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Mensagem por Viriato Sex Jul 15, 2011 3:42 pm

Vítor Gaspar, ministro das Finanças


A conferência de imprensa até estava a correr relativamente bem ao debutante Vítor Gaspar, foi lendo aquilo que poderia ser um post num blogue, falou de história económica, descreveu cenários macroeconómicos, disse o que já se sabia sobre privatizações e sobre a apropriação do subsídio de Natal confirmou o que já se sabia pela comunicação social. O homem é educado, é monocórdico, monótono, parece que ainda não despiu a farda de técnico e talvez por isso até capta a simpatia. Resta ver se as suas previsões são melhores do que as do seu desastroso antecessor.

O pior aconteceu quando o questionaram sobe o famoso desvio colossal, embrulhou-se, engasgou-se, deu uma explicação que alguém lhe terá sugerido e protagonizou um momento hilariante ao tentar explicar que alguém comeu umas palavras que estavam entre desvio colossal. Acabou por dizer que gostava especialmente das palavras, supõe-se que se referia ao desvio colossal, mas não explicou porquê, o que nos faz pensar que este ministro primeiro escolhe os conceitos e só depois encontra dados para os sustentar.

Como ministro nada provou, como técnico foi um pouco acima do vulgar e como político revelou-se um zero. O problema é que Cavaco também começou assim, Vítor Gaspar é político que nos últimos anos mais se assemelha ao Cavaco do governo de Sá Carneiro, tímido, com ar envergonhado, austero. Só lhe falta o BX. Passos Coelho que se cuide, o seu potencial sucessor pode muito bem ser um dos seus ministros mais discretos, o povo gosta deste tipo de pessoas.

Do ponto de vista técnico o momento mais hilariante ocorreu quando explicou que o imposto não se aplicava aos rendimentos do capital porque não pretendia atingir a poupança. Esta opinião significa que o ministro é um mau aforrador pois como vive dos rendimentos do trabalho gasta todo o seu salário como se fosse um trabalhador das antigas roças. Para Vítor Gaspar há dois grupos de portugueses os que podem poupar e beneficiam de isenções fiscais e os que não podem poupar e por isso podem apertar o cinto. Lamentável.

Viriato
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