Governo aprova privatização total dos CTT
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Governo aprova privatização total dos CTT
Governo aprova privatização total dos CTT
Raquel Almeida Correia
26/06/2014 - 12:24
Executivo vai vender a participação de 31,5% que resta ao Estado nos correios.
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O Governo aprovou nesta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a venda da participação que resta ao Estado nos CTT. O diploma estabelece a alienação de 30% do capital dos correios, já que os restantes 1,5% que ainda estão na esfera pública já tinham sido alvo de privaitzação.
O secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, afirmou, no briefing que se seguiu ao Conselho de Ministros, que esta decisão pretende “dar continuidade ao processo” iniciado em 2013, com a venda de 70% dos CTT em bolsa
Na sequência dessa operação, o Estado readquiriu 1,5% do capital, do lote que tinha sido parqueado para estabilização do preço das acções da empresa liderada por Francisco Lacerda. E, por isso, 31,5% dos correios ainda estão na esfera pública.
Manuel Rodrigues explicou que o diploma aprovado nesta quinta-feira estabelece a privatização dos 30% que se mantiveram no Estado, mas também “a venda do lote de 1,5% que veio a ser readquirido”
O secretário de Estado referiu ainda que a venda dos 31,5% poderá "realizar-se através de uma ou mais operações de venda directa a investidores institucionais", ao contrário da primeira fase da privatização, em que também foi feita uma dispersão em bolsa junto de pequenos investidores. O modelo da privatização ainda será alvo de uma resolução do Conselho de Ministros.
Quanto ao calendário da venda, Manuel Rodrigues não avançou com datas, respondendo apenas que "o timming será avaliado e oportunamente definido pelo Governo". Recorde-se que, em 2013, ficou definido que o Estado não podia desfazer-se da participação dos CTT nos 240 dias seguintes à dispersão em bolsa. Esse prazo termina no final de Agosto
Manuel Rodrigues sinalizou que a operação feita a 5 de Dezembro de 2013, que gerou um encaixe provisório de 519,5 milhões de euros ao Estado (não sendo ainda conhecido o montante definitivo), "constituiu a primeira operação pública de venda [em bolsa] desde 2008 e sinalizou o regresso da confiança ao mercado de capitais nacional". Para o governante, "a dinamização do mercado de capitais constitui uma fonte de financiamento muito relevante para as empresas e promove um aumento do investimento e da geração do emprego" e este modelo permite "a permanência dos centros de decisão em Portugal".
Raquel Almeida Correia
26/06/2014 - 12:24
Executivo vai vender a participação de 31,5% que resta ao Estado nos correios.
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Manuel Rodrigues anuncia última fase da privatização dos CTT
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O Governo aprovou nesta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a venda da participação que resta ao Estado nos CTT. O diploma estabelece a alienação de 30% do capital dos correios, já que os restantes 1,5% que ainda estão na esfera pública já tinham sido alvo de privaitzação.
O secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, afirmou, no briefing que se seguiu ao Conselho de Ministros, que esta decisão pretende “dar continuidade ao processo” iniciado em 2013, com a venda de 70% dos CTT em bolsa
Na sequência dessa operação, o Estado readquiriu 1,5% do capital, do lote que tinha sido parqueado para estabilização do preço das acções da empresa liderada por Francisco Lacerda. E, por isso, 31,5% dos correios ainda estão na esfera pública.
Manuel Rodrigues explicou que o diploma aprovado nesta quinta-feira estabelece a privatização dos 30% que se mantiveram no Estado, mas também “a venda do lote de 1,5% que veio a ser readquirido”
O secretário de Estado referiu ainda que a venda dos 31,5% poderá "realizar-se através de uma ou mais operações de venda directa a investidores institucionais", ao contrário da primeira fase da privatização, em que também foi feita uma dispersão em bolsa junto de pequenos investidores. O modelo da privatização ainda será alvo de uma resolução do Conselho de Ministros.
Quanto ao calendário da venda, Manuel Rodrigues não avançou com datas, respondendo apenas que "o timming será avaliado e oportunamente definido pelo Governo". Recorde-se que, em 2013, ficou definido que o Estado não podia desfazer-se da participação dos CTT nos 240 dias seguintes à dispersão em bolsa. Esse prazo termina no final de Agosto
Manuel Rodrigues sinalizou que a operação feita a 5 de Dezembro de 2013, que gerou um encaixe provisório de 519,5 milhões de euros ao Estado (não sendo ainda conhecido o montante definitivo), "constituiu a primeira operação pública de venda [em bolsa] desde 2008 e sinalizou o regresso da confiança ao mercado de capitais nacional". Para o governante, "a dinamização do mercado de capitais constitui uma fonte de financiamento muito relevante para as empresas e promove um aumento do investimento e da geração do emprego" e este modelo permite "a permanência dos centros de decisão em Portugal".
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