Antes da consulta popular, ainda sem previsão de data, premiê defende renegociação dos termos com União Europeia
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Antes da consulta popular, ainda sem previsão de data, premiê defende renegociação dos termos com União Europeia
14/01/2013 - 12h34 | Redação | São Paulo
Cameron recua e diz que referendo em 2013 seria uma "falsa escolha" ao povo
Antes da consulta popular, ainda sem previsão de data, premiê defende renegociação dos termos com União Europeia
Agência Efe
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defende uma revisão das relações com a União Europeia e, então, um referendo
Sem previsão para implementar o polêmico referendo sobre a permanência do Reino Unido na UE
(União Europeia), o primeiro-ministro britãnico, David Cameron, afirmou
nesta segunda-feira (14/01), em entrevista a rádios, que o país não
entraria em colapso caso saísse do bloco. O foco atual do político de
renegociar as relações com a UE, aliás, não seria perigoso ou arriscado,
segundo ele.
As declarações de hoje foram as primeiras de uma série que pretendem
reforçar o esperado discurso na próxima semana, que provavelmente irá
contra as opiniões de políticos europeus e norte-americanos, que acusam o
premiê de uma política “isolacionista”. Cameron reiterou que está
“confiante e otimista” que as renegociações podem funcionar e levar a
uma relação mais confortável entre as partes.
Leia mais
Segundo ele, a maior parte da população britânica é a favor de
continuar na União Europeia, mas deseja rever os termos dessa relação,
uma vez que se sente cansada de ficar de fora do debate sobre o
funcionamento do bloco, em especial na zona do Euro.
Apesar disso, a realização de um referendo agora seria dar uma “falsa
escolha” ao povo britânico, uma vez que não se sabe que modelo de Europa
emergirá nos próximos anos frente à crise econômica. Somente com uma
nova concepção das relações com a UE, em que uma série de poderes
voltaria às mãos do Estado, é que o referendo poderia ser conduzido - e é
com esse compromisso eleitoral que Cameron pretende ir às eleições
parlamentares de 2015.
Inclusive, os planos de Angela Merkel, premiê alemã, de reformar a
União Europeia para reforçar os laços entre os países são a melhor
oportunidade para uma nova relação com o bloco. “Quanto àqueles que
dizem que ‘você está pondo em risco nossa relação e negócios com a
Europa’, eu não concordo com isso, porque o debate está acontecendo de
qualquer modo. Então temos a escolha como políticos: você lidera esse
debate e faz as melhores mudanças para o Reino Unido, ou você põe a
cabeça debaixo da terra e espera que o debate vá embora. Ele não irá”,
afirmou.
Em relação às acusações de que é chantagem o fato de o país poder vetar reformas
no tratado do euro caso esteja insatisfeito com suas tentativas de
nacionalizar certas políticas comunitárias, Cameron respondeu que “o
Reino Unido, como todo outro membro, tem o perfeito direito de se
posicionar como membro; pagamos uma conta alta e acreditamos que Europa
deve mudar”.
Questionado sobre a administração de Obama ter se mostrado contra a realização do referendo,
com medo de que o país se retire do bloco, o primeiro-ministro entendeu
que os EUA desejam um Reino Unido forte como aliado na Europa, mas, no
fim, “é o nosso país, nossa população, que deve decidir exatamente que
tipo de relacionamento devemos ter”.
* Com informações de The Guardian e El País
Cameron recua e diz que referendo em 2013 seria uma "falsa escolha" ao povo
Antes da consulta popular, ainda sem previsão de data, premiê defende renegociação dos termos com União Europeia
Agência Efe
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defende uma revisão das relações com a União Europeia e, então, um referendo
Sem previsão para implementar o polêmico referendo sobre a permanência do Reino Unido na UE
(União Europeia), o primeiro-ministro britãnico, David Cameron, afirmou
nesta segunda-feira (14/01), em entrevista a rádios, que o país não
entraria em colapso caso saísse do bloco. O foco atual do político de
renegociar as relações com a UE, aliás, não seria perigoso ou arriscado,
segundo ele.
As declarações de hoje foram as primeiras de uma série que pretendem
reforçar o esperado discurso na próxima semana, que provavelmente irá
contra as opiniões de políticos europeus e norte-americanos, que acusam o
premiê de uma política “isolacionista”. Cameron reiterou que está
“confiante e otimista” que as renegociações podem funcionar e levar a
uma relação mais confortável entre as partes.
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Segundo ele, a maior parte da população britânica é a favor de
continuar na União Europeia, mas deseja rever os termos dessa relação,
uma vez que se sente cansada de ficar de fora do debate sobre o
funcionamento do bloco, em especial na zona do Euro.
Apesar disso, a realização de um referendo agora seria dar uma “falsa
escolha” ao povo britânico, uma vez que não se sabe que modelo de Europa
emergirá nos próximos anos frente à crise econômica. Somente com uma
nova concepção das relações com a UE, em que uma série de poderes
voltaria às mãos do Estado, é que o referendo poderia ser conduzido - e é
com esse compromisso eleitoral que Cameron pretende ir às eleições
parlamentares de 2015.
Inclusive, os planos de Angela Merkel, premiê alemã, de reformar a
União Europeia para reforçar os laços entre os países são a melhor
oportunidade para uma nova relação com o bloco. “Quanto àqueles que
dizem que ‘você está pondo em risco nossa relação e negócios com a
Europa’, eu não concordo com isso, porque o debate está acontecendo de
qualquer modo. Então temos a escolha como políticos: você lidera esse
debate e faz as melhores mudanças para o Reino Unido, ou você põe a
cabeça debaixo da terra e espera que o debate vá embora. Ele não irá”,
afirmou.
Em relação às acusações de que é chantagem o fato de o país poder vetar reformas
no tratado do euro caso esteja insatisfeito com suas tentativas de
nacionalizar certas políticas comunitárias, Cameron respondeu que “o
Reino Unido, como todo outro membro, tem o perfeito direito de se
posicionar como membro; pagamos uma conta alta e acreditamos que Europa
deve mudar”.
Questionado sobre a administração de Obama ter se mostrado contra a realização do referendo,
com medo de que o país se retire do bloco, o primeiro-ministro entendeu
que os EUA desejam um Reino Unido forte como aliado na Europa, mas, no
fim, “é o nosso país, nossa população, que deve decidir exatamente que
tipo de relacionamento devemos ter”.
* Com informações de The Guardian e El País
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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