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"Madam Secretary", uma ficção "muito realista"

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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 19, 2015 1:38 am

Sábado19 de dezembro de 201508:37 Fundado em 29 de dezembro de 1864

"Madam Secretary", uma ficção "muito realista"

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Téa Leoni tem em "Madam Secretary" o seu terceiro papel de protagonista no pequeno ecrã

  |  CBS


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Téa Leoni revela os elogios feitos pela antiga secretária de estado dos EUA, que participa num episódio.
Téa Leoni diz muitos "fuck" e "shit" durante a quase meia hora de conferência telefónica com jornalistas de várias publicações internacionais, nas quais se incluiu o DN. É invulgarmente espontânea, chegando mesmo a ser politicamente incorreta, uma novidade refrescante neste tipo de iniciativas, normalmente muito padronizadas e com respostas dos atores que variam entre o aborrecimento e os chavões.
Um pouco como a sua personagem, que Téa descreve como "muito realista". Leoni é Bess McCord em Madam Secretary. Na série, cuja segunda temporada está a ser exibida nos EUA e também em Portugal, Leoni dá vida a uma ex-analista da CIA que, na sequência da morte do secretário de estado dos EUA num acidente de avião, é convidada pelo presidente para ocupar esse cargo.
Leoni explica que um dos aspetos mais cativantes de Madam Secretary é a proximidade com a realidade do seu país. "A política norte-americana é, desde a sua origem muito cheia de espectacularidade e dramatismo. Somos muito novos", conta. A protagonista da série da CBS acrescenta ainda que os telespectadores acham fascinante o facto de poderem ver, ainda que na ficção, como é que uma das figuras mais importantes do sistema político norte-americano vive o seu dia a dia. "As pessoas podem vê-la a exercer um dos cargos mais importantes do mundo e, ao mesmo tempo, em casa, a tentar não queimar as panquecas".
No segundo episódio desta temporada, Leoni contou com a presença de uma convidada muito especial, a antiga secretária de estado norte-americana Madeleine Albright. A protagonista da série revelou que um dos comentários mais elogiosos a Madam Secretary veio precisamente da primeira mulher a ter exercido este cargo. "Ela disse que a série ajudou a tornar a política externa menos estrangeira. E penso que isso, até certo ponto, é verdade. Pelo menos tenho notado isso, dos comentários que oiço".
Terrorismo, espionagem, agentes secretos, raptos e até o desaparecimento do Air Force One, o avião oficial do presidente dos EUA. Temas e situações retratados em Madam Secretary que, em alguns momentos, se aproximam de situações reais. Téa Leoni explica que isso se deve ao talento da equipa de argumentistas, liderada por Barbara Hall. "Temos um grupo de escritores extremamente inteligentes e cultos, que adoram esta merda. E que vão à procura, investigam, estão atentos ao que acontece em termos de política internacional... quase como se fosse um think tank ". Leoni admite ainda que, antes de interpretar Bess McCord, não tinha ideia de quão "difícil" e "solitário" era este cargo político. "As horas que os nossos oficiais de topo passam sozinhos... é incrível. São, às vezes, 17 a 20 horas diárias. O que, felizmente para mim, são mais do que as que são necessárias para se fingir que se ocupa um cargo destes!", conta a atriz, entre risos.
A segunda temporada de Madam Secretary pode ser vista no canal TVSéries. Esta segunda-feira é exibido o nono episódio, às 22.00.

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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