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Espargueta com espinhos

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Mensagem por Vitor mango Ter Out 11, 2011 1:17 am


Espargueta com espinhos



Espargueta com espinhos Asparagus-aphyllus-01Espargueta com espinhos Asparagus-aphyllus-02Espargueta com espinhos Asparagus-aphyllus-03
Asparagus aphyllus L.

O aspecto deste arbusto não encoraja o seu uso em sopas, pizzas ou
saladas: há o justificado receio de os espinhos arranharem a garganta, e
os ramos lenhosos não prometem ser de mastigação fácil. No entanto, é
mesmo verdade que este espargo silvestre (também conhecido como espargueta) é primo dos tenros espargos tão usados em culinária. Com uma ressalva: os espargos comestíveis (que pertencem à espécie Asparagus officinalis) são consumidos só enquanto rebentos; mal a planta começa a ramificar-se, o caule torna-se lenhoso e impróprio para refeições.

Haverá umas trezentas espécies de Asparagus, quase todas arbustivas, algumas trepadeiras (como as madeirenses A. umbellatus e A. scoparius) e umas poucas usadas como ornamentais (como o A. densiflorus). As três que são espontâneas no nosso território continental (A. albus, A. acutifolius e A. aphyllus) são plantas tipicamente mediterrânicas, próprias de lugares secos; duas delas (A. acutifolius e A. aphyllus) são tão espinhentas e agressivas como o tojo.

Apesar de desempenharem a função fotossintética que costuma caber às folhas, os espinhos (ou cladódios)
destes arbustos são na realidade pequenas hastes modificadas que nascem
das axilas das folhas - e estas estão reduzidas a escamas que mal se
vêem a olho nu.

Informa o terceiro volume da Nova Flora de Portugal que tanto o A. aphyllus como o A. acutifolius
se distribuem de norte a sul de Portugal, do Minho e Trás-os-Montes ao
Algarve; ambos frequentam matos secos e terrenos incultos ou mesmo
ruderais, florescem desde a Primavera até ao Verão, e dão flores
pequenas, de cerca de 5 mm de diâmetro. A semelhança entre os dois pode
causar alguma confusão, mas uma inspecção cuidada permite distingui-los,
seja pelos espinhos (os do A. aphyllus têm comprimentos
desiguais, e surgem agrupados em menor número - molhos de três a sete,
às vezes solitários, contra dez a trinta do A. acutifolius), seja pela cor dos caules (verdes no A. aphyllus, brancos ou cinzentos no A. acutifolius).

Se a nossa «experiência de campo» vale alguma coisa, forçoso é concluirmos que, pelo menos no norte e centro de Portugal, o A. aphyllus é muito mais comum do que o A. acutifolius (que, aliás, não estamos certos de alguma vez ter encontrado).





Publicada por
Paulo Araújo


em
22.9.11


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Etiquetas:
Asparagaceae,
Serras de Aire e Candeeiros

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Mensagem por Vitor mango Ter Out 11, 2011 1:18 am

No entanto, é
mesmo verdade que este espargo silvestre (também conhecido como espargueta) é primo dos tenros espargos tão usados em culinária. Com uma ressalva: os espargos comestíveis (que pertencem à espécie Asparagus officinalis) são consumidos só enquanto rebentos; mal a planta começa a ramificar-se, o caule torna-se lenhoso e impróprio para refeições.

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