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Diocese de Vila Real

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 28, 2013 11:02 am

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Segundo D. Amândio

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«Só uma Igreja convertida pode converter o mundo»


A diocese de Vila Real vai centrar o ano pastoral 2013-2014 no «Envio e Missão» e quer envolver todas as comunidades no «anúncio da fé cristã e envio de crentes».

O ano encerra o programa trienal da “nova evangelização para a transmissão da Fé” e deve, segundo D. Amândio Tomás, envolver “todas as componentes da vida cristã, recorrendo a todas as técnicas, a um novo ardor, a uma conversão de coração e da consciência”, para “levar Jesus, Caminho, Verdade e Vida, a ambientes e grupos etários, fazendo da Igreja espaço acolhedor, escola, lugar e exercício de comunhão e corresponsabilidade partilhada”.

“A Nova Evangelização”, apontada por D. Amândio, “passa pela mudança de atitudes, estilo de vida e linguagem, uso da técnica e recurso a estruturas intermédias, para tornar compreensível e atraente o Evangelho de Cristo”. Porém, adverte que o discipulado de Cristo se impõe “com processos de paz, de proposta amorosa” que transforme as vidas, pois “só uma Igreja convertida pode converter o mundo”.

“Todos são chamados, uma vez que todos são poucos para anunciar Jesus Cristo”, sublinha o bispo de Vila Real, exortando a que “ninguém fique de fora” e ao trabalho “em rede”.

O prelado apela ainda a todos os fiéis para que coloquem ao serviço da comunidade os “carismas que Deus lhes concedeu, as aptidões que têm, trabalhando todos em uníssono, em conjunto”, propondo a fé cristã com docilidade, dando razão da sua esperança, àqueles que a procuram.

“Não podemos deixar ninguém sem respostas”
Neste tempo de crise e de grandes dificuldades para muitas famílias, D. Amândio Tomás sublinha que a Igreja Católica é chamada a responder às pessoas que “procuram e batem à porta de paróquias e instituições” e “atender os pobres, os que vivem na periferia, longe de Cristo e famintos de verdade, amor e beleza”, realçando que a “caridade é o princípio pastoral e o modo em toda a evangelização”.

Apresentando a realidade social hodierna como campo de evangelização, o Bispo de Vila Real refere que “a crise fez descobrir muitos sectores de pessoas que até tinham determinados «standarts» de vida, mas que, depois, deixando de ganhar, de ter emprego, passaram a viver de uma forma muito triste, que os leva, muitas vezes, ao acabrunhamento, ao escondimento, ao desespero”. Perante este cenário, D. Amândio encoraja os fiéis à acção, referindo que “a Igreja não pode deixar de socorrer esses irmãos necessitados”.

Olímpia Mairos in Renascença, 2013-09-23

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Diocese de Vila Real Empty Corte nas pensões de sobrevivência é «um pecado que brada ao céu»

Mensagem por Joao Ruiz Sex Out 11, 2013 2:42 pm

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D. Amândio mostra-se indignado

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Corte nas pensões de sobrevivência é «um pecado que brada ao céu»

Bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás, lembra que a medida afecta os mais desprotegidos, defendendo que o Governo devia agir «sobre as grandes fortunas» e «pessoas que podem prescindir de um ordenado mais chorudo».

O Bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás, mostra-se indignado com o anunciado corte nas pensões de sobrevivência.

D. Amândio Tomás considera que a medida vai atingir muitos idosos, sobretudo os mais pobres da diocese, e defende que sejam os mais ricos a pagar a crise.

“É uma ingratidão, uma injustiça e é um pecado que brada ao Céu. Devíamos pensar neles. E, se eles já não têm o suficiente para azeite e para outras coisas, não lhes vamos retirar o pouco que têm”, disse à Renascença.

O prelado aponta outro caminho: “Vamos sobre as grandes fortunas, pessoas que têm algumas possibilidades, que podem prescindir de um ordenado mais chorudo e, portanto, ter atenção aos pobres”.

D. Amândio Tomás considera que esta e outras medidas promovem indiferença. “Caímos naquilo que o Papa denunciou em Lampedusa, que também é extensivo a nós e a todo o mundo ocidental, egoísta e materialista, que é a globalização da indiferença. Os pobres são pobres e ficam, muitas vezes, mais pobres”.

O Bispo de Vila Real alerta que “o abismo, o fosso entre ricos e pobres estende-se em todo o Portugal”.

“Que uma época de crise exige medidas extraordinárias, é compreensível, porque se devemos e temos de reequilibrar as contas, temos de pagar e estamos condicionados por isso. Mas desejaria que fossem aqueles que mais podem a pagar um pouco mais a crise, a cotizarem-se”, sublinha.

O Bispo admite serem precisos sacrifícios, mas pedi-los aos que "vivem abaixo do nível das suas possibilidades, que já recebem uma miséria, é muito triste”.

O corte nas pensões de sobrevivência e viuvez avança no próximo ano e deve ser aplicado a quem acumula mais de 600 euros por mês, entre esta pensão e a reforma. Uma medida, que segundo D. Amândio Tomás, vai atingir muitos idosos da diocese de Vila Real, alguns dos quais vivem já no limiar da pobreza.

Lusa, 2013-10-08

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