EUA se empenham por paz no Oriente Médio, diz embaixador no Brasil
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EUA se empenham por paz no Oriente Médio, diz embaixador no Brasil
EUA se empenham por paz no Oriente Médio, diz embaixador no Brasil
Thomas Shannon também celebrou reatamento entre Israel e Turquia.
Ele falou em SP sobre a importância da relação bilateral entre Brasil-EUA.
Megui Donadoni
Do G1, em São Paulo
O Embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon Jr., disse nesta segunda-feira (25) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
não deu apenas o primeiro passo no processo de paz do Oriente Médio em
visita realizada semana passada, mas sim que todo o seu governo está
empenhado em orientar e dar apoio a esta pacificação.
Thomas
Shannon Jr. ressaltou o processo de pacificação do Oriente Médio
durante palestra realizada nesta segunda-feira (25) em São Paulo (Foto:
Megui Donadoni/G1)
“A visita presencial do presidente ao Oriente Médio tem esse sentido.
Obama tem interesse nisso desde o discurso da sua posse. Por isso, ele
determinou que [o secretário de Estado] John Kerry visitasse também a
região”, disse, durante palestra na FAAP.
Shannon também disse que o discurso de Obama em Jerusalém na última
quarta-feira (20), no qual disse que os israelenses deveriam pressionar
seus líderes a assumirem riscos e buscarem a paz com os palestinos,
tinha o enfoque de esclarecer que “para conseguir, ter a paz, os dois
lados têm que entender os que os outros dois vivem. É necessário ter
sucesso internacional para ter a paz, ou seja, entender o parceiro, o
adversário, o inimigo”.
saiba mais
O embaixador salientou que tudo isso se encaixa no princípio atual de
nova democracia, onde é a sociedade que faz o país, não mais o governo
por si só, sendo necessário mais cooperação e menos conflito para
atingi-la, assim como mais convergências e mais diálogos, ao invés de
impor apenas ordens.
Thomas também salientou a importância do pedido de desculpas de Israel à Turquia,
como modo de um princípio de avanço nas negociações/orientações de paz.
“Os dois são aliados dos EUA, não é interessante ver os dois
protagonistas em brigas, melhor não existir complicações a mais naquela
região, visto a situação da Síria e do Irã”, completou.
Sobre a questão da pacificação, da importância das negociações de paz,
Thomas disse que os EUA estão perseverantes nesta conduta, numa nova
interpretação de democracia, fato visto pela retirada das tropas do Iraque e também do anúncio de retirada das tropas do Afeganistão.
Relação bilateral
Thomas Shannon ressaltou que o Brasil está cada dia mais globalizado, e
está conectado com os anseios dos Estados Unidos no âmbito das relações
bilaterais, que encolvem a economia, a política e o lado social. "Muito
mais que conflito, é preciso aspectos de colaboração, respeito,
diálogos, e isso está crescente em nossas relações", disse. "O diplomata
é um facilitador apenas", completou.
Segundo o embaixador, o Brasil está em grande fase de denvolvimento, é a
8ª parceria dos EUA em comércio e é a 5ª economia de mercado
consumidor do mundo, o que garante total interesse americanos em novos
acordos e novas agendas. Além disso, ele ressaltou que o Brasil tem
importância fundamental em todos os países do Mercosul e e é peça chave
nessa estilo de "nova democracia", o que ajuda na intermediação e na
introdução do diálogo dos EUA nos outros países.
De acordo com Thomas, os governos estão recebendo demandas inéditas,
principalmente na extensão de vistos na relação educacional, na vida
comercial e entre companhias, além de explorar novas áreas e faz uma
ressalta aos possíveis desencontros. “As relações bilaterais também vão
ter desencontros, porque cada país também tem um olhar unilateral, mas
por isso que o diálogo, a conversa é muito importante no nosso
relacionamento”, salientou.
Alguns dos desafios globais sinalizados por Thomas no século XXI a
minimizar e constar na agenda também para ser tratados no Brasil são a
questão climática, a segurança alimentar, energética, proliferação de
armas, além do tráfico de drogas e pessoas.
Populismo na América Latina
Para o embaixador, o populismo que existe nos países da América do Sul,
como Venezuela, Paraguai e Equador, é designada por uma falta de
organização política forte. Thomas acredita que cada país necessita
ainda se desenvolver mais social e politicamente e que o Brasil pode
ajudar nesse embate.
No caso da Venezuela, que é um grande fornecedor de petróleo e gás para
os EUA, o embaixador ainda não sabe o rumo que o país irá tomar com a
morte de Hugo Chávez e se haverá avanço nas negociações. “Tenho
esperanças, mas isso só será resolvido após as novas eleições”,
concluiu.
Ameaça da Coreia do Norte
O embaixador também conversou sobre a questão das ameaças da Coreia do
Norte e de uma possível guerra nuclear. Thomas acredita que o país está
querendo chamar a atenção, já que tem uma grande incapacidade de se
comunicar, além de ter no comando o histórico familiar.
“Estamos tomando todas as precauções. Nosso setor de segurança está
devidamente informado. Não é educado fazer o que eles estão fazendo, mas
de qualquer forma temos que estar preparados", disse.
Thomas Shannon também celebrou reatamento entre Israel e Turquia.
Ele falou em SP sobre a importância da relação bilateral entre Brasil-EUA.
Megui Donadoni
Do G1, em São Paulo
O Embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon Jr., disse nesta segunda-feira (25) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
não deu apenas o primeiro passo no processo de paz do Oriente Médio em
visita realizada semana passada, mas sim que todo o seu governo está
empenhado em orientar e dar apoio a esta pacificação.
Thomas
Shannon Jr. ressaltou o processo de pacificação do Oriente Médio
durante palestra realizada nesta segunda-feira (25) em São Paulo (Foto:
Megui Donadoni/G1)
“A visita presencial do presidente ao Oriente Médio tem esse sentido.
Obama tem interesse nisso desde o discurso da sua posse. Por isso, ele
determinou que [o secretário de Estado] John Kerry visitasse também a
região”, disse, durante palestra na FAAP.
Shannon também disse que o discurso de Obama em Jerusalém na última
quarta-feira (20), no qual disse que os israelenses deveriam pressionar
seus líderes a assumirem riscos e buscarem a paz com os palestinos,
tinha o enfoque de esclarecer que “para conseguir, ter a paz, os dois
lados têm que entender os que os outros dois vivem. É necessário ter
sucesso internacional para ter a paz, ou seja, entender o parceiro, o
adversário, o inimigo”.
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O embaixador salientou que tudo isso se encaixa no princípio atual de
nova democracia, onde é a sociedade que faz o país, não mais o governo
por si só, sendo necessário mais cooperação e menos conflito para
atingi-la, assim como mais convergências e mais diálogos, ao invés de
impor apenas ordens.
Thomas também salientou a importância do pedido de desculpas de Israel à Turquia,
como modo de um princípio de avanço nas negociações/orientações de paz.
“Os dois são aliados dos EUA, não é interessante ver os dois
protagonistas em brigas, melhor não existir complicações a mais naquela
região, visto a situação da Síria e do Irã”, completou.
Sobre a questão da pacificação, da importância das negociações de paz,
Thomas disse que os EUA estão perseverantes nesta conduta, numa nova
interpretação de democracia, fato visto pela retirada das tropas do Iraque e também do anúncio de retirada das tropas do Afeganistão.
Relação bilateral
Thomas Shannon ressaltou que o Brasil está cada dia mais globalizado, e
está conectado com os anseios dos Estados Unidos no âmbito das relações
bilaterais, que encolvem a economia, a política e o lado social. "Muito
mais que conflito, é preciso aspectos de colaboração, respeito,
diálogos, e isso está crescente em nossas relações", disse. "O diplomata
é um facilitador apenas", completou.
Segundo o embaixador, o Brasil está em grande fase de denvolvimento, é a
8ª parceria dos EUA em comércio e é a 5ª economia de mercado
consumidor do mundo, o que garante total interesse americanos em novos
acordos e novas agendas. Além disso, ele ressaltou que o Brasil tem
importância fundamental em todos os países do Mercosul e e é peça chave
nessa estilo de "nova democracia", o que ajuda na intermediação e na
introdução do diálogo dos EUA nos outros países.
De acordo com Thomas, os governos estão recebendo demandas inéditas,
principalmente na extensão de vistos na relação educacional, na vida
comercial e entre companhias, além de explorar novas áreas e faz uma
ressalta aos possíveis desencontros. “As relações bilaterais também vão
ter desencontros, porque cada país também tem um olhar unilateral, mas
por isso que o diálogo, a conversa é muito importante no nosso
relacionamento”, salientou.
Alguns dos desafios globais sinalizados por Thomas no século XXI a
minimizar e constar na agenda também para ser tratados no Brasil são a
questão climática, a segurança alimentar, energética, proliferação de
armas, além do tráfico de drogas e pessoas.
Populismo na América Latina
Para o embaixador, o populismo que existe nos países da América do Sul,
como Venezuela, Paraguai e Equador, é designada por uma falta de
organização política forte. Thomas acredita que cada país necessita
ainda se desenvolver mais social e politicamente e que o Brasil pode
ajudar nesse embate.
No caso da Venezuela, que é um grande fornecedor de petróleo e gás para
os EUA, o embaixador ainda não sabe o rumo que o país irá tomar com a
morte de Hugo Chávez e se haverá avanço nas negociações. “Tenho
esperanças, mas isso só será resolvido após as novas eleições”,
concluiu.
Ameaça da Coreia do Norte
O embaixador também conversou sobre a questão das ameaças da Coreia do
Norte e de uma possível guerra nuclear. Thomas acredita que o país está
querendo chamar a atenção, já que tem uma grande incapacidade de se
comunicar, além de ter no comando o histórico familiar.
“Estamos tomando todas as precauções. Nosso setor de segurança está
devidamente informado. Não é educado fazer o que eles estão fazendo, mas
de qualquer forma temos que estar preparados", disse.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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