Suores frios pela noite dentro agitam-me a votaçao eleitoral
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Suores frios pela noite dentro agitam-me a votaçao eleitoral
Costas que tinha perdido as votações é levado aos ombros
- Biba o Costa Carago ...Costa AO TACHO ... Jobs for the ladies
Radio Moscovo em surdina troava
Eu agitava-me nos suores das duvidas
-Porrah Pah afinal tinha sido a Coligação a ganhar as eleitas com o ámen do arbitro Silva
- A pátria não se discuta ...Para Angola rapidamente e em Força ...porque estamos orgulhosamente sós ...
Miriades de Retornados fogem das catanas africanas e enche tudo o que é canto em Portugal ... vem ai sangue ajustes de contas com a historia e traidores para o pelotão de fuzilamento ...e em Fátima Nossa Senhora com o seu ar de Santa avisa ...A Rússia vai ser convertida
]Mister Mokas ! Alô Mister ...Mister Acorde ...!
Era a empregado Scetelana( nunca soube pronunciar o nome )que tinha agarrado na mala de cartão mais o marido e um criança a quem eu dei abrigo e ordenado e aqui neste silencio gerou mais um filho depois partiu feliz para a Ucrânia LESTE
...agora batia-me na porta do quarto
...Nunca soube pronunciar Obrigado em Ucraniano mas sei dizer Spassiva ( Obrigado em Russo ) ...e a moça ...A Moça mostrou-me um olhar fulminante
- Nao me fale em Russo é tudo MERDAS !!!!!!!!!!!...eu sou ucraniana e essa gente são todos filhos da puta !... Era uma nova Ucraniana toda pro Europa
Abro a TV ...era o Assis
Meti-me debaixo do Chuveiro para aclarar as ideias e limpar o suor frio da noite e ainda ouvia a declaração do Marcelo
- Eu quero Ser Presidente deste pais !
-porra pah vamos ter um galareco no galinheiro Constitucional ...e... a porra é que só as galinhas metem Ovo no orçamento e eu agora queria era um pequeno almoço daqueles que comia no Brasil
Vasto e Gordo com Café e Ovos mexidos
MEUXIS IRMAUXIS UMA XANTA PAXI
- Biba o Costa Carago ...Costa AO TACHO ... Jobs for the ladies
Radio Moscovo em surdina troava
Veem aí os comunistas ...tranquem as PORTAS ..libertem os cães ...carreguem as armas ...
Eu agitava-me nos suores das duvidas
-Porrah Pah afinal tinha sido a Coligação a ganhar as eleitas com o ámen do arbitro Silva
- Nem mais um soldado para as colónias ...era o MRPP as agitar papões e em S. Comba Dão a estátua do Salazar ganhava vida e fazia um comício
- A pátria não se discuta ...Para Angola rapidamente e em Força ...porque estamos orgulhosamente sós ...
Miriades de Retornados fogem das catanas africanas e enche tudo o que é canto em Portugal ... vem ai sangue ajustes de contas com a historia e traidores para o pelotão de fuzilamento ...e em Fátima Nossa Senhora com o seu ar de Santa avisa ...A Rússia vai ser convertida
silencio
]Mister Mokas ! Alô Mister ...Mister Acorde ...!
Era a empregado Scetelana( nunca soube pronunciar o nome )que tinha agarrado na mala de cartão mais o marido e um criança a quem eu dei abrigo e ordenado e aqui neste silencio gerou mais um filho depois partiu feliz para a Ucrânia LESTE
...agora batia-me na porta do quarto
...Nunca soube pronunciar Obrigado em Ucraniano mas sei dizer Spassiva ( Obrigado em Russo ) ...e a moça ...A Moça mostrou-me um olhar fulminante
- Nao me fale em Russo é tudo MERDAS !!!!!!!!!!!...eu sou ucraniana e essa gente são todos filhos da puta !... Era uma nova Ucraniana toda pro Europa
Abro a TV ...era o Assis
Meti-me debaixo do Chuveiro para aclarar as ideias e limpar o suor frio da noite e ainda ouvia a declaração do Marcelo
- Eu quero Ser Presidente deste pais !
-porra pah vamos ter um galareco no galinheiro Constitucional ...e... a porra é que só as galinhas metem Ovo no orçamento e eu agora queria era um pequeno almoço daqueles que comia no Brasil
Vasto e Gordo com Café e Ovos mexidos
MEUXIS IRMAUXIS UMA XANTA PAXI
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118202
Re: Suores frios pela noite dentro agitam-me a votaçao eleitoral
Vitor Vulgo partilhou a publicação de Alfredo Barroso.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118202
Re: Suores frios pela noite dentro agitam-me a votaçao eleitoral
o partilhou a publicação de Alfredo Barroso.
Alfredo Barroso
Alfredo Barroso
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118202
Re: Suores frios pela noite dentro agitam-me a votaçao eleitoral
Ver o novo com olhos antigos
José Pacheco Pereira
10/10/2015 - 05:20
Nunca aconteceu uma tão grande fractura política em Portugal como a que hoje separa o PaF do resto do mundo, incluindo o PS.
1. A situação política gerada pelas eleições legislativas de Outubro de 2015 tem muitos aspectos novos que ganham em ser vistos sem a contínua referência às anteriores experiências. Não é um corte radical, mas é uma situação nova, resultado de um processo que se está a desenvolver já há vários anos, quer nacional, quer internacionalmente.
É, acima de tudo, um processo de crise da democracia e, por isso, muito perigoso tanto para os países que, ao perderem soberania estão a perder a democracia, como para o projecto europeu que há muito se afastou das intenções originais. É um processo inacabado pelo que pode ser arriscado já definir para onde é que se vai. É, pela sua natureza, uma situação instável e de nada vale clamar pela estabilidade, porque ela não vai acontecer apenas porque se invoca o seu “valor”. Estamos a mudar e, como é normal, a resistência à mudança é enorme. Na análise manifesta-se por querer entender situações novas como se tivessem analogia com situações antigas.
2. Em Portugal, são as primeiras eleições que se realizam numa situação de plena consciência de perda de soberania, da existência de uma autoridade transnacional pura e dura (a “Europa”, as “regras europeias”) e sem legitimidade democrática, associada à política de um país estrangeiro, a Alemanha; com um parlamento sem poderes orçamentais; em pleno ascenso de uma ideologia antidemocrática, a do “não há alternativa”, abraçada com entusiasmo por uma direita cada vez mais radicalizada, e permitida, quando não apoiada, por uma social-democracia em profunda crise. O modo como foi entendida a “austeridade”, e em particular, o modo como foi aplicada em Portugal, acentua a instabilidade política. A desigualdade crescente gerada na sociedade explica não só a fragmentação partidária, como o “encolher” dos partidos do chamado “arco da governação”, e o crescimento da abstenção como forma de protesto face ao sistema político. O crescimento da abstenção nas últimas eleições não é irrelevante, até porque o discurso do “arco” não a consegue entender. Por isso mesmo, o discurso da estabilidade é uma forma do discurso do “não há alternativa”, e gera fenómenos de menorização da democracia.
3. A coligação PaF ganhou as eleições num terreno em que a sua vitória era difícil. Ganhou-as devido aos erros estratégicos do PS (estratégicos e não tácticos) mas tendo perdido muito em relação aos resultados de 2011. Perdeu mais de 700.000 votos, uma enorme fatia do eleitorado, sendo a coligação a única que perdeu votos, todos os outros aumentaram o número de votos. Perdeu muitos deputados e ficou uma coligação entre o primeiro e quarto partido, com o CDS, mesmo muito beneficiado com o acordo com o PSD, a descer para baixo do BE. Em condições de normalidade, a coligação devia governar, mas dificilmente vai conseguir fazê-lo porque as fracturas que a separam do resto do sistema político retiram-lhe qualquer capacidade de negociação para fora do seu espaço político, a não ser que consiga o apoio do PS. As gigantescas pressões, vindas de todo o lado, para que o PS dê esse apoio, são também uma variante do “não há alternativa”. Caso o PS lhes ceda, e há muita gente no PS que faz parte do mesmo “mundo” da coligação, um processo conflitual entre uma ala esquerda e direita dentro do partido pode ser turbulenta a curto prazo para o PS, mas é boa para a democracia. O caso Corbyn no Partido Trabalhista mostra uma crescente reacção nos partidos socialistas ao facto de estarem condenados a serem serventes menores dos partidos da direita do PPE. A fúria anti-Corbyn não é tanto pelo seu “bolchevismo”, mas porque mostra que nos partidos socialistas e social-democratas começa a haver uma recusa do “não há alternativa” e da subserviência aos alemães.
4. No terreno da vitória da coligação há duas soluções possíveis: uma é a coligação governar com o apoio do PS, outra, que ninguém refere, o PS governar com o apoio da coligação. Ambas as soluções manteriam o governo dentro daquilo que se tem chamado “arco de governação”. Se a manutenção desse “arco” é a coisa mais importante que há, como diz a coligação, a segunda hipótese não pode ser excluída por muito abstrusa que pareça. Aliás, o discurso da estabilidade é ambíguo, porque se se trata apenas da estabilidade formal de uma maioria parlamentar, favorece o PS mais do que o PSD-CDS.
5. Como é que podemos somar os votos? Há apenas um critério seguro de somar os votos: quem votou contra ou a favor da experiência governativa dos últimos quatro anos. Esta descrição é mais segura do que dizer quem votou a favor ou contra a “austeridade”. Aí, os votos do PS, PCP e BE e de vários pequenos partidos somam-se sem qualquer espécie de reserva. Outras somas são possíveis mas menos sólidas: a do “arco da governação”, baseada no discurso das “regras europeias”, junta PS e PSD; ou a da “maioria de esquerda”, que junta PS, PCP e BE num quadro governativo comum. Ambas são frágeis porque o cimento “europeu” está muito prejudicado pela sua apropriação pela direita, pelos acontecimentos europeus dos últimos meses, e pelo crescente incómodo de uma parte dos socialistas com a subordinação à política de Shäuble. A “maioria de esquerda” é fragilizada pelo facto de não ter sido nunca enunciada como possibilidade e pelo modo como partidos como o BE e o PCP atacaram o PS nas eleições. Se existisse qualquer acordo prévio já não haveria qualquer dúvida. No entanto, as declarações do PCP sobre a viabilização de um governo PS em minoria, mudam o ambiente político e o modo como a coligação tem vindo a perder o élan da vitória mostra isso
José Pacheco Pereira
10/10/2015 - 05:20
Nunca aconteceu uma tão grande fractura política em Portugal como a que hoje separa o PaF do resto do mundo, incluindo o PS.
1. A situação política gerada pelas eleições legislativas de Outubro de 2015 tem muitos aspectos novos que ganham em ser vistos sem a contínua referência às anteriores experiências. Não é um corte radical, mas é uma situação nova, resultado de um processo que se está a desenvolver já há vários anos, quer nacional, quer internacionalmente.
É, acima de tudo, um processo de crise da democracia e, por isso, muito perigoso tanto para os países que, ao perderem soberania estão a perder a democracia, como para o projecto europeu que há muito se afastou das intenções originais. É um processo inacabado pelo que pode ser arriscado já definir para onde é que se vai. É, pela sua natureza, uma situação instável e de nada vale clamar pela estabilidade, porque ela não vai acontecer apenas porque se invoca o seu “valor”. Estamos a mudar e, como é normal, a resistência à mudança é enorme. Na análise manifesta-se por querer entender situações novas como se tivessem analogia com situações antigas.
2. Em Portugal, são as primeiras eleições que se realizam numa situação de plena consciência de perda de soberania, da existência de uma autoridade transnacional pura e dura (a “Europa”, as “regras europeias”) e sem legitimidade democrática, associada à política de um país estrangeiro, a Alemanha; com um parlamento sem poderes orçamentais; em pleno ascenso de uma ideologia antidemocrática, a do “não há alternativa”, abraçada com entusiasmo por uma direita cada vez mais radicalizada, e permitida, quando não apoiada, por uma social-democracia em profunda crise. O modo como foi entendida a “austeridade”, e em particular, o modo como foi aplicada em Portugal, acentua a instabilidade política. A desigualdade crescente gerada na sociedade explica não só a fragmentação partidária, como o “encolher” dos partidos do chamado “arco da governação”, e o crescimento da abstenção como forma de protesto face ao sistema político. O crescimento da abstenção nas últimas eleições não é irrelevante, até porque o discurso do “arco” não a consegue entender. Por isso mesmo, o discurso da estabilidade é uma forma do discurso do “não há alternativa”, e gera fenómenos de menorização da democracia.
3. A coligação PaF ganhou as eleições num terreno em que a sua vitória era difícil. Ganhou-as devido aos erros estratégicos do PS (estratégicos e não tácticos) mas tendo perdido muito em relação aos resultados de 2011. Perdeu mais de 700.000 votos, uma enorme fatia do eleitorado, sendo a coligação a única que perdeu votos, todos os outros aumentaram o número de votos. Perdeu muitos deputados e ficou uma coligação entre o primeiro e quarto partido, com o CDS, mesmo muito beneficiado com o acordo com o PSD, a descer para baixo do BE. Em condições de normalidade, a coligação devia governar, mas dificilmente vai conseguir fazê-lo porque as fracturas que a separam do resto do sistema político retiram-lhe qualquer capacidade de negociação para fora do seu espaço político, a não ser que consiga o apoio do PS. As gigantescas pressões, vindas de todo o lado, para que o PS dê esse apoio, são também uma variante do “não há alternativa”. Caso o PS lhes ceda, e há muita gente no PS que faz parte do mesmo “mundo” da coligação, um processo conflitual entre uma ala esquerda e direita dentro do partido pode ser turbulenta a curto prazo para o PS, mas é boa para a democracia. O caso Corbyn no Partido Trabalhista mostra uma crescente reacção nos partidos socialistas ao facto de estarem condenados a serem serventes menores dos partidos da direita do PPE. A fúria anti-Corbyn não é tanto pelo seu “bolchevismo”, mas porque mostra que nos partidos socialistas e social-democratas começa a haver uma recusa do “não há alternativa” e da subserviência aos alemães.
4. No terreno da vitória da coligação há duas soluções possíveis: uma é a coligação governar com o apoio do PS, outra, que ninguém refere, o PS governar com o apoio da coligação. Ambas as soluções manteriam o governo dentro daquilo que se tem chamado “arco de governação”. Se a manutenção desse “arco” é a coisa mais importante que há, como diz a coligação, a segunda hipótese não pode ser excluída por muito abstrusa que pareça. Aliás, o discurso da estabilidade é ambíguo, porque se se trata apenas da estabilidade formal de uma maioria parlamentar, favorece o PS mais do que o PSD-CDS.
5. Como é que podemos somar os votos? Há apenas um critério seguro de somar os votos: quem votou contra ou a favor da experiência governativa dos últimos quatro anos. Esta descrição é mais segura do que dizer quem votou a favor ou contra a “austeridade”. Aí, os votos do PS, PCP e BE e de vários pequenos partidos somam-se sem qualquer espécie de reserva. Outras somas são possíveis mas menos sólidas: a do “arco da governação”, baseada no discurso das “regras europeias”, junta PS e PSD; ou a da “maioria de esquerda”, que junta PS, PCP e BE num quadro governativo comum. Ambas são frágeis porque o cimento “europeu” está muito prejudicado pela sua apropriação pela direita, pelos acontecimentos europeus dos últimos meses, e pelo crescente incómodo de uma parte dos socialistas com a subordinação à política de Shäuble. A “maioria de esquerda” é fragilizada pelo facto de não ter sido nunca enunciada como possibilidade e pelo modo como partidos como o BE e o PCP atacaram o PS nas eleições. Se existisse qualquer acordo prévio já não haveria qualquer dúvida. No entanto, as declarações do PCP sobre a viabilização de um governo PS em minoria, mudam o ambiente político e o modo como a coligação tem vindo a perder o élan da vitória mostra isso
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118202
Tópicos semelhantes
» Autárquicas 2009 - resultados eleitorais
» Televisões apostam em projecções e comentadores na noite eleitoral
» Agitam-se gritam improperios e...
» Presentes envenenados na Costa trazidos pela mare eleitoral
» Para piorar as coisas, Mursi governou apenas para a sua Irmandade. Não era o presidente de todos os egípcios. É bem verdade que ele não era o candidato original da Irmandade. O nome que eles trabalhavam foi impugnado pela comissão eleitoral simplesmente p
» Televisões apostam em projecções e comentadores na noite eleitoral
» Agitam-se gritam improperios e...
» Presentes envenenados na Costa trazidos pela mare eleitoral
» Para piorar as coisas, Mursi governou apenas para a sua Irmandade. Não era o presidente de todos os egípcios. É bem verdade que ele não era o candidato original da Irmandade. O nome que eles trabalhavam foi impugnado pela comissão eleitoral simplesmente p
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos