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Vítor Constâncio não descarta necessidade de segundo programa de resgate a Portugal

2 participantes

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Mensagem por Vitor mango Dom Abr 01, 2012 6:44 am

Vítor Constâncio não descarta necessidade de segundo programa de resgate a Portugal

31 Março 2012 | 12:49

Lusa
Vítor Constâncio não descarta necessidade de segundo programa de resgate a Portugal StatsGen.php?id_autor=1249&nrand=2




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O vice-presidente do
Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, não descartou hoje a
possibilidade de Portugal vir a precisar de um segundo programa de
ajustamento económico, lembrando que tal cenário "tem de estar sempre em
avaliação".
Vítor Constâncio não descarta necessidade de segundo programa de resgate a Portugal Vitorconstanciobcenot"Está
tudo sempre debaixo de análise e dependente da evolução de situações
concretas nos mercados financeiros", considerou Constâncio em
declarações aos jornalistas portugueses em Copenhaga, no final de dois dias de trabalho dos ministros das Finanças da União Europeia e de outros intervenientes no sector financeiro europeu.

O responsável do BCE
destacou a melhoria recente nos juros portugueses, "uma percepção" dos
mercados de que Portugal "está a cumprir as metas" com que se
comprometeu no programa de assistência financeira acordado com a troika
(Banco Central Europeu, Comissão Europeia
e Fundo Monetário Internacional). As decisões de consolidação de contas
públicas e aplicação de reformas estruturais em diversos países do euro
levaram também a um "novo ambiente no mercado em relação à dívida
soberana europeia", disse.

"Temos visto progresso em todos os casos e agora também no caso de Portugal", sublinhou.

Há duas semanas, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli
Rehn, disse em Lisboa que Portugal pode precisar de uma "ponte" para o
regresso aos mercados financeiros em 2013, ou seja, de um apoio
adicional da troika.

Contudo, Rehn acrescentou: "Não é do
interesse de Portugal nem da Zona Euro falar agora num novo programa [de
ajuda financeira]. Até porque isso significaria mais dívida para
Portugal."

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Mensagem por Vitor mango Dom Abr 01, 2012 6:45 am

ESte gajo a quem o BPN fez o maior desfalque na historia bancaria sem que ele cheirasse a rosmaninho devia agora estar caladinho

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 01, 2012 11:19 am

.
Já que fala no BPN, aí vai um artigo de opinião, de Clara Ferreira Alves, escrito em 2008.11.10, mas que continua bem actual:


A grande história do BPN


Há semanas, a Banca portuguesa era de uma solidez extraordinária e não existiam bancos em dificuldades. Existiam rumores, rumores sobre um banco chamado BPN, Banco Português de Negócios, da Sociedade Lusa de Negócios. Dizia-se que estava em apuros, mas, como existiam há anos rumores sobre o BPN, tudo continuou como dantes. O povo português ignora a vida misteriosa dos bancos e dos banqueiros. O povo português só fala com bancários. Era um modo de vida aceite por todos. O povo desconfiava dos banqueiros, achando que eles ganhavam demasiado dinheiro e cobravam demasiados juros e tinham demasiado poder, e os banqueiros desconfiavam do povo porque não tinha dinheiro e só tinha dívidas. Nos bancos, um milionário amigo da sua off-shore, desses que prejudicam o Estado português em milhares de milhões de euros, foi sempre mais bem tratado do que um pobre com cheques a descoberto ou sem liquidez para um cartão Multibanco.
A crise financeira mundial e a política das "nacionalizações" e das injecções de capital do Estado nos bancos veio modificar este estado de coisas. Porque o Estado sou eu, l'état c'est moi, exactamente. Ou, mais exactamente, somos nós. O Estado é os nossos impostos, os nossos impostos sem fuga nem off-shore, sem perdão e sem remissão. E, agora, o Governo do Estado quer utilizar esse dinheiro para salvar bancos falidos e (alegadamente) suspeitos de práticas criminosas, com a desculpa enganadora de que os nacionaliza e, assim, passamos todos a ser banqueiros cheios de "activos" nos bolsos. A Caixa Geral de Depósitos, mais conhecida por banco do povo, toma conta do BPN e pode avançar com um aumento de capital para isso - depende do "formato" que o resgate assumir, disse (até à 2ª-feira em que escrevo) o inconstante dr. Constâncio - entrando os capitais do Estado na operação. Os nossos capitais, que só devem ser usados para o bem comum, certo? Mas o Governo diz que é para o bem comum, para evitar o contágio do sistema bancário da falência do BPN, esse mesmo sistema que há duas semanas era sólido e não se deixava contagiar pela crise internacional, não se prevendo a necessidade de nacionalizações ou intervenções no sector bancário. Exactamente.

Aqui chegados, vale a pena perder tempo a saber quem vamos salvar e o que é o BPN, o tal banco sobre o qual há anos circulam rumores, embora o dr. Constâncio, nitidamente, trabalhe como Proust num quarto forrado a cortiça e à prova de som e nunca saiba de nada ou desconfie de nada enquanto presidente do Banco de Portugal. E com um opíparo salário pago por quem? Adivinharam. Nós. Para fazer o quê? Vigiar os bancos, entre outras coisas. Tal como aquele balcão do BPN, o das trocas baldrocas, também o Banco de Portugal é virtual.

O BPN era conhecido como o banco do PSD, assim uma espécie de encosto de ex-ministros e secretários de Estado e barões ligados ao PSD e a Cavaco Silva. O homem-forte do BPN, o que tinha "o sonho de ser um player nacional", segundo o"Público", fora secretário de estado dos Assuntos Fiscais de Cavaco Silva. O segundo homem-forte do BPN, e homem-forte de imensas coisas, era Manuel Dias Loureiro, ex-ministro da Administração Interna de Cavaco Silva. Como sempre, o dr. Dias Loureiro não era o homem da frente, estava por trás, coberto desse véu de respeitabilidade e solidez moral que fazem dele um membro do Conselho de Estado. Foi accionista, esteve na administração entre Novembro de 2001 e Setembro de 2002, continuou "até recentemente" ligado à Sociedade Lusa de Negócios, que controla o banco, como "presidente da Sociedade Portuguesa de Pinturas de Módulos" e mantém-se como consultor de uma das empresas do grupo. O "até recentemente", que cito do "Público", é importante, porque o dr. Dias Loureiro sai sempre dos prédios antes de eles começarem a arder, para roubar uma imagem do dr. Paulo Portas. "Pinturas de Módulos", exactamente. Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e Presidente do Conselho Superior do BPN, e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.

Apesar desta constelação de crânios, ninguém conhecia ou estava associado a (alegadas) operações criminosas ou de fuga aos impostos. E também é bom saber que os Assuntos Fiscais estiveram naquelas mãos seguras. As administrações faltosas e possivelmente criminosas não foram eles, foram outros. Que outros? "Quadros intermédios", disseram os jornais (alegadamente). E falámos dos políticos. E os accionistas? Havia gente ligada ao futebol e à construção civil, um dueto que forma, com a política, o triunvirato que reina em Portugal há dezenas de anos. Com a cumplicidade dos governos e dos partidos. E de todos nós que os elegemos. O tal Estado que somos nós. E vamos ser mais, em ano de eleições.

E a história não acaba aqui, é interminável e dela se saberá apenas, para consumo público, uma pequeníssima parte. Nós, os banqueiros forçados, vamos ainda assistir a mais "intervenções", garantias e expropriações para salvar o que não merecia ser salvo. Por mim, deixava-os falir. Tenho mais prioridades do que salvar o BPN. O que isto salva é, apenas, um monte de gente. Salva-a de um escândalo político que deitaria abaixo o regime.

In Expresso


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Mensagem por Vitor mango Dom Abr 01, 2012 11:45 am

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