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EUA buscam saídas para frear suicídios de soldados

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EUA buscam saídas para frear suicídios de soldados Empty EUA buscam saídas para frear suicídios de soldados

Mensagem por Vitor mango Qui Jun 06, 2013 1:36 pm

EUA buscam saídas para frear suicídios de soldados











Beatriz Díez

Da BBC Mundo









Atualizado em 6 de junho, 2013 - 14:46 (Brasília) 17:46 GMT


















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EUA buscam saídas para frear suicídios de soldados 130604221628_sp_us_soldiers_304x171_reutersMuitos soldados que voltam de guerras sofrem de estresse pós-traumático



Estatísticas mostram que o
suicídio mata hoje mais militares dos Estados Unidos do que as próprias
operações de combate em guerras. Acredita-se que, todos os dias, um
militar americano que regressou ao país após servir em uma zona de
conflito tira sua própria vida.

O número de suicidas após servir no Afeganistão é
particularmente ilustrativo. Ele já supera o número total de militares
dos EUA que morreram em combate no país centro-asiático.




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O alto número de suicidas levanta
questões sobre o tratamento dado aos veteranos de guerra americanos. O
que estaria errado no cuidado prestado a eles?

Alguns motivos têm sido citados para explicar as
mortes, entre eles o fato de que os veteranos sofrem de sequelas
psiquiátricas e que o sistema para dar assistência a eles está
sobrecarregado, já que governo não dedicaria suficientes recursos para
ajudá-los.

Entretanto, desde o ano passado, o governo
americano tem ampliado o apoio aos veteranos, e novas terapias têm sido
usadas para tentar minimizar os efeitos do trauma.

Estresse pós-traumático


Os transtornos psiquiátricos são um dos
principais motivos que levam os militares que chegam de zonas de
conflito a buscar ajuda no Departamento de Assuntos para Veteranos,
mantida pelo governo dos Estados Unidos.

O diagnóstico mais frequente é o de transtorno
de estresse pós-traumático (TEPT), mas muitos também sofrem de depressão
e relatam dependência de drogas.

Paula Schnurr, vice-diretora executiva do Centro
Nacional para TEPT nos Estados Unidos, disse à BBC Mundo que "o TEPT é
um problema muito significativo entre os veteranos e militares da ativa,
já que este é um dos transtornos mais afetam os indivíduos que vivem
uma experiência traumática durante o serviço militar, como por exemplo a
exposição a uma zona de guerra".

Mas não é necessariamente correto atribuir o
grande número de suicídios de militares americanos ao diagnóstico de
estresse pós-traumático.

"A incidência de suicídio em pessoas com TEPT
juntamente com outros transtornos mentais é alta", responde
Schnurr."Porém, a grande maioria das pessoas que sofrem de TEPT não
tenta se suicidar. É um problema sério, mas tempos que salientar que a
maioria desses pacientes não têm tendência ao suicídio".

Investimento











"A
incidência de suicídio em pessoas com TEPT juntamente com outros
transtornos mentais é alta. Porém, a grande maioria das pessoas que
sofrem de TEPT não tenta se suicidar. É um problema sério, mas tempos
que salientar que a maioria desses pacientes não têm tendência ao
suicídio."





Paula Schnurr, vice-diretora executiva do Centro Nacional para TEPT nos Estados Unidos







Percebendo a gravidade da situação, o presidente
dos Estados Unidos, Barack Obama, resolveu investir mais recursos
materiais e humanos na atenção psicológica aos veteranos de guerra e
militares em serviço.

No dia 31 de agosto do ano passado, Obama
publicou um decreto de lei que transfere mais recursos e poder a um
conjunto de departamentos que oferece assistência a membros do Exército ─
o Departamento para Assuntos dos Veteranos, a Secretaria de Defesa e o
Serviço de Saúde.

Além disso, no ano passado, foram investidos US$ 5 bilhões (cerca de R$ 10,6 bilhões) nos serviços de para apoio à saúde mental.

De acordo com o Departamento para Assuntos dos
Veteranos, foram criados 15 projetos piloto em sete Estados, onde a
entidade mantém agentes que ajudam os veteranos a ter acesso a serviços
de saúde mental.

Foram contratados 1,6 mil agentes de saúde mental e 248 novos especialistas na área.

Foi ainda criada uma campanha nacional para
prevenção do suicídio com a finalidade de aproximar os veteranos e
militares ativos dos serviços de saúde mental.

Dinheiro não é tudo


Contudo, julgar que a situação é resultado da mera falta de recursos é, segundo especialistas, simplificar o problema.

Essa é a opinião de Raúl Coimbra, diretor do
sistema de saúde do Hospital de San Diego, na Califórnia. Segundo ele,
existem outros fatores que têm um papel muito importante, como o estigma
que persiste em torno dos problemas mentais: muitos militares não se
sentem confortáveis para pedir ajuda, pois não querem ser classificacos
como loucos.

Existem ainda os que querem receber ajuda, mas
não pelas mãos de um especialista civil. Os militares se queixam que os
civis desconhecem a realidade enfrentada pelos membros do exército e por
isso preferem recorrer a outras fontes de ajuda.




EUA buscam saídas para frear suicídios de soldados 130523210208_obama_getty_304x171_gettyEm 2012, Obama ampliou ajuda aos soldados com problemas psicológicos.



É o caso da organização Veterans4Warriors
(Veteranos para os Guerreiros, em tradução livre do inglês), que oferece
assistência específica a todo militar veterano.

Por meio de um serviço telefônico ou por e-mail,
um ex-militar que sofre de algum tipo de sequela mental pode receber
ajuda de uma outra pessoa que pode compreender melhor sua situação.

No caso do governo, o Departamento para Assuntos
dos Veteranos atende 9 milhões de militares em busca de ajuda, de um
total de 22 milhões de veteranos que existem em todo o país.

Terapias alternativas


No caso dos militares que sofrem de estressse
pós-traumático, outra crítica frequente é que nos tratamentos existe uma
tendência de medicar os pacientes em vez de se oferecerem a eles
terapias mais prolongadas, que exigem mais recursos humanos, mais tempo
e, assim, mais investimento.

Mas terapias tradicionais estão sendo
reavaliadas. Entre as alternativas que surgem com mais força está a
Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT, na sigla em inglês) ou a teoria
do crescimento pós-traumático, segundo a qual as experiências
traumáticas pode se converter, a médio e longo prazo, em uma experiência
que transforma a pessoa num sentido positivo.

Na terapia de ACT, o paciente é estimulado a não
negar a causa de sua ansiedade, mas a aceitá-la, enfrentá-la, para
assim aprender a se afastar do trauma. Mais ainda, o paciente deve
identificar os valores que formam a base de sua existência e se
comprometer a viver em conformidade com eles.

Segundo Paula Schnurr, tanto a medicação como a
psicoterapia são eficazes no tratamento de TEPT. "Todos os manuais de
saúde mental em vigor nos Estados Unidos recomendam que utilizemos tais
métodos", explica.

Schnurr ressalta, ainda, a importância da
educação e difusão de informações sobre o TEPT, assim como o apoio dos
familiaries e pessoas que convivem com o paciente, para combater o
estigma associado ao mal

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
EUA buscam saídas para frear suicídios de soldados Batmoon_e0
Vitor mango
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