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Manifestantes em Viena convidaram Passos "para uma cerveja"... e ele aceitou

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Manifestantes em Viena convidaram Passos "para uma cerveja"... e ele aceitou Empty Manifestantes em Viena convidaram Passos "para uma cerveja"... e ele aceitou

Mensagem por Vitor mango Sex Fev 22, 2013 1:58 am

Manifestantes em Viena convidaram Passos "para uma cerveja"... e ele aceitou


"Queríamos convidá-lo para uma cerveja", disseram os
manifestantes a Passos Coelho, que acedeu e levou-os para uma sala do
hotel onde estava. "Mas ele, como bom político, deu-nos a volta e
sentou-nos à mesa a beber chazinho".




Lusa
8:19 Sexta feira, 22 de fevereiro de 2013

Última atualização há 22 minutos



Manifestantes em Viena convidaram Passos "para uma cerveja"... e ele aceitou Friends-efe1
EPA

Passos Coelho está em visita oficial a Viena



O primeiro-ministro foi recebido em Viena,
na quinta-feira à noite, por um pequeno grupo de manifestantes, que não
lhe cantou "Grândola Vila Morena", mas convidou-o para uma conversa e
Pedro Passos Coelho aceitou.

Durante mais de uma hora, Passos Coelho - que está na
capital austríaca para uma visita de 24 horas - escutou críticas de
cinco portugueses residentes na cidade e de outro que estuda na vizinha
Eslovénia.

Os seis (todos nascidos depois de 1980) tencionavam
aproveitar a presença de Passos Coelho em Viena para expressar o seu
descontentamento com a situação económica e social de Portugal, como tem
ocorrido com frequência nos últimos dias nas intervenções públicas de
vários governantes.

Na noite de quinta-feira, enquanto aguardavam que
Passos Coelho saísse da Ópera de Viena (onde assistiu à ópera "Simão
Bocanegra", a convite do Governo austríaco), os seis jovens estavam
indecisos entre cantar a música de Zeca Afonso ou desafiar o
primeiro-ministro para uma conversa.

Acabaram por escolher a segunda opção: "Queríamos convidá-lo para uma cerveja", disseram por trás de um cordão policial.

"Terei muito gosto em estar convosco"



Perante o nervosismo de assessores e seguranças, Passos
Coelho não ignorou o pequeno grupo e dirigiu-se aos seis portugueses.
Explicou-lhes que não podia conversar imediatamente com eles, porque
tinha um jantar agendado com o chanceler austríaco: "Mas depois disso
terei muito gosto em estar convosco", disse.

Passos Coelho sugeriu-lhes que voltassem hora e meia
mais tarde. Pelas 23h30 recebeu-os numa sala do hotel Sacher, no centro
de Viena.

O diálogo durou mais de uma hora. No final, os membros
do grupo disseram à agência Lusa do que tinham falado com Passos Coelho
numa conversa "pessoal, direta".

"Fiz algumas perguntas sobre a situação económica
portuguesa. Falámos sobre o endividamento, o primeiro-ministro
explicou-nos como é que os empréstimos aos bancos são feitos e como esse
dinheiro há-de voltar aos cofres do Estado", contou Miguel, engenheiro
informático.

"Dissemos-lhe o que estávamos a fazer em Viena.
Tentámos ligar as nossas experiências de vida, apoiar as nossas críticas
nas nossas experiências sem usar frases feitas dos jornais", explicou
David, engenheiro de som.

"Não é muito normal [Passos Coelho] ter-nos convidado"



O grupo confessou-se surpreendido pela atitude do
primeiro-ministro. Diana, arquiteta, notou: "Não é muito normal [Passos
Coelho] ter-nos convidado".

Vasco, estudante, não esperava ter uma audiência com
Passos Coelho, mas não ficou surpreendido com o seu discurso: "Só podia
ter dito o que disse. Assim que entrámos naquela sala, o que se seguiu
foi o que eu esperava".

"Mas ele, como bom político, deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho"



Miguel explicou a hospitalidade do chefe de Governo com
uma questão estratégica, tendo em conta "o que tem acontecido nas
últimas semanas em Portugal, com pessoas a interromper discursos na
Assembleia da República e discursos do [ministro dos Assuntos
Parlamentares Miguel] Relvas com o 'Grândola Vila Morena'".

"Convém-lhe receber este pequeno grupo e dialogar. É a
maneira de [Passos Coelho] poder também mostrar, 'ah somos superiores a
esta gentinha que está para aqui a cantar umas músicas e a tentar
revolucionar'", acrescentou.

"Queria ter-lhe dito no fim que, na verdade, queríamos
cantar o 'Grândola Vila Morena'", contou David. "Mas ele, como bom
político, deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho",
observou.

Passos Coelho tem hoje reuniões de trabalho com o
chanceler da Áustria, Werner Faymann, e com o Presidente federal, Heinz
Fischer. Ao fim da tarde, o primeiro-ministro regressa a Lisboa.

Ensino austríaco



O primeiro-ministro conclui a estadia em Viena com uma
visita a um programa de ensino dual e encontros com o chanceler, Werner
Faymann, e o Presidente da Áustria, cujo principal tema deverá ser a
crise financeira do euro.

Na manhã de hoje, Passos Coelho e Faymann visitam um
instituto de ensino vocacional em Viena - uma oportunidade para os dois
chefes de Governo discutirem o sistema de ensino dual na Áustria. No
sistema educativo austríaco, os estudantes podem optar por uma via mais
académica e teórica ou por um percurso mais prático. Este sistema tem
algumas semelhanças com o alemão, cujas virtudes o ministro da Educação,
Nuno Crato, gabou recentemente.

Passos Coelho e o chanceler austríaco terão depois um
encontro a sós, a que se seguirá uma conferência de imprensa conjunta.
Antes de regressar a Lisboa, à tarde, Passos Coelho terá ainda um
encontro com o Presidente austríaco, Heinz Fischer.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/manifestantes-em-viena-convidaram-passos-para-uma-cerveja-e-ele-aceitou=f788983#ixzz2LcICqnZK

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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