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Pour le plaisir du Roi

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Mensagem por Vitor mango Ter Dez 13, 2011 1:41 am


Pour le plaisir du Roi





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Pour le plaisir du Roi XX1
Pour le plaisir du Roi Xx2
Para
o acto de inauguração da exposição Das Partes do Sião, agora patente na
Biblioteca Nacional, foi servida uma refeição tailandesa. Os oito
empregados tailandeses, sabendo ser Dom Duarte de Bragança o Chefe da
Casa Real e pretendente ao Trono de Portugal, ficaram entusiasmadíssimos
e deram mostras da maior exultação, servindo-o com todas as provas da
etiqueta siamesa. Como manda a educação, falaram-lhe sempre com as mãos
juntas, à maneira de prece, tal como o fariam com o seu Rei. Que falta
nos faz uma monarquia neste tempo de trevas !







Publicada por


Combustões




em
9.12.11






2
comentários



























08 Dezembro 2011









500 anos de relações luso-tailandesas: missão cumprida






Pour le plaisir du Roi IMGP3944Com
a presença de quase duas centenas de convidados e de personalidades
(General Rocha Vieira, em representação do Chefe de Estado; SAR, o
Senhor Dom Duarte de Bragança; Embaixador da Tailândia em Portugal;
Professor Pedro Dias, Director-Geral da Biblioteca Nacional de Portugal;
Secretário Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros;
representantes das administrações das fundações Calouste Gulbenkian e
Oriente; dois antigos embaixadores de Portugal na Tailândia, José
Eduardo de Mello Gouveia e António de Faria e Maya; directores dos
grandes arquivos portugueses; bem como deputados, políticos, professores
universitários e académicos), teve ontem lugar na Biblioteca Nacional a
inauguração da exposição Das Partes do Sião.
Pour le plaisir du Roi IMGP3986
Carta
de Albuquerque informando o Rei D. Manuel I das diligências efectuadas
para o envio da primeira missão diplomática portuguesa ao Sião



Trata-se,
com a modéstia de escala que a situação dramática que todos vivemos
exige, de um grande acontecimento cultural e patriótico, como ficou,
aliás, patente nas palavras dos oradores. A expressão de grandeza que
faz falta aos tempos que correm, a exibição pública e sem rebuço de
incontido orgulho, a natural vocação de Portugal para o mundo, a
permanência do nosso nome além-fronteiras, eis a intenção deste acto de
patriotismo científico, que não ofusca a verdade histórica, não ofende o
brio académico nem situa as relações de portugal com o velho Sião num
plano de mera evocação. Ontem, naquele grande edifício no Campo grande,
duas centenas de portugueses e tailandeses rememoraram os passos de uma
caminhada comum que perdura há meio milénio; sem dúvida, um exemplo que
devia servir a todos quantos, pela paz e no respeito pelas diferenças,
exigem um mundo livre de agressão.
Ali
estão as grandes crónicas reais e das ordens religiosas. Ali estão os
instrumentos diplomáticos, os documentos de chancelaria, os mapas, as
cartas ânuas, os testemunhos de outros europeus sobre o carácter único
das relações entre os portugueses e os siameses, as manifestações do
assentamento de bandéis de portugueses no Sião. Ali estão, também, as
glórias da literatura, do estro de Camões ao picaresco de Mendes Pinto.


Pour le plaisir du Roi P1340795Pour le plaisir du Roi P1340814As
vitrinas sucedem-se. Século XVI, as primícias da aliança. Século XVII, a
consolidação, as vicissitudes da interferência francesa. Século XVIII, a
tragédia da tomada, saque e destruição de Ayutthaya, a fuga dos
portugueses e seu estabelecimento em Thonburi. Século XIX, a renovação
das relações Estado-a-Estado. Século XX, a preservação da memória.

Pour le plaisir du Roi P1340807
Pour le plaisir du Roi P1340797
Grande
uniforme, com Grã-Cruz de cavaleiro da Ordem do Elefante Branco, máxima
condecoração tailandesa, pertencentes ao Embaixador Mello Gouveia


Pour le plaisir du Roi P1340801Mas
há uma dimensão humana, sofrida e tenaz: a dos portugueses que se
fixaram no Sião e ali, fugidos de guerras e ameaças, refizeram as suas
vidas e se fizeram leais servidores dos Reis siameses, sem nunca
abandonarem a fé católica e a lembrança da pedatura portuguesa. Os
testamentos, os votos, as orações e a resistência aos padres franceses,
as batalhas onde derramaram o sangue; uma história que merece ser
conhecida, um capítulo infelizmente pouco estudado desse Império
Invisível que se manteve na Ásia e ainda persiste em alguns bairros
católicos da actual megalópole de Bangkok.

Pour le plaisir du Roi P1340811E
porque não há povo sem Reis, nem cultura sem história, as visitas reais
de Chulalongkorn e Rama IX a Lisboa, em 1897 e 1960, atestando a
permanente atenção dos soberanos thai pela velha aliança com o país do
extremo Ocidente, o país do Portugueses.

Pour le plaisir du Roi P1340820Trabalho
duro, canseira que foi privilégio e fonte de aprendizagem na companhia
do Professor António Vasconcelos de Saldanha, com quem realizei a
feitura do catálogo e da exposição. Ontem, já passava das onze da noite,
recebi de um amigo que não via há mais de trinta anos a melhor prenda.
No email que abri, lia-se: "o
livrinho que acompanha a exposição é uma jóia. Quando vim para minha casa enquanto comia uma fatia de pizza li o início e já estou impressionado. O livro está uma obra de arte. Vou ler o resto amanhã. Muitos parabéns".

coisas que não deixamos - não podemos deixar - que outros as façam. Uma
dessas é, sem discussões, o de cumprir uma missão que se nos exigia
enquanto povo neste ano dos 500 anos de celebrações. Fizemo-lo, quase
sem meios, lembrando a velha e sempre nova expressão do Padre António
Vieira, segundo a qual "os portugueses fazem o que podem; Portugal faz o
que costuma".

Os
amigos, a família, os colegas, estiveram lá todos. Gratos ficámos pela
presença de SAR, o Senhor Dom Duarte, dos primeiros a chegar e dos
últimos a partir, que nos alentou na expressão da sua consabida
simpatia, humanidade e serviço a todas as causas que honram o nome de
Portugal.



Pour le plaisir du Roi IMGP3992%2B-%2BC%25C3%25B3pia





Publicada por


Combustões




em
8.12.11






3
comentários










Etiquetas:
500 anos de relações entre Portugal e a Tailândia

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
Vitor mango

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