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Romney critica comentários de Obama sobre a Líbia

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Romney critica comentários de Obama sobre a Líbia Empty Romney critica comentários de Obama sobre a Líbia

Mensagem por Vitor mango Ter Set 25, 2012 1:30 am

Romney critica comentários de Obama sobre a Líbia




24 de setembro de 2012 22h32

atualizado às 22h55
















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O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos,
Mitt Romney, tentou nesta segunda-feira virar a página das polêmicas que
o afetaram nas últimas semanas e atacou Barack Obama por declarações em
que o presidente parece minimizar a gravidade do trágico ataque contra o
consulado americano em Benghazi, na Líbia.
Romney passou os
últimos dias tentando explicar seus próprios comentários polêmicos, que
vazaram em um vídeo na internet, nos quais menosprezava "47%" dos
cidadãos que nunca votariam nele porque, segundo o candidato, são
"dependentes do governo".
Além disso, publicou na última
sexta-feira sua declaração de impostos, em uma tentativa de diminuir as
acusações dos democratas.
Hoje, no entanto, o republicano
concentrou seus ataques na política externa de Obama, aproveitando os
comentários do presidente sobre a Líbia.
O contra-ataque de
Romney aproveita a impressão causada pelos ataques contra as embaixadas
dos EUA nos países muçulmanos, e acontece pouco antes do início da
Assembleia Geral das Nações Unidas quando, segundo se soube, o
presidente americano não tem reuniões bilaterais programadas com líderes
estrangeiros.
"Vou colocar os Estados Unidos no caminho certo
para que tenha a liderança necessária e possamos moldar o futuro dessa
parte do mundo (o Oriente Médio) e manter os Estados Unidos fortes",
afirmou Romney em um evento de campanha no Colorado.
O republicano criticou Obama por dizer neste fim de semana em uma entrevista ao programa 60 Minutes da rede CBS que a transição para a democracia na Líbia é certa, mas passa por uma "estrada esburacada".
Romney identificou imediatamente esses "buracos" com o ataque armado
do último dia 11 de setembro contra o consulado de Benghazi no qual
morreu o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, e mais três
americanos.
"Os 'buracos na estrada' são vidas, é a
humanidade, é a liberdade", garantiu Romney, que tenta apresentar ao
eleitorado suas ideias sobre política externa, um campo no qual Obama
domina nas pesquisas, mas que perdeu terreno em coincidência com o
renovado sentimento antiamericano entre os grupos conservadores do mundo
islâmico.
"A liderança dos Estados Unidos é decorrente do
poder das Forças Armadas, que ao mesmo tempo deriva de uma economia
forte, que por sua vez vem de sólidos valores e princípios", disse
Romney no Colorado.
O republicano criticou novamente Obama por
ser "compassivo demais", pois o país precisa de um presidente que vai
"moldar os eventos no Oriente Médio", em vez de ficar "à mercê deles".
Lis Smith, uma das porta-vozes da campanha de Obama, criticou hoje
os comentários de Romney por "ter interpretado mal as palavras do
presidente e fazer declarações imprudentes sobre a morte de quatro
americanos", em referência à morte de Stevens e dos outros três membros
da missão diplomática em Benghazi.
A Primavera árabe, que
acabou com regimes ditatoriais em países como Tunísia, Líbia e Egito e
encorajou os dissidentes na Síria, provocou em muitos casos uma lacuna
de poder que deu asas aos extremistas islâmicos.
Romney e seu
candidato à vice-presidente, Paul Ryan, tentam criar um paralelo entre a
presidência de Obama e a de Jimmy Carter (1977-1981), durante a qual
aconteceu a revolução islâmica dos aiatolás no Irã e a invasão da
embaixada americana em Teerã.
"O presidente (Obama) se baseou
no poder de sua personalidade e pensou que acalmaria as coisas no mundo
muçulmano... (mas) liguem as televisões e vão se lembrar de Teerã em
1979. Estão queimando nossas bandeiras em capitais do mundo todo, estão
entrando em nossas embaixadas", disse hoje Ryan em um comício em Ohio.
Apesar da continuação dos ataques entre republicanos e democratas e
da proximidade dos debates entre Obama e Romney, muitos eleitores já
podem ir às urnas nos estados de Idaho, Dakota do Sul e Vermont. Em Iowa
e Wyoming, dois estados considerados decisivos, os colégios eleitorais
abrirão antecipadamente a partir da próxima quinta-feira.
As
duas campanhas já estão na reta final que decidirá o próximo presidente
dos EUA. Em estados como Iowa, 14% dos eleitores decidiram votar
antecipadamente em 2008.
"A votação adiantada aumenta o
impacto dos investimentos que fizemos no nosso trabalho de campo. Esses
esforços serão recompensados quando chegar a hora da apuração", disseram
hoje à Agência Efe fontes da campanha democrata.




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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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