Zeitlose
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Colchicum lusitanum Brot.
Esta herbácea vivaz tem um ciclo de vida invulgar: produz flores no
Outono, sem a roseta de folhas a protegê-las ou a alimentá-las; escapa
aos rigores do Inverno escondida no subsolo, consumindo os nutrientes
acumulados no bolbo; e desponta na Primavera, terminando então a
gestação dos frutos do ano anterior e dispersando as sementes no início
do Verão. A seguir, entre Agosto e Outubro, floresce de novo. É
arriscada esta aposta numa estação em que a maioria das plantas já se
prepara para hibernar, mas talvez ela lhe traga oportunidades de
disseminação que em tempos mais competitivos lhe são negadas.
As flores em geral solitárias do C. lusitanum são parecidas com as do género Crocus,
com pétalas unidas em taça de champagne de pé alto, um centro amarelado
de pólen e um estilete trífido. Se a chuva não ajuda, não é fácil
distingui-lo do C. autumnale L.. Mas o C. lusitanum prefere solos pedregosos e calcários (o C. autumnale
escolhe mais frequentemente prados húmidos de montanha), tem anteras
arroxeadas, púrpura ou rosa (amarelas no outro) e as pétalas exibem um
ténue padrão axadrezado (no seu congénere elas assumem uma cor lilás
mais uniforme).
As sementes do género Colchicum são usadas no tratamento da
gota ou do reumatismo pois contêm um alcalóide, a colquicina, que,
embora seja tóxico e deva ser administrado com parcimónia médica, tem
fama de ser muito eficaz. O nome deriva do grego kolkhikós,
referindo-se à Cólquida, região da Ásia Menor onde se situa hoje a
Geórgia. Como muitas outras plantas medicinais, os cólquicos constam da
lista das ervas ameaçadas pela colheita desregrada. Mais agora que se
descobriu que a colquicina é capaz de perturbar o processo normal de
divisão celular, o que faz dela um ingrediente quase mágico na pesquisa
genética e na produção hortícola de variedades.
Publicada por
Maria Carvalho
em
4.10.11
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Colchicaceae,
Terras de Sicó
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117360
peras no prato e nao na face pah
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Nome vulgar: campainhas
A tilintar em Portugal
Campanula lusitanica L.
Nome vulgar: campainhas
Ecologia e distribuição: distribui-se pelo norte de África e por
quase toda a Península Ibérica, desde o nível do mar até aos 1200 metros
de altitude, em prados anuais, sebes e terrenos incultos ou cultivados;
gosta de locais sombrios mas também se desenvolve a pleno sol
Distribuição em Portugal: todas as províncias (abundante no norte, mais rara no sul)
Época de floração: Abril a Agosto
Data e local das fotos: Abril de 2007 e Maio de 2008, margens do rio Tâmega em Amarante
Informações adicionais: plantas esguias com hastes até 50 cm de altura, esparsamente ramificadas; flores tubulares com 1 a 1,5 cm de diâmetro
Publicada por
Maria Carvalho
em
21.9.11
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Amarante,
Campanulaceae
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