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castas de vinho

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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 18, 2012 12:50 pm

Syrah


castas de vinho 0003A43FC75D92 castas de vinho 0003A43FC75A2E

Rendimento:
Casta muito produtiva, mas para obter vinhos de qualidade, os
rendimentos devem permanecer baixos (30 a 40 hl./ha. – 5 a 6 ton./ha.).
Maturação:
Tardia, muito semelhante à Cabernet Sauvignon.
Sensibilidade a doenças:
É bastante sensível aos ácaros e à podridão cinzenta, sobretudo no fim da maturação.
Cacho:
Médio, compacto e cilíndrico.
Bago:
Pequeno e elíptico a ovóide.
Película:
Negra-azul, fina, mas resistente.
Polpa:
Côr: Não corada.
Consistência: Mole.
Particularidades do sabor: Nenhum.
Interesse enológico:
Em condições de produção satisfatórias, os vinhos obtidos são muito
corados, de um vermelho intenso com nuances violetas durante a
juventude. A intensidade corante é sempre muito persistente.
O potencial aromático é muito complexo, com compostos florais, frutados, especiarias e animais.
A ‘Syrah’ origina vinhos muito ricos em taninos. A riqueza taninica, a
pujança e a amplitude dos vinhos tornam-nos vinhos de guarda.

fonte: www.iniap.pt

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
castas de vinho Batmoon_e0
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Sáb Fev 18, 2012 12:56 pm

ARAGONEZ T










Origem
Conhecida por Tinta Roriz nas regiões do Douro e do Dão.
É a casta Ibérica por excelência, uma das poucas castas que Portugal e Espanha possuem em comum. Tempranillo, Tinto Fino, Cencibel, Ull de Lebre, são alguns dos seus muitos nomes utilizados em Espanha.

Não
aparece mencionada em obras publicadas até ao fim do século XVIII. Em
obras publicadas entre 1800 e 1850 há referência a 3 tipos de Aragonez:
Aragonês (simplesmente),Aragonês da TerraeAragonês de Elvas. Até 1880
não há qualquer referência à Tinta Roriz, nome por que é conhecida no
Douro e Dão, levando a ponderar a hipótese da sua introdução no país ter
sido feita pelo Alentejo.

O coeficiente de variação genotípica
do rendimento (CVG de 17,93) permite considerá-la com um nível
relativamente elevado de variabilidade genética. Comparando clones
provenientes do Alentejo, do Dão e do Douro, verifica-se maior
heterogeneidade genética do rendimento nos clones do Dão (CVG de 17,64).
Os clones do Alentejo apresentam uma variabilidade genética muito
próxima do Dão (CVG de 16,75), sendo os clones provenientes da região do
Douro os que apresentam menor heterogeneidade genética (CVG de 12,05).
Gonçalves, Elsa M.F., 1996. Variabilidade Genética de Castas Antigas de Videira, 76p. Relatório de Fim de Curso, I.S.A., Lisboa.


Morfologia
Extremidade do ramo jovem aberta, com orla carmim de intensidade média, média a forte densidade de pêlos prostrados.
Folha jovem amarelada com tons bronzeados, página inferior com média a forte densidade de pêlos prostrados e de pêlos erectos.
Flor hermafrodita
Pâmpano estriado de vermelho, com gomos verdes.
Folha adulta grande,
pentagonal, com cinco lóbulos, o central bem desenvolvido; limbo verde
médio, irregular, ligeiramente bolhoso e enrugado, página inferior com
média densidade de pêlos prostrados e forte densidade de pêlos erectos;
dentes grandes e convexos; seio peciolar e seios laterais fechados, com
base em U.
Cacho médio, cilindrico-cónico, medianamente compacto, pedúnculo de comprimento médio.
Bago arredondado, médio e negro-azul; película de espessura média, polpa de consistência média.
Sarmento castanho amarelado.


Comportamento
Abrolhamento: Época média, 9 dias após a ‘Castelão’.
Floração: Época média, 6 dias após a ‘Castelão’.
Pintor: Época média, 2 dias antes da ‘Castelão’.
Maturação: Época média, em simultâneo com a ‘Castelão’.
Porte semi-erecto. Vigor forte.
Pouco sensível ao desavinho. Sensível ao Oídio e à Cigarrinha Verde.
Bastante produtiva. Produção excessiva faz baixar a qualidade do vinho de modo assinalável.
A vara parte com facilidade à empa.

É
uma casta vigorosa de porte erecto. Possui boa fertilidade nos gomos da
base das varas (incluindo os da coroa) pelo que é aconselhável podá-la
em poda curta e conduzi-la em cordão Royat (unilateral ou bilateral).
É
muito sensível ao vento, chegando as folhas a romperem-se e
rasgarem-se, dando posteriormente origem a infecções causadas por fungos
das podridões .As varas, aquando da empa, são muito quebradiças.
A
casta Aragonez é muito generosa na produção, os cachos e os bagos são de
tamanho médio ou grande e os rendimentos são com alguma frequência
exagerados. A produção média deverá ser da ordem das 8-15 ton/ha.
Duma
forma geral é bastante atreita ás doenças criptogâmicas; sendo sensível
ao Míldio, nomeadamente tardio.(bago de ervilha) que lhe pode causar
prejuízos destruindo até 50% da produção, também sofre consideráveis
danos com Oídio e é sensível á Podridão cinzenta, em particular antes da
floração – altura em que, nos anos de chuvas persistentes, pode sofrer
estragos consideráveis a nível de todos os órgãos verdes.
No domínio
das pragas é muito apetecida pelas cicadelas (cigarrinha verde),as
quais chegam a provocar intensas esfoliações antes da maturação completa
das uvas.

CONTRIBUIÇÃO DA
DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA DO RIBATEJO E OESTE (DRARO). Luís E.
Carvalho; Kátia G. Teixeira; João Melícias Duarte, Delfim Madeira.
DIVISÃO DE VITIVINICULTURA



Potencial
É
das castas onde a correlação negativa entre a quantidade e a qualidade
mais se acentua quando se ultrapassam rendimentos elevados, acima das 8 a
10 ton/ha.
No entanto com produções moderadas, possibilita a
produção de magníficos vinhos ,os quais são bem aromáticos, alcoólicos,
carregados de cor e encorpados, embora com pouca acidez total.
Quando
provenientes de uvas bem maduras são aptos a vinificação e estágio em
madeira podendo atingir assim grande nobreza de carácter e longevidade.

CONTRIBUIÇÃO
DA DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA DO RIBATEJO E OESTE (DRARO). Luís
E. Carvalho; Kátia G. Teixeira; João Melícias Duarte, Delfim Madeira.
DIVISÃO DE VITIVINICULTURA



Selecção
Possui clones certificados.
Características dos clones, obtidas nas condições dos ensaios de selecção.

Aragonez T, clone 54 EAN:
Bom rendimento, com muito bom teor alcoólico e muito boa acidez total. Excelente teor em substâncias da cor, com bagos pequenos.

Aragonez T, clone 55 EAN:
Rendimento médio, com muito bom teor alcoólico e acidez total média. Elevado teor em substâncias da cor.

Aragonez T, clone 56 EAN:
Bom rendimento, com teor alcoólico médio, acidez total média e médio teor em substâncias da cor.

Aragonez T, clone 57 EAN:
Excelente rendimento, com excelente teor alcoólico, acidez total média e elevado teor em substâncias da cor.

Aragonez T, clone 58 EAN:
Bom rendimento, excelente teor alcoólico, boa acidez total e elevados teores em substâncias da cor.

Aragonez T, clone 59 EAN:
Rendimento médio, bom teor alcoólico, acidez total média e muito bom teor em substâncias da cor.

Aragonez T, clone 60 EAN:
Rendimento médio, teor alcoólico médio, acidez total baixa e muito bom teor em substâncias da cor.

(Antero Martins - Rede Nacional de Selecção da Videira)


Fotos

castas de vinho 11
castas de vinho 12

MicroSatélites




Almadanim et al., 2004


Ibáñez et al., 2003
VVS2


145 : 147


140 . 142
VVS5



90 : 92
VVS29



168 : 172
VVMD5


236 : 236


233 : 233
VVMD7


235 : 249


238 : 251
VVMD27


183 : 183


180 : 180
VVMD28



256 : 256
ssrVrZAG29



109 : 109
ssrVrZAG62


196 : 200


195 : 199
ssrVrZAG67



123 : 147
ssrVrZAG79


247 : 251


245 : 249
ssrVrZAG83



195 : 195
ssrVrZAG112



227 : 236
® As diferenças no tamanho dos alelos são devidas às metodologias laboratoriais.

-
Almadanim, M. Cecília, M. Margarida Baleiras-Couto, H. Sofia Pereira,
Elvira Melo, Eva Valero, P. Fevereiro, J.E. Eiras-Dias, Leonor Morais,
Wanda Viegas, M. Manuela Veloso, 2004. Os microssatélites na
identificação de variedades de videira. In: Actas do 6º Simpósio de
Vitivinicultura do Alentejo 1, 23-29, Évora.

-
Ibáñez, J., María T. de Andrés, Ana Molino, J. Borrego, 2003. Genetic
study of key Spanish grapevine varieties using mocrosatellites analysis.
Am.J.Enol.Vitic. 54 (1), 22-30.

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