'Relatório do FMI para a saúde tem uma uma enorme falsidade'
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'Relatório do FMI para a saúde tem uma uma enorme falsidade'
'Relatório do FMI para a saúde tem uma uma enorme falsidade'
19 de Janeiro, 2013
O
antigo ministro da Saúde Correia de Campos disse hoje que o relatório
do FMI tem "uma enorme falsidade" quando refere que os gastos da saúde
em Portugal têm vindo "a crescer desmesuradamente"."Não vale a pena
irem buscar as estatísticas que convêm para justificar uma ideologia e
os pontos de vista neoliberais", afirmou, criticando o Fundo Monetário
Internacional.
O antigo ministro intervinha, no sábado à noite,
num fórum sobre a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS),
promovido em Paços de Ferreira pela Federação Distrital do Porto do PS.
Para
o orador, "cada dia se vai descobrindo que [o documento] funcionou
apenas como encomenda de um mandante, o Governo português".
Falando
perante cerca de 150 militantes e simpatizantes socialistas, Correia de
Campos disse ser "falso" que a estimativa de crescimento das despesas
na área da saúde, para o período de 2020 a 2030, seja de 4,5 %, frisando
ser "uma afirmação [do FMI] apenas para meter medo".
O antigo
ministro lembrou que há vários indicadores que rebatem os argumentos do
relatório, nomeadamente o que diz que os países europeus da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) conseguiram
controlar as despesas de saúde na última década.
"Portugal tem um registo admirável, com 1,5 % de crescimento anual durante os últimos 10 anos", insistiu.
Correia de Campos defendeu que "o SNS não deve ser destruído, mas pode ser reformado".
"O
SNS é reformável e modificável. Pode ser tornado mais eficiente, podem
ser identificados os seus desperdícios, mas não pode ser desfigurado",
considerou.
Para o ex-governante, o Serviço Nacional de Saúde "é uma das jóias da nossa democracia e, como tal, devemos saber preservá-lo".
Por
isso, acrescentou, um "pacote mínimo de cuidados, num país que tem um
SNS, é passar de cavalo para burro" e "viola o princípio da
universalidade".
Para Correia de Campos, "o sector privado [na
área da saúde] tem todo o direito de existir, mas não tem o direito, nem
a Constituição o permite, que prevaleça sobre o sector público".
Lusa/SOL
Tags: Política, Saúde, PS, FMI, Correia de Campos
19 de Janeiro, 2013
O
antigo ministro da Saúde Correia de Campos disse hoje que o relatório
do FMI tem "uma enorme falsidade" quando refere que os gastos da saúde
em Portugal têm vindo "a crescer desmesuradamente"."Não vale a pena
irem buscar as estatísticas que convêm para justificar uma ideologia e
os pontos de vista neoliberais", afirmou, criticando o Fundo Monetário
Internacional.
O antigo ministro intervinha, no sábado à noite,
num fórum sobre a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS),
promovido em Paços de Ferreira pela Federação Distrital do Porto do PS.
Para
o orador, "cada dia se vai descobrindo que [o documento] funcionou
apenas como encomenda de um mandante, o Governo português".
Falando
perante cerca de 150 militantes e simpatizantes socialistas, Correia de
Campos disse ser "falso" que a estimativa de crescimento das despesas
na área da saúde, para o período de 2020 a 2030, seja de 4,5 %, frisando
ser "uma afirmação [do FMI] apenas para meter medo".
O antigo
ministro lembrou que há vários indicadores que rebatem os argumentos do
relatório, nomeadamente o que diz que os países europeus da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) conseguiram
controlar as despesas de saúde na última década.
"Portugal tem um registo admirável, com 1,5 % de crescimento anual durante os últimos 10 anos", insistiu.
Correia de Campos defendeu que "o SNS não deve ser destruído, mas pode ser reformado".
"O
SNS é reformável e modificável. Pode ser tornado mais eficiente, podem
ser identificados os seus desperdícios, mas não pode ser desfigurado",
considerou.
Para o ex-governante, o Serviço Nacional de Saúde "é uma das jóias da nossa democracia e, como tal, devemos saber preservá-lo".
Por
isso, acrescentou, um "pacote mínimo de cuidados, num país que tem um
SNS, é passar de cavalo para burro" e "viola o princípio da
universalidade".
Para Correia de Campos, "o sector privado [na
área da saúde] tem todo o direito de existir, mas não tem o direito, nem
a Constituição o permite, que prevaleça sobre o sector público".
Lusa/SOL
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