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30-12-2012 12:08
Resenha Internacional Tentativa de negociações de paz no Médio Oriente marca noticiário da semana
Luanda - O encontro do enviado das Nações Unidas para a Síria, Lakhdar Brahimi, com o presidente sírio Bashar al-Assad, durante o qual instou os protagonistas do conflito a um acordo para acabar com a guerra civil na Síria, constituiu, entre outros, destaque do noticiário internacional durante a semana finda.
O encontro, que aconteceu em Damasco, ocorreu no dia seguinte à morte de 60 pessoas numa padaria de uma cidade rebelde do centro do país, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Insurgentes e autoridades acusam-se mutuamente pelo ataque .
Após 21 meses de violência, que deixou mais de 44.000 mortos, Lakhdar Brahimi, também enviado especial da Liga Árabe manifestou a sua preocupação ao chefe de Estado, afirmando esperar que "todas as partes se pronunciem a favor de uma solução para todo o povo sírio". Por sua vez, a principal plataforma da oposição síria manifestou-se disposta a aceitar uma transição política, mas sem a participação do presidente Bashar al-Assad e o seu executivo.
"Aceitaremos qualquer solução política que não incluía a família Assad e os que prejudicaram o povo sírio. Tirando isso, todas as opções estão sobre a mesa", declarou Walid al Buni, porta-voz da Coligação Nacional Síria (CNS). Por outro lado, o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, prometeu quinta-feira que se Israel não reactivar as negociações de paz, após as eleições de Janeiro, ele proporá o fim da Autoridade Palestiniana e entregará as chaves da Cisjordânia ao Estado hebreu.
"Se não houver progressos (nas negociações), mesmo após as eleições, telefonarei ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para lhe dizer: fique no meu lugar e seja responsável pela Autoridade Palestiniana, pegue as chaves", declarou Abbas em entrevista ao jornal Haaretz. As negociações de paz entre israelitas e palestinianos estão suspensas desde Setembro de 2010.
Outro assunto destacado foi a morte do ex-comandante da Guerra do Golfo, general Norman Schwarzkopf, que comandou a coligação internacional durante a primeira Guerra do Golfo, em 1991.
O General americano morreu em Tampa (Flórida), aos 78 anos. A semana ficou ainda assinalada pelo quinto aniversário da morte da ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto e pelo lançamento da carreira política do seu filho Bilawal, durante um acto que reuniu uma multidão no sul do Paquistão. Mais de 200.000 pessoas reuniram-se no povoado de Garhi Khuda Bakhsh, onde se encontra o mausoléu da família Bhutto, para lembrar o falecimento de Benazir e ouvir o filho desta última e do actual presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, pronunciar o seu primeiro discurso importante.
Ainda durante a semana, a justiça argentina confirmou a absolvição do ex-presidente Fernando de la Rúa, num caso que envolveu a morte de cinco pessoas por repressão policial em Buenos Aires, em 20 de Dezembro de 2001, o dia da sua renúncia. Ainda na Argentina, um tribunal condenou a quatro anos de prisão a ex-ministra da Economia, Felisa Miceli, por ocultação, após ter sido encontrada em 2007, no banheiro do seu gabinete, uma bolsa com milhares de dólares.
Também durante os últimos sete dias, o presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad destituiu do cargo Marzieh Vahid Dastjerdi, ministra da Saúde e única mulher do seu governo, anunciou a televisão do Estado.
A ministra tinha proposto o aumento do preço de uma série de medicamentos, devido à subida do dólar frente ao rial iraniano e às sanções económicas ocidentais. As inundações provocadas por chuvas torrenciais de monções na Malásia e que forçaram quase 14.000 pessoas a deixarem as suas casas e buscarem abrigo em centros de socorro, segundo informou a agência de notícias oficial Bernama, foi um outro assunto destacado no noticiário internacional.
As chuvas que coincidiram com a maré alta inundaram centenas de casas em três Estados do nordeste do país - Terengganu, Pahang e Kelantan - fazendo com que 13.746 pessoas se abrigassem em centros de evacuação.
Ainda na mesma semana, um acidente aéreo dizimou o comando dos guardas fronteiriços do Cazaquistão. O avião militar Antonov An-82, caiu a 20 quilómetros do aeroporto de Shymkent, no Cazaquistão, provocando a morte dos 27 ocupantes da aeronave, na sua maioria oficiais de alta patente do comando dos guardas fronteiriços do país. E finalmente, a linha de alta velocidade de maior extensão do mundo, que liga Pequim à Cantão, foi inaugurada na quarta-feira com a viagem do primeiro comboio, numa nova etapa no desenvolvimento da rede ferroviária chinesa, sector afectado por escândalos e acidentes.
Para a inauguração, a China escolheu o dia do nascimento do líder comunista, Mao Tsé-Tung, 26 de Dezembro de 1893. O comboio percorreu os 2.298 quilómetros que separam Pequim e Cantão, o grande polo económico do sul, em oito horas, tempo três vezes menor que o actual. A composição circulou a uma velocidade média de 300 quilómetros/hora e fazendo cincoparadas nas cidades mais importantes como Zhengzhou, Wuhan, Changsha, entre outras.
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