Monica Lewinski: uma lição de ciberbullying 17 anos depois
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Monica Lewinski: uma lição de ciberbullying 17 anos depois
Monica Lewinski: uma lição de ciberbullying 17 anos depois
Monica Lewinski foi uma das primeiras pessoas a descobrir o que era ter a sua vida exposta na internet. 17 anos depois do seu caso com o antigo Presidente dos Estados Unidos se ter tornado público, Lewinski fala sobre as consequências do ciberbullying e o sofrimento que este caso lhe causou.
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Expresso |
22:10 Quinta feira, 19 de março de 2015
Monica Lewinski. "Com 22 anos apaixonei-me pelo meu patrão. Mas dois anos depois aprendi as devastadoras consequências dessa paixão" / FOTO HANDOUT/ REUTERS
"Sou provavelmente a única mulher com 44 anos que não quer voltar a ter 22", admitiu Monica Lewinski, numa palestra sobre as consequências do ciberbullying, em que recordou as consequências do seu caso com o antigo Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. Conseguiu silenciar a audiência, esta quinta-feira, na conferência do Ted Talk, em Vancouver, Canadá, e apelou a um "fim à humilhação cultural".
Dezassete anos depois do caso ter sido manchete em muitos jornais e sites, Lewinski decidiu falar sobre as consequências do ciberbullying que diz ter sofrido, afirmando que foi a "paciente zero da vergonha online". "Não era normal naquele tempo [1998]. Estou a referir-me ao que me fizeram: roubar a minha privacidade, as conversas, as palavras e até fotografias e, depois, torná-las públicas". Quando voltou atrás no tempo, Lewinski afirmou ter sido várias vezes insultada e chamada até de "lunática narcísica".
"Com 22 anos apaixonei-me pelo meu patrão [Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton]. Mas dois anos depois aprendi as devastadoras consequências dessa paixão", disse a antiga estagiária.
"Não há um dia em que não me lembrem do meu erro, do qual me arrependo profundamente", desabafou Lewinski, classificando o seu caso com Bill Clinton como um "romance improvável".
Em 1998, a internet projetou o caso difundindo as informações como nunca antes. Nessa altura, Lewinski lembra que quase colocou um termo à sua vida. Os seus pais obrigaram-na a tomar banho com a porta aberta, preocupados com a sua segurança. "Os meus pais tinham medo que me sentisse humilhada ao ponto de me matar, literalmente", admitiu.
Para Lewinski, o que lhe aconteceu foi mais do que apenas um drama pessoal, foi uma "chamada para a ação" contra as pessoas que fazem ciberbullying nas redes sociais. "A humilhação pública é um produto e a vergonha uma indústria. Alguém está a ganhar muito dinheiro através do sofrimento dos outros", declarou Monica, acrescentando que se debate muito a liberdade de expressão, mas o mais importante é refletir sobre o impacto da liberdade de expressão na sociedade.
Durante a sua palestra, Lewinski apelou à necessidade de uma revolução cultural: "A vergonha online é um jogo sangrento que tem que terminar. Precisamos de voltar aos valores antigos de compaixão e empatia".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/monica-lewinski-uma-licao-de-ciberbullying-17-anos-depois=f916015#ixzz3V6Wx3k1h
Monica Lewinski foi uma das primeiras pessoas a descobrir o que era ter a sua vida exposta na internet. 17 anos depois do seu caso com o antigo Presidente dos Estados Unidos se ter tornado público, Lewinski fala sobre as consequências do ciberbullying e o sofrimento que este caso lhe causou.
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Expresso |
22:10 Quinta feira, 19 de março de 2015
Monica Lewinski. "Com 22 anos apaixonei-me pelo meu patrão. Mas dois anos depois aprendi as devastadoras consequências dessa paixão" / FOTO HANDOUT/ REUTERS
"Sou provavelmente a única mulher com 44 anos que não quer voltar a ter 22", admitiu Monica Lewinski, numa palestra sobre as consequências do ciberbullying, em que recordou as consequências do seu caso com o antigo Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. Conseguiu silenciar a audiência, esta quinta-feira, na conferência do Ted Talk, em Vancouver, Canadá, e apelou a um "fim à humilhação cultural".
Dezassete anos depois do caso ter sido manchete em muitos jornais e sites, Lewinski decidiu falar sobre as consequências do ciberbullying que diz ter sofrido, afirmando que foi a "paciente zero da vergonha online". "Não era normal naquele tempo [1998]. Estou a referir-me ao que me fizeram: roubar a minha privacidade, as conversas, as palavras e até fotografias e, depois, torná-las públicas". Quando voltou atrás no tempo, Lewinski afirmou ter sido várias vezes insultada e chamada até de "lunática narcísica".
"Com 22 anos apaixonei-me pelo meu patrão [Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton]. Mas dois anos depois aprendi as devastadoras consequências dessa paixão", disse a antiga estagiária.
"Não há um dia em que não me lembrem do meu erro, do qual me arrependo profundamente", desabafou Lewinski, classificando o seu caso com Bill Clinton como um "romance improvável".
Em 1998, a internet projetou o caso difundindo as informações como nunca antes. Nessa altura, Lewinski lembra que quase colocou um termo à sua vida. Os seus pais obrigaram-na a tomar banho com a porta aberta, preocupados com a sua segurança. "Os meus pais tinham medo que me sentisse humilhada ao ponto de me matar, literalmente", admitiu.
Para Lewinski, o que lhe aconteceu foi mais do que apenas um drama pessoal, foi uma "chamada para a ação" contra as pessoas que fazem ciberbullying nas redes sociais. "A humilhação pública é um produto e a vergonha uma indústria. Alguém está a ganhar muito dinheiro através do sofrimento dos outros", declarou Monica, acrescentando que se debate muito a liberdade de expressão, mas o mais importante é refletir sobre o impacto da liberdade de expressão na sociedade.
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Re: Monica Lewinski: uma lição de ciberbullying 17 anos depois
E se fosse um sapo a gritar, já não teria vergonha?
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