatais aos órgãos internos do corpo. No longo prazo,
o maior risco do iodo radioativo é o câncer, e as crianças são
potencialmente mais vulneráveis. A explicação para isso é que, nas
crianças, as células estão se multiplicando e reproduzindo mais
rapidamente os efeitos da radiação. O desastre de Chernobyl, em 1986,
resultou em um aumento de casos de câncer de tireóide (região em que o
iodo radioativo absorvido pelo corpo tende a se concentrar) na população
infantil da vizinhança da usina.
Há prevenção e tratamento?
Sim, é possível prevenir o problema com
pastilhas de iodo não-radioativo, porque o corpo não absorve iodo da
atmosfera se já estiver "satisfeito" com todo o iodo de que necessita.
Especialistas dizem que a dieta dos japoneses já é rica em iodo, o que
ajuda na prevenção. Césio, urânio e plutônio radioativos são
prejudiciais, mas não atacam nenhum órgão do corpo em particular. O
nitrogênio radioativo se dissipa em segundos após a sua liberação, e o
argônio não apresenta riscos para a saúde.
Como se deu o vazamento do material radioativo?
A usina de Fukushima teve problemas com o
sistema de resfriamento de seus reatores, que superaqueceram. A produção
de vapor gerou um acúmulo de pressão dentro do reator e a consequente
liberação de pequenas quantidades de vapor. Para especialistas, a
presença de vapores de césio e iodo – que resultam do processo de fissão
nuclear – sugere que o invólucro de metal que guarda alguns dos bastões
de combustível pode ter se quebrado ou fundido. Mas o combustível de
urânio em si tem um altíssimo ponto de fusão e é improvável que tenha se
liquefeito, e ainda mais improvável que tenha se convertido em vapor.
Apesar de alarme, especialistas dizem que 'novo Chernobyl' é improvável
De que outras formas pode haver vazamento?
Como plano de contingência, os técnicos estão
usando água do mar para resfriar os reatores. Na passagem pelo reator,
esta água é contaminada. Ainda não está claro se o líquido ou parte dele
foi liberado na natureza.
Quanto tempo vai durar a contaminação?
O iodo radioativo se dissipa rapidamente e a
estimativa é de que a maior parte terá se dissipado em um mês. O césio
radioativo não permanece no corpo por muito tempo – a maior parte terá
saído em um ano. Entretanto, a substância fica no ambiente e pode
continuar a representar um risco por muitos anos.
Pode haver um desastre nos moldes de Chernobyl?
Especialistas dizem que essa possibilidade é
improvável. As explosões ocorreram do lado de fora do compartimento de
aço e concreto que envolve os reatores, que aparentemente permanecem
sólidos. Foram danificados apenas o teto e os muros erigidos ao redor
dos compartimentos de proteção. No caso de Chernobyl, a explosão expôs o
núcleo do reator ao ar. Por vários dias, seguiu-se um incêndio que
lançou na atmosfera nuvens de fumaça carregadas de conteúdo radioativo.
Pode haver uma explosão nuclear?
Não. Uma bomba nuclear e um reator nuclear são coisas diferentes.
Técnicos checam nível de radioatividade em moradores perto de usina
Após uma terceira explosão em um
de seus reatores nucleares, a usina de Fukushima Daiichi, 250 km a
noroeste de Tóquio, no Japão, começou a deixar escapar radiação em
níveis que se aproximam do preocupante, alertaram nesta terça-feira as
autoridades japonesas.
Leia a seguir sobre a seriedade do incidente nuclear e o risco destes vazamentos para a saúde no Japão e nos países vizinhos.
Qual é a escala do vazamento de material radioativo?
O governo japonês afirmou que os níveis de
radiação após as explosões na usina de Fukushima podem afetar a saúde
humana. Foram detectados níveis de radiação mais altos ao sul da
instalação. Moradores que vivem em um raio de 30 km da usina foram
aconselhados a deixar suas residências ou permanecer em casa a portas
fechadas para evitar exposição. Em Tóquio, os níveis estariam acima do
normal, mas sem apresentar riscos à saúde. Na segunda-feira, as
autoridades em Fukushima haviam informado que 190 pessoas foram expostas
a radiação e um navio militar americano, o porta-aviões USS Ronald
Reagan, havia detectado baixos níveis de radiação a uma distância de 160
km da usina de Fukushima.
O vazamento pode se espalhar para os países vizinhos?
A Agência Internacional de Energia Atômica
(AIEA) descreveu o vazamento como um evento de nível quatro em uma
escala internacional, o que significa um incidente "com consequências
locais". Na Rússia, por exemplo, não foram detectados níveis anormais de
radiação e por ora o problema não representa um problema para outras
partes do mundo.
Que tipo de material radioativo escapou?
As informações são de que houve vazamento de
isótopos de césio e iodo nas redondezas da usina. Especialistas dizem
que seria natural haver também um escape de isótopos de nitrogênio e
argônio. Mas não há evidências de que tenham escapado plutônio ou
urânio.
Técnicos se protegem contra radiação em área perto da usina
Qual é o risco destas substâncias radioativas para a saúde?
Em um primeiro momento, a exposição a níveis
moderados de radiação pode resultar em náusea, vômito, diarreia, dor de
cabeça e febre. Em altos níveis, essa exposição pode incluir também
danos possivelmente fatais aos órgãos internos do corpo. No longo prazo,
o maior risco do iodo radioativo é o câncer, e as crianças são
potencialmente mais vulneráveis. A explicação para isso é que, nas
crianças, as células estão se multiplicando e reproduzindo mais
rapidamente os efeitos da radiação. O desastre de Chernobyl, em 1986,
resultou em um aumento de casos de câncer de tireóide (região em que o
iodo radioativo absorvido pelo corpo tende a se concentrar) na população
infantil da vizinhança da usina.
Há prevenção e tratamento?
Sim, é possível prevenir o problema com
pastilhas de iodo não-radioativo, porque o corpo não absorve iodo da
atmosfera se já estiver "satisfeito" com todo o iodo de que necessita.
Especialistas dizem que a dieta dos japoneses já é rica em iodo, o que
ajuda na prevenção. Césio, urânio e plutônio radioativos são
prejudiciais, mas não atacam nenhum órgão do corpo em particular. O
nitrogênio radioativo se dissipa em segundos após a sua liberação, e o
argônio não apresenta riscos para a saúde.
Como se deu o vazamento do material radioativo?
A usina de Fukushima teve problemas com o
sistema de resfriamento de seus reatores, que superaqueceram. A produção
de vapor gerou um acúmulo de pressão dentro do reator e a consequente
liberação de pequenas quantidades de vapor. Para especialistas, a
presença de vapores de césio e iodo – que resultam do processo de fissão
nuclear – sugere que o invólucro de metal que guarda alguns dos bastões
de combustível pode ter se quebrado ou fundido. Mas o combustível de
urânio em si tem um altíssimo ponto de fusão e é improvável que tenha se
liquefeito, e ainda mais improvável que tenha se convertido em vapor.
Apesar de alarme, especialistas dizem que 'novo Chernobyl' é improvável
De que outras formas pode haver vazamento?
Como plano de contingência, os técnicos estão
usando água do mar para resfriar os reatores. Na passagem pelo reator,
esta água é contaminada. Ainda não está claro se o líquido ou parte dele
foi liberado na natureza.
Quanto tempo vai durar a contaminação?
O iodo radioativo se dissipa rapidamente e a
estimativa é de que a maior parte terá se dissipado em um mês. O césio
radioativo não permanece no corpo por muito tempo – a maior parte terá
saído em um ano. Entretanto, a substância fica no ambiente e pode
continuar a representar um risco por muitos anos.
Pode haver um desastre nos moldes de Chernobyl?
Especialistas dizem que essa possibilidade é
improvável. As explosões ocorreram do lado de fora do compartimento de
aço e concreto que envolve os reatores, que aparentemente permanecem
sólidos. Foram danificados apenas o teto e os muros erigidos ao redor
dos compartimentos de proteção. No caso de Chernobyl, a explosão expôs o
núcleo do reator ao ar. Por vários dias, seguiu-se um incêndio que
lançou na atmosfera nuvens de fumaça carregadas de conteúdo radioativo.
Pode haver uma explosão nuclear?
Não. Uma bomba nuclear e um reator nuclear são coisas diferentes.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117360
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