votar no Morto
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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votar no Morto
Por consciência cívica juntei-me pela primeira vez a não votar mas reconheço a todos que conscientemente acreditam no sistema que (bla ...bla ...bla
Mas gostaria de dar algumas dicas do que eram as votações no tempo do fascismo
Meter o mortos a votar era canja ...mas o caso mais interessante de batota eleitoral foi-me descrita por um Salazarista que vigiava as urnas de votos e que ...quando abriu a urna descobriu la dentro um maço de votos ainda atados com fita e lacinhos ....o que valeu ao ferrenho Salazarista comentários
-Meu grande besta pah nem te destes ao trabalho de desatar os votos
-Para que se o Salazar vai sempre ganhar ?- respondeu o nosso vigiante Urnal
E o meu avozinho contava-me que um dos focais de vigiar a entrada do voto tinha uma pêra e bigode e que quando sabia ou desconfiava que um votante não era dos dele metia o polegar por baixo da barba onde tinha sebo e seguidamente inutilizava o folhetim com uma nódoa evidente Sobre as votações de ontem pessoa amiga e que muito estimo largou a boa vida daqui em Leiria e meteu-me a caminho do Porto onde poderia votar
Hoje percebi porque
- Ele foi votar CONTRA o MENEZES e não a favor do independente que ganhou ...alias o que frequente
Depois á Noite ouvi atentamente o Sócrates e o Morais Sarmento com cara de enterro
Dizia o Socrates ...o PSD perdeu e bem basta olhar para a cara de enterro por ai dos PPD PSD ...e aí o Sarmento mostrou toda a dentadura numa largado sorriso
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: votar no Morto
o voto no Brasil é obrigatorio
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Vitor mango- Pontos : 117472
Re: votar no Morto
Acabo de ler os posts do Mango e:
1- fico perplexo com o tipo de raciocínio exposto.
Por consciência cívica juntei-me pela primeira vez a não votar ...
Espero que a idade não lhe esteja a pregar uma partida.
Já pensou que ao proceder assim, se juntou àqueles que oportunisticamente se aproveitam do acerto ou dos erros dos outros para poderem dizer mais tarde que nada tiveram ver com os acontecimentos, alijando assim a responsabilidade?
Não era isto que eu pensava do Mango.
2- No Brasil o voto é obrigatório:
Acha bem? e, se sim, como descalça a bota que acabou de calçar?
Se o indígena não votar o que é que lhe acontece?
1- fico perplexo com o tipo de raciocínio exposto.
Por consciência cívica juntei-me pela primeira vez a não votar ...
Espero que a idade não lhe esteja a pregar uma partida.
Já pensou que ao proceder assim, se juntou àqueles que oportunisticamente se aproveitam do acerto ou dos erros dos outros para poderem dizer mais tarde que nada tiveram ver com os acontecimentos, alijando assim a responsabilidade?
Não era isto que eu pensava do Mango.
2- No Brasil o voto é obrigatório:
Acha bem? e, se sim, como descalça a bota que acabou de calçar?
Se o indígena não votar o que é que lhe acontece?
Vagueante- Pontos : 1698
Re: votar no Morto
Nunca estive tao lucido ao assumir nao votar CONTRA oi SISTEMA que emperrouVagueante escreveu:Acabo de ler os posts do Mango e:
1- fico perplexo com o tipo de raciocínio exposto.
Por consciência cívica juntei-me pela primeira vez a não votar ...
Espero que a idade não lhe esteja a pregar uma partida.
Já pensou que ao proceder assim, se juntou àqueles que oportunisticamente se aproveitam do acerto ou dos erros dos outros para poderem dizer mais tarde que nada tiveram ver com os acontecimentos, alijando assim a responsabilidade?
Não era isto que eu pensava do Mango.
2- No Brasil o voto é obrigatório:
Acha bem? e, se sim, como descalça a bota que acabou de calçar?
Se o indígena não votar o que é que lhe acontece?
Veja
$7% ja nao acredita nas teses partidarias e veja o exemplo do Porto que elege um independente queimando um demagogo ...ORA o candidato em causa o foi contra a escolha do seu partido
Acompanhai no face book o pessoal na sua azafama para empurrar o pessoal para o seu partida ...e...pasme-se Um CONVICTO PCP? ( comunista ) avisa que na sua pagina quem fosse a favor da abstençao e nao votasse PCP devia abandonar o dialogo com ele
E partiu para factos cortando tudo o que nao era comunista (PCP) Nao cito nem digo quem é porque e como sabe temos aqui no vagueando comunistas assumidos (olhe o santanaz ) com quem no passado dialoguei numa boa
ha outras formas de aguentar uma democracia e pelas eleiçoes corremos o risco de escoklher um Adolfo que depois é Hitrler e acaba com tudo
O pessoal ( a maioria vota sempre contra alguem ...salvo quem tem a tampa do tacho
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
Re: votar no Morto
Ao Mango.
Nem a propósito, acabo de descobrir este artigo no jornal Público que vem ao encontro daquilo que atrás discutimos.
Leia se tiver paciência.
Opinião
Ensaio sobre a lucidez
Pedro Sousa Carvalho
30/09/2013 - 22:25
Eleições autárquicas
Autárquicas 2013
Abstenção
O grande vencedor destas eleições autárquicas foi a abstenção. Não houve festa. Não se abriram garrafas de champanhe. Na sede de campanha da dita abstenção não havia ninguém para festejar. Abstiveram-se.
Num dia de chuva, poucos eleitores apareceram de manhã para votar. As autoridades temiam uma enorme abstenção. À tarde, a afluência às urnas começou a melhorar e até se faziam filas para votar. Mas ao final do dia, fechadas as urnas, e para grande espanto e consternação das autoridades eleitorais, concluiu-se que 70% dos eleitores votaram em branco. Uma catástrofe!, berravam os partidos da direita, da esquerda e do meio.
Esta história passa-se num país imaginário e é contada por José Saramago no livro Ensaio sobre a Lucidez.
Portugal nunca terá tido uma abstenção de tal monta. Mas já estivemos lá perto. Nas europeias de 94, a abstenção atingiu os 64,5% e, nas presidenciais em 2011, chegou aos 53,5%.
Nas autárquicas, a abstenção, por norma, não costuma ser muito elevada, ou melhor, não costumava. Mal chegava aos 40%. Mas nas eleições desta semana bateram-se todos os recordes: 47,4% dos eleitores inscritos não votaram. E os votos nulos e brancos atingiram também valores recorde, passando para o dobro face a 2009.
E qual é a explicação para este fenómeno? No romance de Saramago, um dos personagens, o ministro da Justiça, ensaia uma explicação que escandaliza os seus colegas de governo: “O voto em branco poderia ser apreciado como uma manifestação de lucidez por parte de quem o usou.”
Os politólogos que comentaram o nível de abstenção nestas autárquicas, os votos nulos e os votos em branco não se atêm apenas aos exercícios de lucidez. Falam do voto (ou não voto) de protesto, da fadiga da austeridade, da cobertura (ou falta dela) das televisões, da abstenção técnica e dos eleitores-fantasma. E há quem prefira colocar o eleitor num divã e perorar sobre a psicologia eleitoral. O voto em branco ou nulo pode expressar um protesto. A abstenção pode significar alheamento. Sendo que o sentimento de impotência — “o meu voto pouco ou nada vai mudar” — pode ser o denominador comum a quem rasura o seu boletim de voto, a quem nada escreve ou a quem nem sequer se dá ao trabalho de lá pôr os pés.
Campos e Cunha dizia há uns tempos numa entrevista que os votos em branco — e não as abstenções — deviam estar representados no Parlamento por lugares vazios. Uma excelente ideia. E a abstenção?
A abstenção não é uma manifestação de lucidez. A abstenção é o alheamento, a indiferença, o desinteresse, a desistência e a resignação. Empobrece e enfraquece a democracia. E a culpa não é só dos políticos, pelo que fazem e pelo que deixam de fazer. É também de quem se abstém de escolhê-los e de castigá-los nas urnas.
Nem a propósito, acabo de descobrir este artigo no jornal Público que vem ao encontro daquilo que atrás discutimos.
Leia se tiver paciência.
Opinião
Ensaio sobre a lucidez
Pedro Sousa Carvalho
30/09/2013 - 22:25
Eleições autárquicas
Autárquicas 2013
Abstenção
O grande vencedor destas eleições autárquicas foi a abstenção. Não houve festa. Não se abriram garrafas de champanhe. Na sede de campanha da dita abstenção não havia ninguém para festejar. Abstiveram-se.
Num dia de chuva, poucos eleitores apareceram de manhã para votar. As autoridades temiam uma enorme abstenção. À tarde, a afluência às urnas começou a melhorar e até se faziam filas para votar. Mas ao final do dia, fechadas as urnas, e para grande espanto e consternação das autoridades eleitorais, concluiu-se que 70% dos eleitores votaram em branco. Uma catástrofe!, berravam os partidos da direita, da esquerda e do meio.
Esta história passa-se num país imaginário e é contada por José Saramago no livro Ensaio sobre a Lucidez.
Portugal nunca terá tido uma abstenção de tal monta. Mas já estivemos lá perto. Nas europeias de 94, a abstenção atingiu os 64,5% e, nas presidenciais em 2011, chegou aos 53,5%.
Nas autárquicas, a abstenção, por norma, não costuma ser muito elevada, ou melhor, não costumava. Mal chegava aos 40%. Mas nas eleições desta semana bateram-se todos os recordes: 47,4% dos eleitores inscritos não votaram. E os votos nulos e brancos atingiram também valores recorde, passando para o dobro face a 2009.
E qual é a explicação para este fenómeno? No romance de Saramago, um dos personagens, o ministro da Justiça, ensaia uma explicação que escandaliza os seus colegas de governo: “O voto em branco poderia ser apreciado como uma manifestação de lucidez por parte de quem o usou.”
Os politólogos que comentaram o nível de abstenção nestas autárquicas, os votos nulos e os votos em branco não se atêm apenas aos exercícios de lucidez. Falam do voto (ou não voto) de protesto, da fadiga da austeridade, da cobertura (ou falta dela) das televisões, da abstenção técnica e dos eleitores-fantasma. E há quem prefira colocar o eleitor num divã e perorar sobre a psicologia eleitoral. O voto em branco ou nulo pode expressar um protesto. A abstenção pode significar alheamento. Sendo que o sentimento de impotência — “o meu voto pouco ou nada vai mudar” — pode ser o denominador comum a quem rasura o seu boletim de voto, a quem nada escreve ou a quem nem sequer se dá ao trabalho de lá pôr os pés.
Campos e Cunha dizia há uns tempos numa entrevista que os votos em branco — e não as abstenções — deviam estar representados no Parlamento por lugares vazios. Uma excelente ideia. E a abstenção?
A abstenção não é uma manifestação de lucidez. A abstenção é o alheamento, a indiferença, o desinteresse, a desistência e a resignação. Empobrece e enfraquece a democracia. E a culpa não é só dos políticos, pelo que fazem e pelo que deixam de fazer. É também de quem se abstém de escolhê-los e de castigá-los nas urnas.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: votar no Morto
.
Já o voto branco significa, que o cidadão esteve lá, cumpriu o seu dever e disse não concordar com nada do que lhe apresentam, sem deixar a terceiros a crítica imediata e honesta.
A abstenção nada mais é que o não exercício de um dever cívico, de que os abstencionistas se servem, para mais tarde poderem criticar quem o cumpriu. Assim sendo, não deveriam ser tidos nem achados, para nada. Eu sei que assim não é, mas não tenho outro lugar para lhes oferecer que o da indiferença e absoluto desprezo.Campos e Cunha dizia há uns tempos numa entrevista que os votos em branco — e não as abstenções — deviam estar representados no Parlamento por lugares vazios. Uma excelente ideia. E a abstenção? escreveu:
Já o voto branco significa, que o cidadão esteve lá, cumpriu o seu dever e disse não concordar com nada do que lhe apresentam, sem deixar a terceiros a crítica imediata e honesta.
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: votar no Morto
Nunca recomendei a ninguem a abstenção mas achei que perante o descalabro geral moral eu nao devia ir jogar
Sabe que é o Presidente da AM da Vila da batalha ?
Lembra-se daquele puto no 1º Big Brother que casou depois com outra concorrente
O gajo é analfabeto
e adorei o voto CONTRA O MENEZES e o PSD no PORTO
Sabe que é o Presidente da AM da Vila da batalha ?
Lembra-se daquele puto no 1º Big Brother que casou depois com outra concorrente
O gajo é analfabeto
e adorei o voto CONTRA O MENEZES e o PSD no PORTO
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Vitor mango- Pontos : 117472
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