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Crime passional

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Mensagem por Vitor mango Ter Abr 17, 2012 7:23 am

Crime passional



O
ano corria maravilhosamente, para a família torres, as fabricas que
possuíam estavam dando bons lucros. Novos contratos tinham, sido
firmados, então não havia motivo algum, para se preocuparem. Seu Alonso
esposo de dona Otavia esse sim vivia sempre preocupado, com os negócios
da firma, mesmo se fossem bons, era a mesma coisa. Seus filhos Iraci,
Álvaro e dona Otavia, ao comentarem tamanha preocupação, diziam isso e
coisa de velho, não se leva em conta. Iraci contraiu núpcias com Jorge
filho, mas velho de seu Alípio, velho fazendeiro da região famoso por
seu gado de corte, e seu cafezal pronto para colher. Desse casamento
nascera Ariane menina bonita, de pele clara, olhos esverdeados enfim era um
Anjo enviado do céu, para estar entre nos, tal a
beleza e o encanto que a menina possuía. A menina foi crescendo, e
deixando admirados não só seus pais, como a todos que a conheciam, ou
passaram a conhecê-la. Mas no momento, deixamos esses personagens, e
vamos ver como se encontra o romance de Álvaro e
Ana Cristina. Acredito que o amigo leitor, nem imaginava que existia
esse romance. Mas era um romance tão complicado, que estava mais para o
fim, do que ter uma longa vida cheia de alegrias e felicidades, tal a
pobreza moral, que no mesmo existia. Ana Cristina que em outros tempos,
fora dona de boate. Não perdera o modo de tratar os homens, e com isso
despertavam comentários não só dos pais de Álvaro, como de todos aqueles
que o conheciam. E isso era um dos fatores que contribuíam e muito,
para discórdia entre o casal. Havia até quem dissesse que Cristina tinha
um amante de nome Juvenal e que passava alguns fins de semana com ele,
mas que
Álvaro sabia de tudo. E que ela fizera um acordo, de viver com ele sem
deixar o outro. Até porque nas discusões dizia ela a ele:


-Álvaro
se tu me amas como, louco a ponto de não poderes me deixar. O mesmo
acontece comigo, pois o meu amor por Juvenal, deve ser igual ou maior do
que o que tens por mim. Mas se queres eu não me importo de te deixar,
pos não te amo e tu sabes muito bem disso. E como sempre Álvaro cedia, e
dizia:


-Infelizmente
Ana é isso mesmo, tens razão, não posso e não quero que me deixes. Ela
chorava e ficava com ele por piedade, enquanto que o Juvenal recebia sem
trabalhar, era pago por ela para te-lo como amante. Voltamos a falar
sobre seu Alonso, e suas preocupações. Seu Alonso homem inteligente, e
sendo ele o fundador da primeira fabrica, que hoje tornara-se um
verdadeiro império. Tinha razão em suas preocupações, um grupo estrangeiro instalara-se no Brasil, fabricando os mesmos produtos com
nova tecnologia. E com isso podendo vendê-los, pela metade do preço. O
que deixou toda família preocupada, e foi em virtude disso
que a família veio a compreender, que as preocupações de seu Alonso eram corretas.






O concorrente faz proposta

Esse
concorrente fez uma proposta, que a família julgou absurda mais com o
passar do tempo, todos compreenderam que não tinham como competir com
esse grupo empresarial. E foi com tristeza que, ao cabo de dois ou três
anos as empresas de seu Alonso foram vendidas, ainda seu Alonso fez
algumas propostas, para permanecer junto do mesmo grupo, mas eles não
aceitaram. Dizendo que queriam expandir sozinho. Com as vendas das
empresas seu Alonso, aconselhado por Seu Alípio sogro de sua filha,
resolveu comprar fazenda e investir em gado. A principio estavam indo
bem mais ao cabo de quase um ano, surgiu uma
doença no gado, e com isso seu Alonso teve um prejuízo enorme. Mas com a
chegada do veterinário a doença foi extinta, e seu Alonso pode respirar
aliviado. Pois não só ele como toda família ficou doente. Inclusive seu
Alípio que se julgou o maior culpado, por ser ele a pessoa que
incentivara seu Alonso, em investir em fazendas e
na agropecuária. O casal Iraci e Jorge, como todos os casais tinham as
suas diferenças. Ela se preocupava demais com a filha, enquanto que ele
nem tanto. O tempo passou rápido, e era justo que sendo eles pessoas de
posses, e Ariane sua única filha, fosse estudar num colégio interno.
Para sair de lá uma moça instruída, e mais tarde fazer o doutorado, era
assim que Iraci, a filha de seu Alonso pensava. Mas tanto falou, tanto
se irritou que conseguiu seu objetivo, ou seja, de sua filha está
internada num colégio de freiras.





Voltamos a falar sobre Ana Cristina e Álvaro

Ana
Cristina tinha vários colegas, que trabalharam com ela em boates.
Dentre elas destacava-se Cleia, por sua beleza e inteligência, malévola.
Ana Cristina procurou essa sua amiga, para relatar-lhe como andava o
seu relacionamento com Álvaro. Pois soube que sua amiga, estava
relativamente bem, e não tinha problemas como ela. Achando a casa de
Cleia isso é daquela, que talvez pudesse resolver o seu grande problema,
encheu-se de esperança. Ao aproximar-se da casa da amiga, admirou-se,
pois na verdade não lhe mentiram, a casa em foco era uma mansão. Ao
apertar o interfone, quem veio atendê-la foi Letícia Serviçal de Cleia.
Que pergunta-lhe:


- O que você deseja? Ana Cristina diz gostaria de falar com Cleia Letícia educadamente diz:

-Vou chamá-la! E ao cabo de cinco minutos, Cleia veio atende - lá.

Perguntando-a
Ana o que você deseja? E Ana Cristina passou-lhe a contar tudo sobre
sua vida, e falou-lhe do amante Juvenal. Após a desesperada narrativa de
Ana Cristina Cleia falou-lhe:


-Você tem de fazer como eu fiz, ou seja, mandei assassiná-lo. Ana perplexa

Pergunta-lhe:

- Você mandou matar seu marido? Cleia rindo disse-lhe:

-Você acha que eu iria aturar o velho por muito tempo, Ana Cristina diz:

- Mas o meu é jovem, quero deixá-lo, mas não assassiná-lo.

- E porque não o deixa? Não posso, pois tenho
de dar o conforto para o meu grande amor que é o Juvenal e sem isso ele
não me quer. As duas mulheres ficaram ainda conversando, por alguns
minutos sem, contudo resolver o problema de Ana Cristina. Cleia astuta
como sempre lhe disse:


-Ana
Você passa aqui semana que vem quem sabe, eu já terei um novo plano. Na
semana seguinte, Ana Cristina voltou ainda mais apreensiva, dizendo a
amiga, que Álvaro dissera que iria matar Juvenal, tal a chave da questão
disse:


-Cleia!
Ana Cristina convencida que fora, por Cleia aceitou o Plano que
consistia, em avisar Juvenal que Álvaro queria matá-lo. E antes que isso
acontecesse seria melhor, que Juvenal o assassinasse. Enquanto isso
coisas aconteciam na casa de Álvaro, na casa de Juvenal era diferente, a
mulher dizia:


- Juvenal tens que arrumar um emprego, pois o que ela te dá é muito pouco.

E
se bobeareis, te deixo com os filhos para tu criares. Juvenal apesar de
malandro, mas amava a mulher, que fazia dele o que queria, e se ele
estava com Ana Cristina era simplesmente porque ela estava levando
vantagens. E nesse dia da discussão com a esposa, ele resolveu pedir
aumento a amante que aproveitou e lhe relatou todo plano. Juvenal
pediu-lhe um prazo para pensar, no mínimo um dia o que lhe foi
concedido. Depois de expirado o prazo Juvenal procurou a amante e lhe
disse:




-Ana Aceito o plano, mas vou esperar
o momento propicio. E quando Álvaro saiu do bar Juvenal atira e erra,
mas Álvaro não. E Juvenal cai na calçada morto. Com um tiro alojado na
cabeça. Só depois foi comprovado o terrível engano, o projétil que
atingiu e matou Juvenal, não foi do revolver de Álvaro que por sinal,
nem sabia atirar. O melhor não tinha uma boa pontaria, e sim dum
policial a paisana, que na hora entrara no bar, para comprar cigarros e
vendo Juvenal, com a arma na mão pensou tratar-se dum bandido vindo de
outra cidade, não pensou duas vezes tirando-o de circulação. E
consequentemente salvando a vida de Álvaro, que por sinal todos o
conheciam por ser bem quisto na cidade, e filho do empresário Alonso.




Surpresa

O
mesmo policial telefonou, para o plantão contando o que ocorrera. A
viatura chegou e procurou saber, quem era o morto. Só que Juvenal no
centro da cidade não era muito conhecido, pois gostava de morar no
interior da cidade, ou seja, em sítios. Mas com a policia na frente do
bar, muitas pessoas se aglomeraram e entre elas estava João, que ouvindo a policia perguntar se não sabiam quem era o morto disse:


-Eu
sei quem ele é o Juvenal meu vizinho. E enquanto a policia, levava o
corpo de Juvenal, para o IML, a pedido de João outra viatura, ia avisar a
esposa do morto, sobre sua morte. Quando a policia e João, entraram em
contato com Carmem, pois essa era o nome da esposa de Juvenal. A mulher
ficou admirada, pos não podia crê no que acontecera. E conversando com João amigo da família e o policial disse:



eu já não estava contente com o Juvenal, pois ele não queria trabalhar.
E sim viver do dinheiro, que tal de Ana Cristina, dava para nós
sustentar. Dizem que é nora de um empresário e
mulher de tal de Álvaro. O policial ouvia tudo sem nada dizer, e
despedindo-se voltou para o quartel, e no dia seguinte passou ao
delegado, tudo o que ela falara não só para ele como também na presença,
de João amigo e vizinho da família. Então o delegado após ouvir e ler, o
relatório feito pelo policial. Resolveu convoca - lá para um
interrogatório. Até porque o nome não se encontrava, nos registros do
computador.



Interrogatório de Carmem

E
após algumas horas de interrogatório, Carmem relatou o plano
orquestrado por Ana Cristina, ou seja, de matar Álvaro e ficar com
Juvenal, em definitivo. Só que segundo ela, a idéia de Juvenal, era essa
matar-lhe o marido, casar-se com ela. E depois assassiná-la para, ficar
com todos os bens e voltar
a viver com Carmem. E perguntada sobre o verdadeiro nome de Juvenal ela
Falo-lhe que numa pequena cidade em que moravam ele era chamado de
Cícero. E o delegado então lhe pergunta qual o nome da cidade? Ela lhe
diz:


-Chama-se
mar azul senhor! O delegado vai ao mapa, e vê num cantinho minúsculo do
mapa o nome da cidade. Telefona pra lá e explica todo caso e depois é
informado, que na verdade Cícero de Souza era natural de lá e que também
era procurado, pela policia, da cidade e do estado, por vários
assassinatos. E que soubera que ele varias vezes, usava o nome de
Juvenal em homenagem ao pai dele. Depois desse depoimento, Carmem não
pode sair da cidade, até a averiguação dos fatos. E por saber do
envolvimento de Ana Cristina, também a intima para depor.






Depoimento de Ana Cristina

Após receber a intimação, que teria de comparecer
a delegacia, para depor Ana Cristina consultou, um advogado para
defendê-la, mais as provas eram tão evidentes contra a ela, que ficou
difícil de não ser acusada. E tida como a mandante do crime, contra seu
próprio marido, que na verdade resultara na morte de seu amante. Ana
Cistina culpara sua amiga Cleia, que foi quem lhe deu a idéia, de
matá-lo ou mandar matar seu marido. E consultando seu advogado
pediu-lhe, para que Cleia também fosse intimada e que a mesma fosse
investigada. E quando o advogado
defendeu Ana Cristina, citou o nome de Cleia. Como o amigo leitor, tem
conhecimento, fora ela quem deu a idéia para sua amiga Ana Cristina
matá-lo, ou mandar matar seu marido. E que a mesma fosse, investigada.
Ana Cristina foi julgada e condenada, a vinte e cinco anos de prisão e
regime fechado. Em virtude dessa condenação, após dois anos de reclusão
fora encontrada morta.






Condenação de Cleia

E
sua amiga Cleia, após ser citada por seu advogado, como pessoa que a
incentivara a matar o marido, e terminara com a morte do amante. E a
aconselhando, que Ana Cristina, fizesse como ela, ou seja, matasse o
marido. Cleia foi investigada e comprovado, que Ana Cristina Falara a
verdade. Intimada a depor, e acompanhada que fora, do advogado de
defesa. Foi julgada e condenada, a pena máxima, ou seja, trinta anos.




O policial

O
policial que salvara a vida de Álvaro, matando a Cícero ou Juvenal, não
foi preso em virtude do passado, de crimes e falsidade etiológica do
mesmo.




Carmem esposa de Juvenal

Carmem ficou na miséria, ela e seus filhos, e nessas condições enlouquecerá e morreu loca.



Álvaro é encontrado morto

Em
virtude da morte de Ana Cristina, e de todo sofrimento ocasionado por
ela. Tornara-se alcoólatra e sempre era visto, na tumba de Ana Cristina.
E em uma dessas vezes é encontrado morto.




Ariane

A
menina Ariane crescera, em virtude de seus, pais e seus avos estarem
envolvidos com café e pecuária, tornara-se veterinária e engenheira
agrônoma. Para orgulho de seus pais e avós.




Vivaldo Terres é contista em Itajaí

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