Para analistas, crise no mundo árabe revela debilidade dos EUA na região
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Para analistas, crise no mundo árabe revela debilidade dos EUA na região
Para analistas, crise no mundo árabe revela debilidade dos EUA na região
De Lachlan Carmichael (AFP) – Há 15 horas
WASHINGTON — O atual turbilhão de acontecimentos políticos no Oriente Médio e no norte da África jogou luz sobre como a influência dos Estados Unidos na região tornou-se quase nula ao longo das últimas décadas, estimam analistas em Washington.
A situação é contrária à dos anos 1990, quando os Estados Unidos conseguiram relançar um processo de paz entre Israel e os palestinos depois da primeira guerra do Golfo provocada pela invasão do Exército iraquiano no Kwait.
Uma sucessão de movimentos populares atingiu nas últimas semanas os regimes autocráticos na Tunísia, Egito, Iêmen e na Jordânia, todos aliados de Washington. Ao mesmo tempo, o Hezbollah, um grupo apoiado por Irã e Síria, provocou a queda do governo libanês pró-ocidental.
Além disso, no processo de paz entre Israel e os palestinos, estes resolveram dirigir-se à ONU enquanto as negociações patrocinadas pelos Estados Unidos parecem não andar.
Países como Turquia, Qatar e Arábia Saudita estão preenchendo o vazio criado, fortalecendo seu papel na diplomacia regional, disse à AFP a analista Shibley Telhami, da Universidade de Maryland.
"Não há dúvida de que a influência americana diminuiu drasticamente nas últimas duas décadas", completou Telhami, ao evocar a dominação de Washington na região depois de 1991.
No entanto, os ataques de 11 de setembro de 2001 mudaram profundamente a situação. As invasões no Afeganistão e Iraque por coalizões lideradas pelos Estados Unidos custaram milhares de vidas e bilhões de dólares, enquanto aumentou a influência iraniana na região.
Agora é os Estados Unidos que acusam Teerã de ingerência nos assuntos de Afeganistão e Irã, e de armar e financiar o movimento xiita Hezbollah e Hamas, o grupo palestino que domina a Faixa de Gaza.
"A influência de Irã no Iraque é tão forte como a dos Estados Unidos", advertiu a especialista Marina Ottaway, da Fundação Carnegie.
Segundo Ottaway, o ex-presidente George W. Bush também cometeu um erro ao tentar, sem êxito, eliminar a influência da Síria no Líbano.
"Isso fez com que a situação ficasse mais instável ainda, porque os sírios lutam para recuperar sua influência", completou.
Aaron David Miller, ex-negociador de paz americano e pesquisador do Centro Woodrow Wilson, estimou que os recentes acontecimentos no mundo árabe "deixam ver a fragilidade americana".
Este revés para os Estados Unidos ocorre há algum tempo, mas agora se torna mais espetacular devido às promessas do governo Barack Obama que anunciou uma mudança de época depois da administração Bush, disse Miller.
O atual presidente "criou espectativas, e a ideia, de uma certa forma, é que era mais fortes do que realmente são", completou.
Mas depois de ter "tropeçado" no processo de paz entre palestinos e israelenses, "na Tunísia e Egito, é evidente que se está por definir qual é o papel mais eficaz possível para os Estados Unidos frente a essas mudanças", opinou.
De Lachlan Carmichael (AFP) – Há 15 horas
WASHINGTON — O atual turbilhão de acontecimentos políticos no Oriente Médio e no norte da África jogou luz sobre como a influência dos Estados Unidos na região tornou-se quase nula ao longo das últimas décadas, estimam analistas em Washington.
A situação é contrária à dos anos 1990, quando os Estados Unidos conseguiram relançar um processo de paz entre Israel e os palestinos depois da primeira guerra do Golfo provocada pela invasão do Exército iraquiano no Kwait.
Uma sucessão de movimentos populares atingiu nas últimas semanas os regimes autocráticos na Tunísia, Egito, Iêmen e na Jordânia, todos aliados de Washington. Ao mesmo tempo, o Hezbollah, um grupo apoiado por Irã e Síria, provocou a queda do governo libanês pró-ocidental.
Além disso, no processo de paz entre Israel e os palestinos, estes resolveram dirigir-se à ONU enquanto as negociações patrocinadas pelos Estados Unidos parecem não andar.
Países como Turquia, Qatar e Arábia Saudita estão preenchendo o vazio criado, fortalecendo seu papel na diplomacia regional, disse à AFP a analista Shibley Telhami, da Universidade de Maryland.
"Não há dúvida de que a influência americana diminuiu drasticamente nas últimas duas décadas", completou Telhami, ao evocar a dominação de Washington na região depois de 1991.
No entanto, os ataques de 11 de setembro de 2001 mudaram profundamente a situação. As invasões no Afeganistão e Iraque por coalizões lideradas pelos Estados Unidos custaram milhares de vidas e bilhões de dólares, enquanto aumentou a influência iraniana na região.
Agora é os Estados Unidos que acusam Teerã de ingerência nos assuntos de Afeganistão e Irã, e de armar e financiar o movimento xiita Hezbollah e Hamas, o grupo palestino que domina a Faixa de Gaza.
"A influência de Irã no Iraque é tão forte como a dos Estados Unidos", advertiu a especialista Marina Ottaway, da Fundação Carnegie.
Segundo Ottaway, o ex-presidente George W. Bush também cometeu um erro ao tentar, sem êxito, eliminar a influência da Síria no Líbano.
"Isso fez com que a situação ficasse mais instável ainda, porque os sírios lutam para recuperar sua influência", completou.
Aaron David Miller, ex-negociador de paz americano e pesquisador do Centro Woodrow Wilson, estimou que os recentes acontecimentos no mundo árabe "deixam ver a fragilidade americana".
Este revés para os Estados Unidos ocorre há algum tempo, mas agora se torna mais espetacular devido às promessas do governo Barack Obama que anunciou uma mudança de época depois da administração Bush, disse Miller.
O atual presidente "criou espectativas, e a ideia, de uma certa forma, é que era mais fortes do que realmente são", completou.
Mas depois de ter "tropeçado" no processo de paz entre palestinos e israelenses, "na Tunísia e Egito, é evidente que se está por definir qual é o papel mais eficaz possível para os Estados Unidos frente a essas mudanças", opinou.
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Vitor mango- Pontos : 117438
Re: Para analistas, crise no mundo árabe revela debilidade dos EUA na região
WASHINGTON — O atual turbilhão de acontecimentos políticos no Oriente Médio e no norte da África jogou luz sobre como a influência dos Estados Unidos na região tornou-se quase nula ao longo das últimas décadas, estimam analistas em Washington.
Caros mirones e amigos em particular
Uma guerra ou guerrilha tem sempre um começo
A actual bagunça do terrot tem tudo a ver com a entrega da Palestina a quem la nao nasceu
Exactamente como na america os peles vermelhas lutaram contra o invasor com arco e flechas ou os espanhóis dizimavam os Incas e associados
Nessa altura era canja
matava-se quem chateava e os espanhóis ate eram sádicos
Primeiro cortavam as orelhas aos incas e depois metiam chumbo derretido no Ouvido para ...poiz
So que depois da guerra do Vietname o Mundo verificou que +és descalços conseguiam bater o pe aos americanos carregados de cola cola e hambúrguer na pança
Os Judeus arriscam-se a desaparecer do mapa não pela força militar mas por erros crassssssssssssssssssssssssssssssssssssos de meter medo
E ontem o baker aponta os motivos um a um
O que sucedeu no Egipto el mango sempre berrou aki que aquilo acontecia
Porque ?
GAZA
Os muçulmanos do Egipto nao gostavam de ver o Mubarak a alinhar com judeus e ver os seus irmãos em campos de concentração a serem humilhados ate..ate e ate .....
O mundo avisava e berrava aos judeus
- Acabem com essa merda porque ainda se PHHHHH m ..( termo porno )
Carregados de misseis ate onde nao podiam os judeus convenceram-se que pelas armas ninguém os vencia
So que a URR detinham muito mais que o mais e bastou um assopro para o muro de Berlim bye bye e depois a libertação de todos os paises amarrados a Moskovo
Israel vai implodir e rebentar por dentro e haverá uma coisa qiue eu avisei
No mesmo dia em que ..e que os Judeus na america assobiarão para o lado e tudo farão para informar a maerica que nada teve a ver com a matança em israel
Os puros religiosos avisarão que nunca concordaram com o sionismo ... e que tudo aquilo foi fruto de bestas humanas e desumanas
amen
quando vai acontecer
Imprevisivel ja que é como uma bola de neve ...quandoooooooo começa ninguem a parara e os Governantes de Israel estao a assistir á formaçao da neve e assopbiam para o ar divertidos com a betoneira nas unhas
- OH XIQUE traz ai mais massa kisto esta nos trincos e o Obama ja nao chateia pah
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Re: Para analistas, crise no mundo árabe revela debilidade dos EUA na região
amen
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Re: Para analistas, crise no mundo árabe revela debilidade dos EUA na região
amen n
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Re: Para analistas, crise no mundo árabe revela debilidade dos EUA na região
amen ( Ndoc antigo mas sempre actual )
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