Aliados europeus ignoram EUA e aderem a novo banco chinês
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Aliados europeus ignoram EUA e aderem a novo banco chinês
Aliados europeus ignoram EUA e aderem a novo banco chinês
por Lumena RaposoChefe do governo de Pequim, Li Keqiang (direita) recebe Joko Widolo, presidente da Indonésia, país que quer integrar o novo banco Fotografia © REUTERS/Feng Li/Pool
Washington mantém a sua posição de que a nova organização financeira pode constituir um perigo para o Banco Mundial
Em menos de duas semanas, Washington viu uma série de aliados europeus e asiáticos integrarem o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), lançado por Pequim. Uma decisão tomada à revelia dos Estados Unidos que, desde o primeiro momento do banco asiático, alertou para o "perigo" que ele constitui, por exemplo, para o Banco Mundial.
O Reino Unido foi o primeiro aliado dos EUA a integrar o AIIB, o que irritou de forma especial Washington, que chegou mesmo a criticar a decisão de Londres. Hoje, França, Alemanha e Itália fazem também parte da nova organização financeira.
Na Ásia, aliados americanos começaram também a soçobrar ao charme chinês. A Coreia do Sul, por exemplo, já aderiu ao AIIB - que conta já com 35 membros fundadores -, assim como a Indonésia e o Sri Lanka. Hong Kong e a Taiwan preparam-se para tomar a mesma decisão.
Na capital de Taiwan, está a ser intenso o debate sobre a entrada no novo banco, uma decisão que alguns responsáveis de Taipé consideram como uma hipótese para o setor bancário da ilha desde que "a independência desta não seja posta em causa". E este é que é o calcanhar de Aquiles que poderá inviabilizar a adesão de Taiwan.
A Austrália, que se mostrou algo reticente quando o banco chinês foi lançado, é já um dos membros da nova organização, podendo o mesmo acontecer a breve trecho com o Canadá.
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