Venda Tensão entre primos Espírito Santo à boleia da Comporta

Venda Tensão entre primos Espírito Santo à boleia da Comporta
“Eles são meus primos, mas não se percebe o propósito da administração”, critica um dos investidores minoritários.
Economia

DR
08:47 - 13 de Abril de 2015 | Por Notícias Ao Minuto


Share on print Share n email
Dias depois de a Armory Merchant Holdings se ter tornado a maior credora da Herdade da Comporta, ao ter comprado a dívida à Caixa Geral de Depósitos, reacende-se a tensão entre os acionistas minoritários do projeto turístico.
Leia também:

• Venda da Herdade da Comporta foi suspensa
  
• Americanos compram dívida da Herdade da Comporta à CGD
  

Segundo o Jornal de Negócios, um grupo de membros da família Espírito Santo responsabiliza a gestão da Herdade da Comporta – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado (FEIIF) e da Herdade da Comporta – Atividades Agro Silvícolas e Turísticas SA. pela “paralisação” do projeto e por não clarificar os objetivos traçados.
“Há meses que não há qualquer definição sobre o que vai ser o futuro da Comporta. A administração da herdade e a gestora do fundo têm responsabilidade perante os outros acionistas”, explicou Michael Espírito Santo de Mello, um dos nove acionistas minoritários, queixando-se do facto de assembleias-gerais pedidas não terem sido convocadas.
“Eles são meus primos, mas não se percebe o propósito da administração. Tem havido várias reuniões informais, mas não é claro qual é o objetivo da gestão face à necessidade de a sociedade e do fundo serem capitalizados”, acrescentou.
Às críticas, a gestão da Comporta respondeu: “O processo de alienação visa precisamente encontrar uma solução estável do ponto de vista acionista para as duas entidades”.