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Vença quem vencer, Obama ou Romney: As relações dos EUA com o mundo árabe mudarão

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Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 6:32 am



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Vença quem vencer, Obama ou Romney: As relações dos EUA com o mundo árabe mudarão




31/10/2012 23:42,

Por Esquerda.net








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Os tempos em que os presidentes dos EUA davam instruções aos
potentados do Médio Oriente sobre o que dizer e fazer, esses tempos
estão a acabar. Por Robert Fisk, The Independent Artigo |1 Novembro,
2012 – 02:37 Obama no Egito: o Despertar Árabe manifesta a voz de gente que exige ser tratada com dignidade.


Depois dos gestos e palavras de amor eterno de Obama-Romney a
Israel, semana passada, os árabes puseram-se a pensar para decidir, com
calma, qual dos dois candidatos seria melhor para o Médio Oriente.
Parece que preferem Barack Obama; mas o problema – como sempre – é o
facto triste, patético, obscenamente óbvio, de que essa decisão não fará
nem um átomo de diferença.


George Bush invadiu o Iraque depois de dar permissão a Ariel Sharon
para prosseguir na colonização da Cisjordânia ocupada. Obama saiu do
Iraque, ampliou a guerra de aviões-robôs, os drones, na fronteira
Paquistão-Afeganistão e depois meteu o rabo entre as pernas, quando
Benjamin Netanyahu o informou de que nem se discutiria qualquer
possibilidade de Israel retirar-se para as fronteiras de 1967. Em vez de
ordenar “Sim, Israel vai-se retirar”, como presidente forte e
independente, Obama lá ficou, encolhido na sua poltrona na Casa Branca,
enquanto o primeiro-ministro de Israel lhe dizia, com todas as letras,
que a Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU – o próprio
fundamento do inexistente “processo de paz” – era letra morta.


Desde então, Mitt Romney, que parece entender tanto de Médio Oriente
quanto aquele pastor texano que queimou um Corão, só repete que os
palestinianos “não têm interesse algum em fazer a paz” e até hoje ainda
não conseguiu explicar satisfatoriamente porque, em 2005, como
governador de Massachusetts, se mostrava tão interessado em instalar
escutas clandestinas em mesquitas. Assim sendo, só resta desejar boa
sorte aos árabes.


Mas a verdade é que o próximo presidente não terá liberdade para
definir qualquer política independente para o Médio Oriente. A relação
privilegiada com Israel continuará – a menos que Israel ataque o Irão e
arraste os EUA para mais uma guerra no Médio Oriente.


De novidade, isso sim, é que, pela primeira vez na história dos EUA,
o candidato que consiga ser eleito presidente terá de lidar com um novo
mundo árabe, com um novo mundo muçulmano.


O ponto crítico é que o Despertar Árabe (acabemos, por favor, para
sempre, com a conversa de “primavera”) manifesta a voz de gente que
exige ser tratada com dignidade. Há aí também muçulmanos não árabes – e
que outra coisa seria, senão isso, a minirrevolução dos Verdes
iranianos, depois das últimas eleições no Irão?


E devem-se somar os milhões de muçulmanos que vivem na parte do
mundo que nós ainda gostamos de chamar de Médio Oriente – que nada
parece ter de “médio”, para quem viva lá – e que, agora, também planeiam
tomar decisões próprias, baseados nos próprios desejos, não nos desejos
dos sátrapas ex-presidentes e dos patrões dos sátrapas, em Washington.
La Clinton continua sem dar sinais de ter percebido isso. Obama talvez
veja. Romney? Aposto que não acertaria o nome de nenhuma das nações da
região, no mapa, exceto um, claro.


Ao contrário do que o ocidente crê, que os árabes estariam lutando
por “democracia”, a batalha e a tragédia do Médio Oriente hoje – e seja
qual for o saldo da revolução “soft” na Tunísia ou da carnificina na
Síria – acontecem em torno da palavra “dignidade”, sobre o direito de,
como ser humano, dizer o que deseja que seja feito a quem ele decida
dizer, e nunca mais admitir que um déspota se apresente como
proprietário de um país inteiro (desde que autorizado a tanto pelos EUA)
e trate, países e cidadãos, como se fossem sua propriedade privada.


Sim, revoluções são confusas. A revolução egípcia não saiu como se
pensou que sairia. A Líbia está rachando ao meio. A Síria é um
cataclismo. Mas o povo árabe finalmente começou a falar e, doravante, os
árabes saberão exigir que os seus presidentes e primeiros-ministros
obedeçam aos seus desejos, não a ordens de Washington ou de Moscovo.


Diferente da crença cara aos Romneys, para os quais haveria défice
de valores civilizacionais entre os árabes – que perderiam de longe para
os valores da civilização de Israel – os povos do Médio Oriente estão a
comprovar exatamente o contrário. É processo lento, negócio demorado:
todos os leitores que nesse momento leem esse artigo já estarão mortos,
ou muito velhos, antes de que a “revolução” árabe se complete.


Mas os tempos em que presidentes dos EUA davam instruções aos
potentados do Médio Oriente sobre o que dizer e fazer, esses tempos
estão a acabar. Ainda demorará para que venha abaixo o regime saudita,
com todos os outros postos de gasolina espalhadas pelo Golfo. E é
preciso dizer que a tragédia dos palestinianos, provavelmente, está e
sempre esteve no coração do Despertar Árabe.


Infelizmente, os palestinianos são os únicos que não se beneficiam
das revoluções árabes. Já não resta terra suficiente, aos palestinianos,
para terem um Estado seu. Aí está facto acima de qualquer dúvida (como
dizia Enoch Powell1).


Quem ainda duvida, compre passagem e voe até Israel e olhe para a
Cisjordânia. Não há mais espaço para os palestinianos; essa é a tragédia
real que os presidentes dos EUA, sejam eles quais forem, têm de encarar
nos anos futuros.


30/10/2012, retirado de Information Clearing House

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

1 Enoch Powell (1912-1998). Deputado conservador, ministro da Saúde
da Grã-Bretanha nos anos 60. Foi poeta e linguista. Famoso por um
discurso “Rios de sangue”, de 1968, contra a entrada de imigrantes na
Inglaterra, considerado racista.


Artigos relacionados: Nos EUA também há esquerda Obama afastou-se dos progressistas: culpa de quem?

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Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 6:35 am

Benjamin Netanyahu o informou de que nem se discutiria qualquer
possibilidade de Israel retirar-se para as fronteiras de 1967. Em vez de
ordenar “Sim, Israel vai-se retirar”, como presidente forte e
independente, Obama lá ficou, encolhido na sua poltrona na Casa Branca,
enquanto o primeiro-ministro de Israel lhe dizia, com todas as letras,
que a Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU – o próprio
fundamento do inexistente “processo de paz” – era letra morta.

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Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 6:35 am

robert Fisk é o mais e maior comentador sobre o medio Oriente

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Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 6:37 am

Vitor mango escreveu:
Benjamin Netanyahu o informou de que nem se discutiria qualquer
possibilidade de Israel retirar-se para as fronteiras de 1967. Em vez de
ordenar “Sim, Israel vai-se retirar”, como presidente forte e
independente, Obama lá ficou, encolhido na sua poltrona na Casa Branca,
enquanto o primeiro-ministro de Israel lhe dizia, com todas as letras,
que a Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU – o próprio
fundamento do inexistente “processo de paz” – era letra morta.


JUdeus criam assim uma nao Naçao ...podem-lhe cghamar apartaid ou campos de extermino parab arabes

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Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 6:37 am

Vitor mango escreveu:robert Fisk é o mais e maior comentador sobre o medio Oriente

esteve em Portugal numa conferencia about medio Oriente

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Nov 02, 2012 7:44 am

Vitor mango escreveu:
Vitor mango escreveu:robert Fisk é o mais e maior comentador sobre o medio Oriente

esteve em Portugal numa conferencia about medio Oriente

Até pode usar esses galões, mas não me convence.


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Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 11:35 am

li varios calhamaços do fisk---e navegava por tudo o que era oriente ou mais oriental e...ate entrevistou o Ben LaDDEN

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Mensagem por Vitor mango Sex Nov 02, 2012 11:42 am

Robert Fisk
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Robert Fisk (Maidstone, Kent, 12 de julho de 1946) é um premiado jornalista inglês, correspondente no Oriente Médio do jornal britânico The Independent. Fisk vive em Beirute há mais de 25 anos.
Índice

1 Biografia
2 Obra
3 Referências
4 Ligações externas

Biografia

Filho de um ex-soldado britânico da Primeira Guerra Mundial, Robert Fisk estudou jornalismo na Inglaterra e Irlanda. Trabahou como correspondente internacional na Irlanda - cobrindo os acontecimentos no Ulster - e Portugal. Em 1976, foi convidado por seu editor no The Times para substituir o correspondente do jornal no Oriente Médio. Fisk trabalhou para The Times até 1988, quando se mudou para The Independent - após uma discussão com seus editores sobre modificações feitas em seus artigos, sem seu consentimento.

Fisk cobriu a guerra civil do Líbano, iniciada em 1975; a invasão soviética do Afeganistão, em 1979; a guerra Irã-Iraque (1980-1988), a invasão israelense do Líbano, em 1982), a guerra civil na Argélia, as guerras dos Balcãs e a Primeira (1990-1991) e a Segunda Guerra do Golfo Pérsico, iniciada em 2003. Fisk notabiliza-se também pela cobertura ao conflito israelo-palestino. Ele é um defensor da causa palestina e do diálogo entre os países árabes, o Irã e Israel.

Considerado como um dos maiores especialistas nos conflitos do Oriente Médio, Fisk contribuiu para divulgar internacionalmente os massacres na guerra civil argelina e nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, no Líbano; os assassinatos promovidos por Saddam Hussein, as represálias israelenses durante a Intifada palestina e as atividades ilegais do governo dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque. Fisk também entrevistou Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al-Qaeda (em 1993, no Sudão, em 1996 e em 1997, no Afeganistão).[1]

Robert Fisk é o correspondente estrangeiro britânico mais premiado
. Recebeu o Prêmio Correspondente Internacional Britânico do Ano sete vezes (as últimas em 1995 e 1996). Também ganhou o Prêmio à Imprensa da Anistia Internacional no Reino Unido em 1998 e 2000.

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