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espanha toma medidas tanbem contra a crise

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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Out 06, 2008 10:26 am

Notícias Lusa
Crise financeira: Espanha aceita duplicar mínimo fundo garantia depósitos
Notícias da agência Lusa sobre crise financeira que está a abalar o mundo.
15:36 | Segunda-feira, 6 de Out de 2008



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15h34 06/10/08 - Espanha aceita duplicar mínimo fundo garantia depósitos, mas recorda efeito "receio" nas populações

O governo espanhol aceita duplicar o actual Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), para cerca de 40 mil euros, mas essa medida tem de ser "coordenada" para evitar efeitos prejudiciais na opinião pública, segundo fontes do Executivo.

Fontes do governo, ouvidas pela Lusa em Madrid, explicaram que essa posição será reiterada na reunião de terça-feira dos ministros da Economia europeus, onde a situação financeira será o principal ponto na agenda.

Em estudo, entre outras medidas para lidar com a crise financeira, está alterações à norma que regula as reservas que os bancos devem ter para cobertura de riscos, duplicando essa quantidade para 40 mil euros por cliente, por conta, por entidade.

No encontro Espanha reafirmará a sua posição de que qualquer alteração tem, porém, que se feita de forma "coordenada", e com a pré-condição de que Espanha possa manter o seu sistema.

Madrid insiste que o seu sistema é "melhor" que do resto dos países europeus, permitindo um FGD com suficientes fundos e com um património actual de 6.500 milhões de euros.

Esse valor equivale a 40 por cento do total de todos os fundos de garantia europeus.

O Banco de Espanha exige também às entidades bancárias que destinem uma parte dos seus lucros para provisões anticiclicas o que cria um fundo de 30 mil milhões de euros para situações complicadas.

Ao mesmo tempo o governo espanhol reforçará as suas criticas - hoje veiculadas pelo ministro da Economia Pedro Solbes, a qualquer iniciativa individual dos parceiros europeus, considerando que medidas como essa podem ser "contraproducentes", Num ambiente onde todas as sondagens e indicadores demonstram uma forte queda na confiança, o governo espanhol considera que medidas individuais podem criar alarme social e levar os cidadãos a pensar que a situação é pior.

Recorde-se que nos últimos dias várias nações europeias tomaram medidas para apoio ao sector financeiro tendo o Reino Unido nacionalizado o Bradford & Binley e a Alemanha destinado 35 mil milhões de euros para salvar a Hypo Real Estate.

Os governos da França, Bélgica e Luxemburgo anunciaram a injecção de 6,4 mil milhões de euros na Dexia e a Holanda, Bélgica e Luxemburgo acordaram dividir o Fortis.

Tanto o Reino Unido como a Irlanda tomaram medidas para fortalecer as garantias de depósitos.


15h09 06/10/08 - Bovespa suspende operações depois de registar forte descida

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) suspendeu hoje as suas operações, depois de registar uma forte descida de 10 por cento, logo na abertura dos negócios, influenciada pela piora da situação dos bancos europeus.

O "circuit breaker" da Bovespa, mecanismo que suspende os negócios quando há fortes oscilações, foi accionado às 10:19 horas (14:19 horas em Lisboa), na segunda vez em apenas uma semana.

Na segunda-feira da semana passada, o "circuit breaker" também foi accionado depois que a Câmara dos Representantes rejeitou, em primeira votação, o plano de socorro do Governo norte-americano ao sistema financeiro.

A aprovação do plano de injectar 750 mil milhões de dólares no mercado financeiro norte-americano não trouxe o alívio esperado aos investidores.


14h07 06/10/08 - Elisa Ferreira diz que era previsível a "bolha rebentar" devido a "liberalismo excessivo"

A eurodeputada Elisa Ferreira defendeu hoje em Bruxelas que a actual crise financeira era previsível, face às "engenharias" que estavam a acontecer no mercado, perante um "liberalismo excessivo" de quem acreditava que o mercado não precisava de supervisão.

Elisa Ferreira falava numa conferência de imprensa no Parlamento Europeu, enquanto porta-voz do Grupo dos Socialistas Europeus para os Assuntos Económicos, dois dias depois da reunião de Paris que juntou os líderes dos quatro países europeus do G8 e na véspera de os ministros das Finanças da União Europeia discutirem a crise financeira.

"Esta crise era antecipável, porque percebíamos que as engenharias que estavam a funcionar no mercado estavam a gerar uma liquidez não controlada, com instrumentos e processos muito pouco transparentes. Percebia-se que era uma bolha que estava a crescer e ia rebentar mais cedo ou mais tarde", afirmou hoje a eurodeputada socialista.

Elisa Ferreira lamentou que se tenha gerado uma espécie de "dicotomia", entre "quem era a favor do mercado e não propunha intervenção nenhuma, porque achava que o mercado se iria auto-regular" e aqueles que, como os socialistas europeus, tinham posições "muito no sentido daquilo que agora se começa a aceitar", ou seja, a necessidade de "um mecanismo de supervisão, de transparência, de prestação de contas".

"Essas posições eram vistas como posições contra o mercado, quando na prática o mercado, para funcionar, tem de ser mesmo regulado, tem de ter normas, tem de ter regras, tem de ser claro", afirmou.

Para a deputada, a causa da actual crise foi precisamente "o liberalismo excessivo e uma interpretação no mínimo ingénua do modo como funcionam os mercados".

Segundo Elisa Ferreira, a lição que esta crise constitui "vem muito tarde, porque neste momento traz custos aos governos, que estão a fazer intervenções para limpar o lixo tóxico que está no mercado, e a fazê-lo à custa de impostos cobrados aos cidadãos comuns".


14h33 06/10/08 - Banco italiano Unicredit cai em bolsa apesar de aumento de capital

O plano anti-crise apresentado domingo à noite pelo primeiro banco italiano, UniCredit, que prevê um aumento de capital de 6 mil milhões de euros, não conseguiu convencer o mercado, e o título do grupo continuou em queda livre.

O título UniCredit, que regressou à cotação às 10:05 (09:05 em Lisboa), caía 12,10 por cento para 2,71 euros, por volta das 10H40 (09:40), num mercado em baixo de 5,75 por cento.

Muito castigada em bolsa a semana passada, o UniCredit anunciou domingo à noite este aumento de capital em duas etapas que lhe permitirá pagar o seu dividendo em acções, em vez de dinheiro, assim como emitir obrigações convertíveis, nomeadamente para os seus principais accionistas.

O banco tinha, no entanto, assegurado várias vezes a semana passada que não precisava de tal reforço.


14h32 06/10/08 - Governo alemão tem "plano B" para salvar o sector bancário

O ministro alemão das Finanças, Peer Steinbr?ck revelou hoje "ter um plano B na gaveta" para socorrer o sector bancário alemão em apuros, mas recusou revelar mais pormenores.

"Estamos conscientes de que não vamos chegar muito longe com soluções caso a caso", admitiu o ministro social-democrata num encontro com a imprensa em Berlim.

"Temos um plano B na gaveta", mas "mas ainda não posso dar pormenores sobre isto", acrescentou.

O ministro, que conduziu durante o fim-de-semana negociações muito difíceis com os actores do sector financeiro para coordenar, pela segunda vez numa semana, o salvamento do banco de crédito hipotecário, Hypo Real Estate, reafirmou a sua oposição a uma solução europeia.

"Queremos determinar nós próprios o modo de actuação, não queremos ser dependentes dos outros", disse.

Antes, numa entrevista a uma rádio, Steinbruck declarara "não puder" excluir a concessão pelo Estado de garantias suplementares para o Hypo Real Estate, "para evitar desencadear um caso após o outro" de colapso bancário.

Domingo, o governo alemão prometera igualmente uma garantia do Estado para toda a poupança das famílias, uma soma avaliada em cerca de 570 mil milhões de euros, mas que poderá, segundo a imprensa, ser superior a um bilião de euros.
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Mensagem por Vitor mango Seg Out 06, 2008 11:32 am


O Banco de Espanha exige também às entidades bancárias que destinem uma parte dos seus lucros para provisões anticiclicas o que cria um fundo de 30 mil milhões de euros para situações complicadas.
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