Divisão do eleitorado italiano pode manter Monti à frente do país
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Divisão do eleitorado italiano pode manter Monti à frente do país
Divisão do eleitorado italiano pode manter Monti à frente do país
28 Setembro 2012 | 14:37
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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A vontade de Monti
permanecer como primeiro-ministro "é o equivalente político" à
disponibilidade do BCE de comprar dívida pública no mercado secundário. A
frase resume o optimismo com o que o mercado vê a possível permanência
de Monti à frente de Itália.
As mais recentes sondagens em Itália
indicam que nenhum partido político está em condições de ganhar uma
maioria absoluta nas eleições legislativas de Abril de 2013. Caso as
previsões se confirmem, e do sufrágio não saia um claro vencedor, Mario
Monti está disponível para permanecer como primeiro-ministro.
A
possibilidade foi admitida ontem pelo próprio Monti numa entrevista à
Bloomberg e durante um fórum no Conselho de Relações Internacionais em Nova Iorque. Ainda assim, o primeiro-ministro italiano fez questão de sublinhar que acredita "num claro vencedor" nas eleições de Abril.
Em entrevista à Bloomberg, Monti sublinhou que caso o país "necessite
dos seus serviços", estará disponível para permanecer à frente do
governo italiano. Esta foi a primeira vez que Monti admitiu esta
possibilidade, já que a 10 de Setembro, excluiu a hipótese de se manter
no cargo.
Mario Monti assumiu o cargo de primeiro-ministro no
passado mês de Novembro, liderando um governo de salvação nacional, após
Silvio Berlusconi ter sido forçado a abandonar a liderança do executivo
italiano.
De acordo com o "Wall Street Journal", alguns
analistas duvidam que um governo sem Mario Monti seja capaz de manter as
duras medidas de austeridade, que têm sido levadas a cabo pelo actual
executivo.
Talvez por isso, as declarações de Monti tenham
"sido música para os investidores", disse ao jornal norte-americano o
analista Nicholas Spiro. A vontade de Monti permanecer como
primeiro-ministro "é o equivalente político" à disponibilidade do BCE de comprar dívida pública no mercado secundário, acrescentou Spiro.
O economista Silvio Peruzzo do Nomura Internacional acredita que Monti
"estará disponível para permanecer como primeiro-ministro caso as
condições políticas e do mercado assim o exijam". Ao admitir a hipótese
de permanecer no cargo, Monti estará precaver-se de um possível regresso
das tensões no mercado da dívida, acrescenta o economista, citado pela
Bloomberg.
O analista Mujtaba Rahman só acredita num segundo
mandato de Monti caso a pressão dos mercados se intensifique e exista um
impasse político após as eleições legislativas.
28 Setembro 2012 | 14:37
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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A vontade de Monti
permanecer como primeiro-ministro "é o equivalente político" à
disponibilidade do BCE de comprar dívida pública no mercado secundário. A
frase resume o optimismo com o que o mercado vê a possível permanência
de Monti à frente de Itália.
As mais recentes sondagens em Itália
indicam que nenhum partido político está em condições de ganhar uma
maioria absoluta nas eleições legislativas de Abril de 2013. Caso as
previsões se confirmem, e do sufrágio não saia um claro vencedor, Mario
Monti está disponível para permanecer como primeiro-ministro.
A
possibilidade foi admitida ontem pelo próprio Monti numa entrevista à
Bloomberg e durante um fórum no Conselho de Relações Internacionais em Nova Iorque. Ainda assim, o primeiro-ministro italiano fez questão de sublinhar que acredita "num claro vencedor" nas eleições de Abril.
Em entrevista à Bloomberg, Monti sublinhou que caso o país "necessite
dos seus serviços", estará disponível para permanecer à frente do
governo italiano. Esta foi a primeira vez que Monti admitiu esta
possibilidade, já que a 10 de Setembro, excluiu a hipótese de se manter
no cargo.
Mario Monti assumiu o cargo de primeiro-ministro no
passado mês de Novembro, liderando um governo de salvação nacional, após
Silvio Berlusconi ter sido forçado a abandonar a liderança do executivo
italiano.
De acordo com o "Wall Street Journal", alguns
analistas duvidam que um governo sem Mario Monti seja capaz de manter as
duras medidas de austeridade, que têm sido levadas a cabo pelo actual
executivo.
Talvez por isso, as declarações de Monti tenham
"sido música para os investidores", disse ao jornal norte-americano o
analista Nicholas Spiro. A vontade de Monti permanecer como
primeiro-ministro "é o equivalente político" à disponibilidade do BCE de comprar dívida pública no mercado secundário, acrescentou Spiro.
O economista Silvio Peruzzo do Nomura Internacional acredita que Monti
"estará disponível para permanecer como primeiro-ministro caso as
condições políticas e do mercado assim o exijam". Ao admitir a hipótese
de permanecer no cargo, Monti estará precaver-se de um possível regresso
das tensões no mercado da dívida, acrescenta o economista, citado pela
Bloomberg.
O analista Mujtaba Rahman só acredita num segundo
mandato de Monti caso a pressão dos mercados se intensifique e exista um
impasse político após as eleições legislativas.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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