Grã-Bretanha se recusa a conceder imunidade ao ministro da Defesa, ex-israelense Mofaz durante visita a Londres

Grã-Bretanha se recusa a conceder imunidade ao ministro da Defesa, ex-israelense Mofaz durante visita a Londres
Embaixada de Israel desconhece a existência de mandados de prisão para Mofaz, mas a recusa de imunidade faz visitar mais arriscados.
Barak Ravid por | 20 de junho de 2015 | 22:39


O governo britânico recusou um pedido de Israel de conceder imunidade de prisão para o ex-ministro da Defesa, Shaul Mofaz, que chegou em Londres na noite de sábado para uma conferência nesta semana, altos funcionários em Jerusalém disse.

A embaixada israelense em Londres não tem conhecimento de qualquer mandado de prisão pendente contra Mofaz, mas o fato de que as autoridades britânicas não conceder-lhe imunidade fez esta visita um sensível um, mais arriscada.

No entanto, Mofaz desembarcou em Londres, no sábado, e enfrentou problemas na chegada.

Um alto funcionário israelense disse que Mofaz notificou o departamento de assuntos internacionais do Ministério da Justiça de Israel antes de sua viagem, inquirindo sobre os possíveis riscos associados lo. Ele perguntou se era possível coordenar a viagem com o governo britânico e obter garantias de imunidade judicial.

O Ministério da Justiça e da embaixada em Londres contato com as autoridades britânicas, mas recebeu uma resposta negativa. Os britânicos argumentaram que Mofaz era um cidadão privado que não exerce qualquer posição formal, impossibilitando a sua visita seja definida uma 'missão diplomática', para o qual a imunidade foi possível.

Mofaz foi esperado para chegar no sábado à noite. O porta-voz do Ministério do Exterior Immanuel Nachshon disse que dois diplomatas da embaixada de Israel irá encontrá-lo quando ele sai do avião no aeroporto de Heathrow.

Há alguns anos, a lei britânica foi alterada, o que torna difícil para emitir mandados de prisão para altos funcionários estrangeiros suspeitos de crimes de guerra cometidos fora da Grã Bretanha. A nova lei estipula que um tal mandado deve primeiro ser aprovado pelo procurador-geral.

Mofaz serviu como o chefe do pessoal do IDF durante a Segunda Intifada, comandando o exército durante a Operação Escudo Defensivo na Cisjordânia. Pouco depois ele se aposentou do exército em 2002, foi nomeado como ministro da Defesa pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon.

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A velha Albion com as suas excentricidades!